sábado, 25 de março de 2017

1.1 - QUE SE DEVE ENTENDER POR ESTA MEDIAÇÃO


O oficio de mediador

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São Tomas nos diz, falando da mediação do salvador ( IIIª, q.26.a.1): o oficio de mediador entre Deus e os homens consiste em uni-los. Quer dizer, como vem explicado no mesmo lugar, o mediador deve oferecer a Deus as orações dos homens e , sobretudo, o sacrifício, ato principal da virtude de religião, e deve, outrossim, distribuir aos homens os dons de Deus que santificam, a luz divina e a graça.  Existe, assim, uma dupla mediação: uma ascendente sob a forma de oração e de sacrifício; outra descendente pela distribuição dos dons divinos aos homens.

1.2 - JESUS CRISTO, O PERFEITO MEDIADOR

“Este oficio de mediador só se apropria perfeitamente a Cristo Homem-Deus, o único que nos pode reconciliar com o padre Eterno oferecendo-lhe, por toda a humanidade, um sacrifício de valor infinito, o da cruz, que é perpetuo em substancia no da Missa. Somente Ele, também, como cabeça da humanidade, pôde merecer-nos em justiça as graças necessárias à salvação, e as distribui a todos os homens que não se subtraem á sua ação santificadora.

“Ele é, pois, mediador como homem, na qualidade de sua humanidade pessoalmente unida no verbo, tendo ela recebido a plenitude da graça, a graça capital, que deve derramar-se sobre nós. Assis, são Pulo disse( I Tim. II,5,): só há um Deus, e um só mediador, entre Deus e os homens, Jesus Cristo feito homem, o qual se deu a si próprio para resgate de todos. 

Para melhor compreensão do tema aqui proposto, acesse a primeira parte deste artigo: Medianeira e dispersadora universal de todas as graças

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