quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

A paróquia Nossa Senhora da Saúde, em Belo Jardim, aguarda a chegada de seu novo pastor no dia 4 de fevereiro

Pe. Glauco Filho

A paróquia Nossa Senhora da Saúde, em Belo Jardim, aguarda a chegada de seu novo pastor no dia 4 de fevereiro O Padre Glauco já assume atualmente a Área Missionária São Bartolomeu e Santa Rita em Belo Jardim.

A cerimônia está agendada para o dia 4 de fevereiro às 17h (em Belo Jardim). contará com a presença de Dom José Luiz Ferreira Salles, CSsR, bispo diocesano, que presidirá a missa. 

A volta de Jesus com Jim Caviezel na sequência de “A Paixão de Cristo”


Greg Kandra


"Posso revelar que o filme será o maior da história", diz Caviezel

Do USA Today, mais detalhes sobre a aguardada sequência do filme de Mel Gibson.

Jim Caviezel sempre esteve nos planos do diretor Mel Gibson para a sequência de The Passion of the Christ (A Paixão de Cristo).

Caviezel, 49, confirmou que retomará seu papel como Jesus no filme sobre a Ressurreição de Cristo. “Existem coisas que não posso dizer, pois chocariam a audiência”, diz ele. “É ótimo, fiquem ligados”.

Gibson e sua estrela não foram claros nos detalhes de como o novo filme irá avançar. Mas o ator diz que ele foi inspirado em suas conversas com Gibson pela direção que o projeto está tomando.


“Não vou dizer aonde ele [Gibson] vai com isso”, diz Caviezel. “Mas posso revelar que o filme será o maior da história. É bom nesse nível”.

Enquanto isso confira o trailer completo do novo filme de Caviezel sobre São Paulo – “Paul, Apostle of Christ” (“Paulo, o Apóstolo de Cristo”). Parece muito bom. Mais sobre esse filme:

Ter padroeiros é bíblico?


A Fé Explicada


Uma resposta curta e com embasamento sólido

A Bíblia diz que cada nação tem seu Padroeiro, seu Intercessor no céu   (Daniel 10,13.20-22; Apocalipse 2,1.8.12.18; 3,1.7.14).O livro de Daniel afirma que cada povo, nação, possui um Anjo Protetor (Daniel 10,13.20-22) , um responsável de apresentar as orações dos fiéis da terra e interceder pelas necessidade desse povo (Apocalipse  8, 3-4; Zacarias 1,12).

A IGREJA TEM PODER PARA DEFINIR O PADROEIRO DE UMA COMUNIDADE

A Igreja recebeu de Cristo, o Filho de Deus, Um com o Pai e o Espírito Santo, o poder de o que ligar na terra, ser ligado no céu (Mateus 16,19); assim ela pode decretar qual o Padroeiro de determinado povo, igreja ou nação.

Dessa forma, levando em consideração o desejo do povo cristão católico do Brasil, decretou oficialmente que Nossa Senhora representada na imagem de Aparecida, era a Padroeira do Brasil.

Assim como os anjos que vigiam lembrando a Deus as necessidades de Jerusalém (Zacarias 1,12-13; Isaías 62,6-7), Maria, Nossa Senhora Aparecida apresenta ao seu Filho as necessidades e preces do povo brasileiro, tal qual o anjo e os Santos Anciãos no livro do Apocalipse (Apo 5,8. 8,4).

Poderosa ladainha ao Anjo da Guarda


Philip Kosloski


Esta ladainha resume perfeitamente as diferentes funções que nosso Anjo da Guarda tem em nossa vida

Mesmo sabendo que Deus designou o Anjo da Guarda para cuidar de nós, a missão particular desse anjo nem sempre é evidente. A oração pede que ele nos proteja, nos guarde, e nos ilumine. Mas o que isso significa?

O Catecismo da Igreja Católica resume a função do nosso Anjo da Guarda, explicando: ” Desde o seu começo até à morte, a vida humana é acompanhada pela sua assistência e intercessão. Cada fiel tem a seu lado um anjo como protetor e pastor para o guiar na vida. Desde este mundo, a vida cristã participa, pela fé, na sociedade bem-aventurada dos anjos e dos homens, unidos em Deus” (CIC 336).

Este papel duplo de protetor e pastor é mais explorado na Ladainha do Anjo da Guarda. É uma oração antiga, transmitida pelas gerações e que expande a definição da Igreja, dando ao nosso Anjo da Guarda mais títulos particulares. A ladainha é uma ótima ajuda para estreitar o relacionamento de uma pessoa com o seu Anjo da Guarda e abrir as portas para uma amizade com o ser espiritual que nos acompanha aonde quer que vamos.

LADAINHA AO ANJO DA GUARDA:

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Pai Celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho, redentor do mundo, que sois Deus.
Espírito Santo, que sois Deus.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus.
Santa Maria, rainha dos anjos, rogai por nós
Anjo da Guarda, meu príncipe, rogai por nós
Anjo da Guarda, meu conselheiro, rogai por nós
Anjo da Guarda, meu defensor, rogai por nós
Anjo da Guarda, meu administrador, rogai por nós
Anjo da Guarda, meu amigo, rogai por nós
Anjo da Guarda, meu intercessor, rogai por nós
Anjo da Guarda, meu patrão, rogai por nós
Anjo da Guarda, meu diretor, rogai por nós
Anjo da Guarda, meu governante, rogai por nós
Anjo da Guarda, meu protetor, rogai por nós
Anjo da Guarda, meu consolador, rogai por nós
Anjo da Guarda, meu irmão, rogai por nós
Anjo da Guarda, meu pastor, rogai por nós
Anjo da Guarda, minha testemunha, rogai por nós 
Anjo da Guarda, meu ajudante, rogai por nós
Anjo da Guarda, meu vigilante, rogai por nós
Anjo da Guarda, meu condutor, rogai por nós
Anjo da Guarda, meu conservador, rogai por nós
Anjo da Guarda, meu iluminador, rogai por nós
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós, Senhor.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.

Rogai por nós, Oh santo Anjo da Guarda! Para que sejamos dignos de alcançar as promessas de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Oremos: Deus Todo-poderoso e eterno que mediante o conselho da Tua inefável bondade, designaste para cada crente, desde o ventre da mãe, um Anjo da Guarda especial, protetor do nosso corpo e da nossa alma; concede-nos que o amemos e honremos, a ele a quem Tu nos deste tão misericordiosamente e protegidos pela generosidade da Tua Graça e pela sua assistência, mereçamos contemplar com ele e com todos os coros angelicais a glória do Teu rosto na pátria celestial. Tu que vives e reinas, pelos séculos dos séculos. Amém!
Pai Nosso – Ave Maria – Glória – Santo Anjo

Oração forte aos Anjos Guardiões


NSCM


Para rezar agora

Espíritos bem amados, Anjos Guardiões…

Vós, a quem Deus, em sua infinita misericórdia, permite velar pelos homens,

sede meus protetores nas provas da minha vida terrestre.

Dai-me a Força, a Coragem e a Fé.

Inspirai-me tudo o que é bom e afastai-me de todo o mal.

Que vossa doce influência penetre minha alma.

Fazei com que eu sinta que um amigo devotado está perto de mim,

Que vê meus sofrimentos e se sente feliz com minhas alegrias.

E vós, meu bom Anjo, não me abandoneis.

Tenho a necessidade de toda a vossa proteção para suportar com fé e amor as provas que devo superar e vencer.

Amém.

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Como trazer seu Anjo da Guarda para o seu dia a dia


Katrina Fernandez


Nossos protetores espirituais não nos abandonam quando nos tornamos adultos. Aliás, é nessa fase que mais precisamos dele
Carta da leitora:

Como eu posso estabelecer uma relação com meu anjo da guarda? Esse mediador tão poderoso está tão perto de nós que é um desperdício não construir uma relação com ele. O que você recomenda?

Beth

—————————————–

Querida Beth,

Nossos anjos da guarda são fantásticos! É uma pena que muita gente passou a considerar essa devoção como algo infantil. Muito dificilmente encontraremos um símbolo ou uma iconografia destes nossos ajudantes em que não apareça também uma criança pequena. Porém, nossos protetores individuais não saem do nosso lado quando nos tornamos adultos. Por isso é muito inteligente da sua parte querer estabelecer uma relação com eles.

E eles são muito poderosos! Os anjos da guarda são criaturas divinas fortes. Lembre-se de que, quando a Bíblia faz referência a eles, menciona que a aparência que eles têm produz uma reação de medo e terror em algumas pessoas.

As crianças sempre estão inerentemente cheias de fé e nascem com a capacidade de acreditar. Os adultos lutam com a crença quando sua percepção se torna obscura, por causa do cinismo e da dúvida. Isso é normal em nossas vidas adultas, apesar de ser uma fase em que mais necessitamos da ajuda divina de nossos anjos da guarda (até para que ele nos proteja de nós mesmos).

Pois bem: estabeleça uma relação com seu anjo da guarda como você faria com qualquer outra pessoa. Isso significa que você deve conversar com ele. Quando falamos para as pessoas que desejam crescer na santidade e se aproximar de Deus que elas devem rezar, isso supõe uma forma de comunicação sobrenatural. Seu anjo está simultaneamente com você e diante de Deus. Por isso, busque orações que ajudem a crescer na santidade. 

Mas você não precisa de orações formais: simplesmente converse com seu anjo. Geralmente, entro para as minhas reuniões pedindo que ele me dê uma cotovelada, caso eu esteja a ponto de dizer alguma besteira. Ou lhe peço que fale com o anjo de algum companheiro de trabalho para que, caso a gente tenha algum desacordo, que ele nos ajude a trabalhar juntos e em paz.

Muitas pessoas acreditam que os anjos da guarda são apenas (e somente isso) os seres que nos protegem do dano físico e nos afastam dos problemas. Mas eles também são os guardiães de nossa espiritualidade e podem nos ajudar a lutar contra as tentações. Quando penso em “anjo” e “guarda”, lembro-me de que existem força e resistência em suas definições.

Minha avó costumava dizer que as mães enviam sempre os seus anjos da guarda aos anjos da guarda de seus filhos, a fim de que eles levem orações e boas mensagens. Ela acreditava que os anjos conversavam entres eles também. E por que não? Algumas pessoas, inclusive, dirão que, se pedirmos, eles se encarregarão de concluir nossas orações e terços, caso a gente caia no sono na metade da oração.

Eu gosto de pedir a ajuda do meu anjo antes da Confissão, enquanto eu faço o exame de consciência. Quando eu sinto uma tentação particular para um pecado, peço-lhe ajuda. Além disso, costumo pedir que ele cuide do meu filho ou que agradeça ao anjo da guarda do meu filho por cuidar dele. No pequeno altar que eu tenho em casa estão Maria, Jesus, José (meu santo padroeiro e padroeiro do meu filho) e uma imagem do anjo da guarda.

Nem sempre eu me lembro das orações dedicadas aos anjos da guarda nem procuro no telefone as ladainhas ou novenas completas. Mas lembro que devo reconhecer sua função em minha vida física e espiritual e agradecer-lhes pela ajuda. É nestes pequenos detalhes que a minha relação com meu anjo da guarda se torna mais íntima.

sábado, 27 de janeiro de 2018

A SÍNDROME DA EXTERIORIZAÇÃO EXISTENCIAL


Resultado de imagem para síndrome da exteriorização existencial

Infelizmente, como veremos, a tendência intelectual natural do Homo sapiens, desde a aurora da vida fetal até o seu último suspiro existencial, é seguir uma trajetória de construção intelectual superficial. Uma trajetória socioeducacional em que ele pouco se interioriza, pouco procura por si mesmo e pouco conhece a si mesmo.

Procurar a si mesmo é explorar e produzir conhecimento sobre os processos de construção da inteligência, ou seja, sobre os processos de construção dos pensamentos, sua natureza, cadeias psicodinâmicas, limites, alcance, lógica, práxis, bem como sobre a formação da consciência existencial, da história intrapsíquica arquivada na memória, as bases que sustentam o processo de interpretação e as variáveis que participam do processo de transformação da energia emocional.

Quem sai do discurso intelectual superficial e procura "velejar" para dentro de si mesmo, e vive a aventura ímpar de explorar sua própria mente, nunca mais será o mesmo, ainda que fique perturbado num emaranhado de dúvidas sobre o seu próprio ser. Aliás, ao contrário do que dizem os livros de auto-ajuda, a dúvida é o primeiro degrau da sabedoria.

Quem não duvida e critica a si mesmo nunca se posiciona como aprendiz diante da vida e, conseqüentemente, nunca explora com profundidade seu próprio mundo intrapsíquico. Quem aprendeu a vivenciar a arte da dúvida e da crítica na sua trajetória existencial se posiciona como aprendiz diante da vida e, por isso, tem condições intelectuais de repensar seus paradigmas socioculturais e expandir continuamente suas idéias e maturidade psicossocial. Todos os pensadores, filósofos, teóricos e cientistas que, de alguma forma, promoveram a ciência, as artes e as idéias humanistas foram, ainda que minimamente, caminhantes nas trajetórias do seu próprio ser e amantes da arte da dúvida e da crítica, enquanto produziam conhecimento sobre os fenômenos que contemplavam.

O homem que aprende a se interiorizar e a criticar suas "verdades", seus dogmas e seus paradigmas socioculturais estimula a revolução da construção das idéias nos bastidores clandestinos de sua mente. Assim, sai do superficialismo intelectual e, no mínimo, aprende a concluir que os processos de construção da inteligência, dos quais se destacam a produção das cadeias psicodinâmicas dos pensamentos e a formação da consciência existencial do "eu", são intrinsecamente mais complexos que uma explicação psicológica e filosófica meramente especulativa e superficial, que chamo de explicacionismo, psicologismo, filosofismo.

O homem moderno tem vivenciado, com freqüência, uma importante síndrome psicossocial doentia, a qual chamo de "síndrome da exteriorização O ser humano, nos dias atuais, freqüentemente só tem coragem de falar de si mesmo quando vai a um psicólogo ou a um psiquiatra. Tem uma necessidade vital de que o mundo gravite em torno de si mesmo. Para ele, doar-se para o outro sem esperar a contrapartida do retorno é um absurdo existencial, um jargão intelectual, um delírio
humanístico. 

O mundo das idéias dos portadores da síndrome da exteriorização existencial tem pouco espaço para uma compreensão psicossocial e filosófica da existência humana.

Aprender a interiorizar-se é uma arte complexa e difícil de ser conseguida no terreno da existência. O homem moderno tem sido um ávido consumidor de idéias positivistas misticistas, psicologistas, como se tal consumo cumprisse, por ele, o papel inalienável e intransferível de caminhar nas trajetórias sinuosas do seu próprio ser e de aprender a expandir sua consciência crítica e maturidade intelecto-emocional.

(Inteligência Multifocal - Augusto Cury)


RESPOSTA: Quais os empecilhos para os "Padrinhos" batizar?

Imagem relacionada

Olá, li acima que qualquer pessoa e de qualquer idade pode ser batizado.

Fui tomada como madrinha por uma jovem de 17 anos que me pediu para batiza-la.

Será que terei algum empecilho para batiza-la?

Sim. Qualquer pessoa que ainda não foi batizada, caso queira, pode ser batizada na Igreja Católica.

Se essa pessoa for adolescente ou adulto - tiver mais de 7 anos - deve participar de um Curso de Catequese antes.

Você questiona se terá algum empecilho para ser madrinha.

Bem, você não falou nada a seu respeito, assim, não tenho como dizer no seu caso específico, porém, posso lhe dizer que para ser Madrinha você deve:

1) Ter mais de 16 anos;
2) Ser batizada na Igreja Católica;
3) Ser Crismada;
4) Ter feito a Primeira Comunhão;
5) Ser solteira ou casada na Igreja Católica;
6) Frequentar as Santas Missas aos domingos, o Sacramento da Confissão e Comugar;
7) Não ter recebido nenhuma pena canônica;
8) Não pode ser mãe do batizando.

Assim, se você observar todos esses requesitos, não haverá empecilho; porém, se não observar algum desses, não poderá ser madrinha.

Lembro ainda que os Padrinhos devem fazer um Curso de Batismo (em geral é um dia ou final de semana).

Fonte: Código de Direito Canônico

Cinco atitudes para viver bem o Ano do Laicato


O cristão leigo é chamado a viver como discípulo de Jesus Cristo em seu dia a dia. Como cristãos batizados e pessoas de bens, no Ano do Laicato devemos viver intensamente esta vocação e estar a serviço do Reino de Deus.

O Arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes convoca os cristãos para serem Sal na Terra e Luz no Mundo, especialmente nesse ano de 2018, Ano do Laicato na Igreja do Brasil, estabelecido pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

Dom Orlando recorda os exemplos do Papa Francisco, afirmando que “é de tempo de dar testemunha de vida ao próximo, assumindo a graça de sermos igreja”, inspirados também pelos exemplos da primeira discípula de Cristo, Maria.

À Família Campanha dos Devotos Dom Orlando reforça o convite para que todos sejam Igreja em Saída, vivendo o amor e a doação.

Atente-se para as cinco atitudes necessárias para viver bem o Ano do Laicato:
1. Assuma seu compromisso batismal

Seja testemunha do Evangelho no seu cotidiano, exercitando sua espiritualidade e missão através de pequenas atitudes diárias. Em sua casa, em seu trabalho, com seus amigos; empenhe-se para fortalecer o Reino de Deus.

2. Participe efetivamente da Igreja

São muitos os ministérios e pastorais em que o leigo pode participar de forma ativa, como membro efetivo da Igreja. Algumas das tarefas que podem ser desempenhadas por leigos: catequista, ministro da Eucaristia, agente das diferentes pastorais, serviço aos pobres e aos doentes. Já dizia Pe. Vitor Coelho de Almeida: “Quem ajuda na pregação tem merecimento de pregador. ”

3. Participe de questões políticas e sociais

O cristão leigo deve cumprir seu papel como cidadão no mundo da política, da cultura, nos movimentos populares e sindicais. Em todos os âmbitos deve testemunhar a palavra de Jesus Cristo. Conheça o projeto Eu Sou o Brasil Ético.

4. Incentive a participação do jovem na Igreja

“A Igreja precisa de vocês, do entusiasmo, da criatividade e da alegria que lhes caracterizam! Um grande apóstolo do Brasil, o Bem-aventurado José de Anchieta, partiu em missão quando tinha apenas dezenove anos! Sabem qual é o melhor instrumento para evangelizar os jovens? Outro jovem! Este é o caminho a ser percorrido por vocês! ” Papa Francisco na Santa Missa pela XXVIII Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. Conheça o Projeto Jovens de Maria.

5. Exercite a caridade

O exercício da caridade permite que de diversas formas, o cristão possa viver uma experiência missionária e misericordiosa. Através da caridade demonstramos o Amor de Deus para com o próximo.

“É dever de cada batizado conhecer Jesus Cristo, viver seus sentimentos de amor e ajudar os mais necessitados a serem felizes e a todos se santificarem para a glória de Deus”. (Dom Severino Clasen, presidente da Comissão Episcopal Especial para o Ano do Laicato)


Por A12

Quiseram matar este bebê porque ele foi concebido em um estupro


ACI Digital / Redação da Aleteia



Testemunha afirma que a salvação da criança “só foi possível graças à presença da Igreja” e à sua cultura de vida

Um bebê recém-nascido correu o risco de ser assassinado depois que um conselho de anciãos soube que ele tinha sido concebido após um estupro perpetrado por terroristas do Estado Islâmico. A jovem mãe do bebê, porém, se negou a obedecer ao conselho de anciãos e preferiu entregar o filhinho em adoção.

O testemunho da jovem foi divulgado pela Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) em sua sucursal do México.

A jovem, cuja identidade não foi revelada, tinha sido sequestrada e estuprada pelos jihadistas. A mesma violência foi sofrida por inúmeras mulheres cristãs e de outras minorias religiosas. Muitas delas foram transformadas em escravas sexuais durante os cerca de três anos em que o EI ocupou o norte do Iraque.

A Fundação AIS divulgou que a adolescente ficou grávida e, diante da notícia, anciãos de sua tribo tomaram a decisão de matar o bebê assim que ele nascesse. Esta minoria considerou que não podia deixar vir ao mundo um bebê concebido pelo Daesh, nome pelo qual é conhecido o grupo Estado Islâmico no Oriente Médio. Para eles, o Daesh é praticamente um demônio.

A jovem, porém, não quis que matassem o seu filho. Após dar à luz, optou por entregá-lo a religiosas, que o acolheram num orfanato até que uma família cristã o adotou, cerca de um mês depois.

Uma testemunha anônima, que chegou a segurar o bebê no colo, declarou à Fundação AIS que a salvação desta criança “só foi possível graças à presença da Igreja” e acrescentou que este caso é “um exemplo do quanto a nossa presença e cultura de vida são tão importantes aqui”.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Programa Big Brother é acusado, pelo próprio público, de incentivar incesto



Redação da Aleteia


Até onde desce a ladeira?

Ele é criticado como um dos mais fúteis programas televisivos de todos os tempos, e ainda assim, incoerentemente, é listado ano após ano como um dos campeões de audiência da TV Globo, emissora na qual perdura há incríveis 18 anos.

Não há edição do “Big Brother Brasil” sem alguma polêmica relacionada à sexualidade. Na edição atual, porém, a primeira grande polêmica sexual parece ter chocado boa parte do público para além dos “limites costumeiramente tolerados”.

Usuários de redes sociais se incomodaram com a postura dos participantes Ayrton e Ana Clara, que são pai e filha.

Em uma festa, eles se deram um demorado “selinho”, que despertou questionamentos pelo exagero da duração. O público também manifestou “desconforto” diante da frequência e da intensidade do contato físico entre pai e filha – que não são os únicos parentes a participarem do programa: também estão presentes Eva, que é mulher de Ayrton e mãe de Ana Clara, e Jorge, que é sobrinho do casal. Os quatro são chamados, no programa, de “Família Lima”.

confira o vídeo abaixo: 



Toques e beijos à parte, foi outra cena, ainda mais ousada, a que causou a maior indignação entre os internautas que acompanham o programa: em imagens que viralizaram nas redes sociais, Ayrton aparece deitado em cima da filha enquanto realiza movimentos com o quadril, apontados pelos telespectadores como próprios do ato sexual.

O episódio, tecnicamente, pode não configurar incesto, mas foi esta a impressão que a maior parte dos comentários críticos destacou a respeito da cena, filmada e transmitida nacionalmente pela maior emissora brasileira. Aliás, mesmo que não tivesse ido ao ar na televisão, a imagem de um pai que “se esfrega” na própria filha deitada já seria suficiente para causar compreensível rechaço em grande parcela das pessoas.

Por um lado, a reação indignada de tanta gente é um sinal positivo: pelo menos alguma capacidade de discernimento ainda resta no grande público, bombardeado diariamente por “músicas”, filmes, telenovelas e condutas sexualizantes que são vendidas como “naturais” por “artistas” e “intelectuais”.

Por outro lado, é sempre inquietante constatar que há pessoas que justificam ou alegam não haver “nada de mais” num pai que se esfrega sobre a própria filha deitada.

Até a Globo, surpreendentemente, resolveu chamar os envolvidos para lhes manifestar que a sua postura não estava sendo bem vista.

No Twitter, a hashtag “ForaFamíliaLima” chegou a ser uma das mais comentadas nesta semana. Além de acusarem a família de incestuosa, internautas que usaram essa tag também comentaram que a mãe, Eva, é sempre excluída das carícias em família.

Católico pode namorar PROTESTANTE?

Plano de vida


Caros amigos, transcorridos os primeiros dias do ano, que traz consigo a esperança de progresso e felicidade, não podemos nos esquecer da urgência de nossa missão. O tempo nesta terra é um presente maravilhoso do Criador que nos dá, por amor, uma vida plena. De fato, o mundo precisa de homens e mulheres que desejem viver com Deus, irradiá-lo, não pelo gosto da fama, mas pela superabundância de vida interior.

Deste modo, precisamos de um plano. Vejo constantemente os que olham para o ano de 2018 e falam de “planos de cursos”, “planos de orçamentos”, “planos de viagens”, “planos de investimentos”, “planos de previdência”, “planos para os filhos”… talvez seja o momento de ousarmos um verdadeiro “plano de vida”.

Se a vida é a preciosa e a única existência que teremos nesta terra, em um determinado momento precisamos parar e pensar o que estamos fazendo com ela. Qual o valor que dou ao meu tempo? Como o estou gastando? Que garantias tenho da boa aplicação deste investimento?

Passam os dias e as horas cada vez mais depressa, por causa do ritmo frenético destes tempos modernos. Caminhamos, andamos rápido, corremos o tempo todo. Mas não deixaremos um rastro fecundo atrás de nós se não nos decidirmos, de uma vez por todas, por Deus: Precisamos dizer sim a Deus!

Entretanto, este sim não é uma obra qualquer. Exige cálculo, passos, pequenas e grandes mudanças: exige um plano. Por exemplo: seria ingenuidade pensar que praticaremos o Evangelho de Jesus Cristo hoje, se não tomamos nem cinco minutos para lê-lo e nos custa recordar uma parábola que seja; ou ainda, não podemos dizer que somos íntimos de Deus se não falamos com Ele, se não experimentamos um momento reconfortante de oração diária, acompanhado daquele silêncio que tantos e tantas fazem diante do televisor e celulares; também nunca expulsaremos as trevas do pecado de nossos corações sem procurar o sacramento da reconciliação ou sem o alimento da Eucaristia.

Ainda falta, para que nosso plano seja verdadeiramente cristão, uma peça fundamental: o amor e o cuidado pelos necessitados, a fraternidade nascida do Espírito de Jesus Cristo. Completo esta ideia com palavras de nosso amado Papa Francisco: “Escreve São Pedro Fabro no seu Memorial que o primeiro movimento do coração deve ser o de ‘desejar o que é essencial e originário, ou seja, que o primeiro lugar seja deixado à solicitude perfeita de encontrar Deus nosso Senhor’ (Memorial, 63) (…). Só estando centrados em Deus é possível caminhar rumo às periferias do mundo!” (03/01/2014).


Por Dom Edney Gouvêa Mattoso – Bispo de Nova Friburgo (RJ)

O chamado a seguir Jesus



Deus nos criou com o maravilhoso e desafiador presente da liberdade, envolvendo-nos com imenso amor e aguardando a resposta a todas as oportunidades oferecidas, cujo nome tantas vezes é missão. Dentre tantas figuras emblemáticas, a história de Jonas é carregada de ensinamentos (Cf. Jn 3,1-5.10). Os problemas a serem enfrentados parecem imensos para as poucas possibilidades daquele homem. Basta pensar numa grande cidade como as nossas, ainda que limitada diante das metrópoles de nosso tempo. Pregar a um povo praticamente pervertido, corrupto, estragado pela maldade. E Jonas foge, quer escapar da missão. As circunstâncias de uma viagem lhe provocam uma séria revisão de vida. Um novo chamado de Deus, que não desiste quando quer envolver uma pessoa, faz com que o profeta limitado e tímido tome a palavra diante da cidade. A um povo necessitado de conversão, Jonas prega a destruição! Mas Deus passa na frente e suscita uma reação diferente. Do maior ao menor, todos querem mudar de vida, o que suscita indignação do profeta pessimista, pois vê que Deus tem um coração mole!

Quando Jesus chama seus primeiros discípulos (Cf. Mc 1,14-20), vai ao encontro de homens simples, cada um com sua profissão e sua família, carregados de seus limites pessoais, a ponto de se sentirem por vezes indignos de assumir a missão. Alguns são pescadores, outros até publicanos, havia gente de grupos radicais, como os zelotas. Com certeza foram muitos aqueles dos quais os Evangelhos não reportaram detalhes e, chamados, fugiram da raia, como aconteceu no episódio do jovem rico. No entanto, muitos responderam, deixaram-se transformar pelo chamado à conversão, assumiram corajosamente o anúncio do Evangelho e se transformaram em verdadeiros ícones para as gerações que os sucederam, estendendo até hoje a imensa rede de seguidores e discípulos de Jesus Cristo.

Sabemos que as propostas do Evangelho são provocantes, convidando-nos a nadar contra a correnteza. Basta escutar o Apóstolo São Paulo, no texto proclamado em nossas celebrações eucarísticas do final de semana (Cf 1 Cor 7, 29-31), para identificar a verdadeira revolução de que o cristianismo é portador: “Eu digo, irmãos: o tempo abreviou-se. Então, que, doravante, os que têm mulher vivam como se não tivessem mulher; os que choram, como se não chorassem, e os que estão alegres, como se não estivessem alegres; os que fazem compras, como se não estivessem adquirindo coisa alguma, e os que tiram proveito do mundo, como se não aproveitassem. Pois a figura deste mundo passa”.

Como seguir Jesus Cristo, quando sua proposta é absolutamente diferente das ofertas diárias, propagandeadas pelos meios de comunicação e expostas cotidianamente pelas pessoas? Incrível é que Ele continua e continuará atraindo e chamando, até o fim dos tempos! Provocador é o fato de que a juventude é chamada a confrontar com Ele a sua vida, e muitos são os jovens, de qualquer situação social, que se dispõem inclusive a deixar tudo para segui-lo de perto, assumir a vida sacerdotal, missionária, religiosa e comunitária! E não são poucos os casais e até famílias inteiras transformadas em “famílias missionárias”, dispostas em ir até outras partes do mundo para evangelizar, como nós as temos no ambiente da Arquidiocese de Belém. É que Deus é o Senhor da história, e a última palavra será dada por ele, na vinda gloriosa do Salvador, no fim dos tempos!

Até lá, continuaremos a assistir o chamado de Deus acontecendo de formas inesperadas ou inusitadas. E desejamos provocar positivamente nossa juventude, desejando-lhe um caminho de discernimento. Às gerações de adultos, especialmente pais e mães de família, assim como sacerdotes, religiosos e religiosas, cabe a tarefa de contribuir para que a atual geração de jovens não deixe passar em vão a visita de Deus em suas vidas. O ano que vivemos, com a preparação do Sínodo dos Bispos sobre a juventude e o discernimento vocacional, oferece-nos uma oportunidade excelente para que o assunto “vocação” encontre espaço em nossas comunidades e famílias. Nossa fonte é o texto preparatório do Sínodo, disponível para a leitura e aprofundamento de todos na página eletrônica do Vaticano.

Desejamos contribuir para que os jovens reconheçam os apelos existentes na realidade: O reconhecimento diz respeito antes de tudo aos efeitos que os acontecimentos da minha vida, as pessoas com as quais me encontro, as palavras que ouço ou que leio produzem na minha interioridade: uma variedade de “desejos, sentimentos, emoções” de natureza muito diferente: tristeza, obscuridade, plenitude, medo, alegria, paz, sensação de vazio, ternura, raiva, esperança, tibieza, etc. Reconhecer requer que se traga à tona esta riqueza emocional e que se mencionem estas paixões, mas sem as julgar. Exige também que se sinta o “gosto” que elas deixam, ou seja, a consonância ou dissonância entre o que se experimenta e aquilo que existe de mais profundo.

Depois, não é suficiente reconhecer aquilo que nós experimentamos: é necessário “interpretá-lo” ou, em outras palavras, compreender para o que o Espírito nos chama através daquilo que suscita em cada um. Uma vez reconhecido e interpretado o mundo dos desejos e das paixões, o ato de decidir torna-se exercício de autêntica liberdade humana e de responsabilidades pessoais, obviamente sempre situadas e, portanto, limitadas. A decisão deve ser posta à prova dos acontecimentos, tendo em vista a sua confirmação. A escolha é chamada a traduzir-se em ação, a encarnar, a dar início a um percurso, aceitando o risco de se confrontar com aquela realidade que tinha posto em movimento desejos e emoções. Reconhecer os apelos de Deus, interpretá-los e decidir! Maravilhosa aventura a ser proposta aos nossos jovens, para que assumam os desafios da vida cristã e aceitem, como os primeiros discípulos de Jesus, ser pescadores de homens!


Por Dom Alberto Taveira Corrêa – Arcebispo de Belém do Pará

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Portal JF noticias - Incêndio em hospital deixa 31 mortos e mais de 40 feridos na Coreia do Sul


France Presse 
Por France Presse

Edifício de 5 andares abriga uma residência de idosos além do hospital. Havia mais de 100 pessoas no prédio quando o incêndio começou.

Fumaça sai de hospital que pegou fogo em Miryang, na Coreia do Sul, nesta sexta-feira (26) (Foto: Kim Dong-min/Yonhap via Reuters)

Um incêndio em um hospital deixou ao menos 31 mortos e mais de 40 feridos na Coreia do Sul nesta quinta-feira (26), segundo a agência de notícias Yonhap.

O edifício de cinco andares abriga uma residência de idosos além do hospital na cidade de Miryang, no sudeste do país asiático.

Os bombeiros levaram cerca de 1h40 para apagar o fogo e cerca de 50 pacientes foram retirados do hospital. Havia aproximadamente 200 pessoas no prédio quando o fogo começou.

Ainda não se sabem as causas do incêndio, segundo a polícia.

As chamas teriam começado na sala de emergência do primeiro andar do prédio principal do hospital Sejong, por volta das 7h30 (horário local, 20h30 de quinta em Brasília).

O que é um sacristão?


Philip Kosloski


O sacristão exerce um serviço precioso à Igreja, ainda que de forma tantas vezes oculta e humilde

Na vida paroquial, o sacristão exerce uma missão de apoio e serviço aparentemente simples, mas de grande relevância para os sacerdotes e para os fiéis.

A Instrução Geral do Missal Romano explica que o sacristão também exerce uma função na liturgia mediante a organização cuidadosa dos livros litúrgicos, das vestes e de outros objetos e tarefas necessárias à celebração da Santa Missa (cf. número 105).

Na Igreja medieval, essa função era exercida muitas vezes pelo porteiro, que vivia próximo da paróquia. Durante muitos séculos, especialmente nas comunidades monásticas, o sacristão foi quase sempre um sacerdote mais jovem ou um religioso que já tivesse recebido as ordens menores. No entanto, à medida que a Igreja se expandia pelo mundo, ia havendo cada vez mais sacerdotes missionários, ou seja, sem comunidades monásticas ou sacerdotais com as quais contar no dia-a-dia. Desta forma, boa parte das tarefas ligadas à preparação da liturgia foram sendo confiadas a freiras e a pessoas leigas. Também é comum, hoje, que membros das paróquias se organizem para ajudar os sacerdotes nessas funções.

É um serviço essencial à vida paroquial, já que, enquanto o sacristão se encarrega dos aspectos práticos da liturgia, os sacerdotes podem se concentrar nos aspectos ministeriais: visitar e atender espiritualmente os paroquianos, ministrar sacramentos, ungir os doentes, preparar homilias…

O sacristão exerce um serviço precioso à Igreja, ainda que de forma tantas vezes oculta e humilde, e, por isso, merece a nossa gratidão e reconhecimento. Oremos por eles!   

Portal JF noticias - Governo de São Paulo reconhece surto de febre amarela


Agências de Notícias


É uma situação "nunca antes vista", com casos diagnosticados em locais próximos a centros urbanos

As autoridades do estado de São Paulo tentam conter uma onda de pânico diante do surto de febre amarela, que, desde o início do verão, multiplica os casos de uma doença frequentemente letal.

“Não há dúvida de que existe um surto de febre amarela em São Paulo”, reconheceu na terça-feira o coordenador da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, Marcos Boulos.

Desde dezembro, São Paulo registrou 58 casos de febre amarela, 28 deles letais, contra 53 casos e 16 mortes nos primeiros onze meses do ano.

É uma situação “nunca antes vista”, com casos diagnosticados em locais próximos a centros urbanos. “É uma situação imprevista, que tem causado grandes danos à população”, disse Boulos em entrevista por telefone.

Outras regiões, principalmente o sudeste, também acenderam os alarmes. Em Minas Gerais, 25 pessoas morreram entre julho de 2017 e 23 em janeiro; e no Rio de Janeiro, com 15 casos até segunda-feira, foram registradas sete mortes em 2018.

O ministro da Saúde Ricardo Barros garante, no entanto, que ainda não se pode falar de “surto”, definido por especialistas como um aumento nos casos superior ao esperado em um determinado período.

“Ainda não dá para falar de surto. A cada ano, nesta época, surgem casos de febre amarela”, disse Barros à AFP por telefone.

Apesar da diferença de definições, Boulos e Barros dizem que não há motivo para entrar em pânico.

“As pessoas acreditam que podem contrair o vírus independentemente de onde vivem e se estão expostas a riscos”, ressalta o coordenador do controle de doenças.

“Não conseguimos transmitir a mensagem de que a doença é silvestre. Não pode contrair a doença quem não vai a zonas florestais”, acrescentou, descartando a possibilidade de transmissão urbana do vírus, apesar do fato de que dezenas de casos foram registrados em novas áreas.

De acordo com Boulos, foi precisamente o pânico generalizado que causou uma escassez de vacinas no estado de São Paulo, declarado na semana passada pela área da Organização Mundial da Saúde (OMS) zona de risco de transmissão da febre amarela.

Em plena férias escolares e com milhares de visitantes por mês, o Jardim Botânico e dois parques zoológicos de São Paulo fecharam suas portas na terça-feira, depois que um macaco foi encontrado morto por causa do vírus.

A febre amarela causa febre, calafrios, fadiga, dores de cabeça e dor muscular, geralmente associada a náuseas e vômitos. Casos graves levam a insuficiência renal e hepática, icterícia e hemorragia. A versão silvestre é transmitida pelo mosquito aos seres humanos depois de picar um macaco infectado; a urbana, pelo mosquito depois de picar um humano infectado.


(AFP)