Maria Paola Daud
Além de ambos serem
argentinos, claro!
Você saberia dizer o
que o sucessor de Pedro, o papa Francisco, tem em comum com a personagem de
histórias em quadrinhos criada por Quino, a queridíssima Mafalda?
Bom, os dois são
argentinos, muito populares e internacionalmente reconhecidos. Eles também se
preocupam com a paz mundial, os direitos humanos e emitem suas mensagens com um
toque de ironia e muita sabedoria.
Mas há algo de negativo
que rodeia esses dois famosos: ambos são continuamente vítimas das fake news
(notícias falsas).
Com as novas
tecnologias, as pessoas têm mais acesso a aplicativos que podem modificar ou
agregar uma frase a fotos; qualquer um tem o “poder” de fazer algum personagem
dizer algo que, na verdade, ele nunca disse.
O uso indiscriminado
destes aplicativos tem gerado vários boatos e notícias maldosas tanto sobre o
papa quanto sobre Mafalda. Francisco já teve que desmentir oficialmente,
através do Vaticano, várias histórias absurdas que envolviam seu nome. O mesmo
aconteceu com Mafalda, por meio de seu pai, o cartunista Quino.
Anos atrás, por
exemplo, surgiu no México um boato de que Mafalda teria sido atropelada por um
caminhão que carregava o que ela mais odeia: sopa. O criador da personagem teve
que desmentir a história descabida.
Já o pontífice, todos
os dias, é vítima do uso inapropriado de sua imagem e palavras. A foto dele já
foi, inclusive, descaradamente utilizada em campanhas publicitárias e
políticas.
Mas como fazer para não
cair nessas notícias falsas? Muito simples: buscar sempre as informações nos
meios de comunicação oficiais ou jornalisticamente reconhecidos.
Mafalda, por exemplo,
tem seu site oficial, que é o quino.com.ar. Lá é possível encontrar ainda os
links para suas redes sociais oficiais. Tudo o que se refere ao papa Francisco
também está no site oficial do Vaticano (vaticannews.va) e nos seus perfis nas
redes sociais.
É preciso lembrar
sempre que a tecnologia, quando bem utilizada, pode ser muito útil. Hoje temos
uma grande ferramenta ao alcance de nossas mãos. Mas, como qualquer ferramenta,
por ser utilizada para construir ou destruir. Depende de nós.
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