Canonização é o reconhecimento
definitivo pelo qual a Igreja declara que alguém, viveu exemplarmente a fé,
participa da gloria celeste, prescrevendo que lhe seja prestada a veneração
pública. Uma pessoa não é santa porque a Igreja a canoniza, mas Igreja canoniza
porque ela é santa. A Igreja, pelo magistério solene e universal do Papa,
reconhece a santidade dos seus membros e filhos.
Desde os primeiros
tempos, a Igreja cultuava os mártires e os confessores da fé. O heroísmo da fé,
o ardor da caridade e das outras virtudes dos discípulos de Cristo e amigos de
Deus, reconhecidos pelas pessoas que viviam com eles, ocasionavam a proclamação
espontânea da santidade destes cristãos. Eram Bispos, monges missionários,
fundadores de conventos e mosteiros, pais e mães de famílias, jovens.
Até o sec. VI, bastava
o reconhecimento da comunidade cristã para que se desse inicio ao culto. Com o
tempo, a Igreja exigiu um procedimento mais detalhado e a canonização passou a
ser feita pelo Papa.
Com a canonização de
alguém, a igreja nos propõe exemplos de vida e nos mostra que todos nós somos
chamados a corresponder plenamente ao chamado de Deus a sermos santos, como ele
é Santo( cf. Mt 5,48).
Os santos são
discípulos exemplarem de Jesus Cristo e ajudam seus irmãos a conhecerem os
caminhos do evangelho e da imitação de Jesus Cristo. Participamos da Igreja
que, apesar das muitas falhas de seus filhos, é santa e tem em seu seio
verdadeiros heróis da fé e do amor, pessoas como nós, que estão na gloria de
Deus e que intercedem por nós.
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