quinta-feira, 21 de julho de 2016
Direção Espiritual - O Amor que nos liberta
quarta-feira, 20 de julho de 2016
O QUE SIGNIFICA A 'BESTA' QUE FALA O APOCALIPSE?
quinta-feira, 14 de julho de 2016
quarta-feira, 13 de julho de 2016
O segredo da cidade bósnia onde jamais houve um divórcio
Pense num mundo sem divórcio. Pense em famílias que não se
separam. Pense na ausência de crianças machucadas ou corações dilacerados.
O casamento é a vocação mais desafiadora que existe, e o
divórcio está aumentando em toda parte. Mas há uma cidadezinha na Europa que é
uma exceção – uma notável exceção – a esta estatística perturbadora.
Na cidade de Siroki-Brijeg, na Bósnia e Herzegovina, nenhum
divórcio ou família separada jamais foi registrado entre os seus mais de 26 mil
habitantes! Qual seria o segredo de seu sucesso?
(Nota do autor: algumas fontes dizem que a população de
Siroki-Brijeg é de somente 13 mil pessoas – e quase 100% católica! Mas, após
pesquisar mais a fundo, creio que o número real de habitantes seja mais que o
dobro desse valor).
A resposta é a bela tradição matrimonial do povo croata de
Siroki-Brijeg. Na verdade, a tradição croata de casamento está começando a
chegar ao resto da Europa e aos Estados Unidos, especialmente entre católicos
devotos que perceberam as bênçãos que ela confere!
O povo de Siroki-Brijeg sofreu cruelmente durante séculos,
pois a sua fé cristã sempre foi ameaçada: primeiro, pelos turcos muçulmanos;
depois, pelos comunistas. Eles aprenderam, por experiência própria, que a fonte
da salvação chega através da Cruz de Cristo. Ela não chega através da ajuda
humanitária, dos tratados de paz ou dos planos de desarmamento – ainda que
essas coisas possam trazer benefícios limitados.
Essas pessoas possuem uma sabedoria que não permite que elas
sejam ludibriadas nas questões de vida e morte. É por isso que elas conectaram
indissoluvelmente o casamento à Cruz de Cristo. Elas fundamentaram o casamento,
que gera a vida humana, sobre a Cruz, que gera a vida divina.
Quando os noivos vão à igreja para se casar, carregam um
Crucifixo com eles. O padre abençoa o Crucifixo e, em vez de dizer que os
noivos encontraram o parceiro ideal com quem dividirão as suas vidas, ele diz:
“Vocês encontraram a sua Cruz! É uma Cruz para ser amada, para ser carregada
com vocês. Uma Cruz que não é para ser descartada, mas para ser guardada no
coração”.
Quando o casal faz os votos matrimoniais, a noiva coloca a
sua mão direita sobre o Crucifixo, e o noivo coloca a sua mão direita por cima
da dela. Eles são unidos entre si e unidos à Cruz. O padre cobre as suas mãos
com a estola, enquanto eles fazem as suas promessas de amar um ao outro na
alegria e na tristeza, proclamando fielmente os seus votos de acordo com os
ritos da Igreja.
Depois, os dois beijam primeiro a Cruz, e não um ao outro.
Se um abandonar o outro, ele abandona o Cristo na Cruz. Eles perdem Jesus! Após
a cerimônia, os recém-casados atravessam a porta de casa para entronizar aquele
mesmo Crucifixo num lugar de honra. Ele se torna o ponto de referência de suas
vidas, e o local de oração da família. O jovem casal crê firmemente que a
família nasce da Cruz.
Nos tempos de dificuldade e de desentendimento, os quais
surgem em todos os relacionamentos humanos em algum momento, não é ao
astrólogo, ao advogado ou ao terapeuta de casal a quem eles imediatamente
recorrem. Eles se voltam para a Cruz. Eles se ajoelham, choram lágrimas de
arrependimento e abrem os seus corações, suplicando pela força de perdoar um ao
outro, e implorando pela ajuda do Senhor. Essas práticas piedosas foram
aprendidas desde a época da infância.
Aqui as crianças são ensinadas a beijar reverentemente o
Crucifixo todos os dias, e a agradecer ao Senhor pelo seu dia antes de irem
para a cama. Essas crianças vão dormir sabendo que Jesus as está segurando em
Seus braços, e que não há nada a temer. Os seus medos e diferenças, às vezes
tão comuns entre irmãos, desaparecem quando beijam Jesus na Cruz. Elas sonham
em entronizar um Crucifixo na sua própria casa algum dia.
A família permanece indissoluvelmente unida à Cruz de
Cristo. Seria essa simplesmente uma perspectiva mórbida para a vida conjugal e
familiar? Ou seria isso um pedaço de sabedoria que poucos em nosso mundo
moderno podem compreender?
O Catecismo ensina que o amor deve ser permanente, ou então
não é amor verdadeiro. Ele não é um sentimento que vem e que vai, mas um poder
de doação que sobrevive até mesmo ao término do sentimento.
No casamento, não podemos depender de nossas forças humanas.
Se acharmos que podemos, nós fracassaremos. A tentação invade qualquer
casamento, de um jeito ou de outro. No dia do nosso casamento, é difícil
imaginar uma situação em que tudo não seja perfeito. Mal sabem os jovens
corações que eles estão embarcando numa aventura que atingirá os picos mais
elevados e os vales mais profundos. E é justamente nos momentos passados nestes
vales que um esforço heróico será exigido do casal para manter-se no rumo. Às vezes,
será preciso até que um dos esposos tenha disciplina mental para trazer o outro
de volta para o casamento.
Aqueles que estão passando ou que já passaram por essa
situação reconhecem a necessidade da graça para perseverar durante a tempestade
ou o silêncio. Haverá dias em que tudo parecerá perdido. Mas, então, um momento
de verdadeira graça pode renovar o amor e a vitalidade no relacionamento,
renovando também o vínculo sacramental. E é nesses tempos de sérias
dificuldades que os esposos podem praticar o real sentido daquelas palavras,
aparentemente proféticas, que agora estão sendo adicionadas a algumas
cerimônias de casamento: “Pode beijar a Cruz”.
Por Aleteia
terça-feira, 12 de julho de 2016
CatóliClipe - André Leite / É Preciso Decidir
quarta-feira, 6 de julho de 2016
Preservação da memória dos santos do continente americano
Com o objetivo de preservar a memória e propor o testemunho
dos santos do continente americano, no contexto do Jubileu Extraordinário da Misericórdia,
a Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL) e o Conselho Episcopal
Latino-americano (Celam) promoverão, de 27 a 30 de agosto, em Bogotá, na
Colômbia, o Congresso Internacional com o tema “Neste Jubileu Extraordinário da
Misericórdia, que um vento impetuoso de santidade sopre em todas as Américas”.
O evento terá a participação do presidente do Pontifício
Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, dom Rino Fisichella, que fará a
conferência inaugural com o tema “Este é o grande tempo da misericórdia”.
Também participará o prefeito da Congregação para os Bispos, cardeal Marc
Ouellet, que abordará o tema “A missão da Igreja de testemunhar, anunciar e
viver o mistério e o evangelho da misericórdia no continente americano”.
Durante o Congresso, um espaço será dedicado à dimensão
misericordiosa das santas místicas, como Rosa de Lima [foto] e Teresinha dos
Andes, e aos santos que dedicaram sua vida aos desamparados, como Santa
Francisca Javier Cabrini – “a mãe dos emigrantes” nos Estados Unidos –, São
Pedro Claver na Colômbia, Martín de Porres no Peru, Alberto Hurtado no Chile,
entre outros.
Na programação, está prevista uma visita a 30 obras de
misericórdia presentes na arquidiocese de Bogotá. O Congresso também contará
com a realização do mural “Testemunhas da Misericórdia”, no qual os
participantes do evento poderão incluir os nomes de testemunhas de santidade e
misericórdia de cada um de seus países.
Iniciativa
A cada semana, o Celam recorda, em seu boletim de notícias,
o testemunho de um dos santos escolhidos “cujas vidas foram transformadas pela
presença divina em rostos ou mensageiros da misericórdia de Deus para os povos
da América Latina, o continente e o mundo”. A séria chamada “A caminho do
Congresso da Misericórdia” ainda apresenta o respectivo texto do rito de
canonização.
Já foram lembrados São Martín de Porres, do Peru, o primeiro
santo mulato da América; e São Juan Diego, o indígena pertencente ao povo
Chichimeca do México que presenciou a aparição de Nossa Senhora de Guadalupe.
Por CNBB
terça-feira, 5 de julho de 2016
Igrejas atacadas e incendiadas no Chile
Nos últimos anos, Araucanía, uma região no sul do Chile, tem
sido foco de ataques violentos contra as pessoas. Centenas de habitantes foram
vítimas do chamado "conflito mapuche" (os mapuches são indígenas do
sul do Chile). Esses ataques incendiários violentos têm sido atribuídos a
grupos extremistas, que afirmam estar defendendo um território que pertenceu a
eles.
Desde o ano de 2014 essa ameaça foi ampliada, incluindo
capelas e igrejas da região. Um total de 15 igrejas, 12 católicas e 3
evangélicas, foram queimadas, 11 delas apenas neste ano de 2016. Trata-se, na
realidade, de centros das comunidades cristãs rurais que fornecem um enorme
serviço aos habitantes.
Um dos ataques mais recentes foi ao Seminário Maior
diocesano de San Fidel, que pertence à Diocese de Villarrica. Em maio de 2014
esse seminário foi ocupado por um grupo de ativistas Mapuches, que só deixaram
o prédio em 8 de março deste ano. Fundado em 1925, esse seminário tem visto a
formação de 350 sacerdotes, e se esperava que a Igreja poderia colocar 60
seminaristas lá, uma vez que a Diocese havia conseguido recuperar os quatro
edifícios que tinham sido ocupados pelos índios. Agora, no entanto, dois dos
três andares do edifício central, incluindo a capela, foram completamente
destruídos pelo fogo.
De acordo com o Departamento de Assuntos Religiosos (ONAR),
cerca de 55% do povo mapuche pertence à Igreja Católica, e outros 37% são
cristãos evangélicos. Eles constituem uma comunidade majoritariamente pacífica,
que também têm sido vítima desses ataques violentos.
Na entrevista que se segue, Dom Francisco Javier Stegmeier,
bispo de Villarrica, falou à Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN)
sobre a situação enfrentada pelos cristãos dessa região.
ACN: Qual é o sentimento entre os fiéis cristãos em face
desses ataques? Como eles foram afetados?
Dom Francisco: Aqueles que foram diretamente afetados pelos
ataques incendiários em suas igrejas estão experimentando sentimentos de
tristeza, desespero e impotência. Eles são vítimas da irracionalidade e
injustiça de atos criminosos realizados por indivíduos e grupos que nada têm a
ver com a forma de pensar das pessoas que vivem em nossa região. Todas as
comunidades que já viram o fruto de anos de trabalho duro incendiada em questão
de minutos são constituídas em sua maioria por índios cristãos mapuches e
pobres. No entanto, apesar disso, esses fiéis cristãos, tão cruelmente atacados
na sua fé, estão reagindo de acordo com esta mesma fé, como autênticas
testemunhas de Cristo. Até o momento, eu não ouvi expressões de ódio ou
vingança contra aqueles que cometeram esses atos. Seu único desejo é de
reconciliação e de perdão e a busca por um novo encontro com o espírito de
fraternidade cristã.
ACN: Qual é a resposta da Igreja em vista desses atos de
violência?
Dom Francisco: A Igreja deve sempre responder com uma oração
confiante ao Senhor, orando pelas vítimas dos ataques e também por aqueles que
os cometeram. Como cristãos, devemos amar todas as pessoas, incluindo os nossos
inimigos e aqueles que nos ferem e nos prejudicam. Seguindo o exemplo e o
pedido de Jesus Cristo, devemos perdoar todo e qualquer tipo de ofensa, e
quantas vezes for necessário. Sabemos que a única resposta completa e
definitiva à violência e ao ódio é a nossa conversão pessoal e social a Cristo,
o Príncipe da paz e o reconciliador dos homens com Deus e de uns para com os
outros. A Igreja, proclamando Jesus Cristo, deseja apenas que os membros da
sociedade busquem os caminhos da paz.
ACN: O senhor vê alguma solução para este problema?
Dom Francisco:: O problema que afeta a nossa região é
complexo e vem de longa data. Pela mesma razão, a solução terá que ser profunda
e séria, enraizada na verdade e na justiça e com a participação de todas as
partes envolvidas, de acordo com o grau em que lhes diz respeito. O povo
Mapuche sofreu injustiças e há uma necessidade de reparar esse dano. Tem que
haver políticas governamentais que sejam realistas e eficientes para que se
chegue à solução deste problema. A sociedade como um todo precisa reconhecer o
povo mapuche em sua própria identidade específica, reconhecendo uma dignidade à
sua cultura e aceitando uma dimensão intercultural, como a expressão de uma
diversidade que não nos divida, mas que mutuamente nos enriqueça. A solução tem
de vir num contexto de participação e comunhão. A este respeito, os grupos
violentos não estão contribuindo para uma solução, mas em vez disso, são parte
do problema. A violência vai gerar mais violência e nunca se pode querer
reparar uma injustiça, através de mais injustiça. A solução exige
necessariamente boa vontade por parte de todos os envolvidos, com o desejo
sincero de perdoar e de buscar a reconciliação na verdade, na justiça e no
amor.
Fonte: AIS
As ‘férias’ do Papa Francisco
O Papa Francisco começou neste mês de julho as suas
‘férias’. Suspenderam-se as audiências públicas das quarta-feiras e as
privadas, com algumas exceções, com algumas exceções, como na sexta-feira
passada quando recebeu a nova prefeita de Roma, Virginia Raggi; e o iniciador
do Caminho Neocatecumenal, Kiko Arguello.
Além disso, nesta quarta-feira, 6 de julho, o Papa concederá
uma audiência na Sala Paulo VI a um grupo de 200 enfermos e deficientes,
acompanhado pelo arcebispo de Lião (França), o cardeal Philippe Barbarin.
Também se suspendeu a publicação das homilias de Francisco
na sua missa diária na capela da Residência Santa Marta, até o dia 8 de
setembro.
Mantém-se, no entanto, o Angelus com os fieis na Praça de
São Pedro, a cada domingo, ao meio dia e confirmou-se a viagem apostólica de
Francisco à Polônia, do 27 ao 31 de Julho, para a JMJ Cracóvia.
As audiências do Jubileu da Misericórdia voltarão no dia 10
de setembro e as entradas continuarão a ser gratuitas.
Portanto, o Santo Padre não realizará movimentações, nem
passará algumas semanas na residência de Castel Gandolfo localizada a uns 25 Km
de Roma, onde o clima é mais fresco, nem a outros locais de montanha ou de mar.
O Papa, como nos anos anteriores, passará o seu verão na residência de Santa
Marta, onde tem o seu miniapartamento.
No blog El Sismografo, Luis Badilla, diretor do site,
destaca que os horários da vida do Pontífice não mudam: levanta-se diariamente
às 4h45 da manhã. À tarde tem uma breve sesta às 16h45. Os horários de
refeições permanecem.
Pela noite, entre as 22h15 e as 22h45 o Santo Padre conclui
a sua jornada com um longo momento de oração antes de ir dormir e nestes dias
dorme um pouco mais.
“Muda, pelo contrário, e muito – garante Badilla – o tempo
que o Papa Francisco dedica à oração, ao estudo, à leitura, a ouvir música, bem
como aos temas próprios do seu cargo.
Por Zenit
Como enfrentar as provações?
As provações nos fortalecem para o combate espiritual; por
isso, os Apóstolos sempre estimularam os fiéis a enfrentá-las com coragem. São
Pedro diz: ?Caríssimos, não vos perturbeis no fogo da provação, como se vos acontecesse
alguma coisa extraordinária. Pelo contrário, alegrai-vos em ser participantes
dos sofrimentos de Cristo…? (1 Pe 4,12). Ensinando-nos que essas dificuldades
nos levarão à perfeição: ?O Deus de toda graça, que vos chamou em Cristo à sua
eterna glória, depois que tiverdes padecido um pouco, vos aperfeiçoará, vos
tornará inabaláveis, vós fortificará? (1 Pe 5,10).
O mesmo Apóstolo ensina-nos que a provação nos
?aperfeiçoará? e nos tornará ?inabaláveis?. É importante não se deixar
perturbar no fogo da provação. Não se exasperar, não perder a paz e a calma,
pois é exatamente isso que o tentador deseja.
Agindo diante da provação
Uma alma agitada fica a seu bel-prazer. Não consegue rezar,
fica irritada, mal-humorada, triste, indelicada com os outros e acaba
deprimida.
O antídoto contra tudo isso é a humilde aceitação da vontade
de Deus no exato momento em que algo desagradável nos ocorre, dando, de
imediato, glória a Deus, como São Paulo ensina:
“Em todas as circunstâncias dai graças, pois esta é a vontade
de Deus em Cristo Jesus” (1 Tes 5,16).
É preciso fazer esse grande e difícil exercício de dar
glória a Deus na adversidade. Nesses momentos gosto de glorificar a Deus, rezar
muitas vezes o ?Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo…? até que minha alma
se acalme e se abandone aos cuidados do Senhor.
Essa atitude muito agrada ao Senhor, pois é a expressão da
fé pura de quem se abandona aos Seus cuidados. É como a fé de Maria e de Abraão
que ?esperaram contra toda a esperança? (cf. Hb11,17-19), e assim, agradaram a
Deus sobremaneira.
Da mesma forma, Jó agradou muito ao Todo-poderoso porque no
meio de todas as provações, tendo perdido todos os seus bens e todos os seus
filhos, ainda assim soube dizer com fé:
“Nu saí do ventre da minha mãe, nu voltarei. O Senhor deu, o
Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor!” (Jo 1,21).
Afirmam os santos que vale mais um ?Bendito seja Deus!?,
pronunciado com o coração, no meio do fogo da provação, do que mil atos de ação
de graças quando tudo vai bem.
Limpe seu coração
O Jardineiro Divino da nossa alma sabe os métodos que deve
empregar para limpar cada alma. Não se assuste com as podas que Ele fizer no
jardim de sua alma.
Santa Teresa diz que ouviu Jesus dizer-lhe: ?Fica sabendo
que as pessoas mais queridas de meu Pai são as que são mais afligidas com os
maiores sofrimentos?. E por isso afirmava que não trocaria os seus sofrimentos
por todos os tesouros do mundo. Tinha a certeza de que Deus a santificava pelas
provações. A grande santa da Igreja chegou a dizer que “quando alguém faz algum
bem a Deus, o Senhor lhe paga com alguma cruz”.
Para nós, essas palavras parecem um absurdo, mas não para os
santos, que conheceram todo o poder salvífico e santificador do sofrimento.
?As nossas tribulações de momento são leves e nos preparam
um peso de glória eterna? (II Cor 4,17).
Quando São Francisco de Assis passava um dia sem nada sofrer
por Deus, temia que o Senhor tivesse se esquecido dele. São João Crisóstomo,
doutor da Igreja, diz que ?é melhor sofrer do que fazer milagres, já que aquele
que faz milagres se torna devedor de Deus, mas no sofrimento Deus se torna
devedor do homem?.
Lute contra suas misérias
As ofensas, as injúrias, os desprezos, os cinismos
irritantes, as doenças, as dores, as lágrimas, as tentações, a humilhação do
pecado próprio, etc., nos são necessários, pois nos dão a oportunidade de lutar
contra as nossas misérias.
Isso tudo, repito mais uma vez, não quer dizer que Deus seja
o autor do mal ou que Ele se alegre com o nosso sofrimento, não. O que o Senhor
faz, de maneira até amável, é transformar o sofrimento, que é o salário do
próprio pecado do homem, em matéria-prima de nossa própria salvação, dando
assim, um sentido à nossa dor.
A partir daí, sob a luz da fé, podemos sofrer com esperança.
É o enorme abismo que nos separa dos ateus, para quem a dor e a morte continuam
a ser o mais terrível dos absurdos da vida humana.
A provação produz a perseverança, e por ela, passo a passo,
chegaremos à perfeição, como nos ensina São Tiago.
?Nós nos gloriamos também nas tribulações, sabendo que a
tribulação produz a perseverança…? (Rom 5,3-5).
Sofrer com paciência é sabedoria, pois assim se vive com
paz. Quem sofre sem paciência e sem fé, revolta-se, desespera-se, sofre em
dobro, além de fazer os outros sofrerem também.
Santo Afonso disse que ?neste vale de lágrimas não pode ter
a paz interior senão quem recebe e abraça com amor os sofrimentos, tendo em
vista agradar a Deus?. Segundo ele ?essa é a condição a que estamos reduzidos
em consequência da corrupção do pecado?.
Por Prof. Felipe Aquino via Canção Nova
AIS bate recorde de donativos e triplica ajuda para a Síria
No ano de 2015, a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que
Sofre bateu o recorde de coleta de donativos em toda a sua história.
Ultrapassando a marca de 124 milhões de euros (cerca de 15% a mais em relação a
2014), esta verba assegurou o financiamento de 6.209 projetos em mais de 140
países.
“Mais verbas recolhidas, mais projetos apoiados. Esta é uma
cadeia de solidariedade que cresce de ano para ano”, lê-se no site da
instituição. Em 2015, uma parte substancial da ajuda foi destinada a projetos
de emergência nos países do Médio Oriente e da África, regiões onde os cristãos
têm sido particularmente perseguidos, expulsos e marginalizados. Em alguns
países, como a Síria, por exemplo, essa ajuda triplicou.
Em nível mundial, a Fundação financiou projetos de
construção ou de reconstrução de seminários, capelas, igrejas e catedrais,
destruídos por causa da guerra ou de atos terroristas, mas também em regiões
assoladas por calamidades naturais.
O apoio para meios de transporte – essenciais para o
desenvolvimento do trabalho apostólico de sacerdotes e religiosas– voltou a
estar no centro das preocupações de AIS, com a aquisição e distribuição de
centenas de automóveis, motos, bicicletas e barcos.
Os recursos angariados foram utilizados também no apoio a
mais de 11 mil seminaristas, o que significa que esta organização, que depende
diretamente da Santa Sé, foi responsável pelo apoio e suporte de um em cada 10
seminaristas em todo o mundo. Também 10.240 irmãs foram auxiliadas com projetos
de formação ou de subsistência.
Sobre a AIS
Fundada em 1947 pelo Padre Werenfried van Straaten, que se
inspirou na mensagem de Fátima, a Fundação AIS é uma organização dependente da
Santa Sé que tem como objetivo apoiar projetos de cunho pastoral em países onde
a Igreja Católica passa por dificuldades.
No mês de junho, a Ajuda à Igreja que Sofre lançou uma
campanha internacional intitulada “Seja a Misericórdia de Deus”, em resposta a
um desafio lançado pelo próprio Papa Francisco, que pediu “a todos os homens e
mulheres de boa vontade de todo o mundo para que se faça uma obra de
misericórdia em cada cidade, em cada diocese, em cada associação”.
Por Canção Nova, com Rádio Vaticano
CatóliClipe - MARCIO CRUZ - Nasci pra Te Adorar
Dom Paglia: trabalho não se torne ídolo, a família esteja no centro
É preciso uma cultura do trabalho que vença o individualismo
e coloque sempre no centro a pessoa e a família. Foi o que disse o presidente
do Pontifício Conselho para a Família, Dom Vincenzo Paglia, na inauguração, na
tarde da última quinta-feira (30/06), em Roma, do Festival do Trabalho.
O arcebispo evidenciou que o trabalho se inscreve no eixo do
entrelaçamento “pessoa, família e sociedade”. Por isso, quando se desvincula o
trabalho da pessoa e da família, se atinge “de cheio” a sociedade e as relações
humanas, advertiu.
O trabalho não se anteponha à pessoa
Sem dúvida, o trabalho é decisivo para a dignidade da
pessoa, mas “não deve, contudo, tornar-se um ídolo sobre cujo altar sacrificar
todas as coisas, ideais e afetos familiares”, reiterou o prelado.
Dom Paglia evidenciou ainda a importância da festa como
momento em que a sacralidade da pessoa é “celebrada na gratuidade contra a
tentação do primado absoluto da economia”.
Combater trabalho informal e exploração dos mais fracos
Hoje, é preciso mais do que nunca uma cultura que supere a
do simples assistencialismo”, que ajude os jovens e que “se oponha com firmeza
ao trabalho informal e à exploração dos mais fracos”, disse o presidente do
dicastério vaticano para a Família.
O prelado exortou a colocar a questão do trabalho no centro
da “preocupação civil” evitando, mesmo nos momentos de crise, “a tentação de
aceitar condições e retribuições desumanas, desprovidas das mínimas condições
de segurança e de legalidade”.
Família põe à prova mundo do trabalho
Em seu pronunciamento, o arcebispo citou mais vezes o Papa
Francisco e, em particular, a Exortação apostólica Amoris laetitia. Para o
Papa, “a família coloca à prova” a organização do trabalho, afirmou Dom Paglia.
A exemplo de São José, pai e trabalhador, tenham “um olhar
capaz de ver nos trabalhadores não números”, mas pessoas que “através da
experiência do trabalho” colaboram “para a obra criadora do Pai”, concluiu.
Por Rádio Vaticano
As 10 coisas que você não deveria fazer, mas faz!
segunda-feira, 4 de julho de 2016
ORAÇÃO PELOS FILHOS
Meu Deus, eu vos ofereço meus filhos; vós nos destes, eles
vos pertencerão para sempre; eu os educo para vós e vos peço que os conserveis
para a vossa glória.
Senhor, que o egoísmo, a ambição, a maldade não os desviem
do bom caminho. Que eles tenham força para agir contra o mal e que o movente de
todos os seus atos seja sempre e unicamente o bem.
Há tanta maldade nesse mundo, Senhor, e vós sabeis como
somos fracos e como o mal, muitas vezes, nos fascina; mas vós estais conosco e
eu coloco meus filhos sob a vossa proteção. Sede-lhe luz força e alegria nesta
terra, Senhor, para que eles vivam por vós nesta terra e no céu, todos juntos,
possamos gozar de vossa companhia para sempre. Amém.
ORAÇÃO POR UMA PESSOA DOENTE
Ó meu Deus, vede esta pessoa doente diante de Vós. Ela vem
pedir-vos o que deseja e o que considera como a coisa mais importante para si.
Vós, ó meu Deus, fazei com que estas palavras penetrem em seu coração: 'O que é
importante é a saúde da alma.'
Senhor, faça-se nela, em tudo, a Vossa vontade. Se desejais
a cura dela, seja-lhe concedida a saúde. Mas, se for outra a Vossa vontade, que
ela continue carregando sua cruz.
Peço-vos também por nós, intercessores dela; purificai
nossos corações, tornando-nos dignos canais da Vossa santa misericórdia.
Protegei-a e aliviai seus sofrimentos. Que se cumpra nela a Vossa santa
vontade. Através dela, seja revelado o Vosso santo nome. Ajudai-a a carregar,
com coragem, a sua cruz.
domingo, 3 de julho de 2016
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