sexta-feira, 29 de setembro de 2017

MÚSICA - Ana Gabriela e MSH - SEDE

RELACIONAMENTO - Antes de ser amor, era oração


Alma com Flores


Deus sempre nós dá muito mais do que pedimos

Quanto tempo levamos para encontrar o amor de nossas vidas? Alguns podem dizer que esse tal amor não existe e por muito tempo foi isso que acreditei. Evitava falar sobre relacionamentos e sempre usava a mesma desculpa: Não tenho tempo para isso. Outros se vangloriavam por ter o encontrado e eu achava isso tão clichê.

O amor da minha vida esbarrou em mim no momento em que eu menos acreditava no amor, no momento em que eu não estava disposta a dar uma chance e viver uma história a dois. O amor da minha vida tropeçou muitas vezes antes de me encontrar.

Antes de ser amor, era amizade. Era sorriso canto de boca, era indecisão, era abraço e conversas longas. Antes de ser amor, era insistência e coragem. Não era orgulho, era paciência. E então, aos poucos o carinho foi virando aquele apego bom que a gente não consegue se imaginar sem, aos poucos o que era conversa virou rotina.

Antes de ser amor, foi desafio, foi oração. E, hoje, sendo amor, eu quero o seu abraço depois de um dia cansado de trabalho, eu quero poder me abrigar no seu peito e ouvir a melodia das batidas do seu coração antes de dormir. Eu quero dividir a minha vida com você, quero caminhar ao seu lado e viver uma vida a dois.

Eu desejo tanto ter um lar para chamar de nosso, como eu almejo chegar o fim do dia e te encontrar, sem despedidas no domingo e reencontro de saudades na sexta. Eu encontrei em você mil e uma razões para ficar. Antes de ser amor, era toque que me desmontava, era olhar que me derrubava e sorriso que me fazia sorrir. E, hoje, sendo amor, eu sei: sempre foi você.

Eu não sabia quem seria, não sabia se viria, mas em você eu encontrei o cuidado do meu Deus. Em você eu encontrei o amor mais puro, bonito e sincero, aquele amor que a gente só acredita vivendo. E, hoje, nosso amor é poesia que qualquer poeta gostaria de escrever, é melodia que acalma o coração, é remédio que sara as feridas, o nosso amor é abrigo nos dias de tempestade, é resposta de orações.

Com você eu não tenho medo de planos, de revelar meus sonhos e de ser quem sou, antes de você não havia ninguém para ocupar esse lugar, não há ninguém como você para me amar. Seguimos juntos nessa história escrita por Deus, com erros e acertos, tentando todos os dias fazer dar certo, lutando por aquilo que chamamos e acreditamos ser amor.

Esse amor que me faz sentir saudade numa quarta feira qualquer é o mesmo que me alegra ao te ver, esse amor que me faz desejar logo o final de semana e torcer para a semana passar rápido. Em você eu encontrei aquilo que sempre pedi ao meu Deus, em você eu vejo a disposição em mudar que sempre procurei, o cuidado e o carinho em falar. Em você eu vejo: Deus nós dá muito mais daquilo que pedimos.


Dedicado a Vinicios Colombari.

A beleza extraordinária de uma alma que entra no céu


Rumo à Santidade


Diretamente dos escritos de Santo Afonso Maria de Ligório

Sumário. Imaginemos ver uma alma que faz a sua primeira entrada no céu. Ó Deus! Qual será a sua consolação ao entrar pela primeira vez nessa pátria bem-aventurada, ao ver os parentes e amigos, os Anjos e os Santos; ao beijar os pés de Maria Santíssima, ao receber os amplexos de Jesus Cristo; ao ser abençoada pelo Pai celestial. Pois bem, é um ponto de nossa fé que gozaremos igual consolação, contanto que vivamos bem, ao menos durante o tempo que ainda nos resta. Ó dulcíssima esperança, tu nos deves confortar no meio das nossas mais duras tribulações.

I. Oh Deus! Que dirá a alma ao entrar no reino bem-aventurado do Céu? Imaginemos ver morrer essa virgem, esse jovem, que, tendo-se consagrado ao amor de Jesus Cristo, e, chegada a hora da morte, vai deixar esta terra. Sua alma apresenta-se para ser julgada; o Juiz acolhe-a com bondade e lhe declara que está salva. O seu Anjo da guarda vem ao seu encontro e mostra-se todo contente; ela lhe agradece toda a assistência recebida, e o anjo responde-lhe: Alegra-te, alma formosa; já estás salva; vem contemplar a face do teu Senhor.

Eis que a alma se eleva acima das nuvens, acima do firmamento e de todas as estrelas: entra no Céu. Que dirá ao penetrar pela primeira vez nessa pátria bem-aventurada, ao lançar o primeiro olhar sobre essa cidade de delícias? Os Anjos e os Santos saem-lhe ao encontro e lhe dão, jubilosos, as boas vindas. Que consolação experimentará ao encontrar ali os parentes e amigos que a precederam, e os seus gloriosos protetores! A alma quererá prostrar-se diante deles; mas os Santos lhe dirão: Guarda-te de o fazer; porque somos servos como tu: “Vide ne feceris; conservus tuus sum” (1).

Ela irá depois beijar os pés de Maria, a Rainha do paraíso. Que ternura não experimentará ao ver pela primeira vez essa divina Mãe, que tanto a ajudou a salvar-se! Então a alma verá todas as graças que Maria lhe alcançou. A Rainha celestial abraça-a amorosamente e a conduz a Jesus que a acolhe como esposa e lhe diz: “Veni de Libano, sponsa mea; veni, coronaberis” – “Vem do Líbano, esposa minha; vem, serás coroada” (2). Regozija-te, esposa querida, passaram já as lágrimas, as penas, os temores: recebe a coroa eterna que te alcancei a preço de meu sangue. Ah, meu Jesus! Quando chegará o dia em que eu também ouvirei de tua boca estas doces palavras?

II. Jesus mesmo acompanhará a alma bem-aventurada afim de receber a bênção de seu Pai divino, que a abraçará carinhosamente e a abençoará, dizendo: “Intra in gaudium Domini tui” – “Entra no gozo do teu Senhor” (3), e então fala-á participar da sua própria gloriosa beatitude.

Meu Deus, aqui tendes a vossos pés um ingrato, que foi criado por Vós para o Céu, mas que muitas vezes, na vossa presença, o renunciou por indignos prazeres, consentindo em ser condenado ao inferno. Espero que já me haveis perdoado todas as injúrias que Vos fiz e de que de novo me arrependo e quero arrepender-me até à morte. Quero também que Vós sempre as torneis a perdoar-me. Mas, ó Jesus, embora já me tenhais perdoado, sempre ficará sendo verdade que tive a audácia de amargurar-Vos, meu Redentor, que, para me conduzir ao vosso reino, sacrificastes a própria vida. Para sempre seja louvada e abençoada a vossa misericórdia, ó meu Jesus, que me haveis aturado com tamanha paciência, e que, em vez de me punir, multiplicastes para comigo as graças, as luzes e os convites.

Vejo, meu amantíssimo Salvador, que quereis deveras a minha salvação; quereis ver-me em vosso reino para eu Vos amar eternamente; mas quereis que primeiramente Vos ame nesta terra. Sim, quero Vos amar. Ainda que não houvesse paraíso, quisera amar-Vos por toda a vida, com toda a minha alma, com todas as minhas forças. Basta-me saber que Vós, meu Deus, desejais ser amado por mim. Assisti-me, meu Jesus, com a vossa graça; não me abandoneis. Minha alma é eterna; estou, pois, na alternativa de Vos amar ou de Vos odiar eternamente! O que eu quero é amar-Vos eternamente; quero amar-Vos muito nesta vida para Vos amar muito na outra. Disponde de mim como Vos aprouver; castigai-me como quiserdes; não me priveis do vosso amor, e depois fazei de mim segundo a vossa vontade. Meu Jesus, os vossos méritos são a minha esperança. Ó Maria, ponho toda a minha confiança na vossa intercessão. Livrastes-me do inferno, quando estava em pecado; agora, que desejo só a Deus, deveis salvar-me e tornar-me santo.
Referências:

(1) Ap 22, 9
(2) Ct 4, 8
(3) Mt 25, 21


(LIGÓRIO, Afonso Maria de. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo III: Desde a Décima Segunda Semana depois de Pentecostes até o fim do ano eclesiástico. Friburgo: Herder & Cia, 1922, p. 159-162)

HISTÓRIAS REAIS QUE INSPIRAM - Mexicana de 87 anos sobrevive 32h sob escombros: crônica de um milagre

Agências de Notícias


“Sou um milagre de Deus”, assegura dona Adela

Os ferimentos dolorosos sofridos durante 32 horas sob os escombros não minam a energia transbordante de Adela, uma atriz excêntrica de 87 anos que pede maquiagem, câmeras e ação para contar, do hospital, seu reaparecimento inesperado após o sismo no México.

“Estou viva e atenta”, diz sorrindo à AFP Adela Peralta, conectada a uma série de aparelhos médicos que tratam suas duas fraturas na coluna e lesões no esôfago.

Antes de relatar seu surgimento entre as ruínas quando os socorristas já a davam como morta, a idosa pede que passem batom em seus lábios e que a adornem com um glamouroso chapéu e uma estola atigrada.

“Luz, câmera, ação!”, exclama com humor esta senhora multifacetada antes de responder as perguntas com entusiasmo.

Ao longo da vida, Adela foi atriz, humorista, mágica, mãe de três filhos, campeã mundial de pesca e feminista comprometida. No México, é a palhacinha mais veterana graças a Tiki Tiki, a personagem de nariz vermelho com a qual faz as crianças rirem.

Agora, depois da sua resistência sob os escombros deixados pelo terremoto de 7,1 graus que sacudiu o México em 19 de setembro, Adela possui um novo título: “Sou um milagre de Deus”, assegura.

O edifício em que vivia, no extremo sul da Cidade do México, ficou intacto após o devastador sismo de 8,1 graus em 1985, que deixou mais de 10.000 mortos no país.

Mas o tremor da semana passada – que até agora deixou mais de 330 mortos – o reduziu a escombros, deixando seu apartamento térreo enterrado sob uma montanha de poeira.

Sair com vida de lá foi uma maratona de resistência contra o tempo, o ceticismo e a dor.

– “Bibidi bobidi bu!” –

“Quando começou a tremer, na minha frente tinha um espelho do tamanho de toda a parede, e se desprendeu uma pedra de um metro e meio, e a porta da cozinha tapou a entrada do apartamento. A luz se apagou e eu fiquei apoiada em uma posição muito incômoda, não consegui sentar bem em nenhum momento durante as 32 horas”, relata Adela.

Durante a espera interminável, teve alucinações com filhotes e crianças brincando. Também estava preocupada com a sua família.

“Lembrava dos meus filhos, os três, e pensava: sobreviverão? Rezava e rezava”, conta.

Várias pessoas foram resgatadas do edifício de Adela. No início saíam com vida, mas à medida que o tempo passava começaram a sair só cadáveres, entre eles o de uma avó abraçada a sua neta, conta Sara Peralta, filha de Adela.

Para suportar a espera angustiante em frente às ruínas, Sara pegou a varinha mágica de sua mãe, esperando que aparecesse.

“Bibidi bobidi bu!, que Tiki Tiki apareça aqui”, clamava apontando a varinha para os escombros.

“Achavam que eu estava tendo um ataque de histeria”, conta Sara rindo.

Trinta horas depois do terremoto, os socorristas já não registravam sinais de vida e só esperavam encontrar o cadáver de Adela, a última pessoa que restava sob os escombros.

A missão de recuperar o corpo parecia tão impossível que muitos sugeriram retirar as equipes de resgate e intervir com maquinaria pesada para remover as ruínas rapidamente.

– Um aplauso “especial” –

De repente, entre a escuridão, Adela escutou uma voz que lhe disse: “Senhora, não saia daqui, vamos retirá-la”.

“E eu pensei: aonde poderia ir, se não consigo nem ficar de pé?”, diz Adela.

Lá fora, o silêncio expectante que rodeava a cena foi interrompido por gritos.

“Está viva, está viva!”, diziam eufóricos os socorristas ao ver a cabeça branca sair por um estreito orifício entre pedras e varas de metal. Um estremecedor coro de ovações e aplausos irrompeu em resposta.

O momento em que encontraram a idosa ficou imortalizado em um vídeo feito em 20 de setembro por um dos bombeiros que participou do resgate.

“Senti o aplauso rotundo e de alegria de todos quando souberam que eu estava viva”, lembra Adela, que adora estar em frente às câmeras e está acostumada às ovações.

Mas esse aplauso foi “totalmente especial, foi um aplauso divino, totalmente maravilhoso para o meu coração”, diz com a voz entrecortada.

Os planos de Adela para quando sair do hospital?

“Viver, viver, viver!”.


(AFP)

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

BELO JARDIM RECEBE SEMANA DE VISITA PASTORAL DE DOM JOSÉ LUÍS FERREIRA SALES DE 01 A 08 DE OUTUBRO



O que é a consagração total à santíssima Virgem Maria ou Santa escravidão de amor?




A total consagração à santíssima Virgem Maria ou a Santa escravidão de amor é a entrega de tudo o que somos e possuímos a Nossa Senhora, para que por meio d’Ela possamos mais perfeitamente pertencer a Deus. É uma perfeita renovação de nossas promessas batismais, através da qual reafirmamos a nossa fé em Cristo e em sua Santa Igreja, nos propondo a renunciar ao mal e suas obras e, sob a condução materna de Maria santíssima, realizar em nossa vida a vontade de Deus. 

Referencias:
(Padre Rodrigo Maria, Catecismo da Total Consagração à Santíssima Virgem. Editora: Opus Cordis Mariae).

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Um bispo na sede do Facebook: 5 dicas para promover o debate na internet

Alfa y Omega


"As pessoas precisam aprender a discutir melhor na internet, principalmente sobre religião”, disse o Monsenhor Barron

“O Facebook tem um extraordinário poder espiritual para conectar pessoas”, disse o bispo auxiliar de Los Angeles, Robert Barron, aos funcionários da companhia em sua sede central, na Califórina. Foi durante uma intervenção seguida por streaming por 2.500 pessoas, que já foi reproduzida mais de cem 125.000 vezes na rede social.

Barron, conhecido por seu apostolado na internet e nas redes sociais, afirmou que “hoje há um monte de energia em torno das notícias sobre religião, mas, geralmente, circulam muitas palavras ao vento, com pouco debate. Isso porque estamos pisando em um terreno sagrado, do íntimo de cada pessoa”.

Em assuntos religiosos, há dois extremos a se evitar: “um é impor aos outros a minha religião e a minha forma de ver as coisas; o outro é simplesmente tolerar cada ponto de vista. Há uma terceira opção, que é ter um debate real. O debate é o caminho para a paz”.

O bispo lamentou que “se não sabemos como debater religião, então não poderemos lutar pela religião”. Por isso, segundo ele, “as pessoas precisam aprender a discutir melhor pela internet, principalmente sobre religião”.

Nesse sentido, Barron deu cinco dicas:

1. Entenda que a fé não se opõe à razão, não é algo fanático, e, por isso, não dá pra aceitar tudo. A fé não é infrarracional, mas suprarracional.

2. A fé não se opõe à Ciência, mas temos vencer o cientificismo. A tecnologia nos beneficiou de muitas maneiras, mas o cientificismo reduz o conhecimento exclusivamente ao método científico e à experimentação. 

O que disse Shakespeare em suas obras não é Ciência, mas alguém vai dizer que o que ele transmite não é verdade? O mesmo acontece com Os Diálogos de Platão ou com a Divina Comédia de Dante. O método científico não é a única forma de conhecimento.

Não podemos aceitar que a religião seja percebida como se fosse uma prática privada. Afinal, se isso acontecesse, a religião se tornaria um hobby pessoal. O Cristianismo tem muitas afirmações de verdades objetivas: que Deus existe, que Cristo ressuscitou da morte… A afirmação de uma verdade não pode ser simplesmente uma questão particular, porque alguém poderia nos dizer: “Ok, isso funciona para você, mas não para mim”. A privatização da religião é o que torna o debate impossível.

Evitar o voluntarismo. “As coisas são verdades porque eu quero que sejam verdades” ou “as coisas são verdades porque Deus disse”, o que passa uma imagem longe e arbitrária de Deus. Isso, no fim, provoca um choque de vontades para ver quem é mais forte ou quem grita mais. Aí termina o debate e começa a violência.

Tente, primeiro e com muita paciência, entender a posição do interlocutor, pois pode ser muito tentador simplesmente disparar e dizer ao outro que ele está errado. Ao invés de apontar seus erros, deveríamos destacar aquilo que o outro tem de bom. Quando há um debate incendiado, é melhor parar e repetir as palavras do outro para tentar entendê-las. Isso alivia a paixão do debate. Ou ver o que há de positivo nos argumentos do outro, mostrando-se interessado por sua situação pessoal.


segunda-feira, 25 de setembro de 2017

NÃO DEIXE A POESIA MORRER





Que saudade da poesia. Vale a pena ouvir um novo poeta. Não deixe a poesia morrer, ouça, reproduza

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

5 santos que conseguiam “voar”

Philip Kosloski


Através da divina intercessão, esses santos desafiaram as leis da gravidade

Deus, por ser o criador do universo, tem o poder de mudar as regras. Isso aconteceu na Bíblia e continua até hoje.

Às vezes, a santidade de um indivíduo é tão grande que Deus opera inúmeros milagres através dele. Há casos, em que isso é visto como um fenômeno sobrenatural – e se torna até tema de ficção científica.

Ao longo da história, houve muitos santos que foram levantados do chão pela mão de Deus, fazendo parecer aos outros que eles poderiam voar. Esses santos não pediram esse presente. Pelo contrário: encaravam isso como uma cruz a mais para carregar do que uma habilidade especial.

Aqui estão cinco santos que ficaram conhecidos por suas capacidades sobrenaturais de levitar:

São José de Cupertino


Conhecido como o “santo voador”, na sua causa de beatificação há registros de cerca de 70 episódios de levitação. Ele “voou” para o teto ao visitar o Papa Urbano VIII. É o santo padroeiro dos aviadores.


São Pio de Pietrelcina

Padre Pio era outro santo humilde que era dotado de muitos poderes sobrenaturais. Uma vez, enquanto esperavam que o Padre Pio ouvisse suas confissões, vários penitentes o viram caminhar acima de suas cabeças. Alguém lhe perguntou como era andar no ar. Ele respondeu prontamente: “Posso garantir-lhe, meu filho, é como andar no chão”.


São Francisco de Assis

Em certa ocasião, São Francisco de Assis foi visto levitando enquanto fazia uma oração. O fenômeno foi testemunhado por seus irmãos e considerado como uma confirmação de sua santidade.


Santo Afonso de Ligório

Frequentemente, Ligório era visto em dois lugares diferentes ao mesmo tempo. Ele tinha a habilidade sobrenatural da ubiquidade. Além disso, enquanto pregava em uma cidade, ele foi visto pela multidão “voando” a alguns pés do chão.


São Martinho de Porres

Outro santo pobre e humilde, Martinho de Porres tinha muitos dons espirituais, incluindo a habilidade de levitar.

Quem é Deus?


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Deus é puro espirito, eterno, criador das coisas visíveis ( este mundo) e das coisas invisíveis ( os anjos e a alma espiritual e imortal em cada homem) cf.( Gn 1-2).

Em Deus há numa só natureza, três pessoas realmente distintas : o Pai, o Filho e o Espirito Santo. 

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

EUA aumentam pressão sobre a Coreia do Norte

Agências de Notícias


O governo de Donald Trump aumentou, domingo (17), a pressão sobre a Coreia do Norte, na véspera da Assembleia Geral da ONU, onde os Estados Unidos buscarão sanções internacionais contra Pyongyang.

“O ponto crucial é unir todos os países para que façam todo o possível para fortalecer essas sanções, fazer o necessário para resolver esse problema sem chegar a um conflito militar”, declarou em uma entrevista à ABC o general H.R. McMaster, conselheiro de Segurança Nacional do presidente Trump.

Os americanos apontam, particularmente, para China e Rússia, dois aliados econômicos de Pyongyang e com os quais compartilha fronteiras.

“Todas as opções estão sobre a mesa”, advertiu ao canal ABC o general, citando uma fórmula diplomática para se referir a uma ação militar.

A embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, foi ainda mais taxativa em entrevista à CNN.

“Todos sabemos que, basicamente, se a Coreia do Norte continuar com esse comportamento insensato, se os Estados Unidos tiverem que se defender ou defender seus aliados, a Coreia do Norte será destruída”, declarou Haley à CNN. “Nenhum de nós quer isso, ninguém quer a guerra”.

Pyongyang realizou recentemente seu sexto teste nuclear e vários disparos de mísseis intercontinentais, o último na sexta-feira (15), com um míssil que sobrevoou o Japão.

A atitude foi percebida como uma provocação, poucos dias depois da aprovação pelo Conselho de Segurança da ONU de um oitavo pacote de sanções contra a Coreia do Norte.

Neste domingo, Trump e o presidente sul-coreano, Moon Jae-In, comprometeram-se a exercer “uma maior pressão” sobre Pyongyang.

“Ambos os dirigentes concordaram em exercer uma maior pressão e mais concreta para que o regime norte-coreano entenda que mais provocações vão conseguir apenas reforçar o isolamento diplomático e as pressões econômicas que levarão a seu colapso”, declarou a Presidência sul-coreana em um comunicado.

Na última segunda-feira (11), o Conselho de Segurança da ONU adotou por unanimidade uma nova resolução de sanções para obrigar a Coreia do Norte a renunciar a seus programas balístico e nuclear.

A aplicação das sanções será discutida durante uma reunião do Conselho de Segurança na quinta-feira.

Mas, apesar dos esforços, as sanções não foram capazes de dissuadir Kim Jong-Un sobre o seu programa nuclear e balístico.

Citado no sábado (16) pela agência estatal de notícias KCNA, Kim declarou que “o objetivo final é estabelecer um equilíbrio de forças real com os Estados Unidos para que os governantes americanos não sigam falando de opção militar contra a Coreia do Norte”.

O líder norte-coreano disse ainda que o lançamento do míssil de médio alcance do tipo Hwasong-12 foi um sucesso e “aumentou o poderio bélico nuclear” do país. O artefato sobrevoou o Japão antes de cair no oceano Pacífico.


(AFP)

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Foi uma santa a inventora da batata frita?


Maria Paola Daud


Belgas, franceses e americanos também disputam com Santa Teresa D'Ávila a invenção dessa iguaria

Segundo o professor de História da Arte e fundador do singular museu da bata frita “Friet Museum”, o belga Paul Ilegems, é quase que certeza que Santa Teresa tenha sido a inventora deste prato popular. Ele se baseia em uma carta datada de 19 de dezembro de 1577 que a santa enviou à madre superiora do convento do Carmo em Sevilha, agradecendo o envio das batatas e outras hortaliças. Teresa disse: “Recebi as batatas, e a vasilha com sete limões. Chegou tudo certo”.

Mas o jornalista e crítico gastronômico Cristino Álvarez opina, em um artigo, que não acredita que essa teoria seja provável. Álvarez afirma que “a batata a que se refere a santa é a chamada batata de Málaga, um tubérculo trazido por Colombo do Haiti em sua primeira viagem. Foi preciso esperar meio século para ter notícias da batata propriamente dita.”

O que é certo é que, a partir de 1573, no livro de registros de um hospital, aparece o recebimento deste tubérculo nutritivo vindo de um dos conventos das Carmelitas Descalças (ordem fundada por Teresa D´Ávila).

O mesmo Paul Ilegems oferece uma segunda hipótese: talvez as batatas fritas tenham sido inventadas por pescadores belgas, que costumavam fritar peixes e fizeram a mesma coisa quando as primeiras batatas chegaram às suas mãos, no ano 1650.

Isso é o que dizem os belgas. Mas os franceses não estão de acordo com eles, pois atribuem a si mesmos a invenção das “french fries”. Eles garantem que no final do século XVIII, sobre a Ponte Neuf, em Paris, já se viam vendedores dessa delícia. Ele eles preparavam a batata frita na frente dos clientes.

Sim, o nome mais conhecido do prato vem do idioma francês. Mas os belgas explicam que o termo ficou popular durante a primeira Guerra Mundial, quando seus soldados, que usavam o francês como língua oficial, ofereceram as batatas fritas aos soldados norte-americanos. Os americanos, então, as batizaram de “french fries”.

Essa briga é pela invenção daquela batata cortada em formato de bastões, fritos em bastante óleo. Mas as batatas cortadas bem fininhas e no formato arredondado, conhecidas por “chips”, surgiram por acidente no ano de 1853, em um restaurante de Nova York. O chef, diante das queixas de um cliente que sempre o recriminava por não cortar as batatas finas o suficiente para ele, decidiu dar uma lição ao homem, cortando-as de forma tão fina, que ele não conseguiria pegá-las com o garfo. O resultado foi o contrário: o cliente ficou surpreso e completamente satisfeito. Depois, todos os clientes começaram a pedir aquela nova e deliciosa especialidade.


Enfim, as batatas fritas foram inventadas por Santa Teresa, pelos belgas, pelos franceses ou pelos americanos? Realmente é difícil saber. A verdade é que esta famosa delícia é mundialmente conhecida e pode ser feita em casa, bem crocante e dourada. De vez em quando, dê-se ao luxo de saborear este prato sem culpa e sem pensar nas calorias.

RELACIONAMENTO - Primeiro o primeiro


Ela já foi verão


Antes de buscar um relacionamento com uma pessoa, é preciso ter intimidade com Deus

Nunca antes eu havia pensado dessa seguinte forma: não foi Adão quem disse a Deus que não era bom que ele continuasse solteiro, mas foi o próprio Deus que olhou para Adão e chegou a essa conclusão, então logo depois se pôs a dizer “Vou fazer para ele uma companheira” (Gênesis 2,18). Assim o Senhor o fez dormir profundamente e retirou uma costela para dali fazer Eva. Sendo Eva uma parte de Adão, por isso “esta é a razão pela qual o homem deixa o seu pai e sua mãe e se une à sua mulher, e os dois se tornam um só ser” (Gênesis 2,24).

Dois inteiros que juntos irão transbordar, que irão juntar suas diferenças e semelhanças para construírem uma vida juntos. Mas o curioso da história continua sendo o fato de Adão não ter pedido a Deus que Ele lhe fizesse uma companheira, pois Adão observava os animais do Jardim e todos eles eram macho e fêmea que se reproduziam, porém ele era o único no meio da criação que não tinha uma companheira ao seu lado.

Não sei por quanto tempo Adão ficou solteiro no Jardim. Por quantas vezes fez caminhadas no final da tarde para encontrar Deus e não sentia que algo faltava ali; por quantas vezes no frio da noite não sentiu vontade de ter alguém para lhe abraçar e aquecer; por quantas aventuras viveu ao desbravar o Éden e se não pensou que tudo aquilo seria melhor com uma pessoa o acompanhando.

Mas o que eu entendo, e não sei se você pensa assim, é que a relação com Deus era o suficiente para Adão ao ponto dele viver todos aqueles dias sem pedir ao Pai que lhe fizesse uma pessoa para se tornarem uma só carne e para juntos terem filhos. Pois quanto mais Ele conhecia a Deus, mais para ele o Senhor era o suficiente.

Não menosprezando o papel da mulher, pois eu sou uma, mas é perceptível que o primeiro amor é de fato aquele que deveria haver entre nós e Deus antes de qualquer outra pessoa surgir na nossa vida. Porém, hoje em dia o que se observa é a cada vez mais crescente busca por relacionamentos entre as pessoas, enquanto buscar a intimidade com Deus é escassa.

É esquecer que o primeiro amor é sobre uma criatura e seu Criador, e que juntos eles podem construir uma relação que seja firme, sincera e duradoura, pois não há motivo maior que o relacionamento para Deus criar as pessoas, porque anjos Deus tem aos montes para lhe adorar e servir, porém Ele queria mais do que somente adoração e servidão, Ele queria filhos e amigos.

E quando Adão se viu bem o suficiente para continuar somente com Deus no Jardim, quando o foco dele era amar o Senhor, quando ele se encontrava no centro da vontade do Pai e o seu maior prazer era estar em sua companhia, em lhe ouvir, em lhe ver e lhe amar, Deus percebe que finalmente o homem estava pronto para amar uma outra pessoa.

Uma coisa que descobri recentemente com o aprofundamento do meu relacionamento com Deus, e infelizmente quem não tem um pouco dessa intimidade não irá entender o que irei dizer e achará um absurdo, mas a verdade é simples e clara: antes de buscarmos um relacionamento com uma pessoa precisamos ter uma relação com Deus. Assim como era com Adão, o primeiro ser humano desta Terra.

E eu aprendi esse fato com uma pessoa que admiro muito, pois quando lhe perguntam se ele não está orando por uma namorada ele diz que não porque Adão não orou por uma mulher e Deus lhe deu. E esse rapaz foi a pessoa usada pelo Espírito Santo a me levar de volta ao primeiro amor e a buscar ter intimidade com Deus.

Então hoje eu posso entender por que ele disse algo que para alguns é tão ridículo e até mesmo anticristão. Já que praticamente todas as lideranças de jovens quando falam sobre relacionamento os incentivam a orarem para terem uma pessoa, para não se entregarem ao primeiro ou primeira que aparecer, mas para saberem se aquela pessoa é a que Deus quer que fique com eles o resto da vida.

O que não é errado e nem ruim, porém a falha se encontra no fato das pessoas se preocuparem tanto com um namoro, noivado e casamento, que se esquecem que há um relacionamento anterior a esses que devemos buscar e fazê-lo ser o motivo de nossas orações sobre relação amorosa. Mas Deus não sujeita ninguém a esse tipo de coisa e por isso Ele abençoa aqueles que buscam Nele um casamento bom e feliz, pois de fato o seu segundo maior projeto é a família, porque creio que o primeiro seja a relação ser humano com Deus.

E é exatamente por isso que a cada dia a minha busca se tornou ter um relacionamento mais intimo com o Pai, pois o amor que eu sinto por Ele se mostra o suficiente para eu não sofrer decepções, não ser traída pela pessoa errada e nem correr o risco de ser deixada, e que se Ele me amou primeiro não existe chances de não haver reciprocidade. E que quando a minha maior vontade é conhecê-Lo, naturalmente Ele trabalha ao meu favor para que eu conheça algum dia, Ele que sabe, o meu futuro marido que unirá o seu propósito ao meu, e juntos serviremos ao Senhor.

Mas por enquanto eu me sinto o bem suficiente somente tendo Ele como meu maior amor e talvez eu conseguiria passar mais uns anos assim, por mais que às vezes me pego sonhando com o tal “príncipe encantado” e fico me perguntando “será ele? Ou aquele ali?”. Porém, eu sei que o meu futuro marido, se estiver nos planos do Senhor que eu tenha um, está escondido no mesmo propósito que é buscar primeiro o Reino de Deus e as demais coisas lhe serão acrescentadas.


Que ele tem, sem coincidência, o mesmo objetivo que eu que é me achar em Jesus e ser mais parecida com Ele, e que se continuarmos caminhando na direção dos braços do Pai em algum momento iremos nos “topar” pela estrada, e Deus irá nos apresentar. E pense numa coisa: que não é perda de tempo, e se você começar hoje sentirá o mesmo amor suficiente que enche o meu peito, mas que não despreza a relação com os outros, mas faz amá-los mais ainda, só que colocando Deus no topo e amando-O mais do que ama as outras pessoas.

Você tem DIFICULDADE em CONFESSAR os pecados?

Por que as novelas fazem tanto sucesso?

Padre Paulo Ricardo


Como explicar que, por causa de uma telenovela, uma questão como a ideologia de gênero se torne, de uma hora para outra, a nova modinha entre os brasileiros?

Não se fala em outra coisa. Desde que a Rede Globo resolveu aderir ao discurso da ideologia de gênero, colocando uma personagem “trans-homem-gay” na sua principal telenovela, A Força do Querer, o assunto voltou a causar sensação na opinião pública, que, levada pelos sofisticados mecanismos de sedução midiática, se mostra mais uma vez suscetível às campanhas de “conscientização ética” promovidas pela emissora carioca. Só no Twitter, a novela das 9 já foi comentada 2,5 milhões de vezes.

Mas o que explica que uma questão como a ideologia de gênero, repudiada em todo o Brasil nas várias audiências públicas sobre os Planos de Educação, se torne, de uma hora para outra, a nova modinha entre os brasileiros? Por que, afinal de contas, as novelas fazem tanto sucesso?

Na história das civilizações, os homens sempre criaram fábulas para narrar acontecimentos importantes ou transmitir alguma lição de moral às novas gerações. Mitos como o Labirinto de Cretaou a lendária figura do Rei Arthur não tinham apenas a tarefa de entreter uma sociedade fatigada pela rotina do cotidiano, mas também a de oferecer respostas concretas aos dramas existenciais, de sorte que, olhando para o desfecho dessas histórias, o homem pudesse superar seus desafios e crescer como pessoa, conforme explica o mitologista Joseph Campbell: “A função primária da mitologia e dos ritos sempre foi a de fornecer os símbolos que levam o espírito humano a avançar, opondo-se àquelas outras fantasias humanas constantes que tendem a levá-lo para trás” [1].


Baseado nos estudos de psicanálise, Campbell concluiu que as figuras míticas seriam, na verdade, produtos da própria espontaneidade humana, que procura nessas histórias a razão de sua existência, bem como as respostas éticas e políticas necessárias ao seu sadio desenvolvimento. Isso explicaria por que os mitos, por mais diferentes que sejam, contam sempre uma única e mesma história: a jornada do herói — chamado à aventura, iniciação, auxílio de algum sábio ou amigo, batalhas preparatórias, desafio final, morte e ressurreição — até o seu retorno à normalidade da vida; porque seriam projeções da vida real que, como retratam os mitos, também precisa passar por várias transições de morte e ressurreição. Daí que Joseph Campbell tenha dado ao seu mais importante livro o sugestivo título de O herói de mil faces.


Essa missão de oferecer os arquétipos adequados ao comportamento social foi, em nossa época, assumida pelo cinema e pela novela, como produtos da cultura de massa, isto é, aquilo que é artificialmente fabricado para o consumo da população. De acordo com o sociólogo Edgar Morin, “todo um setor das trocas entre o real e o imaginário, nas sociedades modernas, se efetua no modo estético, através das artes, dos espetáculos, dos romances, das obras ditas de imaginação” [2]. Eis o motivo de as novelas fazerem tanto sucesso. Em tese, elas deveriam ser como que um espelho em que cada pessoa poderia encontrar refletida a própria identidade.

A cultura de massa, explica Morin, “constitui um corpo de símbolos, mitos e imagens concernentes à vida prática e à vida imaginária”, cuja tarefa essencial é a de alimentar “o ser semi-real, semi-imaginário, que cada um secreta no interior de si (sua alma)” [3]. Desse modo, os filmes e as novelas repetem as fórmulas típicas das narrativas mitológicas, apresentando, com leves alterações, sempre uma única estrutura de roteiro, com o objetivo de prender a atenção do público por meio de um sistema de “projeção e identificação”. Morin afirma:

Assim, feita de modo estético, a troca entre o real e o imaginário é, se bem que degradada (ou ainda que sublimada ou demasiado sutil), a mesma troca que entre o homem e o além, o homem e os espíritos ou os deuses que se fazia por intermédio do feiticeiro ou do culto. A degradação — ou o supremo requinte — é precisamente essa passagem do mágico (ou do religioso) para a estética [4].

Com efeito, os produtos da cultura de massa transformam-se em um perigoso instrumento de subversão, quando decidem alterar o sentido da mitologia tradicional para oferecer, em seu lugar, as fantasias que levam o ser humano para trás. Esses produtos corrompem o coração do homem que está à procura de arquétipos viris como um Heitor ou um Aquiles e, em vez disso, encontra o duvidoso “trans-homem-gay”, uma figura absolutamente instável e sem identidade clara. O efeito desse esquema de manipulação sobre uma determinada sociedade é devastador, como denuncia Campbell: “Pode ser que a incidência tão grande de neuroses em nosso meio decorra do declínio, entre nós, desse auxílio espiritual efetivo (os mitos)”, coisa que nos mantém “ligados às imagens não exorcizadas da nossa infância, razão pela qual não nos inclinamos a fazer as passagens da nossa vida adulta” [5].


O “trans-homem-gay” , longe de oferecer as condições para que um rapaz se torne um homem maduro, prende-o, ao contrário, às suas rebeldias de adolescente, época em que seu maior “inimigo” era a própria família. Por meio de um tratamento super apelativo, os telespectadores são induzidos a considerá-lo um herói, ao passo que seus pais se tornam objeto de repúdio, porque não aceitam a mudança do filho. A ideia que fica é esta: a mudança de sexo é uma coisa absolutamente “tranquila” e “necessária” para a realização pessoal da personagem, cuja única ameaça ao horizonte de sua felicidade seria, como sugere a novela, a “homofobia” dos familiares. Acontece exatamente o que Edgar Morin denuncia como um dos efeitos malignos da cultura de massa: ela “destituiu parcialmente a família, a escola, a pátria, de seu papel formador, na medida em que os ‘modelos’ do pai, do educador, dos grandes homens foram vencidos pelos novos modelos de cultura que lhes fazem concorrência” [6].

Em qualquer sociedade mentalmente sadia e consciente do alto número de suicídios entre “transgêneros” — causados, atenção, pela angústia que o processo de mudança de sexo gera na intimidade da pessoa, não por uma suposta homofobia —, a novela A Força do Querer seria ridicularizada. Mas estamos no Brasil e “a novela”, como declarou a escritora Glória Perez à revista Veja, “é a crônica do nosso cotidiano” [7]. Ou, ao menos, busca sê-lo.

A influência das produções globais sobre o comportamento dos brasileiros está para além do mero entretenimento. Folhetins como Roque Santeiro, Verão Vermelho e, mais recentemente, Amor à Vida tiveram a missão de introduzir na sociedade debates a respeito do celibato, do divórcio e do homossexualismo, temas antes considerados “tabus” para a maioria da população. Não por acaso, uma pesquisa realizada em 2008 pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento revelou que as novelas da Rede Globo estão intimamente relacionadas com a redução da natalidade e com o aumento no número de separações no país. Agora é a vez da ideologia de gênero.

“Se no futuro alguém pesquisar como se vivia no Brasil”, enfatizou Glória Perez à revista Veja, “será ela (a novela) que vai ensinar isso” [8]. Que as próximas gerações tenham pena de nós!

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Alike: uma animação à qual você não pode deixar de assistir



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Um curta-metragem emocionante sobre como a educação tecnicista e padronizante dos nossos dias nos rouba a beleza do mundo

“Alike” é uma animação dirigida por Daniel Martínez Lara & Rafa Cano Méndez.

Em uma vida agitada, Copy é um pai que tenta ensinar o caminho correto a seu filho Paste.


Mas… O que é correto fazer?