quinta-feira, 14 de maio de 2020

Com cristãos confinados, governo da China continuou destruindo igrejas e cruzes


Redação da Aleteia


Nem o combate à covid-19 freou a implacável perseguição do Partido Comunista Chinês contra os cristãos no país

Mesmo durante a emergência sanitária provocada pela pandemia de covid-19, o Partido Comunista Chinês, que comanda o regime ditatorial do país, continuou implacável as demolições de igrejas e monumentos cristãos enquanto parte da população estava ou permanece em confinamento. A proibição de reuniões se tornou justificativa do governo para continuar e até intensificar o processo de fechamento forçado de templos e destruição de monumentos, sobretudo de cruzes.

O grupo de monitoramento China Aid registrou a demolição de mais uma igreja na cidade de Yixing, província de Jiangsu, em 11 de março.

Em 13 de março, a Irmandade Cristã Chinesa de Justiça documentou, em outro vídeo, o momento em que um guindaste arrancou a cruz de uma igreja de Guoyang, na província de Anhui.

Em uma igreja da cidade de Bengbu, província de Anhui, a cruz também foi removida no início de março de acordo com denúncias da International Christian Concern. Uma cristã local identificada apenas como “Yao” teria declarado a essa entidade que a remoção foi liderada pelo chefe do Departamento da Frente Unida local, órgão do Partido Comunista Chinês que regula assuntos religiosos.

Por outro lado, na província de Shandong, duas organizações alegadamente cristãs, mas geridas pelo governo, emitiram a ordem de que todas as pregações via internet sejam encerradas e que as igrejas não alinhadas ao governo sejam erradicadas. As duas organizações em questão são o Movimento Patriótico dos Três Autos e o Conselho Cristão da China.

Denúncias frequentes de perseguição anticristã por parte do Partido Comunista Chinês também são veiculadas detalhadamente e em chocante quantidade pela organização Bitter Winter, especializada em monitorar os ataques da China contra a liberdade religiosa.

Em plena pandemia, por exemplo, autoridades chinesas ofereceram dinheiro a quem denunciasse igrejas cristãs clandestinas.


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