sexta-feira, 29 de junho de 2018

Por que a Igreja celebra São Pedro e São Paulo no mesmo dia?


Por: Redação da Aleteia / ACI Digital


7 fatos que vão te ajudar a entender isso

No dia 29 de junho, a Igreja celebra a Solenidade de São Pedro e São Paulo. Entretanto há algumas dúvidas sobre as razões da festa de ambos os apóstolos ser celebrada no mesmo dia.

Abaixo, apresentamos 7 fatos que vão te ajudar a entender isso?

1. Santo Agostinho de Hipona expressou que eram São Pedro e São Paulo eram “um só”

Em um sermão do ano 395, o Doutor da Igreja, Santo Agostinho de Hipona, expressou que São Pedro e São Paulo, “na realidade, eram como um só. Embora tenham sido martirizados em dias diferentes, deram o mesmo testemunho. Pedro foi à frente; Paulo o seguiu. Celebramos o dia festivo consagrado para nós pelo sangue dos apóstolos. Amemos a fé, a vida, os trabalhos, os sofrimentos, os testemunhos e as pregações destes dois apóstolos”.

2. Ambos foram martirizados em Roma

Foram detidos na prisão Mamertina, também chamada Tullianum, localizada no foro romano da Roma Antiga. Além disso, foram martirizados nessa mesma cidade, possivelmente por ordem do imperador Nero.

São Pedro passou seus últimos anos em Roma liderando a Igreja. Seu martírio aconteceu no ano 64. Foi crucificado de cabeça para baixo, a pedido próprio, por não se considerar digno de morrer como seu Senhor. Foi enterrado na colina do Vaticano e a Basílica de São Pedro está construída sobre seu túmulo.
São Paulo foi preso e levado a Roma, onde foi decapitado no ano 67. Está enterrado em Roma, na Basílica de São Paulo Extramuros.

3. São fundadores da Igreja de Roma

Na homilia da Solenidade de São Pedro e São Paulo em 2012, o Papa Bento XVI assegurou que “a sua ligação como irmãos na fé adquiriu um significado particular em Roma. De fato, a comunidade cristã desta Cidade viu neles uma espécie de antítese dos mitológicos Rómulo e Remo, os irmãos a quem se atribui a fundação de Roma”.

4. São padroeiros de Roma e representantes do Evangelho

Na mesma homilia, o Santo Padre chamou esses dois apóstolos de padroeiros principais da Igreja de Roma. “Desde sempre a tradição cristã tem considerado São Pedro e São Paulo inseparáveis: na verdade, juntos, representam todo o Evangelho de Cristo”, detalhou Bento XVI.

5. São a versão contrária de Caim e Abel

O Santo Padre também apresentou um paralelismo oposto com a irmandade apresentada no Antigo Testamento entre Caim e Abel.

“Enquanto nestes vemos o efeito do pecado pelo qual Caim mata Abel, Pedro e Paulo, apesar de serem humanamente bastante diferentes, e não obstante os conflitos que não faltaram no seu mútuo relacionamento, realizaram um modo novo e autenticamente evangélico de serem irmãos, tornando possível precisamente pela graça do Evangelho de Cristo que neles operava”, relatou o Santo Padre Bento XVI.

6. Porque Pedro é a “rocha”

São Pedro foi escolhido por Cristo, que disse? “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”. Ele, humildemente, aceitou a missão de ser “a rocha” da Igreja e apascentar o rebanho de Deus, apesar de suas fragilidades humanas.

Os Atos dos Apóstolos ilustram seu papel como líder da Igreja depois da Ressurreição e Ascenção de Cristo. Pedro dirigiu os apóstolos como o primeiro Papa e assegurou que os discípulos mantivessem a verdadeira fé.

7. São Paulo também é coluna do edifício espiritual da Igreja

São Paulo foi o apóstolo dos gentios. Antes de sua conversão, era chamado Saulo, mas depois de seu encontro com Cristo e conversão, continuou seguindo para Damasco, onde foi batizado e recuperou a visão. Adotou o nome de Paulo e passou o resto de sua vida pregando o Evangelho sem descanso às nações do mundo mediterrâneo.

“A iconografia tradicional apresenta São Paulo com a espada, e sabemos que esta representa o instrumento do seu martírio. Mas, repassando os escritos do Apóstolo dos Gentios, descobrimos que a imagem da espada se refere a toda a sua missão de evangelizador. Por exemplo, quando já sentia aproximar-se a morte, escreve a Timóteo: ‘Combati o bom combate’ (2Tm 4,7); aqui não se trata seguramente do combate de um comandante, mas daquele de um arauto da Palavra de Deus, fiel a Cristo e à sua Igreja, por quem se consumou totalmente. Por isso mesmo, o Senhor lhe deu a coroa de glória e colocou-o, juntamente com Pedro, como coluna no edifício espiritual da Igreja”, expressou Bento XVI em sua homilia.

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Devoção e consagração a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro


Por: Redação da Aleteia

MODLITWA

Ela é o socorro seguro e certo dos que a invocam com amor de filho

A devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro começou a ser propagada a partir de 1870 e espalhou-se por todo o mundo. Trata-se de uma pintura do século XIII, de estilo bizantino. Segundo a tradição, foi trazida de Creta, Grécia, por um negociante. E, desde 1499, foi honrada na Igreja de São Mateus in Merulana.

Em 1812, o velho Santuário foi demolido. O quadro foi colocado, então, num oratório dos padres agostinianos. Em 1866, os redentoristas obtiveram de Pio IX o quadro da imagem milagrosa. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi colocada na Igreja de Santo Afonso, em Roma. De semblante grave e melancólico, Nossa Senhora traz no braço esquerdo o Menino Jesus, ao qual o Arcanjo Gabriel apresenta quatro cravos e uma cruz. Ela é a senhora da morte e a rainha da vida, o socorro seguro e certo dos que a invocam com amor filial.

OUR LADY

Consagração a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Ó Mãe do Perpétuo Socorro,
diante de Vosso Bondoso olhar,
me coloco humildemente,
recorrendo como filho
à Vossa Maternal bondade.

Vós sois meu refúgio, esperança
e proteção.

Atendei, Ó Rainha, ao desejo que tenho
de possuir o Amor Eterno,
a graça de Deus Pai,
a Salvação para minha alma
e para vida daqueles por quem suplico.

Dai-me sempre a graça de seguir Jesus
na família dos filhos
do Divino Pai Eterno,
nas virtudes e na santidade de vida.

Recebei, Ó Rainha Santíssima,
minhas preces e necessidades,
elevando o meu coração ao Vosso Filho,
meu Senhor e Redentor.

Consagro a Vós meus olhos para que
sejam a lâmpada de minha alma,
meus ouvidos para que estejam sempre
atentos aos apelos do Evangelho,
minha boca para que sempre proclame
que sois a luz do meu viver.

Consagro a Vós, ó Mãe Incomparável,
minha alegria e minha dor,
minha mente e meu coração,
minha vida e minha morte
no desejo da eternidade sem fim.

Consagro todo meu ser a vós,
Ó Mãe do Perpétuo Socorro,
carregando a minha cruz
e renunciando a todo mal.

Amém!  

Rezo, rezo, rezo e não alcanço a graça. Perco meu tempo?


Por: Minha Biblioteca Católica

MAN,PRAYING,CATHOLIC,MASS

Se você já se fez esta pergunta, precisa ler isso

Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho, perdeu acaso seu tempo, quando durante DEZESSEIS ANOS de orações e lágrimas, pedia a Deus o que finalmente obteve: a conversão do seu filho?

São Francisco de Sales perdeu por acaso o seu tempo quando trabalhou por VINTE E DOIS ANOS para adquirir a brandura?

A perseverança é uma das principais qualidades da oração. Não deixemos jamais de rezar.
Deus faz-se muitas vezes surdo para nos incitar a bradar mais alto e com mais frequência. Parece esconder-se para que tenhamos pesar da sua ausência, e melhor apreciemos a doçura da sua presença.

Recordemo-nos da promessa feita pelo divino Mestre: “PROCURAI E ACHAREIS”.

Nós acharemos, estamos bem certos de achar. Mas não estamos certos de achar imediatamente.

Santa Mônica, a mulher de fé e perseverança, só achou ao cabo de dezesseis anos, e foi a sua firma constância que a santificou.

A Cananeia do Evangelho não obteve a vida de seu filho senão depois de haver pedido três vezes, e esta dilatação, tão cruel para o coração de qualquer mãe, foi a provação e o triunfo de sua fé…

Não enfastiemos, pois. O momento em que muitas vezes desanimamos é talvez aquele em que Deus vem por nós!

Rezo, rezo, rezo e não alcanço a graça. Perco meu tempo?


Por: Minha Biblioteca Católica

MAN,PRAYING,CATHOLIC,MASS

Se você já se fez esta pergunta, precisa ler isso

Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho, perdeu acaso seu tempo, quando durante DEZESSEIS ANOS de orações e lágrimas, pedia a Deus o que finalmente obteve: a conversão do seu filho?

São Francisco de Sales perdeu por acaso o seu tempo quando trabalhou por VINTE E DOIS ANOS para adquirir a brandura?

A perseverança é uma das principais qualidades da oração. Não deixemos jamais de rezar.
Deus faz-se muitas vezes surdo para nos incitar a bradar mais alto e com mais frequência. Parece esconder-se para que tenhamos pesar da sua ausência, e melhor apreciemos a doçura da sua presença.

Recordemo-nos da promessa feita pelo divino Mestre: “PROCURAI E ACHAREIS”.

Nós acharemos, estamos bem certos de achar. Mas não estamos certos de achar imediatamente.

Santa Mônica, a mulher de fé e perseverança, só achou ao cabo de dezesseis anos, e foi a sua firma constância que a santificou.

A Cananeia do Evangelho não obteve a vida de seu filho senão depois de haver pedido três vezes, e esta dilatação, tão cruel para o coração de qualquer mãe, foi a provação e o triunfo de sua fé…

Não enfastiemos, pois. O momento em que muitas vezes desanimamos é talvez aquele em que Deus vem por nós!

quinta-feira, 21 de junho de 2018

9 anos no inferno à espera do enforcamento pelo crime de ser católica


Por: Redação da Aleteia

Asia Bibi

Asia Bibi foi presa por "blasfêmia" em 19 de junho de 2009: ela reagiu quando muçulmanas a acusaram de contaminar um poço após beber água (!)

A “blasfêmia” de beber água como cristã

Era 14 de junho de 2009. Asia Bibi, esposa católica, mãe de cinco filhos, bebeu água de um poço em seu vilarejo no Paquistão. Foi o suficiente para que um grupo de muçulmanas da localidade a acusassem de ter “contaminado a água”… pelo fato de ser cristã (!)

Ela respondeu a esses insultos contra a sua fé questionando:

“Eu acredito na minha religião e em Jesus Cristo, que morreu na cruz pelos pecados da humanidade. O que seu profeta Maomé fez para salvar a humanidade?”

Esta pergunta foi a sua sentença de morte. Segundo a famigerada “lei da blasfêmia”, vigente no país oficialmente islâmico, ela afrontou o profeta e, com isto, incorreu numa blasfêmia cuja pena seria o enforcamento.

Por esse “crime”, a mãe de família foi presa, sumariamente, em 19 de junho de 2009.


Devastadoras 3.285 noites, sem saber o dia nem a hora

Um ano depois da prisão, Asia Bibi ouviu a sentença que lhe fora imputada pela acusação de blasfêmia: a execução capital.

Desde 2013, após duas transferências de presídio, ela fenece em uma das três celas sem janelas do corredor da morte de Multan, no Punjab, sem saber o dia nem a hora em que podem chamá-la para ser assassinada. Desde a data da sua arbitrária prisão, passaram-se 9 anos – ou 3.285 dias e noites de angústia, solidão e terror que não somos capazes de imaginar.

A acusação de “ter blasfemado contra o islã” foi mundialmente questionada e, desde antes que Asia Bibi fosse condenada à morte, começou a batalha legal para salvá-la. Porém, as principais autoridades paquistanesas que agiram pela sua libertação foram assassinadas: Shabahz Bhatti, líder católico e ministro das Minorias, e Saalman Taser, governador do Estado do Punjab. Em outubro de 2016, o julgamento final de Asia Bibi foi adiado porque um juiz se recusou a intervir no caso. Em novembro de 2017, mais de três mil muçulmanos protestaram durante vários dias nas ruas de Islamabad, a capital do Paquistão, para exigir que o governo executasse a condenada “blasfema”.

Em 2014, o Tribunal Supremo do Paquistão adiou o julgamento de um recurso porque 150 especialistas na “lei islâmica”, os muftis, simplesmente ameaçaram de morte qualquer um que viesse a ajudar os “blasfemos” do país. A partir daí, o caso não avançou nenhuma vírgula, apesar de que, em abril de 2018, o presidente do Tribunal Supremo, Mian Saqib Nisar, anunciou que retomaria o julgamento que poderia finalmente definir a libertação da ré.

A família de Asia Bibi vive como se ainda corressem tempos de catacumbas – e, no Paquistão, ainda são esses os tempos que correm para os cristãos. As únicas coisas que se ficam sabendo sobre Asia Bibi e sua família são as que vêm do seu advogado, o muçulmano Saif ul Maluk. Ele conta que a cliente está bem e ainda mantém a esperança da libertação.


A fé de Asia Bibi se recusa a ser enforcada

Ao longo desses 3.285 dias e noites no inferno, Asia Bibi não parou de rezar nem de pedir orações.

A mulher cristã que se tornou um ícone para todos os que lutam no Paquistão e no mundo contra a violência em nome da religião compôs uma oração por ocasião da Páscoa. Esta prece a acompanha em seu cativeiro:

Senhor Ressuscitado, permite que a tua filha Asia ressuscite contigo.

Rompe as minhas correntes, liberta o meu coração para além destas barras e acompanha a minha alma, para estar perto das pessoas que eu amo e sempre perto de ti.

Não me abandones no dia do tormento, não me prives da tua presença. Tu, que sofreste a tortura e a cruz, alivia o meu sofrimento. Sustenta-me perto de ti, Senhor Jesus.

No dia da tua ressurreição, Jesus, eu quero orar pelos meus inimigos, por aqueles que me feriram. Rezo por eles e te peço que os perdoes pelo mal que me fizeram.

Peço-te, Senhor, que retires todas as barreiras, para que eu alcance a bênção da liberdade. Peço-te proteção para mim e para a minha família.

Já se vão 9 intermináveis anos de sofrimento, angústia e esperanças quase sufocadas, mas mantenhamos a nossa oração acesa e os nossos atos de apoio vivos, porque, rezando por ela e dando-lhe apoio, estamos rezando e apoiando todos os cristãos perseguidos mundo afora, martirizados por sacrifícios que sequer conseguiremos algum dia imaginar.


terça-feira, 19 de junho de 2018

O mantra diário que me ajuda a lidar com o medo e a insegurança


Por: Anna O'Neil

GIRL NATURE

Você provavelmente já ouviu esse clichê um milhão de vezes... mas aqui está como realmente fazer funcionar para você

Eu nunca gostei muito desta frase, mas é hora de eu admitir que “acreditar em mim mesma” está me ajudando a lidar com o medo e a insegurança.

Outro dia eu puxei minha antiga máquina de costura com teias de aranha para fazer algumas cortinas – sobre o projeto mais simples que existe. Eu estava na metade da costura quando a máquina começou a fazer um barulho alto o suficiente que poderia acordar os dois garotos (o que seria catastrófico), então parei.

Levantei-me para ligar para o meu marido. Ele estava trabalhando no carro. Máquinas são seu domínio, certo? Então, estranhamente, parei. Eu pensei: “Espere, aposto que isso só precisa de óleo. Deixe-me pelo menos dar uma olhada. Eu virei a máquina, enfiei uma chave de fenda, usei um pincel velho para lubrificar quaisquer partes móveis que eu pudesse alcançar – e, milagre dos milagres, de repente estava funcionando! Foi quando percebi que, por mais embaraçoso que fosse, “acreditar em si mesma” seria o meu novo mantra.

Desde então isso é o que eu digo a mim mesma sempre que me deparo com algo intimidante. Uma grande parte da minha vida me assusta, então tem sido um grande negócio. Quando estou tendo uma discussão e sou tentada a desistir de tentar me explicar e recuar, eu penso: “acredite em si mesma!”. Quando eu estou arrancando meu cabelo porque eu continuo gritando com meu filho, e estou prestes a colocá-lo na frente da TV, em vez de fazer mais um esforço, eu penso: “acredite em si mesma, garota!”.

Eu sei que acreditar em si mesmo não garante sucesso, mas a frase me lembra de que o sucesso é possível – e que vale a pena tentar. Dessa forma, está me dando mais esperança. Afinal, se eu nem acho que vale a pena tentar, nunca vou progredir.

Mais do que esperar, porém, acreditar em mim mesma está me lembrando de ser corajosa. Sim, eu posso falhar. Eu posso estragar a máquina de costura, posso acabar parecendo estúpida, posso perder a paciência mais uma vez, apesar de todas aquelas boas intenções. O fracasso é realmente assustador. Mas, coragem não significa não ter medo – significa não deixar que seu medo te impeça de fazer o que você precisa fazer.

Ter uma frase rápida que resume uma ideia importante é incrivelmente útil. Há uma razão pela qual os alcoólatras em recuperação usam todos esses slogans vigorosos. Com um pouco de prática eles surgem em sua mente a tempo de ajudar quando você se depara com uma escolha importante. Então, quando estou tentada a desistir antes mesmo de começar, é quando estou feliz em ter a frase no meu arsenal. Pode ser um clichê, mas é o lembrete curto e doce de que posso superar meu medo e fazer uma tentativa.

terça-feira, 12 de junho de 2018

Solteiro(a)? Você não está só, Deus está ao seu lado


Por: Pe. José Eduardo de Oliveira e Silva

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Viva o seu tempo de solteiro(a) como um momento de plenitude e realização

A cobrança em cima dos solteiros é grande, sobretudo no dia dos namorados.

Parece até que você tem a obrigação de estar com alguém, como se isso fosse por si mesmo sinal de sabedoria e felicidade…

Ninguém teve mais amores neste mundo que Salomão, quem escreveu: “Guarda teu coração acima de todas as outras coisas, porque dele brotam todas as fontes da vida” (Pr 4,23).

Viva o seu tempo de solteiro como um momento de plenitude e realização, servindo a Deus e preservando-se de tudo que for nocivo para a sua alma.

Ninguém casa para ser feliz às custas do outro, mas para fazer fazer o outro feliz às suas custas.

Você não precisa de ninguém para lhe completar, mas de alguém que seja sua companhia, um amor para a vida inteira.

A ansiedade de encontrar alguém só para não estar sozinho lhe coloca apenas no caminho da defraudação emocional, da qual todo mundo sai com o coração decepado.

Não se culpe por estar sozinho, até porque você não está só: Deus está ao seu lado, escrevendo-lhe uma história maravilhosa; não o atrapalhe, colocando em sua vida pessoas ingratas, que pisarão em seus sentimentos.

E lembre-se: muitas fotos felizes escondem apenas corações doloridos!

Que a sua felicidade seja verdadeira e sólida, construída ao longo de anos de paciência e abnegação, não apenas a ostentação vazia de uma alegria fugaz, que serve apenas para o mundo ver…

Pe. Dr. José Eduardo de Oliveira e Silva, Doutor em Teologia Moral pela PUSC (Roma)

Santo Onofre


Santo Onofre

Onofre foi um eremita que viveu no Egito no final do século IV e início do século V. Ele foi encontrado por um abade chamado Pafúncio. Acostumado a fazer visitas a alguns eremitas na região de Tebaida, esse abade empreendeu sua peregrinação a fim de descobrir se também seria chamado a vivê-la.

Pafúncio perambulou no deserto durante 21 dias, quando, totalmente exausto e sem forças, caiu ao chão. Nesse instante, viu aparecer uma figura que o fez estremecer: era um homem idoso, de cabelos e barbas que desciam até o chão, recoberto de pelos tal qual um animal, usando uma tanga de folhas.

Era comum os eremitas serem encontrados com tal aspecto, pois viviam sozinhos no isolamento do deserto e eram vistos apenas pelos anjos. No final, ficavam despidos porque qualquer vestimenta era difícil de ser encontrada e reposta.

No primeiro instante, Pafúncio pôs-se a correr, assustado, com aquela figura. Porém, minutos depois, essa figura o chamou dizendo que nada temesse, pois também era um ser humano e servo de Deus.

O abade retornou ao local e os dois passaram a conversar. Onofre disse a Pafúncio o seu nome e explicou-lhe a sua verdadeira história. Era monge em um mosteiro, mas sentira-se chamado à vida solitária. Resolveu seguir para o deserto e levar a vida de eremita, a exemplo de são João Batista e do profeta Elias, vivendo apenas de ervas e do pouco alimento que encontrasse.

Onofre falou sobre a fome e a sede que sentira e também sobre o conforto que Deus lhe dera alimentando-o com os frutos de uma tamareira que ficava próxima da gruta que era sua moradia. Em seguida, conduziu Pafúncio à tal gruta, onde conversaram sobre as coisas celestes até o pôr-do-sol, quando apareceu, repentinamente, diante dos dois, um pouco de pão e água que os revigorou.

Pafúncio falou a ele sobre seu desejo de tornar-se um eremita. Mas Onofre disse que não era essa a vontade de Deus, que o tinha enviado para assistir-lhe a morte. Depois, deveria retornar e contar a todos sua vida e o que presenciara. Pafúncio ficou, e assistiu quando um anjo deu a eucaristia a Onofre antes da morte, no dia 12 de junho.

Retornando à cidade, escreveu a história de santo Onofre e a divulgou por toda a Ásia. A devoção a este santo era muito grande no Oriente e passou para o Ocidente no tempo das cruzadas. O dia 12 de junho foi mantido pela Igreja, tendo em vista a época em que Pafúncio viveu e escreveu o livro da vida de santo Onofre, que buscou de todas as maneiras os ensinamentos de Deus.

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Pregação Gill Motta - Seguir Jesus vale a vida

Basta Uma Palavra: 5º Dia - Você anda Muito Agitado?


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“Porque aqui está o que disse o Senhor Deus, o Santo de Israel: É na conversão e na calma que está a vossa salvação; é no repouso e na confiança que reside a vossa força”.

(Is 30, 15)

Você já experimentou a sensação de terminar a jornada de um dia exausto e sem ter conseguido resolver os problemas que estavam em sua agenda? Talvez não haja sensação mais frustrante do que se empenhar num sem número de atividades e, ao terminálas, perceber que seu fruto não foi suficiente. O que pode estar dando errado? Por que parece que a vida não anda, mesmo em meio a tantos trabalhos e agitação?

Enquanto muitas pessoas talvez aconselhassem você a se empenhar mais em outras tantas coisas que poderiam solucionar seus problemas, a Bíblia tem uma recomendação a fazer a todo aquele que se sente nervoso e estressado pela pressão do dia-a-dia:

“É na conversão e na calma que está a vossa salvação”.

Agitação não é sinônimo de solução para os problemas. Quando buscamos e esperamos pela orientação do Espírito Santo para cada dia, sua mão segura nos guia e nos faz investir naquilo que realmente é importante e trará resultados para nossos problemas. Uma só atitude tomada debaixo da direção do Espírito de Deus dá mais frutos do que muitas outras realizadas com precipitação e num clima de agitação. Envolver-se em diversas situações que roubam nossa paz e nos fazem perder a calma, dando lugar à irritação, pode ser o sintoma de que estamos nos distanciando da vontade de Deus e buscando outras coisas em seu lugar.

Quando sentimos que estamos prestes a sucumbir debaixo das cobranças da vida e da nossa própria falta de serenidade, é hora de mudar de caminho e de atitudes; é hora de conversão! Os caminhos de Deus nem sempre são fáceis, mas sempre são fonte de satisfação e paz na alma. Retomar esses caminhos e agir não “de qualquer maneira”, mas da maneira de Deus, é o passo certo quando estamos fatigados. Repousar o coração na certeza do poder de Deus, enquanto estamos entregues às lutas do dia-a-dia, é a única maneira de passar pelos problemas sem perder a calma. Nossas mãos devem estar à procura de soluções, mas nossos olhos devem estar fixos em Deus. É na confiança que está o diferencial do cristão, sua força. Um homem confiante, que pode lançar suas esperanças em Deus, é, sem dúvida, mais resistente aos embates da vida. Seu coração está seguro e não teme receber notícias más. Uma boa dose de confiança unida à procura diária da orientação do Espírito Santo é um grande remédio para os males da agitação contínua. Viver um dia de cada vez, buscando a vontade de Deus e o descanso da fé, pode ser uma maneira nova e mais eficaz de enfrentar o turbilhão de desafios da vida. Por que não tentar?

Ore pedindo que o Senhor acalme seu coração e o torne apto para enfrentar as batalhas desse dia:

Meu Deus é um Deus tremendo, capaz de transformar o mal em bênção e trazer à existência aquilo que ainda não existe. Não me afligirei diante dos desafios desse dia, pois o Senhor, meu Auxiliador, está junto de mim. Minha força está na confiança que deposito nele. Enquanto aqueles que confiam em seus próprios recursos desfalecem e caem, eu me apóio no meu Deus e renovo o vigor de minha alma a cada manhã. Lanço sobre o Senhor todas as minhas aflições e, cheio de paz e calma, mantenho meu passo no caminho da vida.

Pai querido, em Nome de Jesus, apaziguo meu coração diante de Ti. Rogo que faças silenciar toda agitação inútil no meu interior. Que Teu Espírito Santo fale mais alto do que todas as tribulações desse dia e seja o meu condutor e guia. Amém.

Ministração Fogo Santo - Gill Motta

“A fumaça de Satanás entrou na Igreja”: o que o Papa quis dizer com isso?


Por: Gelsomino Del Guercio / Redação da Aleteia

lobo cordeiro fumaça

Os tormentos de um pontífice, manifestados numa carta que permaneceu inédita até há poucas semanas

Estamos no começo da década de 1970. São tempos agitados, no mundo e na Igreja. Vivemos a imediata época pós-Concílio Vaticano II. O Papa Paulo VI escreve uma carta que permanecerá inédita até 2018, quando o conteúdo é revelado no livro “La barca di Paolo” (“A barca de Paulo“), do pe. Leonardo Sapienza, regente da Casa Pontifícia.

É 29 de junho de 1972. Paulo VI tem cada vez mais nítida a impressão de que existe algo de profundo e de negativo que aflige a Igreja crescentemente. O caminho da secularização e a falta de unidade interna estão se tornando dois grandes problemas para a Igreja no mundo inteiro.

Escreve, inquieto, o Papa:

“…Diríamos que, por alguma fresta misteriosa – não, não é misteriosa; por alguma fresta, a fumaça de Satanás entrou no templo de Deus. Há dúvida, há incerteza, há problemática, há inquietação, há insatisfação, há confronto”.

“Não se confia mais na Igreja. Confia-se no primeiro profeta profano que vem nos falar em algum jornal, para correr atrás dele e lhe perguntar se tem a fórmula para a vida verdadeira. Entrou, repito, a dúvida em nossa consciência. E entrou por janelas que deviam estar abertas à luz: a ciência!”.

Nuvens de tempestade

Sentem-se chagas no pós-Concílio:

“…Acreditava-se que, depois do Concílio, viriam dias ensolarados para a história da Igreja. Advieram, porém, jornadas de nuvens, de tempestade, de escuridão, de busca, de incerteza… Tentamos cavar abismos em vez de preenchê-los…”.

Terror e êxtase

Que o Papa não estava tranquilo, percebe-se ainda por outro pensamento que ele tinha escrito oito dias antes, em 21 de junho de 1972. O título, por si, já é perturbador: “O terror e o êxtase“.

Talvez o Senhor

me tenha chamado a este serviço

não já para que eu tome nele alguma atitude,

ou para que eu governe e salve a Igreja das suas dificuldades,

mas para que eu sofra algo pela Igreja

e seja claro que é Ele, e ninguém mais,

quem a guia e quem a salva.

21 de junho de 1963: exatos nove anos antes de escrever esse pensamento, Giovanni Montini era eleito Papa. E, a respeito, tinha escrito:

“…Espero que todos acreditem quando digo que não apenas nunca aspirei como sequer formulei a hipótese de ser eleito para este formidável ofício…”.

Anos depois, em conversa no turbulento 1968 com o escritor francês Jean Guitton, seu amigo, o Papa confidenciava:

“…Eu tive o terror e o êxtase de ser eleito…”.

Uma vez aceito o peso do pontificado, porém, Paulo VI lhe consagrou todas as forças, em meio aos incontáveis obstáculos que, a ele e a qualquer outro pontífice, teriam feito, certamente, pensar na renúncia.

É gravemente pesado o fardo do Vigário de Cristo, porque é o fardo do pastor chamado a dar a vida pelas ovelhas. Oremos pelo Papa e pela Igreja, sob as nuvens de tempestade.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Basta Uma Palavra: 4º Dia - Crer que Somos Escolhidos



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“Naquele tempo, Jesus subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram até ele. Então Jesus designou Doze, para que ficassem com ele e para enviá-los a pregar, com autoridade para expulsar os demônios. Designou, pois, os Doze: Simão, a quem deu o nome de Pedro; Tiago e João, filhos de Zebedeu, aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer “filhos do trovão”; André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, aquele que depois o traiu”.
                                                                                     
(Mc 3, 13-19)

Jesus escolheu doze homens para a importante missão de acompanhá-lo mais de perto. Eles seriam instruídos constantemente pelo Mestre e teriam a oportunidade de receber direção específica do Senhor. Veriam também Seus milagres e, certamente, teriam um lugar importante na realização dos planos de Jesus. O único critério usado por Jesus para a escolha desses homens é descrito por Marcos: “chamou os que Ele quis”. O convite foi um presente de Deus, pois não consta que nenhum deles estivesse à altura de tal missão. Ao contrário, todos corriam o risco de fracassar, como veio a acontecer com aquele que depois traiu o Senhor. A todos, porém, Jesus concedeu autoridade espiritual e o conforto de Sua companhia. Você também foi escolhido por Deus para uma missão. Hoje, mais uma vez, é preciso investir nela. Não se assuste se você não se sente à altura ou preparado o bastante. Busque Jesus! Ele está perto para lhe dar autoridade, consolo e direção.

Dois elementos importantes para o cumprimento da missão Se é verdade que Jesus conhece aqueles que escolheu, seu potencial e suas limitações, também é verdade que Ele é um instrutor capaz de preparar grandes servos para o Reino. Por isso, numa de suas tantas correções aos discípulos (Mc 9, 14-29), o Senhor lhes indicou duas lições importantes no bom combate do cristão: tudo é possível a quem tem fé e tudo se alcança pela oração. Conhecendo essas lições e colocando-as em prática, os discípulos estariam capacitados a se tornar instrumentos de cura e graça divina. Fé e oração nos tornam ativos no combate, enquanto que incredulidade (dúvida) e murmuração nos colocam em atitude passiva, como que numa guerra já perdida. Você tem se empenhado pessoalmente no combate da fé ou já se rendeu ao desânimo? Hoje, não espere que os problemas se aproximem e peguem você de surpresa. Antecipe-se a eles, proclamando a vitória de Jesus em sua vida e suplicando ao Senhor os livramentos de que você precisa.

Vamos orar, exercitando nossa fé:

Pai Santo, em Nome de Jesus, agradeço por ser um escolhido. Sei que não estou preparado ainda para a grande missão que me deste, mas não me amedrontarei porque Teu Espírito Santo vai me dirigir. Nesta hora, Senhor, deixo tudo para trás e venho buscar em Ti a fortaleza de que necessito para ir adiante em meu caminho. Encho-me de fé e oro com confiança, acreditando que pela fé e pela oração sairei vencedor em todo combate no dia de hoje. Obrigado, Pai, porque investes em mim para que se cumpram os Teus planos de amor nessa terra. Muito obrigado por me dar tanto valor. Glória a Ti, Senhor.

Para refletir nesse dia:

Você ainda investe na missão que Deus lhe deu ou já está desistindo dela? Seu casamento, sua família, seu ministério, sua profissão e tantas outras coisas são sonhos de Deus plantados em seu coração para a sua felicidade e a de muitos outros. Volte a investir nelas e, de modo especial, nas pessoas que Deus colocou em seu caminho.