quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Cine D+ - EU SOU A LENDA


SINOPSE E DETALHES

Um terrível vírus incurável, criado pelo homem, dizimou a população de Nova York. Robert Neville (Will Smith) é um cientista brilhante que, sem saber como, tornou-se imune ao vírus. Há 3 anos ele percorre a cidade enviando mensagens de rádio, na esperança de encontrar algum sobrevivente. Robert é sempre acompanhado por vítimas mutantes do vírus, que aguardam o momento certo para atacá-lo. Paralelamente ele realiza testes com seu próprio sangue, buscando encontrar um meio de reverter os efeitos do vírus

Quarta-feira de cinzas – o mistério do “cristão-fênix”


Edifa 


A fênix é esse pássaro mítico que, quando morre, se incendeia e renasce imediatamente de suas cinzas. O cristão que entra na Quaresma na quarta-feira de cinzas é como uma fênix. No entanto, ele deve ter cuidado para não queimar suas asas

O cristão que entra na Quaresma tem tanto orgulho de si quanto a fênix tem orgulho de suas penas, cores e porte altivo. E então, de repente, sobrecarregado pelo seu pecado, ele desaparece em meio à fumaça. Renascendo, ele precisa recomeçar, como se algo lhe escapasse, como se uma rachadura em seu ser o impedisse de ser eterno.

Quando o amor da fênix se transforma em orgulho

O cristão pode se considerar orgulhoso por ser cristão. O tempo pode não mais apagar aquilo que custa caro. Corneille (escritor francês) fez Polyeucte (Peça teatral) dizer: “Um cristão não tem medo de nada, não esconde nada: aos olhos de todos, ele sempre é cristão“. O cristão tem o seu olhar atraído pela beleza das cores da vida. Ele acaricia as plumas da pureza de seu coração, ele tem orgulho de si mesmo, que foi salvo sem mérito algum, mas que sabe que é amado. Se Cristo é o único salvador dos homens, não vemos o porque não podemos dizer que todos nós precisamos da salvação e que sofremos por não saber disso.

No entanto, o amor próprio da fênix pode se transformar em orgulho. É quando o belo pássaro desaparece carbonizado. O cristão derrapa no orgulho, não por não por se considerara muito orgulhoso de sua fé, mas quando reduz a graça ao simples querer da natureza, a exigência espiritual em defesa de uma cultura. O orgulho é a raiz do pecado, mas acima de tudo é a loucura de acreditar que é possível ser cristão sem colocar as suas bases em Cristo. A combustão do cristão é a secularização. O monte de cinzas é o resultado fatal de seu erro, que pode, no entanto, se transformar em penitência, especialmente nesta quarta-feira de cinzas.

O cristão, uma fênix perdoada que ressuscita com o Senhor

A fênix renasce do seu monte de cinzas. Como ela foi capaz de fazer isso com as suas próprias forças? Para nascer, é preciso ser gerado. Ninguém pode dar vida a si mesmo, só é possível recebê-la. A fênix que renasce como se nada tivesse acontecido é como o cristão que deve tudo ao seu Senhor e que foi perdoado. Somente a graça dá a vida e assim o perdão é recebido. É impossível dar a si mesmo as condições de seu perdão, pretendendo um acordo negociado com Deus.

O perdão é incondicional, mas podemos ouvi-lo pela voz humana do sacerdote, como no Evangelho, pela voz humana de Jesus. “Somente Deus pode perdoar pecados”, objetaram os judeus; mais uma razão para esperar tudo do perdão sacramental, aquele que vem de Deus.

Irmão Thierry-Dominique Humbrech

A mulher que criou 12 filhos vendendo peixe pelo WhatsApp



O marido faliu e entrou em depressão, mas ela não se entregou às dificuldades: “Tinha 12 crianças para comer”, conta

Raquel Suárez é mãe de 12 filhos. O marido dela, Jesús, vendia peixes, mas em 2010 uma senhora galega lhe deu um duro golpe: encomendou um grande valor em mercadorias e não lhe pagou. Aquilo foi o bastante para levar a família à ruína financeira.

Raquel, que até então havia se dedicado apenas às tarefas do lar, se viu com 12 bocas para alimentar e um marido de 46 anos afundado na depressão. “Fomos ao médico porque eu cheguei a temer que ele sofresse um infarto e morresse”, disse a mulher, que vive em Madri, na Espanha.

Aquela situação fez com que a mulher tirasse forças de onde ela nem imaginava. “Tínhamos duas opções: ou amargávamos na vida ou pensávamos no que poderíamos fazer para sair daquela situação”, revela.


Confiança

No bairro Las Ventas, onde a família mora, em Madri, a família era conhecida. “Como Jesús conhecia bem o setor – e como o WhatsApp estava crescendo – pensamos em vender peixe para nossa família e amigos através do aplicativo”, contou Raquel.

E assim fizeram… Primeiro foram as amigas que encomendaram. De dois passaram a quatro clientes… Depois a dezenas. “Graças à confiança que as pessoa tinham em nós, as vendas pelo aplicativo cresceram”.


“Ter uma família grande é maravilhoso”

“Tem gente que diz coisas terríveis quando sabe que eu tenho 12 filhos, mas eu nem ligo. Quando Jesús e eu nos casamos, não planejamos ter 12 filhos. Mas somos fiéis e nunca usei métodos para evitar filho”.

Raquel é extrovertida, simpática, corajosa e jovial. Agora, tem 52 anos e Jesús, 56. “Jesús é o especialista, aquele que faz as compras e a entrega. Eu me encarrego de atender os clientes pelo WhatsApp”, conta a empresária.

A família vive em uma casa com 100 metros quadrados e sonha em viver no campo. Na residência, só há um banheiro. Os banhos são organizados em horários distintos. Os filhos dividem os quartos.


Um filhos com deficiência

A filha mais velha da família tem 28 anos e se tornou Filha de Caridade de São Vicente de Paulo. A segunda é jornalista, gerencia as redes sociais da pequena empresa da família e vive sozinha. Já os outros 10 filhos moram juntos. Entre eles, Juanito, que tem uma deficiência.

Raquel acredita que há muita gente boa no mundo. E ela gosta de contribuir com a sociedade. Tanto que criou um grupo no WhatsApp em que compartilha as ofertas que emprego que podem servir a alguém do seu bairro.


“Os filhos nos dão força”

Seus filhos são seu motor: “Não troco por nada esse amor que se respira em uma família. É isso que me dá força todos os dias”, revela Raquel.

Agora, acabou de chegar um WhatsApp dela e vejo que, antes de passar os preços do pescado e da carne, ela inclui o provérbio: “Quem não tem dinheiro não tem crédito, quem não tem filhos não tem força”.

E não é?





A dura provação do câncer infantil para toda a família


Redação da Aleteia 


“No começo, ela não entendia por que o irmãozinho que era tão travesso e brincalhão agora dormia o tempo todo, não podia andar sozinho ou estava quase sempre faltando à escola. O mundo deles desmoronou”.

Crianças com câncer são uma realidade chocante, dolorosa e dilacerante. A mãe de família Kaitlin Burge, do Texas, compartilhou sem filtros a sua perspectiva pungente da doença e do impacto sobre a família, mediante fotografias pungentes do filho Beckett, de 4 anos.

As imagens têm provocado uma onda de comoção e de solidariedade, em especial entre outros pais de crianças doentes. “O câncer de uma criança é um desafio para toda a família“, confessa a mãe.

São fotos que preferiríamos não ver. No entanto, elas são paradoxalmente necessárias para conscientizar sobre o quanto a vida de uma família pode ser impactada pela doença de uma criança. Kaitlin Burge tirou essas fotos em janeiro, mas elas ainda representam um “dia comum” na vida do filho, diagnosticado com leucemia linfoblástica aguda há mais de um ano. O pequeno Beckett toma toda noite uma pílula quimioterapêutica e faz visitas mensais à clínica onde recebe as suas sessões de quimioterapia. O tratamento provoca vômitos que determinam o ritmo do dia-a-dia. Um cotidiano pesado de carregar para a criança, mas também para seus irmãos e para toda a família.

“Ficar do lado do seu irmãozinho, segurá-lo pela mão e afagar as suas costas. Passar de treze quilos para nove. Isso é o câncer infantil“, comenta a mãe no Facebook, em uma das fotos. Nela vemos Beckett acompanhado pela irmãzinha enquanto passa por mais um dos seus momentos de tanto desconforto.

Em reportagem veiculada pela CNN, Kaitlin declarou:

“A nossa família está dividida. Minha bebê de 23 meses teve que ir para casa da vovó. Estamos todos muito cansados. Perdemos muitos amigos e outros relacionamentos estão sendo postos à prova. Não conseguimos mais viver como antes”.

Para a mãe, focar na saúde de Beckett implica ter menos tempo para as duas filhas, Aubrey, de 5 anos, e a bebê de 23 meses.

“Nós temos que vencer a luta contra o câncer, mas não podemos esquecer os outros filhos. Porque eles acabam sendo frequentemente esquecidos. Só que eles mesmos fazem muitos sacrifícios que as pessoas ao redor deles nem percebem”.

Sacrifícios como os de Aubrey, a irmãzinha que ficou com a mãe e com o irmão, tanto no hospital quanto em casa.

“No começo, ela não entendia por que o irmãozinho que era tão travesso e brincalhão agora dormia o tempo todo, não podia andar sozinho ou estava quase sempre faltando à escola. O mundo deles desmoronou”.

Beckett continuará em tratamento em agosto de 2021. É toda uma eternidade para a família.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Cine D+ - VOCÊ NÃO SABE

Terça-Feira de Carnaval? O que a Igreja celebra nesse dia é a Sagrada Face de Jesus


Redação da Aleteia


Essa devoção surgiu da antiga tradição segundo a qual as marcas do rosto de Cristo teriam ficado impressas no lenço da Verônica, usado para enxugá-lo do suor e do sangue no caminho até o Calvário

Na véspera da Quarta-Feira de Cinzas, ou seja, na assim chamada Terça-Feira de Carnaval, a Igreja mantém a tradição da devoção à Sagrada Face de Jesus, em especial reparação pelos pecados cometidos principalmente ao longo do Carnaval.
O “Verdadeiro Ícone”

Essa devoção surgiu da antiga tradição segundo a qual as marcas do rosto de Cristo teriam ficado impressas no lenço usado para enxugá-lo do suor e do sangue durante o caminho até o Calvário, na Sexta-Feira da Paixão. O lenço foi estendido a Jesus por uma piedosa mulher a quem a devoção atribuiu o nome de Verônica, formado pelas palavras latina e grega que significam “Verdadeiro Ícone“, “Verdadeira Imagem“.

Santa Verônica

Diferentemente do que muitos pensam, Verônica não era o nome daquela piedosa mulher. Aliás, não se conhece o seu nome. Há quem ache que “Verônica” seja uma variante de “Berenice”, mas o fato é que não se sabe como se chamava aquela boa alma, cujo ato de compaixão no Calvário é recordado na sexta estação da Via Sacra.

O nome “Verônica” apareceu pela primeira vez no documento apócrifo As Atas de Pilatos, justamente por conta da impressão da Sagrada Face de Cristo em seu lenço, isto é, da “Verdadeira Imagem de Cristo”, o “Vero Ícone”. Por extensão, o nome “Verônica” passou a ser usado para indicar aquela mulher piedosa e não apenas o pano que recolheu o “Verdadeiro Ícone” de Jesus.

Sempre segundo a tradição, Santa Verônica morava em Jerusalém e, após a Paixão do Senhor, se dirigiu a Roma levando consigo aquele véu tão especial.

Uma das vertentes populares diz que Santa Verônica, uma vez chegada à Itália, esteve diante do imperador romano Tibério e o curou depois de fazê-lo tocar naquela imagem sagrada. Ela teria vivido na capital do império na mesma época em que lá estiveram os apóstolos São Pedro e São Paulo. Ao morrer, teria deixado a relíquia do “Vero Ícone” para o Papa Clemente I.

No primeiro Ano Santo da história, celebrado em 1300, o Véu da Verônica foi uma das Mirabilia Urbis (maravilhas da cidade de Roma) que se expuseram aos peregrinos em visita à Basílica de São Pedro no Vaticano.

Os rastros do Véu da Verônica se perderam nos anos sucessivos ao Ano Santo de 1600, até que a relíquia fosse reencontrada e preservada na Igreja da Santa Face de Manopello.

O Papa Emérito Bento XVI foi o primeiro pontífice a visitá-lo, em setembro de 2016.

Outras tradições ligadas à Sagrada Face

Além dessa tradição de séculos, baseada nos Evangelhos, a devoção à Sagrada Face de Jesus recebeu grande impulso graças a Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, bem como, é claro, por causa dos estudos sobre o o Santo Sudário de Turim.

Como rezar o Terço da Sagrada Face de Jesus


Oferecimento: “Ó Sagrada Face adorável do Divino Redentor, Espelho de sofrimento, emblema santo de dor. Pelos tormentos atrozes sofridos em Vossa Cruz, aceitai as torturas, para consolar-vos, Jesus.”

Sobre a Cruz: rezar o “Creio”

Nas três primeiras Contas: “Sagrada Face do Senhor, inflamai-nos Vosso Amor”

Nas contas grandes: “Por tudo quanto sofrestes por nossa salvação, ponde fim à nossa mágoa! Alívio à nossa aflição!”

Nas contas pequenas: “Sagrada Face do Senhor, aliviai a nossa dor!”

No fim de cada mistério: “Face de Jesus, suavizai a nossa Cruz!”

É possível abençoar os nossos animais de estimação? Sim, mas com uma condição


Edifa

Dog, Animal

Podemos e devemos “abençoar” tudo: em todas as coisas dar graças a Deus. A bênção cristã é uma herança da bênção judaica, é um componente fundamental do nosso relacionamento com Deus e com os outros seres. Mas nós devemos realmente abençoar tudo, até os animais?

Épreciso saber que existe uma bênção dupla. A primeira é descendente, é o olhar de benevolência e misericórdia que Deus coloca na Criação. O livro de Gênesis testemunha isso. Em cada estágio de seu trabalho criativo, o Senhor contempla todos os seres que nasceram de sua sabedoria e amor: “E Deus viu que isso era bom” (Gênesis 1, 10). Somos abençoados porque fomos criados, somos ainda mais abençoados porque fomos recriados: Deus “nos abençoou com toda bênção espiritual, no céu, em Cristo” (Ef 1,3).

Nesse sentido, abençoar é colocar uma criatura, ou uma coisa, ou uma atividade, na graça de Deus. Os pais ficam felizes em abençoar seus filhos. O Ritual das Bênçãos tem belos textos para abençoar noivos, cônjuges, famílias e peregrinos, por exemplo. Também podemos abençoar objetos de piedade, como uma cruz ou uma estátua, e também podemos abençoar um emprego, uma casa, um carro, etc. E por que não os animais?

Não confundir abençoar um animal com batiza-lo

A bênção descendente exige uma bênção ascendente em resposta, que vem da Terra para o Céu: cabe a nós render graças e abençoar quem nos abençoa. Este é todo o significado dos sacrifícios na Antiga Aliança. Simbolicamente, eles significam que tudo nos é dado, e que tudo deve, de alguma forma, ser restaurado à sua origem, colocado em sua perspectiva correta. Isso é realizado com mais perfeição no sacrifício de Cristo. “Jesus sabia que tinha chegado a sua hora. A hora de passar deste mundo para o Pai” (Jo 13, 1). Jesus fez de sua vida e sua morte uma “Eucaristia”, ou seja, um agradecimento ao seu Pai.

Quando o apóstolo nos exorta a oferecer nossa pessoa e nossa vida “em sacrifício santo, e agradável a Deus”, ele nos convida a entrar na verdadeira adoração: não apenas para pronunciar uma fórmula, mas para tornar nossa existência uma bênção. É nesse sentido que o primeiro pedido do Pai Nosso deve ser entendido: “Santificado seja o vosso nome”. Não se trata de palavras sem valor. É um compromisso fazer de todas as realidades de nossa vida uma celebração para a glória de Deus.

Todas as realidades, incluindo o mundo animal. O Cântico das Três Crianças convida o céu e a terra a louvar, animais selvagens e rebanhos, peixes marinhos e pássaros do céu (Dn 3, 51-90). O Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis ecoa nele, e ainda mais sua conversa com os pássaros, seu diálogo com a irmã cigarra e até com o irmão lobo. Tudo isso é muito cristão, apenas precisamos tomar cuidado para não confundir a bênção de um animal com um batismo.

Padre Alain Bandelier

sábado, 22 de fevereiro de 2020

Quadrinhos Em Foco - TONY STARK RESSUSCITA EM NOVA HQ DA MARVEL


Capa da Publicação

POR DYLLAN SOUZA → No universo Marvel dos quadrinhos Tony Stark também acabou por bater as botas, como no cinema. Entretanto, nos título de Maio divulgados pela editora, o personagem irá retornar dos mortos e batalhar pela armadura do Homem de Ferro com seu irmão Arno, que tinha a assumido.

Na edição número 5# de Iron Man 2020 escrita Dan Slott, Christos Gage com arte de Pete Woods, a penúltima do título, Stark aparentemente volta dos mortos e, ainda por cima, com uma nova armadura feita por ele mesmo.

A sinopse do próximo lançamento aparece com diversas perguntas como: “Esse é o verdadeiro Tony?” “Como isso é possível?” “De onde surgiu essa nova armadura?”. Parece que a última edição, ou até mesmo um próximo título do herói, terá muito a responder.

Arno havia assumido a armadura depois da aparente morte de seu irmão, Tony Stark. Lutando contra os inimigos do irmão, o personagem aprendeu sobre ser um herói, mas Stark parece ter coisas a resolver com Arno que não parecem muito boas


Os benefícios do jejum e da abstinência de carne para a saúde


Monica Costa


A recomendação quaresmal da Igreja é realmente saudável?

Na Quaresma, a Igreja recomenda que jejuemos na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa, além de evitar comer carne toda sexta-feira. Mas essa recomendação é realmente benéfica para a saúde?

Para começar, falamos sobre dois termos diferentes: jejum e abstinência.

Os benefícios do jejum

Lembre-se de que o jejum recomendado pela Igreja é realizar apenas refeições frugais, para pessoas saudáveis ​​com mais de 18 anos e menos de 60 anos, e apenas nesses dois dias.

No entanto, existem fiéis que optam por um jejum radical que consiste em beber apenas água ou, no máximo, comer um pouco de pão, como forma de expressar sua religiosidade. Essa prática mais radical tem uma tradição antiga e está presente em quase todas as religiões.

Moisés e Jesus jejuaram por 40 dias, o Ramadã muçulmano evita comer qualquer coisa durante o dia por 30 dias. Mahatma Gandhi praticava jejum regularmente, para alguns exemplos.

Do ponto de vista médico, considera-se que jejuamos quando ingerimos menos de 300 calorias por dia e nos alimentamos apenas de líquidos.

Quando fazemos um jejum prolongado ou intermitente, voluntário e controlado, o corpo começa a consumir as suas reservas, o que pode ser uma prática muito saudável se for feita com bom senso, prudência e orientação médica.

Na maioria das sociedades ocidentais, comemos mais do que nosso corpo realmente precisa e isso produz não apenas obesidade, mas também uma sobrecarga de trabalho para nosso corpo. Quando nosso corpo não trabalha para digerir, ele se dedica à “limpeza” e isso é bom porque:

Elimina toxinas
Melhora o equilíbrio corporal
Ajuda a baixar o colesterol
Ajuda o sistema imunológico

Existem estudos que comprovam que o jejum pode ser bom para dores crônicas e doenças reumatológicas e inflamatórias.

Mas se as reservas acabarem, o corpo se desequilibra e isso começa a afetar alguns órgãos, como o fígado e os rins. É por isso que, se optarmos por um jejum radical por muitos dias, primeiro devemos ter certeza de que estamos saudáveis para isso, e depois ouvir o nosso corpo e começar a comer quando começarmos a sentir náuseas, dor de cabeça ou irritabilidade.

Os benefícios da retirada de carne

Lembre-se de que a Igreja recomenda apenas abster-se de carne às sextas-feiras durante a Quaresma, e nas sextas-feiras do resto do ano pode-se substituir essa abstinência por uma obra de piedade ou caridade.

No ano passado, a Organização Mundial da Saúde emitiu um relatório aconselhando a reduzir o consumo de carne vermelha como medida de prevenção do câncer colorretal. Este é o último de muitos relatórios e estudos que mostram que comer carne vermelha em excesso é prejudicial ao coração e à saúde.

No entanto, a carne fornece muitos nutrientes, como proteínas, ferro, vitaminas A e B, zinco e ácidos graxos essenciais. Por esse motivo, se decidirmos mudar para o vegetarianismo e parar de comer carne durante a Quaresma, devemos fazê-lo sob o acompanhamento de um bom nutricionista, que irá nos ensinar as porções e substituições adequadas.

O fato é que, nas sociedades ocidentais, costumamos comer carne em excesso, principalmente vermelha e processada, o que afeta substancialmente a formação de colesterol. Portanto, eliminar a carne de nossa dieta uma vez por semana, substituindo-a por proteínas de vegetais ou peixes, certamente trará benefícios para nossa saúde.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Uma Quaresma frutífera começa aí, no seu coração


Philip Kosloski

PRAYING

Não basta apenas fazer jejum, é preciso uma transformação íntima

A Quaresma é um tempo maravilhoso da Igreja, mas pode ser tentador fazer apenas coisas externas, como o jejum, sem olhar para o próprio coração para ver onde precisamos crescer. Embora não devamos negligenciar tais ações louváveis, tudo o que fazemos durante a Quaresma deve ser informado por um coração contrito.
São Cláudio Colombiere exortou seus seguidores a começar a Quaresma olhando para dentro deles:

“Vamos, então, aproveitar esta Quaresma para refletir sobre nossos pecados. Além dos motivos de tristeza que Jesus teve, temos a mesma tristeza e sofrimento de Jesus Cristo, e certamente esses devem nos inspirar com compaixão.”

É importante pensar regularmente sobre nossos pecados e falhas. Isso nos ajuda a manter uma perspectiva adequada da vida e a trabalhar zelosamente em nossos esforços para praticar a virtude, em vez do vício.

Colombiere reflete: ”

“Meu pecado está sempre diante de mim. Que direito tenho de esperar que os homens me honrem, sendo que que desonro a Deus? É apenas dar a cada um o que é devido a ele; observei essa regra em relação a Deus?”


Ao mesmo tempo, não devemos deixar nossos pecados nos aleijarem em escrupulosidade. Precisamos encontrar um equilíbrio saudável entre o autoconhecimento e uma crença firme na misericórdia de Deus. Ele pode limpar todos os nossos pecados e nos ajudar a começar de novo. Isso é feito de maneira mais poderosa através do sacramento da Confissão.

Uma maneira eficaz de nos lembrarmos de nossos pecados e nos arrependermos arrepender deles é refletirmos diariamente sobre os sofrimentos de Jesus Cristo. Ele carregou a cruz por nossa causa e suportou o peso de nossos pecados. Seu amor por nós deve ser motivação suficiente para mudar nossos caminhos e segui-lo.

Como exortação final, Colombiere nos convida a uma renovação interior:

“Esforcemo-nos para que esta Quaresma excite em nós os verdadeiros sentimentos de penitência. Vamos manter sempre diante de nossos olhos o que Jesus sofreu por nossos pecados”.