terça-feira, 2 de janeiro de 2018

RESPOSTA: Então Deus e Maria são marido e mulher?!




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Então Deus e Maria são marido e mulher?! E isso tudo foi concluído pelo texto de apocalipse que, aliás se trata de uma linguagem simbólica, e em sua interpretação passa longe de que a mesma se refira a Maria.

Idealizar que Maria seja esposa de Deus, ou que a mesma exista desde a eternidade, contradiz a fé em um único Deus, pois apenas ele é desde a eternidade.

A Igreja Católica nos ensina que existe um só Deus em Três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.
Esse é o Dogma da Santíssima Trindade!

254. As pessoas divinas são realmente distintas entre Si. «Deus é um só, mas não solitário». «Pai», «Filho», «Espírito Santo» não são meros nomes que designam modalidades do ser divino, porque são realmente distintos entre Si. «Aquele que é o Filho não é o Pai e Aquele que é o Pai não é o Filho, nem o Espírito Santo é Aquele que é o Pai ou o Filho». São distintos entre Si pelas suas relações de origem: «O Pai gera, o Filho é gerado, o Espírito Santo procede». A unidade divina é trina. 
(Catecismo da Igreja Católica)

 Assim, teríamos que:

Deus-Pai: gerou Maria, sendo esta filha Dele;

Deus-Filho: foi concebido por Maria, sendo esta Mãe dele, portanto, Mãe de Deus (Filho);
 
A MATERNIDADE DIVINA DE MARIA

495. Chamada nos evangelhos «a Mãe de Jesus» (Jo 2, 1; 19, 25)(150), Maria é aclamada, sob o impulso do Espírito Santo e desde antes do nascimento do seu Filho, como «a Mãe do meu Senhor» (Lc 1, 43). Com efeito, Aquele que Ela concebeu como homem por obra do Espírito Santo, e que Se tornou verdadeiramente seu Filho segundo a carne, não é outro senão o Filho eterno do Pai, a segunda pessoa da Santíssima Trindade. A Igreja confessa que Maria é, verdadeiramente, Mãe de Deus («Theotokos»).
(Catecismo da Igreja Católica)

Deus-Espírito Santo: Esposo de Maria, vez que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo no seio de Maria.

A VIRGINDADE DE MARIA

496. Desde as primeiras formulações da fé (152), a Igreja confessou que Jesus foi concebido unicamente pelo poder do Espírito Santo no seio da Virgem Maria, afirmando igualmente o aspecto corporal deste acontecimento: Jesus foi concebido « absque semine, [...] ex Spiritu Sancto – do Espírito Santo, sem sémen [de homem]» (153). Os Santos Padres vêem, na conceição virginal, o sinal de que foi verdadeiramente o Filho de Deus que veio ao mundo numa humanidade como a nossa:

Diz, por exemplo, Santo Inácio de Antioquia (princípio do século II): «Vós estais firmemente convencidos, a respeito de nosso Senhor, que Ele é verdadeiramente da raça de David segundo a carne (154). Filho de Deus segundo a vontade e o poder de Deus (155); verdadeiramente nascido duma virgem [...], foi verdadeiramente crucificado por nós, na sua carne, sob Pôncio Pilatos [...] e verdadeiramente sofreu, como também verdadeiramente ressuscitou».
(Catecismo da Igreja Católica)

  «O que foi gerado nela vem do Espírito Santo», diz o anjo a José, a respeito de Maria, sua esposa (Mt 1, 20).


Diante disto a resposta é que Maria seria "esposa" do Espírito Santo que é a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, Deus-Espírito Santo; embora não sejam Marido e Mulher, mormente como vistos hoje. Maria casou-se com José, isso é bíblico; estando grávida do Espírito Santo (Deus), isso também é bíblico, e ambas as passagens são dos Evangelhos, constante no Novo Testamento.


Fonte: Catecismo da Igreja Católica

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