domingo, 5 de novembro de 2017

É católica e quer parar de transar com o namorado? Veja essas dicas


O Catequista


Quer viver um namoro casto, mas não sabe como conseguir isso? Então esta matéria é pra você!

Ela é uma jovem católica, e sempre desejou pertencer na vida a um homem só: o futuro pai de seus filhos. Mas não foi capaz de perseverar nessa intenção, e está transando com o namorado. Ela está contente? Não! Ela quer viver um namoro casto, só não sabe como conseguir isso. O Catequista vai lhe dar uma mãozinha!

O perfil descrito acima é abundante em nossa Igreja. E o mais triste é que essas meninas vão se afastando gradualmente da prática religiosa. Se por um lado há a responsabilidade pessoal do pecado, também é verdade que, em grande parte, elas são vítimas da cultura dominante de uma época. No nosso mundo, namoro é tipo: ou dá ou desce.

Graças a Deus, muitos casais católicos dão testemunho de castidade – ainda que tenham caído um dia. Portanto, não acredite na mentira do demônio: viver um namoro casto e feliz é possível!

ABRA O JOGO COM SEU NAMORADO

Veja o testemunho da nossa leitora Kenia:

“Quando estávamos com um ano de namoro eu acabei perdendo a virgindade com meu namorado. Cada dia estava me sentindo muito triste, então eu disse pra meu namorado que a partir daquele dia não ia acontecer mais nada entre a gente e sim só depois do nosso casamento, e disse tbm que não queria obrigar ele me esperar. E foi quando ele me disse que não ia ser fácil, mas que ele ia me esperar o tempo que fosse preciso. E pra honra e glória de Deus já estamos a mais de um ano sem ter relações!

“Gente não e fácil, não posso mentir a falar isso pra vcs, mas posso garantir a todos que quando a gente coloca Deus em primeiro lugar em nossas vidas tudo dá certo.”
Veja também esse conselho do Padre Orlando Henriques, da Diocese de Coimbra:

“EXIJA-LHE UMA PROVA DE AMOR: ‘se me amas, então vamos parar com isso; se me amas vamos viver um namoro casto’. Está na hora de deixar de ser à maneira dele. Basta de violência!

“Vale mais por logo tudo ‘em pratos limpos’ e dizer-lhe que não se sente bem a fazer isso e que nunca mais quer fazê-lo. É preciso que ele saiba a verdade, é preciso que ele saiba que a está a fazer sofrer! Por que há-de você andar a aguentar uma situação imunda e que lhe repugna? E por quanto tempo mais? E se um dia se casarem vai continuar a sofrer violências a vida inteira só para não desagradar? E se não se casarem, já viu?

“Tenha coragem! Siga o caminho da pureza que Deus não a vai deixar desamparada!”

“E SE ELE NÃO ACEITAR? TENHO MEDO DE PERDÊ-LO!”

Você está mesmo decidida a voltar a comungar e a participar da vida da Igreja com o coração mais leve e feliz? Quer mesmo se reconciliar com Cristo e consigo mesma? Esse é o ponto central. Porque se você estiver decidida, não deixará que nada nem ninguém lhe faça retroceder ou desanimar de seu objetivo!

Mas e se seu namorado se colocar como obstáculo?… O que você vai fazer? Você ama a sua paz acima de todas as coisas? Ou ama o seu namorado acima da sua paz? Qual é o PONTO INEGOCIÁVEL, o que você não pode arriscar: a sua fé e sua amizade com Deus, ou o seu namoro?

Se você decidir pela fé, é possível que seu namorado resolva respeitar a sua escolha e fazer um sacrifício para continuar a seu lado. Mas também é possível que ele não queira mais ficar com você. Então… veja o que na sua vida é mais importante.

Só lembrando: namorado você pode arrumar outro, porque a fila anda. Mas Deus… Deus é um só! Não há outro! Seu namorado é pó, e mais cedo ou mais tarde, ao pó ele vai retornar. Mas a decisão é sua. É sempre sua.

“TENHO VERGONHA DE ME CONFESSAR”

Uma das coisas que Deus mais aprecia é um coração arrependido. “O médico veio para os doentes”, disse Jesus. Se você está com o coração contrito, isso é bom! Muitos são os que andam pelo mundo anestesiados, e nem sentem remorsos pelos seus erros. Confie em Jesus! Ele está de braços abertos para te receber, te purificar e te devolver a paz. Lembre-se da parábola do filho pródigo!

Não tenha medo de se confessar: todo padre já ouviu a confissão desse tipo de pecado mais de mil vezes (e sua penitência certamente será bem mais branda do que o walk of shame da Cersei Lannister!). Depois de um minuto de vergonha, você vai desfrutar horas incontáveis de alegria, e o alívio imenso por ter confessado suas faltas.

Confissão te dá asaaaaaas!


“SINTO TANTA CULPA QUE ATÉ PAREI DE REZAR”

A culpa é um sentimento positivo se nos impulsiona a tomar atitudes concretas para nos libertar do erro. Porém, não pode ser um sentimento que nos paralisa e nos afasta cada vez mais do caminho do bem. Veja o que diz o Padre Orlando Henriques:

“Esse sentir-se ‘indigna de conversar com Deus’ é uma armadilha perigosíssima que o diabo lhe está a colocar. Não pense assim, pois é EXATAMENTE AGORA QUE VOCÊ MAIS PRECISA DE REZAR!!! Se deixar de rezar por se sentir indigna, então é a sua desgraça! Esse sentimento de indignidade não vem de Deus, mas do demônio.

“Mesmo que ao erguer as mãos ao Céu sinta o amor de Deus a queimá-la interiormente por se sentir indigna, DEIXE QUEIMAR! Isso só nos PURIFICA, e torna-nos HUMILDES! E Deus exalta os humildes! Agora, deixar de rezar isso é que nunca!”
“AMBOS QUEREMOS SER CASTOS, MAS SEMPRE PECAMOS”

O fundamental é que vocês jamais se acomodem no pecado, e sempre mantenham firme o propósito de se emendarem. Jesus jamais te abandonará, desde que você não abandone Jesus. E abandonamos Jesus de muitas e variadas formas, e a mais sutil delas é dizer a nós mesmos que não queremos mais pecar (e às vezes não queremos mesmo, por experimentamos que isso nos deixa tristes), mas fazemos um jogo duplo, ao não evitarmos as ocasiões de pecado.

Para não voltar a pecar, não basta a vontade. Somos fracos e temos que ter consciência disso. Se vocês perceberem que não estão segurando a onda, estabeleçam para si mesmos a norma de somente se encontrarem em locais públicos.

Seria muito bom também que vocês participassem de alguma comunidade em que pudessem apertar os laços com amigos católicos, aprofundar o conhecimento da doutrina e se envolver em ações de caridade. Amizades santas inspiram uma vida santa! Mas fuja dos grupos com espiritualidade capenga, como certas pastorais da juventude que vemos por aí (não todas, mas muitas), que são verdadeiros antros marxistas!

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