Desde a anunciação até a cruz, Maria presente na vida do seu
Filhos como Mãe, mas também como corretora. Elas, a todo momento, age
juntamente com ele. Durante a quaresma e a Pascoa pudemos viver. Como em todos
os anos, os maiores mistério que superam completamente a nossa capacidade de
compreender. Por isso, precisamos permanecer, bem perto da nossa Mãe, como
humilde, para contemplar e aprender com Ela a colaborar na nossa Redenção, e na
Redenção dos nossos irmãos. Deus espera de nós que a nossa vida seja uma
imitação de Cristo e por mediação de Cristo, ofereçamos a cada novo dia,
instante a instante, as alegrias e sofrimentos, orações e trabalhos, tudo para
Deus Pai. A intenção de oferecer a Deus o que somos e temos nasce no nosso
coração quando este se deixa mover pela graça de Deus. Portanto, quando mais
perto estivemos da nossa Mãe, tanto facilmente ela, com a graça divina, poderá
nos conduzir até onde poderá oferecer com Cristo ao Pai nossas oferendas,
especialmente no momento da santa Missa. Deus quer que com Cristo participemos da Redenção. Com tudo,
como podemos participar? Lemos no Catecismo da igreja:
“À oblação de Cristo unem-se não só os membros que estão
ainda neste mundo, mas também os que já estão na glória do céus: é em comunhão
com a santíssima Virgem Maria e fazendo memória Dela, assim como de todos os
santos e de todas as santas, que a igreja, com Maria, está como que ao pé da
cruz, unida á oblação e à intercessão de Cristo”
(CIC 1370).
Portanto após a ressurreição de Jesus, caminhamos com Maria
até o cenáculo onde descerá o Espirito Santo, que será quem nos fará viver com
plenitude de chamado que Deus nos faz para nos tornarmos oferendas eternas
agradáveis a Deus. Nessa peregrinação, não devemos nunca esquecer de que
estamos sempre nos braços de Maria, nunca estamos sozinhos. Ela nos precedeu no
caminho, foi assunta ao céus para nos mostrar que também nós vamos ressuscitar,
ela, a nossa esperança, estará conosco até nos levar ao céu. João Paulo II na Exortação Apostólica
Sacramentum Caritis (parágrafos 33)
diz-nos que Maria nos precede no caminho
da fé, do principio até ao fim último:
tudo aquilo que Deus nos deu, se realizou perfeitamente na Virgem Maria, Mãe de
Deus e nossa: assunta ao céu de corpo e alma é, para nós sinal de segura
esperança, enquanto aponta para nós, peregrinos no tempo, aquela meta
escatológica que o sacramento da Eucaristia desde já nos fazem saborear. A
assunção de Maria é para nós algo muito concreto, é uma promessa da nossa própria ressurreição porque Maria foi a primeira entre nós, e nós também vamos
ressuscitar com o corpo e alma no fim dos tempos.
Na Eucaristia, a igreja
com Maria, está com que ao pé da cruz, unidade à oblação e à intercessão de Cristo.
Desde a anunciação até o pentecoste,
Maria de Nazaré aparece como uma pessoa cuja liberdade está completamente
disponível à vontade de Deus; a sua imaculada conceição revela-se propriamente
na docilidade incondicional á palavra divina. A fé obediente é a forma que sua
vida. Assume em cada instante perante a ação de Deus: Virgem á escuta, Ela vive
em plena sintonia com vontade divina; conserva no seu coração as palavras que
lhe chagam da parte de Deus e, dispondo-as á maneira de um mosaico, aprende a
compreende-las mais a fundo ( Lc 2,19,51); Maria é grande Crente que, cheia de
confiança, se coloca nas mãos de Deus, abandonando-se á sua vontade ( Exortação
Apostólica Sacramentun Caritatis, 33).
Como a vocação comum de todos os
cristãos é se tornar uma oferenda eterna agradável a Deus, precisamos aprender
de Maria, aos pés da Cruz, como aproveitar plenamente o momento da Eucaristia,
quando Cristo se oferece por todos nós.
Desde a anunciação até á cruz,
Maria é aquela que acolhe a palavra que nela se fez carne e foi até emudecer no
silêncio da morte. É Ela, enfim que recebe nos seus braços o corpo imolado, já
examine, Daquele que verdadeiramente amou os seus ‘até ao fim” (Jo 13,1).
Maria, sob a cruz, recebendo nos
seus braços o Corpo de Jesus, recebe a palavra divina. Assim Ela também nos
lembra que o melhor jeito de receber Jesus Eucaristia, é fazê-lo estando nos
braços Dela, para que seja Ela quem receba a palavra divina que tornou-se Corpo
no seu seio. Assim, cada vez que recebemos a comunhão, peçamos a Maria que seja
Ela a receber esse Corpo divino nos seus braços. Sempre que meditando nisso,
obtemos frutos, pois Maria recebe o Corpo do seu Filho como a palavra que se
tornou Carne no seu seio.
Por isso, quando na liturgia
eucarística nos aproximarmos do Corpo e do sangue de Cristo, dirigimo-nos
também a Maria que, por toda a Igreja, acolheu o Sacrifícios de Cristo,
aderindo plenamente a ele. Assim, onde se celebra a Eucaristia , está presente
Maria. Quando participamos, na Eucaristia, participamos no sacrifício do
Gólgota.
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