sábado, 13 de setembro de 2014

Mitos e verdades sobre superalimentos

Há casos que eles podem trazer malefícios também
Mitos e verdades sobre superalimentos Montagem sobre fotos/Divulgação
Da prevenção do câncer ao emagrecimento. As vantagens de se consumir superalimentos são tentadoras. Porém, há casos que eles podem não ser tão benéficos assim. O nutricionista Ian Marber cita alguns mitos e verdades:
COUVE
Qualidades: as folhas verdes escuras são carregadas com vitaminas, cálcio, ferro e outros nutrientes.
Quando pode prejudicar: A moda atual para a adição de couve crua para tudo, desde saladas até sucos significa que você está consumindo compostos conhecidos como glucosinolatos. Em algumas pessoas isso pode interferir na função da tireóide. Os hormônios produzidos pela tireóide controlam desde a fadiga até a ansiedade. Em excesso, pode até causar ganho de peso.
Como consumir: Você teria que comer muita couve para ter algum problema — um suco verde por dia não vai fazer mal. Melhor ainda se a couve for preparada levemente cozida.
GOJI BERRY
Qualidades: são parte da medicina tradicional chinesa há séculos. Disponível em frutas secas ou em forma de suco, estimulam o sistema imunológico e a atividade cerebral, protegem contra doenças cardíacas e câncer. Além disso, melhoram a expectativa de vida.
Realidade: seria necessário beber 13 copos de suco de goji berry para obter tantos antioxidantes quanto você encontraria em uma maçã vermelha. Uma preocupação é que são ricos em saponinas, um composto químico que aumenta o risco da síndrome digestiva do intestino permeável — assim, as toxinas podem se infiltrar com mais facilidade no corpo. Goji berry também pode interferir na diabetes e na pressão arterial. Além disso, têm sido associados a erupções cutâneas.
Como consumir: preferir as frescas em vez das secas, que têm uma melhor proporção entre açúcar e fibras. 

SEMENTES DE CHIA
Qualidades: têm até oito vezes mais ômega 3 do que o salmão. As sementes estão cheias de proteína, minerais e antioxidantes.
Quando podem prejudicar: sementes de chia podem produzir uma massa gelatinosa no estômago e causar dores de barriga, prisão de ventre e inchaço. Elas também têm elevados teores de ácido fítico, compostos antioxidantes que inibem a absorção de certos minerais.
Como consumir: Você realmente quer comer 300 gramas de sementes de chia, ou prefere comer um salmão?
QUINOA
Qualidades: contém até 18% mais proteína do que qualquer outro grão. Além de conter aminoácidos para construir músculos e tecidos do corpo.
Quando podem prejudicar: podem provocar inchaço após comer.
ÁGUA DE COCO
Qualidades: a água de coco tem se tornado a bebida com consumo mais crescente na Grã-Bretanha. É rica em potássio e magnésio.
Realidade: a água de coco é relativamente baixa em calorias (cerca de 20 kcal por 100 ml). Uma porção de 330ml contém três colheres de chá de açúcar, metade da dose diária recomendada. Um estudo de 2012 concluiu que havia pouca diferença entre a água, água de coco e bebidas esportivas para promover a reidratação após o exercício.
AÇAÍ
Qualidades: com o dobro de antioxidantes, juntamente com proteínas, fibras, gorduras essenciais, vitaminas e minerais, poderia ajudar a perder de peso.
Realidade: a perda de peso não está provada, e poucos estudos científicos têm testado o benefício do açaí em emagrecimentos.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Você é o que você Come


Orgânicos podem ser mais prejudiciais que alimentos com agrotóxicos

Alimentos orgânicos são inegavelmente mais saudáveis do que aqueles com agrotóxicos; mas risco de contaminação é maior

Alimentos orgânicos são muito mais saudáveis que os com agrotóxicos, mas desde que sejam cultivados com cuidado para evitar contaminação e que sejam muito bem higienizados ao comer
É sempre melhor escolher um alimento orgânico do que um com agrotóxico. Isso ninguém discute. No entanto, especialistas alertam que é preciso avaliar bem a fonte de onde esse alimento proveio, já que ele pode estar contaminado com fungos, bactérias e até mesmo por protozoários – como a cisticercose, mais conhecida por solitária.
Por não ter os defensores agrícolas, os alimentos orgânicos são, de uma forma simplista, desprotegidos. Para isso, é preciso ter cuidado maior no plantio e crescimento, para que ele não seja contaminado por fungos, bactérias ou parasitas.
O nutrólogo Roberto Navarro explica que nutricionalmente, os alimentos orgânicos têm uma vantagem inegável sobre os que com agrotóxicos. "Só tem que ter cuidado na hora da compra e do consumo", alerta.
Esse cuidado que o médico se refere vai desde o plantio do alimento até quando ele é levado à boca. Navarro explica que, se o alimento orgânico está mais mole do que o normal, é preciso ficar de olho, pois indica que está estragando. Vale lembrar que os orgânicos estragam mais rápido do que os com agrotóxico.
Ele também aconselha a higienizar os alimentos com maior atenção. "Alguns fungos são invisíveis, mas é preciso desprezar o alimento que já mostra visivelmente que tem algum fungo", explica ele. Outros sinais apontados pelo especialista são coloração alterada, odor diferente, e, claro, os famosos parasitas. "A goiaba com bichinhos", comenta.
A cisticercose é um outro problema. A ingestão de ovos da tênia, mais conhecida por lombriga solitária, costuma acontecer pela alface, rúcula, agrião e outras folhas. "Se lavar bem, o risco é anulado", comenta o médico. Ele recomenda que além da higienização em água corrente, seja utilizada soluções para matar esses microorganismos.
As três receitas eficazes para exterminar o problema são simples: uma colher de sopa de bicarbonato de sódio a cada litro de água, três colheres de sopa de vinagre para cada litro de água ou usar hipoclorito na quantidade especificada na embalagem do higienizante são soluções ótimas nesses casos. Neste caso, o médico lembra que o hipoclorito é o mais eficiente dentre os três. Deixar o alimento de molho por algum tempo pode diminuir em 90% o risco de contaminação.
Para o nutrólogo, escolher alimentos com a certificação de produto orgânico é uma segurança a mais, já que o plantio e crescimento dos alimentos devem seguir um padrão rígido de qualidade.
Os agrotóxicos são substâncias químicas usadas para proteger o alimento de pragas, ajudando-o a crescer e até mesmo não estragar tão rápido. O problema é que esses compostos químicos são nocivos aos seres humanos e, quando em grande quantidade, estão ligados ao aumento de alguns tipos de câncer. 

domingo, 7 de setembro de 2014

Consumo de um cálice de vinho por dia só é benéfico acompanhado de exercícios

Pesquisa apresentada durante o Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia desfaz mito sobre propriedades da bebida

Consumo de um cálice de vinho por dia só é benéfico acompanhado de exercícios  Jonas Ramos/Especial
Considerado fonte de saúde por antigas civilizações, o vinho teve suas propriedades reforçadas nos últimos anos por pesquisas que apontavam o consumo moderado da bebida como aliado no combate ao câncer e a problemas cardíacos. Pois é de um estudo científico da República Checa que vem uma má notícia aos apreciadores da bebida — ou, pelo menos, aos que são sedentários.
Apresentada durante o Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, que se encerra hoje, em Barcelona, na Espanha, a pesquisa sustenta que beber quantidades moderadas de vinho não traz benefícios para a saúde do coração, a não ser que o hábito esteja associado a uma rotina de exercícios físicos. 
Ao longo de um ano, pesquisadores do Hospital Universitário de Olomouc estudaram os efeitos de beber tanto vinho tinto quanto branco em 146 pessoas que apresentavam risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Cada indivíduo tinha de manter um diário de seus hábitos de consumo, uso de medicamentos e quantidade e tipo de exercício que realizava. Os cientistas compararam os níveis de colesterol HDL (considerado o colesterol bom, que age eliminando depósitos de gordura no interior das artérias) nos participantes. O aumento do índice é um forte sinal de maior proteção contra doenças cardíacas.
— O vinho não teve qualquer impacto sobre os participantes como um todo, já que os níveis de HDL permaneceram os mesmos. O único resultado positivo e contínuo foi no subgrupo de pacientes que se exercitaram durante o período — explicou o cardiologista Milos Taborsky, autor do estudo.
O grupo que realizou atividades físicas apresentou aumento no colesterol HDL e queda no colesterol LDL. Quando este último está alto, pode gerar o acúmulo de placas de gordura no interior das artérias e, consequentemente, aumenta o risco de doenças cardiovasculares.
Este é o primeiro estudo a longo prazo que comparou os efeitos do consumo moderado –segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), consumo moderado de vinho equivale a 200 ml para mulheres, 300 ml para homens, 5 vezes por semana, no máximo – de vinho tinto e branco sobre o colesterol e outros marcadores de aterosclerose, doença caracterizada pelo acúmulo de material gorduroso nas paredes das artérias.
— Combinar consumo moderado de vinho e exercício regular melhora marcadores de aterosclerose, sugerindo que somente esta combinação é protetora contra doenças cardiovasculares — concluiu Taborsky.
Chefe do serviço de Cardiologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Luis Eduardo Rohde explica que a crença de que o vinho traria benefícios vem de pesquisas metodologicamente limitadas. O especialista alerta ser preciso levar em consideração todos os riscos relacionados à ingestão de álcool:
— Esse estudo sugere que tomar vinho não aumenta o colesterol HDL e que não necessariamente a combinação entre exercício e vinho tem esse efeito. Pode ser reflexo apenas do exercício. Seria preciso presquisas posteriores.
Alerta a jovens acima do peso
O congresso também apresentou um alerta a jovens acima do peso. Uma equipe de pesquisadores alemães descobriu que crianças obesas enfrentam risco até seis vezes maior de desenvolver hipertensão do que aquelas com peso saudável. A pesquisa acompanhou 22 mil crianças e adolescentes por meio de medições de pressão, índice de massa corporal (IMC) e circunferência abdominal.
Peter Schwandt, professor da Ludwig Maximilians University e líder da pesquisa, explicou que a prevalência de hipertensão arterial e obesidade em jovens continua a aumentar na maioria dos países de renda alta e média. Ele destacou a importância de exames simples e baratos que podem indicar os índices de gordura abdominal e alertar sobre os riscos de doenças.
Outras pesquisas sobre os benefícios (ou não) do vinho
Em 2006
Foi publicado o livro The Red Wine Diet (A Dieta do Vinho Tinto, em tradução livre), que indicava os benefícios de antioxidantes presentes na bebida para combater o envelhecimento das células.
Em 2012Uma pesquisa da Universidade Estadual de Oregon, nos Estados Unidos, apontou que beber uma ou duas taças de vinho por dia torna a mulher menos propensa a desenvolver osteoporose.
Em 2014Estudo da Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins (EUA) não encontrou provas de que o resveratrol, antioxidante polifenol presente no vinho tinto, faz bem ao coração.

45% dos brasileiros se dizem obesos, mas só 16% fazem dieta

resultado mostra ainda que uma parcela de 49,4% não faz exercício ou se movimenta menos de uma vez por semana

45% dos brasileiros se dizem obesos, mas só 16% fazem dieta Birgit Hofmann/Deposit Photos
Quase metade dos brasileiros com mais de 16 anos admite que está acima do peso ideal, mas apenas 16% deles fazem algum tipo de dieta. A percepção dos hábitos alimentares nacionais foi medida pelo Conecta, plataforma online do Ibope, que entrevistou 1.100 internautas de todas as regiões e classes sociais do país, entre 6 e 13 de agosto. O resultado mostra ainda que uma parcela de 49,4% não faz exercício ou se movimenta menos de uma vez por semana.
Em churrascos, pessoas comem três vezes mais do que em refeições normais
Com pequenas alterações nos índices, os dados confirmam os levantamentos mais recentes do Ministério da Saúde. De acordo com o órgão, a obesidade já atinge metade dos brasileiros. O que o Conecta revela agora é que o excesso de peso não é mais escondido, mas assumido por quem briga com a balança. Essa nova consciência explica porque 88,7% das pessoas reconhecem que devem mudar seus hábitos alimentares de forma radical ou moderada.
A contradição, segundo a diretora executiva do Conecta, Laure Castelnau, está na pergunta relacionada à dieta. "A pesquisa mostra que as pessoas, especialmente acima dos 35 anos, sabem que precisam emagrecer, mas poucas tomam de fato uma atitude nesse sentido", diz. Os que resolvem reduzir as porções ou iniciar a prática de exercícios são os mais ricos, da classe A. "Nesse grupo, 29% fazem dieta e 13,2% se exercitam todos os dias. São os maiores índices", afirma Laure.
Comer "besteiras" vicia, afirma estudo
Quando se analisa as respostas por região, os moradores do Centro-Oeste são os que fazem mais autocrítica em relação ao peso. De acordo com o Conecta, 56,3% se consideram gordos. Na contramão, só 41% da população do Sudeste tem a mesma opinião. Já quem mora no Nordeste demonstra mais preocupação médica. Segundo a pesquisa, 46% procuraram, em algum momento da vida, um médico para tratar obesidade. No Sul, essa taxa é de 28%.
Sedentarismo
A combinação de hábitos alimentares ruins com a falta de atividade física é cruel para a saúde dos brasileiros. Quase 15% não tomam café da manhã, considerada por nutricionistas refeição indispensável, e 33% não fazem nenhum tipo de exercício. "O sedentarismo é ainda maior entre as mulheres", afirma Laure Castelnau. "A pesquisa mostra que esse índice chega a 40% no público feminino. Os homens, por sua vez, praticam o futebol nos fins de semana."
Sedentarismo, e não excesso de calorias, seria o principal responsável pela obesidade

Entre os jovens, outras práticas esportivas, além do futebol, ajudam a aumentar o interesse pelo esporte. O designer Renato Faustino, de 24 anos, decidiu andar de patins para aumentar a disposição no dia a dia. "Estava muito parado. Descobri o patins e comecei", diz.

Consumo de frutas reduz risco de doenças cardiovasculares em até 40%

O estudo é resultado de sete anos de acompanhamento a quase meio milhão de pessoas na China

Consumo de frutas reduz risco de doenças cardiovasculares em até 40% Jean Pimentel/Agencia RBS
O consumo diário de frutas pode diminuir em 40% o risco de doenças cardiovasculares, segundo pesquisa apresentada nesta segunda-feira. O estudo é resultado de sete anos de acompanhamento a quase meio milhão de pessoas na China.
— Melhorar a dieta e o estilo de vida é fundamental para a redução do risco de doença cardiovascular na população em geral — disse o médico responsável pelo estudo, Du Huaidong
Coma frutas o ano inteiro!
O estudo incluiu 451.681 participantes sem histórico de doença cardiovascular e que não passavam por tratamento de hipertensão. A pesquisa foi realizada em dez diferentes áreas da China: cinco rurais e cinco urbanas. O consumo habitual de frutas foi catalogado no início do estudo e dividido em cinco categorias: nunca, mensal, de um a três dias por semana, quatro a seis dias por semana, ou diariamente.
Os pesquisadores descobriram que, em comparação com pessoas que nunca comeram frutas, aqueles que comiam diariamente diminuíram os riscos de 25% a 40% de sofrerem com doenças cardíacas.

Os cientistas também descobriram que as pessoas que consumiam mais frutas tinham significativamente menor pressão arterial.

Conheça os benefícios de comer peixe

Alimento faz bem para o coração, os ossos e até para a visão

Conheça os benefícios de comer peixe Vanessa V./freeimages
Ele é saboroso, nutritivo e faz muito bem para a saúde. Ainda assim, há quem resista em incluir o peixe na alimentação do dia a dia. Apesar de vivermos em um país com mais de 8 mil quilômetros de praias e outros milhares de quilômetros de rios, o brasileiro consome apenas nove quilos de pescados por ano, de acordo com dados do Ministério da Pesca e da Aquicultura. Número que, apesar de ter crescido nos últimos anos, ainda é muito inferior ao do consumo de carne vermelha, que alcança 37 quilos anuais no país.

E motivos para aumentar o consumo de peixes não faltam: ele está relacionado a menores níveis de colesterol ruim, aumento do colesterol bom, beneficiando diretamente a saúde do coração. Além disso, há amplos estudos que indicam que os peixes ajudam a evitar enfermidades como a asma, a artrite reumatoide e as doenças inflamatórias intestinais. 

Comer peixe uma vez por semana melhora a saúde cerebral
— Os peixes fornecem uma proteína de excelente valor biológico, de fácil digestão e, ao contrário das outras carnes, não são ricos em gorduras saturadas e possuem menos calorias, podendo auxiliar na perda de peso — explica a endocrinologista do Centro da Obesidade e Síndrome Metabólica da PUCRS, Andresa Colombo Balestro.

Consumo de peixes ricos em ômega-3 ajuda a prevenir o diabetes
Os peixes também são ricos em vitaminas, cálcio, ferro e selênio. São fontes de cálcio e vitamina D, auxiliando na saúde óssea e prevenindo a osteoporose. Possuem vitaminas do complexo B que fortalecem o sistema nervoso e ajudam no crescimento e bom estado da pele, unhas e visão. Para ter todos esses benefícios, não precisa ter um consumo muito elevado: basta uma porção de 100g, o equivalente a um filé pequeno, duas vezes por semana, de acordo com recomendações da American Heart Association.
O poderoso ômega 3
Um dos principais componentes que tornam os peixes alimentos tão saudáveis é o ômega 3.
— Os ácidos graxos ômega 3 reduzem a viscosidade do sangue, diminuindo as taxas de triglicérides e aumentando o colesterol bom. Podem auxiliar no controle da pressão arterial, do diabetes e de doenças degenerativas — afirma Andresa.

Ômega 3 ajuda as crianças a dormir melhor, aponta pesquisa
O ômega 3 também traz benefícios para a saúde de gestantes e bebês, sendo responsável por uma taxa menor de partos prematuros. O consumo de peixes é liberado na gestação, desde que o alimento esteja bem cozido.
— O ômega 3 é importante no desenvolvimento do sistema nervoso central do feto e do recém-nascido. Por isso, a mãe deve manter uma dieta rica em peixes também durante a amamentação — diz a nutricionista Paula Zubiaurre.

Saiba quais são os benefícios de cada tipo de peixe para a saúde
Todos os peixes contêm ômega 3, mas os campeões na quantidade são os de água fria. Entretanto, é bom ficar atento à procedência, pois os animais criados em cativeiros têm uma concentração menor do ácido graxo. Também é importante prestar atenção à forma de consumo: o produto fresco tem qualidade superior àquele que já está pronto, como os enlatados. No caso do atum e da sardinha, ainda assim, eles continuam sendo fonte de ômega 3. A dica é optar pelo produto preparado em água e sal, mais saudável do que a versão em óleo. E, ao optar pela versão fresca, cuidado na hora do preparo: evite as frituras e retire a pele do peixe antes de grelhar ou assar, pois é nela que se encontra ao mau colesterol.
Que quantidade deve ser ingerida para obter a porção adequada de ômega 3?
Um estudo publicado no Journal of the American Heart Association em 2002 apresentou a quantidade de peixes a ser consumida diariamente para alcançar aproximadamente 1g de ômega 3. Confira: 
Atum enlatado em água: 340g
Atum fresco: 71g a 340g
Salmão rosa: 71g
Salmão do Atlântico (cultivado): 42,5g a 71g
Salmão do Atlântico (selvagem): 57g a 99g
Truta cultivada: 85g
Truta selvagem: 99g
Bacalhau do Atlântico: 354g
Bacalhau do Pacífico: 652g
Sardinha: 57g a 85g
Cavala: 57g a 241 g
Arenque do Atlântico: 57g