Philip Kosloski
O sacristão exerce um
serviço precioso à Igreja, ainda que de forma tantas vezes oculta e humilde
Na vida paroquial, o
sacristão exerce uma missão de apoio e serviço aparentemente simples, mas de
grande relevância para os sacerdotes e para os fiéis.
A Instrução Geral do
Missal Romano explica que o sacristão também exerce uma função na liturgia
mediante a organização cuidadosa dos livros litúrgicos, das vestes e de outros
objetos e tarefas necessárias à celebração da Santa Missa (cf. número 105).
Na Igreja medieval,
essa função era exercida muitas vezes pelo porteiro, que vivia próximo da paróquia.
Durante muitos séculos, especialmente nas comunidades monásticas, o sacristão
foi quase sempre um sacerdote mais jovem ou um religioso que já tivesse
recebido as ordens menores. No entanto, à medida que a Igreja se expandia pelo
mundo, ia havendo cada vez mais sacerdotes missionários, ou seja, sem
comunidades monásticas ou sacerdotais com as quais contar no dia-a-dia. Desta
forma, boa parte das tarefas ligadas à preparação da liturgia foram sendo
confiadas a freiras e a pessoas leigas. Também é comum, hoje, que membros das
paróquias se organizem para ajudar os sacerdotes nessas funções.
É um serviço essencial
à vida paroquial, já que, enquanto o sacristão se encarrega dos aspectos
práticos da liturgia, os sacerdotes podem se concentrar nos aspectos
ministeriais: visitar e atender espiritualmente os paroquianos, ministrar
sacramentos, ungir os doentes, preparar homilias…
O sacristão exerce um
serviço precioso à Igreja, ainda que de forma tantas vezes oculta e humilde, e,
por isso, merece a nossa gratidão e reconhecimento. Oremos por eles!
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