Desde que o homem existe sobre a face da terra ele procura por Deus. Aristóteles já dizia que “o homem é um ser religioso”. Não há povos na antiguidade que não cultuado seus deuses, com os cultos mais diversos e estranhos. Uns adoravam o sol e as estrelas como deuses; acreditavam como ocorria na Babilônia que os astros eram deuses que guiavam os destinos dos homens. Outros ofereciam a muitos deuses cultos sangrentos de vitimas humanas como os astecas e maias da América central, que acreditavam que os deuses se alimentavam do sangue dessas vitimas. Então eram milhares de virgens e prisioneiros sacrificados nas pirâmides do México para conseguirem dos deuses os seus favores. Graças a Deus que tudo isso terminou quando aqui chegaram os Espanhóis Católicos.
Em toda historia humana
vemos o homem buscar muitos deuses e a eles sacrificar o melhor que tinham a
fim de conseguir a proteção dessas divindades. Assim foi com os cartagineses,
romanos, gregos, celtas, persas, egípcios, bárbaros, germânicos e árabes,
chineses, entre outros. Entre todos eles proliferavam os deuses, os cultos, os
sacrifícios etc.
No decorrer dos séculos, por
volta de 1.800 A.C., surgiu um povo novo, diferente, monoteísta, o único na
face da terra que adoravam um único Deus, Javé, Senhor absoluto do céu e da
terra, criador de todas as coisas visíveis e invisíveis. Guiado
por Deus esse povo cresceu, viveu no Egito cerca de quatrocentos anos e veio
para palestina, terra que Deus lhe havia preparado. Aí estabeleceram a fé
hebraica em um único Deus, que prometia um salvador para os libertar de seus
pecados. Toda a vida anterior desse povo foi apenas uma prefiguração da
liberdade que deveria acontecer, não da escravidão dos inimigos, mas do pecado.
Esse povo que adorava o Deus invisível ofertava-lhe sacrifícios de animais:
touros, ovelhas, pombos e outras ofertas em reparação dos seus pecados. Havia o
chamado holocausto perpétuo “, um cordeiro de um ano, puro e sem defeito, imolado
ao nascer do dia, as 6 horas da manhã, e ao findar as 6 da tarde, em expiação
dos pecados do povo. Era apenas uma prefiguração do grande e único sacrifício,
que o próprio filho de Deus, feito homem, ofereceria a Deus pelo resgate de
todos os homens, de todos os tempos e lugares, uma vez para sempre.
Assim surgiu
cristianismo; a vinda prometida do messias, que seria o verdadeiro Cordeiro de
Deus que tira os pecados do mundo”(cf. Jo 1,29), foi preparada por quase dois
mil anos anunciada pelos profetas, desde
Isaías, setecentos anos antes de sua chegada no Natal. Com riquezas de
detalhes, os profetas anunciaram a chegada, a vinda, os milagres e os
sofrimentos do Senhor. Ele nasceria da tribo de Judá, da casa de Davi, em Belém
, seria Nazareno, e seria esmagado por causa de nossos pecados.
Prof. Felipe Aquino
Prof. Felipe Aquino
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