Greg Kandra
A surpreendente
história de mais uma vocação que ninguém esperava... a não ser Deus
Durante anos e anos,
Louise foi ao santuário de Santo Antônio, em Boston, para rezar pelo filho
caçula. Ele tinha se afastado da fé católica e levava uma vida de “ovelha
desgarrada”.
Na semana passada, a
esperançosa mulher de 91 anos recebeu, na porta da igreja, o folheto da
celebração de ordenação sacerdotal que continha um nome improvável: Anthony T.
Cipolle.
Era o nome do filho
dela. O filho caçula. Anthony, agora ordenado padre católico, testemunha:
“A minha mãe ia toda
terça-feira até o santuário com a minha tia e rezava por mim, porque eu tinha
me desgarrado. Eu conheci a fé graças à minha mãe”.
O pe. Anthony percorreu
um caminho pouco usual até o sacerdócio, passando por várias carreiras, pela
paternidade, por um casamento e por uma anulação matrimonial. Ficou décadas
longe da Igreja e mais dez anos estudando em preparação para aquele dia.
Enquanto a mãe se sentava em um dos bancos da igreja, Anthony estava de pé na
sacristia, rodeado de sacerdotes, diáconos e coroinhas, vestindo com fervor e
recolhimento os paramentos sagrados.
O coro entoa o hino de
entrada.
Uma fila de homens
avança pelo corredor central, com os acólitos à frente – todos seminaristas,
que, algum dia, também vão ser ordenados padres. Logo em seguida vem Anthony,
encabeçando um grupo de mais de 30 sacerdotes e diáconos. Por fim, quem encerra
a fila é o bispo de Portland, dom Robert Deeley.
O coro cresce num
estribilho que resume magistralmente a história cujo ápice está chegando ali
mesmo, diante do altar:
Here I am, Lord. Is it I, Lord? I have heard you
calling in the night.
I will go, Lord, if you lead me. I will hold your
people in my heart.
(Eis-me aqui, Senhor.
Serei eu, Senhor? Eu ouvi o teu chamado em meio à noite.
Eu irei, Senhor, se Tu
me guiares. Eu guardarei o teu povo no meu coração).
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