quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Moda Feminino 2021

 Moda 2021: Looks que São Tendências Para Arrasar!




























Looks com shorts

Se a intenção é colocar as pernocas de fora, o que não faltam são opções nesta primavera/verão. 









Moda verão 2021 praia

























































quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

11 SEGREDOS QUE A INDUSTRIA ALIMENTÍCIA NÃO QUER QUE VOCÊ SAIBA

Quando você deve interferir nas amizades de um adolescente?

 

Edifa




As amizades dos adolescentes são muito importantes no desenvolvimento afetivo da criança. É por isso que, como pais, vocês devem supervisionar os relacionamentos de amizade de seus filhos. Mas tenham cuidado, vocês devem encontrar o equilíbrio certo entre ser intrusivo e dar liberdade a eles

Os olhos de Thérèse se arregalam: seu filho de 16 anos, Paul, entra no apartamento da família acompanhado com um colega desconhecido, coberto de piercings. Já na semana anterior, ela pegou o filho jogando vídeo game com um grupo de adolescentes e bebendo cerveja. A adolescência é a idade do grupo e dos amigos, uma etapa essencial que deve ser respeitada. Mas quando devemos interferir nas amizades do adolescente?

“Essas amizades permitem que o adolescente construa sua personalidade, forje sua identidade, sua estima pessoal, contando com os outros”, afirma o padre Arthur de Leffe. Identificar-se com um grupo, compartilhar a mesma linguagem e os mesmos valores são elementos-chave que têm um forte impacto na autoestima.

Mas que tipo de amigos eles são?

Existem graus na amizade, de um simples colega a um amigo próximo. Para promover esse discernimento, cabe aos pais dar, antes da adolescência, alguns critérios para saber o que é uma boa amizade, saber respeitar o outro, promover a admiração mútua, sem esquecer a busca do bem.

“Cuidado, a amizade pode ser um lugar de autoconstrução, mas também de destruição!”, avisa o padre Arthur de Leffe.

“Eu falo para os adolescentes: quando, no dia seguinte a um passeio com os amigos, você não se sente orgulhoso de si mesmo, significará que você sabe que essa amizade não é boa.”

Continua o padre: “é tarefa dos pais colocar os jovens desde muito cedo em lugares onde desenvolverão belas amizades que os libertarão de relacionamentos não saudáveis​​”.

Encontrar o equilíbrio entre intrusão e liberdade total

Para desempenhar esse papel estruturante necessário ao adolescente, os pais não têm outra saída senão envolver-se e permanecer vigilantes, procurando encontrar o equilíbrio entre a intrusão e a liberdade total, pois um adolescente não é supervisionado da mesma forma que uma criança de 7 ou 10 anos. Porém, o adolescente não tem todos os direitos, e as regras enunciadas na infância ainda estão em vigor – como respeito ao próximo, a participação nas tarefas domésticas, a cortesia.

“É uma arte criar limites flexíveis e elásticos para essa idade que levem em conta a individualidade de cada um”, afirma a psicoterapeuta Virginie Tesson. “Minha filha, Madeleine, de 14 anos, conheceu uma amiga mais jovem que ela no clube”, diz Camille. “Na verdade, a menina confiava em Madeleine e lhe contava anedotas sobre a vida um tanto conturbada de sua mãe. Tive uma boa discussão com ela e, observando sua própria fragilidade e inquietação, pedi-lhe que acabasse com esse relacionamento prejudicial. Desde crianças, tenho o hábito de rever os acontecimentos com as minhas filhas”. Se os bons hábitos de confiança, diálogo e vida de oração forem estabelecidos desde a infância, os pais encontrarão menos dificuldades na adolescência. Uma criança feliz com a família será menos tentada por comportamentos de risco. “O vínculo é construído antes da adolescência”, confirma Virginie Aubry, conselheira familiar e conjugal.

A autorização das saídas

Com a irrupção do grupo na vida do adolescente, a delicada questão da autorização das saídas surge muito rapidamente. Anne telefona sistematicamente para os pais dos amigos que convidam sua filha Clémence, de 14 anos, mesmo quando ela não os conhece. “Quero saber se eles estarão lá durante a atividade, senão minha filha não vai”. Para Pierre, de 16 anos, a balada da sexta-feira é: “A propósito, vamos para a casa de um colega esta noite com os amigos”, ele murmura numa arte de confusão que os adolescentes adoram especialmente. Quem é o colega, quem são os “amigos”? O diálogo permite saber quem faz parte do grupo e de quem é a casa da atividade. A intervenção do pai é bem-vinda para definir juntos uma estrutura e combinar a hora de voltar para casa.

Muitas vezes, os adolescentes que saem à noite afirmam dormir na casa de um amigo. Para Camille, não é discutível: “Mesmo que tenha de acordar às 3 da manhã, vou buscá-la de carro. É importante se minha filha se sentir desconfortável que ela possa contar conosco. Você tem que asumir as responsabilidades”. Isabelle, que tem quatro filhas adolescentes, costuma repetir: “Não precisamos pensar que somos mais fortes do que somos. Agora não é hora de deixá-las por conta própria”. Essas situações costumam ser a oportunidade para uma conversa profunda sobre a vida afetiva e sexual e as relações entre meninos e meninas.

Demonstrar interesse

Elemento importante: interessar-se pelos passeios. “Não em forma de interrogatório”, continua Isabelle, “mas para os fazer refletir sobre as condições de um bom passeio de lazer: como você esteve com os seus amigos? O que você achou da atmosfera e atitude de todos? Isso lhe permite aguçar o seu discernimento”. Além disso, se um adolescente é convidado numa família reconstruída, será conveniente refletir com ele sobre a complexidade da situação, para lembrá-lo de que não deve julgar, mas que também não deve considerar essas situações como modelos de vida.

Como explica Virginie Tesson: “O objetivo é, acima de tudo, saber se estão reunidas as condições para que seja um bom fim de semana e se a criança se sente bem. Quem estará lá? Como vai ser organizado? Quanto ao recurso à proibição, deve ser usado com moderação. “Para mim, a proibição é semelhante às grades de proteção numa estrada”, continua Virginie Tesson. “Não é uma forma de educação, é um último recurso quando sentimos que a criança está em perigo. Se a proibição for sistemática, corremos o risco de afastá-lo do grupo, fazendo com que se rebele ou mesmo se esconda para agir à vontade”.

Confiar inclusive na diferença

Propor uma estrutura é essencial, mas pode não ser suficiente. Uma atitude receptiva e carinhosa por parte dos pais é necessária para manter o vínculo e a confiança. É a escolha feita por Anne, mãe de três filhos, defensora de um modelo de casa aberta. “Esses laços de amizade que se criam conosco permitem um acompanhamento melhor dos amigos e amigas com os quais passam o tempo do que por meio de uma palavra categórica ou de uma desconfiança visível. Eles vêem que não desconfiamos dos seus amigos”. Para alguns adolescentes não-conformistas, convidar amigos diferentes talvez seja uma forma de testar os pais e ver se eles podem desestabilizá-los, por exemplo, com um amigo geeky hermético. “Há uma mensagem para decifrar. O jovem pergunta implicitamente aos pais se podem confiar nele mesmo até na diferença”, sugere Virginie Aubry.

Uma vez que os pais estão sozinhos com seus filhos, deve ser evitada a crítica sistemática a todo custo. Isso apenas reforçaria os laços com as gangues, diz Maryse Vaillant, uma especialista em adolescentes. Em vez disso, podemos fazer perguntas sobre o que o adolescente compartilha com seus “amigos”, para convidá-lo a refletir. Camille admite que “o segredo é não deixar de ficar um pouco no quarto depois do jantar, interessar-se por ele, pela sua vida. Muitas vezes, este é o momento em que confessam em poucas palavras algum medo ou alguma anedota. Aproveito também para dizer o que eu acho de algum amigo, com delicadeza, para que conheçam o nosso ponto de vista”.

Ouvir e manter o vínculo

Saber ouvi-los e manter o vínculo aconteça o que acontecer é uma arte. “Que os pais cuidem de suas relações com os filhos com todo o seu ser”, aconselha Virginie Tesson. “Que não o vejam apenas como um fantoche, com suas boas notas e sua boa aparência, mas como uma pessoa com suas alegrias e tristezas. Se tem uma boa autoestima, não será tentado por amizades perigosas, que devem ser desenvolvidas por meio de uma relação de amor baseada na confiança e no respeito mútuos”. A relação é construída contra a maré, insiste Virginie Aubry: “Quando a convivência fica instalada desde a infância, é estranho que se perca na adolescência”. Cabe aos pais fazerem com que seus filhos entendam que desejam colaborar, não contra ele, mas com ele, para sua felicidade.



sexta-feira, 13 de novembro de 2020

O que é uma pessoa humilde?

 Edifa



Ao contrário do que muitos pensam, a verdadeira humildade não exige se rebaixar, mas sim abrir-se aos outros. Em vez de viver centrado em si mesmo, aprender a dar o primeiro lugar ao que está além de si mesmo

O que é a verdadeira humildade? Como responder, em uma página, a uma pergunta tão ampla? É como deixar-se mergulhar não apenas em uma palavra, mas em uma forma de ser, e mesmo uma graça. A dificuldade é dupla. Por um lado, de acordo com a Tradição da Igreja, a humildade é a primeira de todas as virtudes e a porta de entrada para a vida espiritual. No entanto, em todas as situações, os começos são mais difíceis de descrever e explicar do que as realizações. Por outro lado, não é fácil trazer à luz uma virtude que consiste em permanecer nas sombras, num paradoxo que nos é bem conhecido: “Pela humildade, sou imbatível!”. Mas, afinal, o que é uma pessoa humilde?

Pessoa humilde: é mais sobre se abrir do que sobre se curvar

Uma primeira certeza: ao contrário do que muitos imaginam, a verdadeira humildade não é negativa, mas positiva. Não surge de um sentimento de pequenez, desamparo ou indignidade, mas antes de tudo de admiração. Deus é tão grande, a vida é tão bela, o amor é tão precioso que está além de mim. Portanto, é menos uma questão de se rebaixar e mais uma questão de se abrir. De fato, existe um escondimento, um esquecimento de si mesmo; mas isso é um sinal de conversão e não de negação. Em vez de viver centrado em si mesmo, aprende-se a dar o primeiro lugar ao que está além de si: “Quem procura ganhar a sua vida vai perdê-la; e quem a perde, vai conservá-la” (Lc 17,33).

Falsa humildade

Também é preciso ter cuidado com a falsa humildade. Existe um vício de comportamento que consiste em se desvalorizar, lamentar sua real ou suposta miséria, em se oprimir com mil reprovações. Isso é na verdade o oposto da verdadeira humildade. Às vezes, é apenas uma maneira sutil e perversa de lidar consigo mesmo e chamar a atenção para si. Na maioria das vezes, mostra também um orgulho retraído e camuflado. Essa autocrítica aparentemente virtuosa pode esconder, na realidade, sentimentos vergonhosos como amargura pelos próprios fracassos, inveja pelo sucesso dos outros, raiva pelos limites impostos pela realidade. E dessa forma, toda uma personalidade pode ser construída sobre a atitude de se denegrir, o que resulta em estruturas psicoespirituais prejudiciais, que podem ser pecaminosas, ou prejudiciais à saúde, ou ambas.

Liberdade

A pessoa verdadeiramente humilde é livre. Ela não precisa ou tem nada a provar, nada a defender, nada a ganhar. Ele apenas é feliz, atento, disponível. Ele é cheio de confiança, porque “o amor perfeito lança fora o medo” (1 Jo, 4, 18), seja o medo de Deus, dos outros, e a autocensura que daí resulta. A humildade não leva ao encolhimento da mente ou ao esfriamento do coração; pelo contrário, ela é generosa, como testemunha Maria no seu Magnífica. A jovem de Nazaré é e só deseja ser a pequena serva, e por isso Deus pôde realizar grandes coisas por ela e por meio dela.

A humildade renova todas as relações humanas

No que diz respeito ao nosso relacionamento com Deus, a humildade desenvolverá atitudes que estão na base de todo crescimento espiritual, sejam elas a adoração àquele que nunca cessa de nos renovar, o louvor àquele que nunca cessa de nos amar, o arrependimento diante daquele que nunca deixamos de ofender, o silêncio e a escuta daquele que nunca cessa de nos instruir, a obediência àquele a quem queremos servir. No fundo, cada vez que dizemos “Senhor”, expressamos (deveríamos expressar) este amor humilde dos filhos perante o Pai, dos discípulos perante o Mestre, dos amados perante o Amor.

Relações humanas

Em relação às outras pessoas, a humildade renovará todas as nossas relações humanas. Aos poucos, vamos saindo do sistema usual de relacionamentos, feito de rivalidades, comparações, suspeitas, frustrações, manipulações de todos os tipos. Nossa estratégia agora será simplesmente ser nós mesmos, nem mais nem menos, e permitir que os outros sejam eles mesmos. São Paulo fala sobre isso maravilhosamente: “Nada façais por espírito de partido ou vanglória, mas que a humildade vos ensine a considerar os outros superiores a vós mesmos.” (Fl 2, 3); “Portanto, como eleitos de Deus, santos e queridos, revesti-vos de entranhada misericórdia, de bondade, humildade, doçura, paciência” (Col 3, 12).

Escola de Cristo

A pessoa humilde se coloca na escola de Cristo, porque, como ele mesmo diz “sou manso e humilde de coração” (Mt 11, 29). Nascido na palha, morto na cruz, escondido na glória, ele nos revela a humildade de Deus. Ajoelhado diante dos Apóstolos para lavar os seus pés, Ele nos confirma o que sentem aqueles de coração puro: “Se alguém quer ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos” (Mc 9, 35).

 

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

O melhor disco da década de 80 é também um álbum cristão

 Angeles Conde Mir 


"The Joshua Tree", do U2, fez (e ainda faz) sucesso em todo o mundo com músicas que contêm várias referências cristãs

A BBC britânica elegeu como melhor disco dos anos 80 o álbum “The Joshua Tree”, da banda irlandesa U2.

 De fato, o título não é nada banal se levarmos em conta que os anos 80 foram a década dos discos que mais venderam na história da música. Alguns, inclusive, são insuperáveis 40 anos depois, como “Thriller” de Michael Jackson, “Back in Black” do AC/DC ou “Born in the USA”, de Bruce Springsteen.

 Na verdade, foram os ouvintes da BBC que elegeram “The Joshua Tree” como o melhor disco dos anos 80. É que, para muitos, músicas como “With our Without you”, “I still haven’t found what I’m looking for” ou “Where the streets have no name” fazem parte da trilha sonora de suas vidas.


U2 antes e depois do disco

O “The Joshua Tree” foi o álbum que levou definitivamente Bono Vox e seus companheiros ao Olimpo da música. Além disso, marcou o antes e o depois da história do U2. Muitos críticos o consideram também o melhor disco da banda irlandesa.

As cifras falam por si só: o álbum foi o número 1 das listas dos mais tocados em 22 países e também figurou entre as melhores canções cristãs. A revista Rolling Stone, por exemplo, colocou “The Joshua Tree” na posição número 26 entre os 500 melhores discos de todos os tempos.

Um disco com referências cristãs

Começando pelo nome (“A árvore de Josué”), o disco tem também outras referências cristãs. Por exemplo: a música “I still haven’t found what I’m looking for” é considerada uma canção religiosa por falar da insatisfação do ser humano e sua busca incansável por algo que preencha o seu coração.

Da mesma forma, “Running to stand and still” foi considerada uma das músicas mais comoventes e espirituais da banda.

O deserto como símbolo

Na foto de capa do disco, o grupo está em um deserto. De um lado, o elemento simboliza uma peregrinação por regiões áridas (que supõe todo o trabalho). Por outro lado, lembra a sequidão espiritual dos nossos dias.

De fato, após uma viagem humanitária à Etiópia e ao Egito em 1985, Bono Vox falou que a visita inspirou o álbum. Disse ele: “Ao passar um tempo na África, pude ver como muitas pessoas viviam na pobreza. Mas, mesmo assim, vi uma riqueza de espírito que não vi quando cheguei em casa. Em casa, no entanto, vi um menino mimado do mundo ocidental. Então, comecei a pensar: ‘Pode ser que eles tenham um deserto físico, mas nós temos outros tipos de deserto. E isso é o que me levou a pensar no deserto como símbolo [do disco]’”.

A árvore de Josué

As fotografias para o disco foram feitas no Parque Nacional “Joshua Tree”, na Califórnia (EUA). Essa árvore cresce em condições especialmente adversas e pode viver até 200 anos.

A tradição diz que foram os mórmons que chamaram esse tipo de árvore de “árvore de Josué”. Isso teria acontecido no século XIX, depois de eles terem cruzado o rio Colorado e chegado ao deserto de Mojave.

A forma peculiar dos galhos os fez lembrar a imagem de Josué levantando suas mãos ao céu e implorando a ajuda de Deus.

Bono, o líder da banda, gostou dessa história e não teve dúvida ao incluir a foto da árvore entre as fotos promocionais do álbum. Ou seja: um símbolo de fé e esperança em meio à aridez.