Em tese, VIVER é o que
todos nós fazemos antes de morte chegue, porém, o significado de viver varia
enormemente uma pessoa para outra, a ponto de, segundo a filosofia de Oscar
Wilde, reduzir-se, para algumas, a um mero existir.
Se uma pessoa apenas
trabalha, paga as contras e vê os dias passarem, um após o outro, ela flutua
nas águas da existência, mas não mergulha nas profundeza da vida.
No livro um haiku para
Alicia ( um haicai para Alicia, numa tradução livre), de Francesc Miralles, a
jovem do titulo pergunta:
Alguma vez você teve a
tentação de VIVER? não digo VIVER como quem afirma “a vida é assim mesmo;
refiro-me a viver em letra maiúsculas, mas do que a rotina de “o que se pode
fazer?”.
Não quero passar pelo o mundo na ponta dos pés ̶
manhã, tarde, noite, manhã; de segunda a sexta – feita, com festa no
sábado; comer, beber, trabalhar e dormir. [...] Se você quiser me acompanhar, repetirei a pergunta: alguma vez
você teve a tentação de VIVER?
“Oscar Wilde nos
apresenta uma questão muito mais profunda: VOCÊ EXISTE OU VIVE?”
Allan Percy. Livro
Wilde para inquietos. Nº 7, editora sextante.
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