terça-feira, 17 de abril de 2018
segunda-feira, 9 de abril de 2018
O menino de 2 anos que “ressuscitou dos mortos” num fim de semana de Páscoa

Cerith Gardiner

A recuperação
da criança, que sofria de um tipo raro de câncer, surpreendeu os médicos
Em 2016, os pais de Dylan Askin receberam a notícia que o
filho, de dois anos, que estava em coma por conta de uma forma rara de câncer
de pulmão, não sobreviveria. Os médicos aconselharam que os aparelhos que o
mantinham vivo fossem desligados e que os pais se despedissem do garotinho. Era
Sexta-feira Santa.
Os pais contaram sobre a agonia que sentiram ao jornal The
Telegraph: “era uma decisão muito difícil, mas os médicos disseram que os
órgãos dele estavam falindo e que não poderiam fazer mais nada”.
No Sábado de Aleluia, os pais decidiram batizar a criança.
Depois, quando se preparavam para desligar os aparelhos, notaram que o menino
estava se mexendo na cama: era um indício de que ainda havia atividade
cerebral.
Um especialista confirmou que, de fato, os órgãos não estavam
falhando mais. Assim, o casal se sentou na cama junto ao filho durante todo o
fim de semana de Páscoa, vendo como ele estava ganhando forças.
À medida que o tempo passava, a recuperação de Dylan era
ainda maior. No domingo de Páscoa, os médicos disseram que ele estava estável.
Ao News.Com.Au, Kerry, a mãe de Dylan afirmou: “eu tinha certeza que Dylan
seria nosso milagre de Páscoa”.
Kerry explicou também que seu filho mais velho, de seis anos,
pensou que o irmão não voltaria. Ele disse: “Ah, então é como Jesus”. A mãe,
então respondeu: “Não se equivoque, pois seu irmão acabou de voltar dos
mortos”.
Dylan conseguiu livrar-se dos aparelhos e começou a respirar
sozinho uma semana depois, no aniversário de casamento dos pais.
No entanto, a história desse garotinho se torna ainda mais
incrível quando a gente lembra que a doença se manifestou pela primeira vez na
véspera de Natal, quando os pulmões dele entraram em colapso.
Após muitos exames e meses sofrendo com a doença, o menino
foi diagnosticado com histiocitose pulmonar de células Langerhans, um tipo de
câncer que afeta uma a cada 125 milhões de crianças.
Depois que Dylan desafiou todos os prognósticos e
“ressuscitou” dos mortos, seu pai falou sobre o trauma: “foi um sentimento terrível
quando tivemos que nos despedir deles. Inclusive, quando ele se recuperou, eu
me sentia culpado por ter aceitado desligar os aparelhos”.
Dois anos depois deste milagre de Páscoa, Dylan está
totalmente recuperado e, segundo informa o Daily Mail, a família vende ovos de
chocolate para ajudar uma organização que atende doentes de câncer a arrecadar
dinheiro.
Cardeal de São Paulo sobre polêmico ato pró-Lula: “Não se tratou de Missa”
Por:
Arquidiocese de São Paulo / Redação da Aleteia

Nota oficial da Arquidiocese: "O arcebispo de São Paulo
lamenta a instrumentalização política do ato religioso"
A Arquidiocese de São Paulo divulgou nota neste domingo (8) a
propósito do ato ecumênico realizado no sábado (7) em frente ao Sindicato dos
Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, região metropolitana da capital
paulista.
O ato havia sido anunciado como “missa” em memória de Marisa
Letícia, falecida esposa do ex-presidente Lula, condenado em segunda instância
a 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O
evento do final da manhã de sábado foi criticado enfaticamente nas redes
sociais por leigos e religiosos católicos que se declararam chocados com a
deturpação litúrgica da suposta “missa”, a qual, posteriormente, passou a ser
descrita pela mídia, genericamente, como “ato religioso“. As críticas também se
dirigiram à transformação do assim chamado “ato religioso” em comício
partidário.
Assinada pelo Cardeal Arcebispo Dom Odilo Scherer, a nota da
Arquidiocese de São Paulo, em sua íntegra, afirma:
Sobre o ato religioso realizado ontem na frente do Sindicato
dos Metalúrgicos do ABC, a assessoria de imprensa da Arquidiocese de São Paulo
esclarece que:
1. Não se tratou de Missa, mas de um ato ecumênico;
2. Foi iniciativa pessoal de quem promoveu o ato;
3. Não houve participação da CNBB (Confederação Nacional dos
Bispos do Brasil) nem da arquidiocese de São Paulo;
4. O ato aconteceu fora da jurisdição e responsabilidade do
arcebispo e da arquidiocese de São Paulo;
O arcebispo de São Paulo lamenta a instrumentalização
política do ato religioso.
sexta-feira, 6 de abril de 2018
quarta-feira, 4 de abril de 2018
Eremita Irmão Francisco
Sou um Eremita AUTÔNOMO
“LEIGO” ou INDEPENDENTE, não gozo de privilégio canônico como consagrado pois
não emiti votos públicos. Vivo como os eremitas diocesanos, a mesma vida
espiritual, regra pessoal. Mas na obediência direta ao diretor espiritual,
(mesmo assim sem ter nisso obrigação).
Todo eremita católico
Apostólico Romano vive em estado de vida consagrada ou seja observa os três
conselhos evangélicos: castidade em continência perfeita e celibatária, pobreza
dentro da regra de vida aprovada de cada um, e obediência: o diocesano ao
bispo, o monge ao abade ou prior e o leigo ao diretor espiritual.
O eremita leigo deve
ser financeiramente independente ou viver da providencia, isso vai de acordo
com a regra de cada eremita. Na minha regra de vida, vivo da providencia e
também do trabalho. Existem os eremitas rurais e urbanos. Eu sou um eremita
urbano que vive a vida monástica na
cidade, em um isolamento unido com a comunhão na oração
e nos atos comunitários.
Eu vivo em contato com
outras pessoas para exercitar o amor cristão (a Deus e ao próximo) em que meus
erros são apontados e assim eu possa vencer a minha autossuficiência
CITAÇÃO DO CATECISMO DA
IGREJA CATÓLICA:
“Os eremitas nem sempre
fazem profissão pública dos três conselhos evangélicos; mas, por meio de um
mais estrito apartamento do mundo, do silêncio na solidão, da oração assídua e
da penitência, consagram a sua vida ao louvor de Deus e à salvação do mundo. (Catecismo
da igreja católica – 920).
Os eremitas manifestam
o aspecto interior do mistério da igreja que é a intimidade pessoal com Cristo.
Oculta aos olhos dos homens, a vida do eremita é pregação silenciosa d’aquele a
quem entregou a sua vida. Cristo é tudo para ele. é uma vocação especial para
encontrar no deserto, no próprio combate espiritual, a glória do crucificado.
(catecismo da igreja católica – 921).”
Por que precisamos da religião em um mundo globalizado?
Por: Miriam Diez Bosch

Quem responde é um
pesquisador da Universidade de Yale
Yale é uma universidade
encantadora! Neste prestigioso centro universitário dos Estados Unidos não se
estudam somente carreiras tradicionais, como Direito, por exemplo. Mas também
há cursos de Teologia e são investidos dólares e mais dólares em pesquisas que
têm a missão de investigar o papel da religião no mundo globalizado.
Miroslav Volf, ganhador
do Prêmio de Religião Louisville Grawemeyer e diretor-fundador do Yale Center
for Faith and Culture nos recebe em seu escritório para falar do papel da fé na
vida pública. Volf, que é de origem croata, está convencido de que a
globalização é uma enorme oportunidade para as religiões e, em especial, para a
visão cristã da vida.
Em seu livro “Flourishing. Why we need religion in a
Globalized World” (“Florescendo. Por que precisamos da
religião em um mundo globalizado”), editado pela Yale University Press, o
professor e teólogo explica que as religiões desempenham um papel determinante
na vida.
Para ele, longe de ser
uma “praga para a humanidade”, a religião é portadora de visões de
florescimento. Volf diz que as religiões não estão separadas do processo de
globalização. Embora para muita gente a religião pareça algo fora do mundo, ele
argumenta que as religiões são parte da dinâmica da globalização e a globalização
é parte das dinâmicas das religiões, de sua articulação moral e doutrinária, de
sua formação política e cultural e de sua disseminação missionária e entre
gerações.
“A globalização passa
através das religiões e as religiões estão dentro da globalização”, defende.
As religiões não são um
problema
Miroslav Volf é
professor de Religião e Globalização e, frequentemente, se encontra com
estudantes, que lhe perguntam sobre suas convicções religiosas. Ele se
concentra no papel da religião, que define como um problema global que requer
atenção, mas não somente como um problema. As religiões são parte
“indispensável” da solução, argumenta ele.
A globalização é boa?
“Como cristão, minha
visão da globalização é a seguinte: é boa se ajudar a mim e aos outros a seguirmos
o caráter e a missão de Jesus; e é deficiente se não ajudar nisso”.
Volf diz que viver
somente para as “realidades mundanas” pode nos levar a “um mundo de
competitividade, injustiça social e destruição”. Ele sintetiza seu pensamento
em várias teses:
– Se somente de “pão
vive o homem”, não existem valores transcendentais e a globalização, seja na
forma descartada comunista ou na forma capitalista atual, se ocupa
principalmente do “pão”;
– as religiões do mundo
articulam visões que geram uma nova vida (florescimento), e, no centro, está o
divino. Mas elas não são meros lubrificantes para as engrenagens da
globalização, como muitos acreditam;
– as religiões, por
vezes, legitimaram a violência e impediram o progresso da ciência e tecnologia.
Mas não são areia nas engrenagens dos processos de globalização, como muita
gente teme;
– a globalização poderá
contribuir para melhorar o estado do mundo somente se as visões do crescimento
humano e visões morais se articularem;
– O homem não vive
somente de pão. Embora a globalização viva disso, não se pode subestimar a vida
espiritual de milhões de pessoas;
– a globalização pode
ajudar as religiões a não se aliarem a algumas particularidades perigosas e
pode fazer com que elas descubram sua genuína universalidade.
O professor Volf é o
pesquisador principal de um projeto da Yale financiado pela Fundação Templeton
que estuda a teologia da alegria e a busca pela boa vida.
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