O
oficio de mediador
São Tomas nos diz,
falando da mediação do salvador ( IIIª, q.26.a.1): o oficio de mediador entre
Deus e os homens consiste em uni-los. Quer dizer, como vem explicado no mesmo
lugar, o mediador deve oferecer a Deus as orações dos homens e , sobretudo, o
sacrifício, ato principal da virtude de religião, e deve, outrossim, distribuir
aos homens os dons de Deus que santificam, a luz divina e a graça. Existe, assim, uma dupla mediação: uma
ascendente sob a forma de oração e de sacrifício; outra descendente pela
distribuição dos dons divinos aos homens.
1.2
- JESUS CRISTO, O PERFEITO MEDIADOR
“Este oficio de
mediador só se apropria perfeitamente a Cristo Homem-Deus, o único que nos pode
reconciliar com o padre Eterno oferecendo-lhe, por toda a humanidade, um
sacrifício de valor infinito, o da cruz, que é perpetuo em substancia no da
Missa. Somente Ele, também, como cabeça da humanidade, pôde merecer-nos em
justiça as graças necessárias à salvação, e as distribui a todos os homens que
não se subtraem á sua ação santificadora.
“Ele é, pois, mediador
como homem, na qualidade de sua humanidade pessoalmente unida no verbo, tendo
ela recebido a plenitude da graça, a graça capital, que deve derramar-se sobre
nós. Assis, são Pulo disse( I Tim. II,5,): só há um Deus, e um só mediador,
entre Deus e os homens, Jesus Cristo feito homem, o qual se deu a si próprio
para resgate de todos.
Para melhor
compreensão do tema aqui proposto, acesse a primeira parte deste artigo: Medianeira e dispersadora universal de todas as graças
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