A Bíblia não se refere
explicitamente ao batismo de crianças, mas narra que vários personagens pagãos
professaram a fé cristã e se fizeram batizar “com toda sua casa”: Cornélio , o
centurião romano, ( cf. At 10,1s.24.44.47s); a negociante Lídia, de Filipos (cf At 16,14s); o carcereiro de filipos (At
16,31-33); crispo, de corinto (cf. At 18,8); a família de Estéfanas (cf. 1 Cor
1,16). A expressão casa designava o chefe da família com toda sua família,
inclusive as crianças que, certamente, não faltava naquele tempo, portanto,
indiretamente, as escrituras sugere o Batismo de Crianças.
Desde os primeiros
séculos, existem testemunhos diretos a respeito do Batismo de crianças. Santo
Agostinho, nos século IV, considerou isso inclusive como tradição recebida dos
apóstolos. Recorrendo a sagrada escritura e a tradição, os Papas e Concílios
intervieram muitas vezes , para recordar aos cristãos o dever de batizar os
filhos pequeninos.
Os pais, quando pedem o
Batismo de seus filhos, desejam para eles a vida verdadeira e feliz, mas não
podem garantir este dom durante todo o tempo futuro e desconhecido. Por isso,
que querem inserir seus filhos na vida divina. E o fazem por meio do Batismo.
Desta forma, tornam-se os primeiros responsáveis pela educação de seus filhos e
a filhados na fé.
REFERENCIAS: (CONFERÊNCIA NACIONAL
DOS BISPO DO BRASIL, 2015).
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