sábado, 14 de agosto de 2021

O amor existe ou é uma fantasia?

 Só o amor dá orientação à vida, salva do sem-sentido da existência, confere plenitude ao ser e nos eterniza no tempo


Todo ser humano anseia por encontrar o amor, viver o amor e morrer com a experiência de ter se sentido amado. Não se pode viver sem acreditar no amor. Esta busca constante nos levou a exigir provas da sua existência, mas infelizmente buscamos em outras pessoas o que deveríamos começar a buscar em nós mesmos.

Este é o primeiro grande erro: buscar o amor em outros, e não no próprio interior e nas próprias certezas. Achamos que os outros devem nos convencer de que não estamos diante de uma fantasia e que somente quando fizerem isso é que chegaremos à conclusão de que não vivemos em um conto de fadas.

Amadurecimento

Desconhecemos uma grande verdade: o amor existe em quem acredita nele, pois este já é um indício da sua presença. O que acontece é que precisamos de educação, guia, amadurecimento para que isso que começou como uma mera exaltação dos sentidos e das emoções se torne uma decisão que nada nem ninguém poderá arrancar do nosso coração.

Mas o que pensar daqueles que, nesta busca por conhecer a força de um amor, são capazes de pedir provas disso?

Não existem provas de amor, pois o que hoje se pode fazer por alguém amanhã pode ser que já não se faça. E qualquer prova pedida é uma forma de manipulação velada. No amor, podemos usar a mesma fórmula cristã da proibição do juramento: é preciso dizer sim ou não. Acreditamos no amor ou não. Neste sentido, o que conta é a sinceridade.

Vocação

Amar é a vocação de todo ser humano. Fomos criados para o amor; ele é o nosso começo, nosso meio e nosso fim. Mas, neste incessante desejo por possuí-lo, por experimentá-lo, cometemos grandes erros, pois podemos achar que, para chegar a ele, qualquer coisa é válida, incluindo pisotear os outros.

Não se constrói uma vida sobre as cinzas de outra. Quem nega aos outros o direito ao amor, acaba o negando a si mesmo. Não podemos viver o amor sozinhos, porque ele é uma vocação de todos.

O amor, como tal, não busca nem sequer instaurar a justiça, porque a justiça pode existir sem o amor. O amor é capaz de ir além da justiça, vai além do merecimento, para tornar-se doação total.

Atitude

O problema de tudo isso radica no fato de que não compreendemos que o amor também precisa de treino, ensino, aprendizagem, para sermos capazes de assimilar que nem tudo se reduz a um belo sentimento (que, quando desaparece, nos faz acreditar que tudo acabou). O amor não é movido por fortes emoções; amor é comportamento, atitude permanente, doação irrestrita.

Não estamos falando de algo que possa ser encontrado na esquina da paixão nem na simplicidade da simpatia e do enamoramento. O amor tem pele, mas não é epidérmico; tem beijos, mas não busca a paixão; tem abraços, mas não é possessivo; tem corpo, mas não se reveste de genitalidade.

Estamos falando daquilo que é essencial ao ser humano e, portanto, é o que o levará à perfeição da vida.

Só o amor dá orientação à vida, salva do sem-sentido da existência, confere plenitude ao ser e nos eterniza no tempo. Quem quer ser, precisa amar, e quem ama se torna um “deus” sem ser Deus.

terça-feira, 22 de junho de 2021

Será que Lázaro tem pacto com o diabo que a polícia não consegue capturá-lo ou será que a polícia não tem capacidade para executar seu trabalho?

 


O que você acha sobre título do texto? não vou aqui criticar a polícia, eles estão dando o seu melhor na maneira do possível.

Essa caçada a Lázaro parece até filme de Hollywood sobre serial Keller, fico nessa expectativa desse filme do cinema em casa na versão brasileira, ou talvez seja mais um seriado com classificação terror da netflix para maiores de 18 anos, dividido em vários capítulos com aqueles suspense que dá aquele frio na barriga, pega e não pega.

Na espera de um episódio final que ainda não se sabe como vai terminar essa história da vida real.

O que nos resta é esperar que o último episódio termine com a prisão do Lázaro que muitos acham que tem pacto com o diabo.


O significado de cada parte da Ave-Maria

Cada parte da oração da Ave-Maria tem um significado baseado nas Sagradas Escrituras e na Tradição


A Ave-Maria é uma das orações mais queridas do povo católico. É a mais antiga oração que conhecemos dirigida a Nossa Senhora, nossa Mãe, Mãe de Jesus e da Igreja. Ela está na própria Bíblia, revelação de Deus.

“Ave, cheia de graça”

Na Anunciação, o Anjo a saudou: “Ave, cheia de graça”. Maria foi a única que achou graça diante de Deus, porque foi a única “concebida sem o pecado original”. Nas aparições a Santa Catarina Labouré, na França, em 1830, ela pediu que fosse cunhada o que ficou sendo chamada de “Medalha milagrosa”. Em letras de ouro, Catarina viu escrita a bela frase: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós!”.

O Senhor é convosco

“O Senhor é convosco”, disse-lhe o Arcanjo Gabriel. Maria tem uma intimidade profunda com Deus. Diz o nosso Catecismo que “desde toda eternidade, Deus escolheu, para ser a Mãe de Seu Filho, uma filha de Israel, uma jovem judia de Nazaré na Galileia, ‘uma virgem desposada com um varão chamado José, da casa de Davi, e o nome da virgem era Maria‘ (Lc 1,26-27)”. Ela é Filha do Pai, é a Mãe do Filho, e é a Esposa do Espírito Santo. Está em plena unidade com a Santíssima Trindade. Numa única mulher Deus tem Mãe, Filha e Esposa.

Bendita entre todas as mulheres

“Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre” (Lc 1,42). Foi assim que Santa Isabel saudou a Virgem, “em alta voz” e “cheia do Espírito Santo”. E o menino João Batista estremeceu em seu seio. Isabel deixou claro por que Maria é “bendita entre todas as mulheres”: “Donde me vem a honra de vir a mim a Mãe do meu Senhor?” (v.43). E Isabel completa: “Bem-aventurada és tu que creste (…)” (v.44).

O bendito fruto do seu ventre é o próprio Deus, Filho de Deus, encarnado em seu seio virginal: Jesus. Ela é a Mãe de Deus. Quando o herege Nestório, patriarca de Constantinopla, quis negar essa verdade, o povo se revoltou, e o Concílio de Niceia, em 431, confirmou a maternidade divina de Maria: (Theotókos). “Todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lc 1,48), por isso, a piedade da Igreja para com a Santíssima Virgem é intrínseca ao culto cristão.

Depois de saudar a Virgem Maria, Mãe de Deus, com essas palavras que desceram do céu, a oração da Ave-Maria nos leva a implorar as graças do Senhor pela intercessão daquela a quem Deus nada pode negar.

O que não consegue a Mãe do Altíssimo? O que não pode conseguir, diante do trono da graça, aquela que é Sua Mãe, Esposa e Filha? O milagre das Bodas de Caná (João 2) diz tudo, mostra o grande poder intercessor da Mãe diante do Filho. Por isso, a Igreja sempre nos ensinou: “Peça à Mãe que o Filho atende!”. O bom filho nada nega à sua mãe, por isso São Bernardo de Claraval, doutor da Igreja, a chamava de “Onipotência suplicante”. Consegue tudo, por graça, o que Deus pode por natureza.

Rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte

E nós pecadores lhe imploramos: “Rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte”. Consegue do Rei os grandes benefícios aqueles que estão perto d’Ele, aqueles que têm intimidade com Ele. Quem mais do que Maria tem intimidade com Deus? Quantas pessoas me pedem para mediar um pedido junto ao fundador da Canção Nova, monsenhor Jonas Abib, porque sabem que tenho intimidade com ele! O mesmo acontece com Deus. Esse é o poder da intercessão.

A Mãe Santíssima diante do seu Filho roga por nós sem cessar. Disse o Concílio Vaticano II, que “assunta aos céus (…), por sua múltipla intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna. (…) Por isso, a bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de advogada, auxiliadora, protetora e medianeira.” (n.969).

“A missão materna de Maria em favor dos homens de modo algum obscurece nem diminui a mediação única de Cristo; pelo contrário, até ostenta sua potência, pois todo o salutar influxo da bem-aventurada Virgem (…) deriva dos superabundantes méritos de Cristo, baseia-se em sua mediação, dela depende inteiramente e dela aufere toda a sua força.” (n.970)

A nossa Mãe roga por nós a cada momento, mesmo que não tenhamos consciência disso; especialmente protege aqueles que lhe são consagrados fervorosamente. De modo especial, defende-nos na hora da morte. Quantas almas a Virgem Maria salva na hora da morte! Especialmente aqueles que lhe são consagrados. São Bernardo dizia que não é possível que se perca um bom filho de Maria. Por isso, pedimos insistentemente que ela rogue por nós, sobretudo na hora decisiva de nossa morte. Quando rezamos o Santo Rosário, a ela oferecemos rosas espirituais, que ela leva a Deus por nós. Ela não as retém para si, pois o rosário é a meditação de toda a vida de Jesus Cristo, nosso Senhor.


   Felipe Aquino

Professor Felipe Aquino é viuvo, pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova. Página do professor: www.cleofas.com.br Twitter: @pfelipeaquino







quinta-feira, 6 de maio de 2021

Você conhece os 14 Santos Auxiliadores?

 Philip Kosloski



Eles formam uma espécie de “Liga da Justiça” e são célebres pela intercessão milagrosa

Em meados do século XIV, a Peste Negra assolava cidades e campos da Europa e os cristãos rogavam constantemente a Deus que os livrasse dessa enfermidade mortal.

Cristãos da Alemanha recorreram nessa época a um grupo de santos famosos pela sua intervenção milagrosa: eles invocavam aqueles santos de forma coletiva, como um grupo coeso que, ao passar dos anos, foi sendo chamado de “os 14 Santos Auxiliadores”.

Todos eles têm seu próprio dia festivo separado, mas, em alguns lugares, era celebrado também o Dia dos Quatorze Santos Auxiliadores em 8 de agosto.

Mais tarde, foi composta uma ladainha a esse grupo de santos, resumindo quem é cada um e qual é o benefício espiritual pedido mediante a sua intercessão.

Eis dois trechos dessa ladainha.

Neste primeiro trecho, responde-se: “Rogai por nós”

Os Quatorze Santos Auxiliadores,

São Jorge, valente mártir de Cristo,

São Brás, zeloso bispo e benfeitor dos pobres,

Santo Erasmo, poderoso protetor dos oprimidos,

São Pantaleão, milagroso exemplo de caridade,

São Vito, protetor especial da castidade,

São Cristóvão, poderoso intercessor nos perigos,

São Dionísio, brilhante espelho de fé e confiança,

São Ciríaco, terror do inferno,

Santo Acácio, eficaz advogado na morte,

Santo Eustáquio, exemplo de paciência na adversidade,

São Gil, desprezador do mundo,

Santa Margarida, valente campeã da fé,

Santa Catarina, vitoriosa defensora da fé e da pureza,

Santa Bárbara, poderosa padroeira dos moribundos…

Neste segundo trecho, responde-se: “Nós vos rogamos, ouvi-nos”

Vinde em nosso auxílio pela intercessão dos Santos Auxiliadores,

Pela intercessão de São Jorge, preservai-nos na Fé.

Pela intercessão de São Brás, confirmai-nos na Esperança.

Pela intercessão de Santo Erasmo, inflamai-nos do Vosso Santo Amor.

Pela intercessão de São Pantaleão, dai-nos caridade para com o nosso próximo.

Pela intercessão de São Vito, ensinai-nos o valor da alma.

Pela intercessão de São Cristóvão, preservai-nos do pecado.

Pela intercessão de São Dionísio, dai-nos tranquilidade de consciência.

Pela intercessão de São Ciríaco, outorgai-nos docilidade à Vossa Santa Vontade.

Pela intercessão de Santo Acácio, concedei-nos uma morte santa.

Pela intercessão de Santo Eustáquio, dai-nos paciência na adversidade.

Pela intercessão de São Gil, concedei-nos um juízo piedoso.

Pela intercessão de Santa Margarida, preservai-nos do inferno.

Pela intercessão de Santa Catarina, abreviai nosso purgatório.

Pela intercessão de Santa Bárbara, recebei-nos no céu.

Pela intercessão de todos os Santos Guardiães Auxiliadores, escutai as nossas preces.

A devoção a este grupo particular de santos se estendeu rapidamente pela Europa e muitos santuários e igrejas foram consagrados em sua honra. Hoje, os Quatorze Santos Auxiliadores continuam sendo muito estimados pela sua intercessão e considerados como poderosa invocação nos momentos de grande necessidade.

segunda-feira, 8 de março de 2021

Mulher mais poderosa do mundo, segundo a National Geographic: Maria



Bilhões de pessoas ao longo da história souberam, sabem e saberão reconhecer este fato que alguns até tentam, mas ninguém consegue negar

Mulher mais poderosa do mundo: o título varia frequentemente, conforme as idas e vindas da política e das ideologias mundo afora, mas a mulher autenticamente mais poderosa de todos os tempos é sempre a mesma – e até o mundo laico é obrigado a reconhecê-la como tal.

A revista norte-americana National Geographic, por exemplo, não é uma publicação que possa ser chamada propriamente de “amistosa” para com a Igreja católica, dado que, volta e meia, reaquece polêmicas jamais comprovadas em torno a mitos como o suposto casamento de Jesus com Maria Madalena, supostas fraudes ligadas a milagres eucarísticos e marianos, supostas armações em torno ao Santo Sudário, supostas colaborações entre o Vaticano e conspirações internacionais… Diante desse histórico da revista, uma capa inesperada gerou grande surpresa internacional em dezembro de 2015.

A mulher mais poderosa do mundo

A capa da edição norte-americana da revista naquele mês estampou a constatação que, para qualquer católico de qualquer lugar do planeta, já era conhecida havia 2.000 anos: a mulher mais poderosa do mundo, conforme reconhecido pela revista, é Nossa Senhora, a Santíssima Virgem Maria.

Uma inusitada matéria, escrita por Maureen Orth, procurou abordar a influência de Nossa Senhora ao longo da história. O texto percorreu algumas das aparições marianas mais conhecidas no mundo, incluindo as não comprovadas aparições de Medjugorje, e, ao mesmo tempo, relatou histórias de pessoas que receberam graças por intercessão da Virgem Maria. O texto também abordava o processo que a Igreja segue para reconhecer ou não o caráter sobrenatural das aparições.

Em certa passagem, Maureen Orth incluiu uma breve referência ao papel de Maria no islã: embora não seja muito comentada, existe no mundo muçulmano uma veneração àquela que eles também consideram a mulher mais santa de todas as mulheres: Maria, a mãe de Jesus.

Maria sempre foi e sempre será o modelo católico de mulher poderosa: aquela que muda o mundo no dia-a-dia transmitindo amor, presença, companheirismo, humildade, generosidade, respeito, serviço ao próximo, capacidade de sacrifício, esperança, confiança e fé absoluta em Deus – não na teoria, mas na vida real.

Bilhões de pessoas ao longo da história souberam, sabem e saberão reconhecer este fato que alguns até tentam, mas ninguém consegue negar.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Aborto de bebês com Síndrome de Down dispara onde aborto em geral é legalizado

 Francisco Vêneto



Números reais desmascaram a narrativa de que a legalização diminuiria o número de abortos

Abortos de bebês com síndrome de Down dispara onde o aborto em geral é liberado, comprovando a mentira dos ativistas que tergiversam os fatos para alimentar a narrativa de que a legalização diminuiria o número de abortos.

Aborto de bebês com Síndrome de Down dispara

O caso mais extremo é o da Islândia, onde os nascimentos de bebês com a síndrome foram nada menos que zerados. Isso mesmo: a Islândia aborta 100% dos bebês diagnosticados com a Síndrome de Down.

Outros países não chegam a tal horror eugênico (pelo menos não ainda), mas “avançam” a passos largos nessa sombria direção: no Reino Unido, por exemplo, o nascimento de crianças com a síndrome caiu pela metade, porque os pais estão optando por abortá-los. Só no primeiro semestre de 2020, o sistema de saúde britânico abortou 339 bebês apenas porque eles tinham a Síndrome de Down. Quem divulgou e confirmou este número foi a própria ministra da Saúde do Reino Unido, Helen Whately.

Aborto e eugenia

Eugenia é a criminosa escolha de quem “merece” nascer ou viver com base em “critérios” físicos. A definição se aplica, sem tirar nem pôr, à prática de eliminar os bebês que “não cumprem os requisitos” desejados pelos pais – entre os quais, pelo visto, a ausência da Síndrome de Down, que, diga-se de passagem, não é doença nem põe em risco a vida da gestante ou de quem quer que seja.

Aliás, Margaret Sanger, fundadora do maior conglomerado de clínicas de aborto dos EUA, a rede Planned Parenthood, chegou a declarar publicamente a sua visão favorável à eugenia “negativa”, com propostas para restringir os casamentos, promover a esterilização e eliminar fisicamente certos grupos de indivíduos portadores de genes “indesejáveis”, a fim de “melhorar o ser humano”.

Sanger afirmou, por exemplo, que “o controle dos nascimentos consiste, nem mais nem menos, na eliminação das pessoas inadequadas”. Esse tipo de ideia pode ser constatada em escritos como “A ética e o controle dos nascimentos” e “O controle dos nascimentos e a nova raça”, nos quais a militante pró-aborto declara que o controle da natalidade procura principalmente produzir uma “raça mais própria”, eliminando quem ela considera “inadequado”.

Legalização e aumento do número de abortos

O aborto de bebês com Síndrome de Down não é o único que sofre aumento. A militância ideológica pró-aborto divulga frequentemente a patente mentira de que a legalização não aumentaria o número de abortos realizados. Segundo esta ficção, aliás, até diminuiria! O próprio fato da redução significativa ou mesmo drástica dos nascimentos de bebês com Síndrome de Down em países que legalizaram o aborto já coloca essa mentira em xeque. Esses bebês não seriam assassinados no ventre materno se o aborto livre não o permitisse.

Além disso, a legalização do aborto livre leva mais mulheres a utilizá-lo como “método contraceptivo”, como se viu na Rússia e em outros países da falida União Soviética, como a Estônia: se uma mulher engravida, ela pode simplesmente recorrer à rede pública de saúde para eliminar seu filho sem qualquer necessidade de justificativa, ainda que ele seja saudável, ainda que ele não tenha sido gerado num estupro, ainda que não haja qualquer risco de vida para a gestante. Simplesmente porque sim. Quem “agradece” muito por esse “progresso”, diga-se de passagem, são os homens irresponsáveis, que podem fazer sexo ainda mais despreocupadamente.

Números e fatos / Vamos aos números.

O Uruguai descriminalizou o aborto em 2012 e, segundo a ideologia que o defende, deveria registrar uma “grande diminuição” do número de abortos realizados. Na vida real, porém, os números oficiais apresentados pelo Ministério da Saúde do país continuaram elevados, inclusive com consistente crescimento durante a sequência demonstrada no site do próprio ministério: 7.171 em 2013, 8.537 em 2014, 9.362 em 2015, 9.719 em 2016, 9.830 em 2017. Os números disponíveis no site do ministério vão até 2017; segundo levantamentos independentes, teria havido uma pequena redução em 2018. Mesmo que isto tenha ocorrido, continua sendo fato evidente que a legalização do aborto não o diminuiu, e que, mesmo havendo oscilações, os números continuam muito altos e muito acima de quaisquer promessas ilusórias de “grande diminuição”.

A suposta “grande diminuição” também não foi registrada na Espanha, que legalizou o aborto livre em 2010, nem em Portugal, nem em países que já o legalizaram há décadas, como o Reino Unido ou os Estados Unidos.

O que acontece na prática é a banalização da vida humana, da gravidez e do sexo, que, aliás, já é banalizado por si só em qualquer cultura que o dissocia do amor e do comprometimento. Neste panorama, o aborto se torna não só um “método contraceptivo” como também uma prática disseminada de eugenia.

Os embustes em torno aos números são recorrentes entre os militantes pró-aborto. Visando a descriminalização, os ativistas inflam as estatísticas de abortos ilegais e de mortes de gestantes como estratégia narrativa para impressionar o público e induzi-lo a achar que existe um imenso número de mortes e abortos ilegais.

Quem desmascarou essa tática com dados e fatos foi o pe. José Eduardo de Oliveira, em plena audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, que, em agosto de 2018, discutiu a descriminalização do aborto no Brasil até a 12ª semana da gravidez.

Contestação de números sobre aborto no Brasil e no mundo

Além de questionar a própria tramitação de uma ação desse tipo no STF, o pe. José Eduardo apresentou estatísticas reais em relação ao aborto no país e no mundo.

“A Comissão Episcopal da Pastoral Familiar da CNBB, em artigo publicado na última sexta feira analisou os discordantes números aqui apresentados sobre as estatísticas do aborto. Estes números acabaram se tornando a base de quase todas as apresentações da audiência da sexta feira. Dezenas de representantes de organizações falaram de um milhão de abortos por ano e de quinhentos mil abortos por ano. A professora Débora Diniz disse explicitamente que o número anual de abortos calculados no Brasil é de 503 mil por ano. Disse também que as pesquisas constataram que metade destes abortos passam por internações na rede hospitalar. Isto daria cerca de 250 mil internações, o que conferiria com os dados do SUS. Ora, os dados do SUS são que há 200.000 internações por aborto por ano. A estimativa dos médicos experientes é que destes, no máximo 25% seriam por abortos provocados. Numerosas pesquisas apontam valores entre 12% e 25%. Em 2013 o IBGE estimou que o número de abortos naturais corresponde a 7 vezes o número de provocados.

Tomando o valor mais conservador de 25%, deveríamos concluir que se houvesse no Brasil 250 mil internações por abortos provocados, deveria haver entre um milhão e um milhão e meio de internações totais de abortos, e não apenas 200 mil. Além disso, os livros de obstetrícia e patologia afirmam que o número de abortos naturais, ocorridos em sua maioria no final do primeiro trimestre, é cerca de 10% do números de gestações, a maioria dos quais passam pelo SUS. Se as internações por abortos fossem um milhão ou um milhão e meio, o número de nascimentos no Brasil deveria ser 10 vezes maior. Nasceriam no Brasil entre 10 a 15 milhões de crianças por ano. Mas só nascem 2.800.000.

A realidade é que dos 200 mil abortos atendidos pelo SUS, no máximo 50 mil são abortos provocados. Provavelmente bem menos. Então no máximo há 100 mil abortos provocados por ano no Brasil. Os números que foram aqui apresentados são 10 ou mais vezes maiores do que a realidade. Toda esta inflação é para poder concluir que onde se legalizou a prática realizam-se menos abortos do que no Brasil.

Mas…

Na Alemanha se praticam 120.000 abortos por ano. A Alemanha possui apenas 80 milhões de habitantes. Se a Alemanha tivesse 200 milhões como o Brasil, ali haveria 300 mil abortos por ano, três vezes os do Brasil.

Na Espanha se praticam 100 mil abortos por ano. A Espanha tem apenas 45 milhões de habitantes. Se possuísse duzentos milhões, ali se praticariam 400 mil abortos por ano, quatro vezes mais que o Brasil.

Os Estados Unidos tem 320 milhões habitantes, e 900 mil abortos por ano. Se tivessem 200 milhões de habitantes, praticariam 600 mil abortos por ano, seis vezes o Brasil.

O Reino Unido tem 60 milhões de habitantes e 200 mil abortos por ano. Se tivesse 200 milhões de habitantes, praticaria 700 mil abortos por ano, sete vezes o número do Brasil.

A Suécia tem 10 milhões de habitantes e pratica 40 mil abortos por ano. Se tivesse 200 milhões de habitantes, praticaria 800 mil abortos, oito vezes mais que o Brasil.

A Romênia, de que tanto se falou aqui, possui 20 milhões habitantes e pratica 90 mil abortos por ano. Se tivesse 200 milhões, faria 900 mil abortos por ano, nove vezes os do Brasil.

A China, com 1 bilhão e 300 milhões de habitantes e sete milhões e 400 mil abortos. Se tivesse a população do Brasil, faria um milhão e duzentos mil abortos por ano, mas isto é doze vezes o número do Brasil.

A Rússia possui 140 milhões de habitantes e um milhão e meio de abortos por ano. Isto é 23 vezes mais do que no Brasil.

Em todos estes países o aborto foi legalizado. Praticam entre três a 23 vezes mais abortos que o Brasil.

Se examinarmos as estatísticas de outros países de que temos dados confiáveis e onde o aborto está legalizado, como Georgia, Cazaquistão, Cuba, Estônia, Hungria, Ucrânia, Islândia, Dinamarca, Noruega, Turcomenistão, Nova Zelândia, Coréia do Sul, França, Israel, Grécia, Portugal, Finlândia, África do Sul, Bélgica, Lituânia, Japão, Itália, Taiwan, Suíça, Uzbequistão, Canadá, Austrália, Holanda e outros, obteremos dados em tudo semelhantes.

A conclusão é que, exatamente ao contrário do que foi sustentado aqui pelos que estão interessados em promover o aborto, quando se legaliza o aborto o número de abortos aumenta, e não diminui. É no primeiro mundo onde se praticam mais abortos, e não no Brasil.

Por favor, não mintam para o povo brasileiro. Nós somos uma democracia”.

Os números apontam que o aborto de bebês com Síndrome de Down tende a disparar quando o aborto em geral é legalizado – mas este aumento não é o único que tende a verificar-se, contrariando as narrativas ideológicas que tentam induzir o público a achar que a legalização iria diminuir o número de abortos como um todo.

Clipe C - RED / The War We Made

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Moda Feminino 2021

 Moda 2021: Looks que São Tendências Para Arrasar!




























Looks com shorts

Se a intenção é colocar as pernocas de fora, o que não faltam são opções nesta primavera/verão. 









Moda verão 2021 praia