segunda-feira, 13 de julho de 2015

A Eucaristia e a Virgem Maria


Desde a anunciação até a cruz, Maria presente na vida do seu Filhos como Mãe, mas também como corretora. Elas, a todo momento, age juntamente com ele. Durante a quaresma e a Pascoa pudemos viver. Como em todos os anos, os maiores mistério que superam completamente a nossa capacidade de compreender. Por isso, precisamos permanecer, bem perto da nossa Mãe, como humilde, para contemplar e aprender com Ela a colaborar na nossa Redenção, e na Redenção dos nossos irmãos. Deus espera de nós que a nossa vida seja uma imitação de Cristo e por mediação de Cristo, ofereçamos a cada novo dia, instante a instante, as alegrias e sofrimentos, orações e trabalhos, tudo para Deus Pai. A intenção de oferecer a Deus o que somos e temos nasce no nosso coração quando este se deixa mover pela graça de Deus. Portanto, quando mais perto estivemos da nossa Mãe, tanto facilmente ela, com a graça divina, poderá nos conduzir até onde poderá oferecer com Cristo ao Pai nossas oferendas, especialmente no momento da santa Missa. Deus quer que com Cristo participemos da Redenção. Com tudo, como podemos participar?   Lemos no Catecismo da igreja:

“À oblação de Cristo unem-se não só os membros que estão ainda neste mundo, mas também os que já estão na glória do céus: é em comunhão com a santíssima Virgem Maria e fazendo memória Dela, assim como de todos os santos e de todas as santas, que a igreja, com Maria, está como que ao pé da cruz, unida á oblação e à intercessão de Cristo”
(CIC 1370).                  

Portanto após a ressurreição de Jesus, caminhamos com Maria até o cenáculo onde descerá o Espirito Santo, que será quem nos fará viver com plenitude de chamado que Deus nos faz para nos tornarmos oferendas eternas agradáveis a Deus. Nessa peregrinação, não devemos nunca esquecer de que estamos sempre nos braços de Maria, nunca estamos sozinhos. Ela nos precedeu no caminho, foi assunta ao céus para nos mostrar que também nós vamos ressuscitar, ela, a nossa esperança, estará conosco até nos levar ao céu.   João Paulo II na Exortação Apostólica Sacramentum Caritis  (parágrafos 33) diz-nos que Maria  nos precede no caminho da fé, do principio até ao fim  último: tudo aquilo que Deus nos deu, se realizou perfeitamente na Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa: assunta ao céu de corpo e alma é, para nós sinal de segura esperança, enquanto aponta para nós, peregrinos no tempo, aquela meta escatológica que o sacramento da Eucaristia desde já nos fazem saborear. A assunção de Maria é para nós algo muito concreto, é uma promessa da nossa própria ressurreição porque Maria foi a primeira entre nós, e nós também vamos ressuscitar com o corpo e alma no fim dos tempos.


Na Eucaristia, a igreja com Maria, está com que ao pé da cruz, unidade à oblação e à  intercessão de Cristo.

Desde a anunciação até o pentecoste, Maria de Nazaré aparece como uma pessoa cuja liberdade está completamente disponível à vontade de Deus; a sua imaculada conceição revela-se propriamente na docilidade incondicional á palavra divina. A fé obediente é a forma que sua vida. Assume em cada instante perante a ação de Deus: Virgem á escuta, Ela vive em plena sintonia com vontade divina; conserva no seu coração as palavras que lhe chagam da parte de Deus e, dispondo-as á maneira de um mosaico, aprende a compreende-las mais a fundo ( Lc 2,19,51); Maria é grande Crente que, cheia de confiança, se coloca nas mãos de Deus, abandonando-se á sua vontade ( Exortação Apostólica  Sacramentun Caritatis, 33).

Como a vocação comum de todos os cristãos é se tornar uma oferenda eterna agradável a Deus, precisamos aprender de Maria, aos pés da Cruz, como aproveitar plenamente o momento da Eucaristia, quando Cristo se oferece por todos nós.

Desde a anunciação até á cruz, Maria é aquela que acolhe a palavra que nela se fez carne e foi até emudecer no silêncio da morte. É Ela, enfim que recebe nos seus braços o corpo imolado, já examine, Daquele que verdadeiramente amou os seus ‘até ao fim” (Jo 13,1).
Maria, sob a cruz, recebendo nos seus braços o Corpo de Jesus, recebe a palavra divina. Assim Ela também nos lembra que o melhor jeito de receber Jesus Eucaristia, é fazê-lo estando nos braços Dela, para que seja Ela quem receba a palavra divina que tornou-se Corpo no seu seio. Assim, cada vez que recebemos a comunhão, peçamos a Maria que seja Ela a receber esse Corpo divino nos seus braços. Sempre que meditando nisso, obtemos frutos, pois Maria recebe o Corpo do seu Filho como a palavra que se tornou Carne no seu seio.

Por isso, quando na liturgia eucarística nos aproximarmos do Corpo e do sangue de Cristo, dirigimo-nos também a Maria que, por toda a Igreja, acolheu o Sacrifícios de Cristo, aderindo plenamente a ele. Assim, onde se celebra a Eucaristia , está presente Maria. Quando participamos, na Eucaristia, participamos no sacrifício do Gólgota. 

 

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