terça-feira, 6 de agosto de 2019

Liberte-se dos seus pecados com esta breve oração


Philip Kosloski

WOMAN,CONFESSION

Para ser feita depois da Confissão

O pecado tende a nos escravizar, quer percebamos ou não. Depois de cometer um pecado pela primeira vez, as tentações só aumentarão e, sem a graça de Deus, provavelmente, isso se tornará um hábito.

Esse hábito pecaminoso logo enraizará nossos corações e, à medida que o tempo passar, será muito mais difícil de nos livrarmos dele. De muitas maneiras, nos tornamos “escravos” desse pecado, e sempre buscaremos (conscientes ou não) uma oportunidade para cometê-lo.

A maneira mais poderosa de nos libertarmos de tal hábito é, primeiro, confessar e colocar o pecado diante da misericórdia de Deus. Depois de ter sido limpo por este santo sacramento, outra maneira de quebrar ainda mais os laços do pecado é orar ao Apóstolo São Pedro, lembrando a Deus como ele resgatou Pedro da prisão (cf. At 12).

Abaixo está a oração coletiva da festa de São Pedro. É uma linda prece, que pode levar à liberdade quando rezamos com fé.

Ó Deus, que livrou teu santo Apóstolo São Pedro de suas amarras e permitiu que ele partisse ileso, nós te rogamos: livra-nos dos laços dos nossos pecados e dá-nos a tua misericórdia, preservando-nos de todo o mal. Por Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Tudo é vaidade | Série A Imitação de Cristo - Direção Espiritual Frei Gilson

sábado, 3 de agosto de 2019

Só o amor verdadeiro mantém a família unida! - Padre Chrystian Shankar

Homilia diária | Sejamos profetas na vida do próximo | 03 de Agosto de 2019

Homilia diária | Sejamos profetas na vida do próximo | 03 de Agosto de 2019

Ex-prisioneira na China ajudou centenas a se converterem ao catolicismo


John Burger

PRAY

Teresa Liu sobreviveu 20 anos de confinamento por sua fé. Agora ela perdoa seus algozes enquanto ela lidera convertidos

É como se Teresa Liu estivesse recuperando o tempo perdido.
Liu é uma mulher católica de 86 anos que hoje vive na Austrália. 

Ela guiou centenas de chineses para a fé, anos depois de passar uma parte significativa de sua juventude em uma prisão comunista.

Liu tinha um espírito evangelizador desde tenra idade. Quando jovem, ela se juntou à organização católica Legião de Maria em sua terra natal, Guangzhou, no sul da China. O grupo, que atua mundialmente, busca difundir a fé católica. Ela também estava discernindo uma vocação religiosa com freiras carmelitas.

Dois eventos interromperam a vida que ela imaginou para si. Se ela não tinha certeza se Deus queria que ela fosse uma religiosa consagrada, ela parece ter encontrado a resposta quando John Bosco Liu entrou em sua vida.

“Ele disse que a amava”, de acordo com um perfil dela escrito no Catholic News Service.

Mas seus planos de se casar também foram interrompidos, por causa de sua participação na Legião de Maria, considerada uma organização “anti-revolucionária”.

Era o final da década de 1950, e os governantes comunistas da República Popular da China estavam exercendo mais e mais controle sobre a religião. Eles criaram uma alternativa para a Igreja Católica, a fim de neutralizar a influência e o controle sobre segmentos da população por uma potência estrangeira – o Vaticano.

A própria Legião de Maria era vista como uma organização “anti-revolucionária”, e Teresa e John Bosco receberam sentenças de prisão. Eles também se recusaram a se juntar à Associação Patriótica Católica Chinesa, estabelecida pelo Estado.

Teresa nunca teve um julgamento, mas acabou detida durante 20 anos. John Bosco ficou atrás das grades por 22 anos. Os dois passaram algum tempo na mesma prisão em Guangzhou. Mas se eles se atrevessem a falar ou mostrar sinais de afeto, isso poderia levar a punições severas. A própria Teresa foi mantida em confinamento solitário por longos períodos – certa vez durante sete meses.

Ela sabia, no entanto, que  nunca estava sozinha. Cristo estava com ela.

Embora não pudessem comparecer a nenhum tipo de serviço religioso durante a prisão, Teresa manteve sua vida de oração em segredo. Quando ela ia se deitar para dormir à noite, rezava o Rosário, por exemplo.

“Eu me sentia muito próxima de Deus naquela época, porque em meu coração, eu dizia: ‘Jesus, agora eu não tenho nada além de você. Não me deixe te abandonar”, disse ela ao CNS.

Ela finalmente foi libertada em 1977. Ela e John Bosco se casaram em 1979 e se mudaram para a Austrália no ano seguinte.

Mas John viveu apenas por mais 10 anos. Ele teve um ataque cardíaco um dia na missa, logo após receber a Comunhão.

Teresa seguiu catequizando novos imigrantes de sua terra natal. Proporcionando-lhes formação na fé em seu próprio idioma – cantonês ou mandarim – ela orientou centenas de pessoas para o ingresso na Igreja Católica, segundo conta o padre Janusz Bieniek.

“Ela apoia muito todas as iniciativas da paróquia, especialmente o trabalho de evangelização com pessoas da China que estão pensando em se tornar cristãs”, disse padre Bieniek, ele próprio imigrante, da Polônia. “Ela os reúne, conversa com eles, mantém contato pessoal com eles e os encoraja”.

Recentemente, Liu recebeu um reconhecimento da Ordem Equestre de São Gregório Magno por seu “notável compromisso com a fé” demonstrado “através de sua evangelização cristã e conversão de muitas pessoas na Arquidiocese de Sydney”. A investidura na ordem é a maior honra que a Igreja concede aos leigos e é dada em reconhecimento ao extraordinário serviço prestado à Igreja.

“Ela é uma testemunha da fé. As pessoas sabem sobre seu passado, suas experiências e sofrimentos, mas ela não se vangloria disso. Ela nunca tem qualquer palavra de vingança ou ódio. Ela não tem raiva, então isso causa uma grande impressão nas pessoas”, comentou o padre.

Liu disse que perdoou seus algozes. “Eles também são vítimas do sistema comunista”, disse ela.

Ela pediu orações pela China, dizendo que a situação dos fiéis agora é pior do que era para os católicos da década de 1950. “Eles querem destruir todas as religiões”, disse.

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

O Salmo que salvou um taxista da morte


Claudio de Castro

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Os bandidos chegaram a colocar a pistola na nunca do motorista, que começou a rezar…

Sexta-feira, três horas da manhã. Sentiu em sua nunca o metal frio da boca da pistola. O ladrão estava com o dedo no gatilho e a ponto de disparar. Sua morte era iminente.
Minutos antes, ele tinha pegado o casal de namorados em uma rua escura. Teve dúvidas antes de parar seu táxi, mas decidiu pegar os passageiros. Foi um grande erro. Poucos minutos depois, o assaltaram.

– Passe tudo o que você tem.

– Tive poucas corridas – respondeu o motorista, e lhes entregou o dinheiro que tinha.

A mulher, indignada com a pouca quantia, ficou brava e começou a gritar com o noivo:

– Mate-o. Dê logo um tiro na cabeça dele.


O ladrão, então, colocou a pistola na nuca do taxista e o obrigou a parar o táxi.

Muito assustado, o taxista começou a rezar em voz alta:

“O Senhor é meu pastor, nada me faltará.

Em verdes prados ele me faz repousar.

Conduz-me junto às águas refrescantes,

restaura as forças de minha alma.

Pelos caminhos retos ele me leva, por amor do seu nome. Ainda que eu atravesse o vale escuro,

nada temerei, pois estais comigo.

Vosso bordão e vosso báculo são o meu amparo.”

O motorista ainda repetia:

– Perdoe-os, Senhor, eles não sabem o que fazem.

Quanto mais a mulher pedia para o homem matá-lo, o motorista rezava ainda mais alto. Tanto que, inesperadamente, o ladrão baixou a arma e, consternadamente, a guardou.

– Deixe-nos aqui. Vamos descer aqui, disse o ladrão, que acrescentou à mulher:

– Não podemos tocá-lo. Ele é um homem de Deus.

O casal desceu rapidamente do carro e o taxista seguiu sua corrida, agradecendo a Deus por tanta bondade e por ter salvado sua vida.

Essa história me fez lembrar das palavras de Isaías:

“Nada temas, porque estou contigo, não lances olhares desesperados, pois eu sou teu Deus; eu te fortaleço e venho em teu socorro, eu te amparo com minha destra vitoriosa. Vão ficar envergonhados e confusos todos aqueles que se revoltaram contra ti; serão aniquilados e destruídos aqueles que te contradizem” (Isaías 41, 10).

Nós nunca estamos sozinhos, embora às vezes nos sintamos sós. E não há motivos para temer, sabendo que Deus nos acompanha e cuida de nós.