sexta-feira, 6 de junho de 2014

Introdução correta de alimentos na dieta do bebê ajuda a evitar alergia alimentar

Organismo da criança pode não estar preparado ou não se adaptar a certos tipos de comida

Introdução correta de alimentos na dieta do bebê ajuda a evitar alergia alimentar www.sxc.hu/divulgação
O momento certo de introduzir um alimento da dieta dos bebês é fundamental para a sua saúde. A medida é uma importante forma de evitar as alergias alimentares, já que o organismo das crianças pode não estar preparado ou não de adaptar a certos tipos de comida.
Um dos exemplos de doença que pode ser desencadeada pela alergia alimentar é a asma brônquica. De acordo com a pediatra especialista no assunto Anna Nowak-Wegrzyn, a característica da dieta de cada país exerce influência no número de casos do problema, e estudos recentes comprovaram que a dieta mediterrânea é preventiva.
— Analisando o cenário da Europa, por exemplo, se percebe uma prevalência de casos de asma brônquica em países como Espanha, Portugal, Alemanha e Polônia. A Grécia tem uma dieta muito mais benéfica, e isso pode ser percebido com taxas menores da doença. São alimentos com menos gordura e mais fibras como peixes, frutas e todos os tipos de óleos. Por isso, pode ser considerada uma dieta preventiva — explicou a médica.
Um grupo de oito alimentos é responsável por aproximadamente 90% dos casos de alergia alimentar: laticínios, ovos, lagosta, peixe, nozes, soja, trigo e amendoim. Alguns alimentos como nozes e amendoim são menos comuns na dieta brasileira, especialmente se comparados com nações como Estados Unidos, Canadá e Austrália.
A alimentação saudável e equilibrada das mães também é fundamental, seja antes ou durante a gravidez.
— Recomendamos sempre uma vida saudável, com atividades físicas comendo muitas frutas, vegetais e fibras. Obviamente que o cigarro deve ser evitado porque é um dos maiores fatores de risco não só pela asma, mas porque produz inflamação no corpo e diretamente contribui para o risco de alergias — explicou.
Outros fatores de risco são a poluição, anormalidades na flora intestinal e pouca exposição a luz do sol que gera deficiência de vitamina D. A amamentação por no mínimo seis meses também é altamente recomendada para evitar as alergias.

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