quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Uma Quaresma frutífera começa aí, no seu coração


Philip Kosloski

PRAYING

Não basta apenas fazer jejum, é preciso uma transformação íntima

A Quaresma é um tempo maravilhoso da Igreja, mas pode ser tentador fazer apenas coisas externas, como o jejum, sem olhar para o próprio coração para ver onde precisamos crescer. Embora não devamos negligenciar tais ações louváveis, tudo o que fazemos durante a Quaresma deve ser informado por um coração contrito.
São Cláudio Colombiere exortou seus seguidores a começar a Quaresma olhando para dentro deles:

“Vamos, então, aproveitar esta Quaresma para refletir sobre nossos pecados. Além dos motivos de tristeza que Jesus teve, temos a mesma tristeza e sofrimento de Jesus Cristo, e certamente esses devem nos inspirar com compaixão.”

É importante pensar regularmente sobre nossos pecados e falhas. Isso nos ajuda a manter uma perspectiva adequada da vida e a trabalhar zelosamente em nossos esforços para praticar a virtude, em vez do vício.

Colombiere reflete: ”

“Meu pecado está sempre diante de mim. Que direito tenho de esperar que os homens me honrem, sendo que que desonro a Deus? É apenas dar a cada um o que é devido a ele; observei essa regra em relação a Deus?”


Ao mesmo tempo, não devemos deixar nossos pecados nos aleijarem em escrupulosidade. Precisamos encontrar um equilíbrio saudável entre o autoconhecimento e uma crença firme na misericórdia de Deus. Ele pode limpar todos os nossos pecados e nos ajudar a começar de novo. Isso é feito de maneira mais poderosa através do sacramento da Confissão.

Uma maneira eficaz de nos lembrarmos de nossos pecados e nos arrependermos arrepender deles é refletirmos diariamente sobre os sofrimentos de Jesus Cristo. Ele carregou a cruz por nossa causa e suportou o peso de nossos pecados. Seu amor por nós deve ser motivação suficiente para mudar nossos caminhos e segui-lo.

Como exortação final, Colombiere nos convida a uma renovação interior:

“Esforcemo-nos para que esta Quaresma excite em nós os verdadeiros sentimentos de penitência. Vamos manter sempre diante de nossos olhos o que Jesus sofreu por nossos pecados”.

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