A Organização Mundial
da Saúde (OMS) revela num estudo recente divulgado no início deste ano que são
essenciais algumas medidas para reduzir o fumo.
O novo relatório avalia
os custos para a saúde e para a economia ligados ao aumento do total de
fumantes no mundo.
Segundo a OMS,
atualmente 6 milhões de pessoas morrem todos os anos de complicações ligadas ao
tabaco. Num relatório divulgado recentemente, em Genebra, na Suíça, a agência
da ONU revela que o total de mortes pode subir para 8 milhões por ano, até
2030.
Para que isso não
aconteça, são necessárias medidas para reduzir o uso de cigarros e outros
produtos derivados do tabaco. As pessoas nos países em desenvolvimento são as
que correm mais risco de morte. Mais de 80% das vítimas do tabaco serão de países
em desenvolvimento.
A OMS destaca que os
custos econômicos do tabaco ultrapassam US$ 1 trilhão por ano, em gastos com saúde
e perdas na produtividade.
Além disso, 15% dos
gastos públicos no setor da saúde em países de renda alta estão ligados ao fumo.
Mas em nações em desenvolvimento, o uso de tabaco está aumentando porque o
poder de compra da população está crescendo.
A OMS destaca também
que as propagandas da indústria do cigarro continuam influenciando as pessoas.
De acordo com a agência da ONU, somente agora é que os países de rendas baixa e
média estão se preocupando com medidas de controle do uso do tabaco.
Mas a OMS nota que
mesmo em nações onde essas medidas já estão em vigor, a produção de cigarros e
de outros produtos similares não está diminuindo.
Por Canção Nova, com
Rádio Vaticano
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