quinta-feira, 30 de novembro de 2017
Música católica - Cimorelli - You're Worth It
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
Musica Católica - SIERVAS - Gente más que buena
Ele se afastou da fé, casou, separou, viveu a vida louca e, neste mês, foi ordenado padre
Greg Kandra
A surpreendente
história de mais uma vocação que ninguém esperava... a não ser Deus
Durante anos e anos,
Louise foi ao santuário de Santo Antônio, em Boston, para rezar pelo filho
caçula. Ele tinha se afastado da fé católica e levava uma vida de “ovelha
desgarrada”.
Na semana passada, a
esperançosa mulher de 91 anos recebeu, na porta da igreja, o folheto da
celebração de ordenação sacerdotal que continha um nome improvável: Anthony T.
Cipolle.
Era o nome do filho
dela. O filho caçula. Anthony, agora ordenado padre católico, testemunha:
“A minha mãe ia toda
terça-feira até o santuário com a minha tia e rezava por mim, porque eu tinha
me desgarrado. Eu conheci a fé graças à minha mãe”.
O pe. Anthony percorreu
um caminho pouco usual até o sacerdócio, passando por várias carreiras, pela
paternidade, por um casamento e por uma anulação matrimonial. Ficou décadas
longe da Igreja e mais dez anos estudando em preparação para aquele dia.
Enquanto a mãe se sentava em um dos bancos da igreja, Anthony estava de pé na
sacristia, rodeado de sacerdotes, diáconos e coroinhas, vestindo com fervor e
recolhimento os paramentos sagrados.
O coro entoa o hino de
entrada.
Uma fila de homens
avança pelo corredor central, com os acólitos à frente – todos seminaristas,
que, algum dia, também vão ser ordenados padres. Logo em seguida vem Anthony,
encabeçando um grupo de mais de 30 sacerdotes e diáconos. Por fim, quem encerra
a fila é o bispo de Portland, dom Robert Deeley.
O coro cresce num
estribilho que resume magistralmente a história cujo ápice está chegando ali
mesmo, diante do altar:
Here I am, Lord. Is it I, Lord? I have heard you
calling in the night.
I will go, Lord, if you lead me. I will hold your
people in my heart.
(Eis-me aqui, Senhor.
Serei eu, Senhor? Eu ouvi o teu chamado em meio à noite.
Eu irei, Senhor, se Tu
me guiares. Eu guardarei o teu povo no meu coração).
terça-feira, 28 de novembro de 2017
Cuidado! Sua CONSCIÊNCIA pode estar DOENTE!!!
domingo, 26 de novembro de 2017
Em busca do sentido da vida - Doutor Augusto Cury
sábado, 25 de novembro de 2017
9 belas frases de papas e santos sobre o rosário
Redação da Aleteia
Você pode ficar
surpreso com o impressionante poder que tem essa oração tão simples
Papa Adriano VI:
“O rosário é o flagelo
do diabo”
Papa Leão XIII:
“O rosário é a forma de
oração mais excelente e o meio mais eficaz para alcançarmos a vida eterna. É o
remédio para todos os nossos males, a raiz de todas as nossas bênçãos. Não
existe maneira mais excelente de rezar”
São Pio X:
“O rosário é a mais
bela e a mais rica em graças dentre todas as orações. É a oração que mais toca
o Coração da Mãe de Deus… Se desejas que a paz reine na tua casa, reza o
rosário em família”
“Se um milhão de
famílias rezassem o rosário todos os dias, o mundo inteiro seria salvo”
“Dai-me um exército que
reze o rosário e vencerei o mundo”
Papa Pio XI:
“O rosário é uma arma
poderosíssima para fazer os demônios fugirem. Se desejas paz no teu coração, na
tua casa e no teu país, reúne-te toda noite para rezar o rosário. Não deixes
passar nenhum dia sem rezá-lo, não importa o quanto estejas sobrecarregado de
cuidados e trabalhos”
São Padre Pio:
“O rosário é a ‘arma’
para estes tempos”
“Vá até a Virgem Maria.
Ame-a! Reze sempre o rosário. Reze-o bem. Reze-o sempre que puder! Tenha alma
de oração. Não se canse de orar, é o essencial. A oração comove o Coração de
Deus, obtém graças necessárias”
São João Paulo II
“Como é bela a família
que reza o rosário todas as noites!”
Fui estuprada numa viagem a trabalho – e meu marido acolheu o bebê que nasceu dessa violência
Jennifer Christie
O menino completou 3 anos de bênçãos no mês
passado - e trouxe o bálsamo de que a família precisava para superar um trauma
dilacerante
Em 2014, publicamos o
testemunho dilacerante de Jennifer Christie, uma mulher que, violentada e
grávida do estuprador, contou em todos os momentos com o magnânimo apoio do
marido Jeff para dar à luz o menino inocente que aquele ato de violência tinha
gerado.
Existe uma corrente
ideológica que se vale desse tipo de drama para defender a crescente liberação
do aborto mediante um sofisma: a afirmação generalizante de que manter a
gravidez equivaleria a perpetuar a memória da violência sofrida – como se a
criança tivesse culpa e como se o trauma do aborto não fosse agravar ainda mais
o trauma do estupro.
Diante dessa corrente,
a história real de Jennifer, Jeff e SEU filho demonstra que o amor é o único
verdadeiro bálsamo. O filho acaba de completar 3 anos de idade no mês passado.
Ele trouxe consigo o melhor remédio que a família poderia imaginar para superar
aquela dor. Vale a pena reler o depoimento de Jennifer:
Em janeiro passado
(nota da redação: a referência é ao ano de 2014), durante uma viagem a negócios,
eu fiquei hospedada em um pequeno hotel de uma cidade universitária. Acho que,
geralmente, sou mais cuidadosa com o que acontece ao meu redor, mas havia tanta
neve e vento que eu não teria ouvido os passos dele nem sequer se ele viesse
pisando com força. Aconteceu tudo muito rápido. A porta foi aberta, eu me virei
para fechá-la e lá estava ele. Um homem corpulento. Meu primeiro instinto não
foi de medo, mas de confusão. No instante seguinte, ele me deu um soco no
rosto. Eu não me lembro de ter sido arrastada do quarto, mas fui encontrada na
escada. Não sei por quê. Talvez eu tenha tentado correr e pedir ajuda.
Os exames depois do
estupro deram negativo para HIV, gonorreia, clamídia, sífilis, herpes e dezenas
de outras coisas das quais eu nunca tinha ouvido falar. Deus é misericordioso.
No mês seguinte, eu
estava escalada para trabalhar em um navio de cruzeiro. No segundo dia, tive
uma disenteria e não melhorei com os antibióticos. Fui levada para um hospital
quando ancoramos em Cartagena, Colômbia. Passei por um ultrassom para averiguar
se havia alguma obstrução intestinal. Foi quando descobrimos que, dentro de
mim, existia algo do tamanho de uma ervilha.
Era o meu filho.
De novo a bordo do
navio, contei aos médicos uma versão abreviada da minha história, o que os
levou a me colocar em quarentena. Medo de suicídio? Risco de um surto psicótico
que me fizesse correr nua pelo navio? Quem vai saber… O que eu sei é que passei
a semana seguinte ouvindo uma equipe muito bem intencionada de médicos e
enfermeiras me consolando e dizendo o quanto seria “fácil lidar com isso”.
Traduzindo: seria “fácil” matar o bebê e “seguir a vida”. Fácil???
Muitas coisas foram
discutidas naquela semana em vários telefonemas transatlânticos para casa,
cheios de ruídos na linha e de lágrimas no meu rosto, mas aquela tal
possibilidade de “lidar com isso” nunca saiu dos meus lábios. Nem do meu
marido. Quando eu disse a ele que estava grávida, ele respondeu com a voz calma
e firme:
“Certo… Certo… Está
tudo bem. Está tudo bem, ok?“.
Perguntei: “O que você
quer dizer com tudo bem?”
“Eu quero dizer que nós
vamos conseguir. Nós vamos passar por isso. Vai ficar tudo bem. E… Eu amo
bebês. Nós vamos ter outro bebê! Meu amor, isto é um presente. É algo
maravilhoso, que veio de algo terrível. Nós vamos conseguir!“.
E eu comecei a sentir a
movimentação da alegria pela vida nova que se desenvolvia no meu ventre,
florescendo sob o meu coração! Esse novo amor cresceria com tanta garra que
acabaria com qualquer hesitação ou angústia. E o meu marido estava certo: nós
íamos conseguir!
Na minha última manhã a
bordo do navio, eu disse àquela equipe solidária:
“Se alguma vez vocês
pensarem neste assunto, se algum dia vocês se perguntarem o que aconteceu
comigo, saibam que eu tive um lindo bebê em outubro de 2014“.
A reação deles… os
olhares em seus rostos… A médica que tinha me empurrado o aborto com mais
veemência do que os outros… Ela tinha lágrimas nos olhos. Pela primeira vez, eu
pensei que Deus iria saber o que fazer com aquilo, com aquele pesadelo que eu
tinha sofrido.
Eu moro na Carolina do
Norte, nos Estados Unidos. O doutor que fez o parto dos meus dois filhos estava
concorrendo nas primárias republicanas para o Senado. Ele tem que responder às
pessoas o tempo todo sobre aquela questão infalível: “E em casos de estupro?“.
Bom, no meu caso, o meu
filho vai ter voz. Mas até ele poder usá-la, é responsabilidade minha e
privilégio meu falar por ele.
Durante a gravidez, eu
entrei e saí do hospital uma série de vezes. Fiquei mais dentro do que fora.
Tive pré-eclâmpsia e pressão arterial elevada. Foi aterrador quando, na 26ª
semana, eles me disseram que provavelmente eu teria que dar à luz naquela
noite. Aterrador porque eu queria desesperadamente que o meu filho vivesse! Mas
nós conseguimos atravessar todo aquele susto. Eu precisei ficar em repouso
absoluto, mas pelo menos estava em casa. Cada semana depois disso foi ainda
mais incrível, com a expectativa do quanto eu ficaria feliz quando ele
finalmente chegasse aos meus braços em segurança. Na parte emocional, eu estava
indo muito bem.
Tínhamos uma equipe de
médicos muito abençoada. Tudo é questão de confiar plenamente. Não era algo
novo. Eu tinha me sentido completamente fora de mim desde aquela violência
sofrida em janeiro. O meu mundo tinha sido abalado e não voltaria a ficar bem
até que o meu filho nascesse. Mas tudo aquilo me livrou da atitude arrogante e
autossuficiente de dizer a Deus: “Está tudo bem, eu encaro isso”.
O nosso pequeno menino
pode ter sido concebido num ato de violência, mas ele é um dom de Deus, um
presente delicioso que preencheu em nossa família uma lacuna que eu nunca tinha
percebido que existia. Ele nos tornou completos!
Eu me sinto
profundamente grata por ter entrado em contato com outras mães que também
engravidaram depois de sofrer um estupro. Nós somos sobreviventes. Não somos
apenas vítimas. E foi o meu filho quem me curou.
A pressão da comunidade
médica para abortar me abriu os olhos de uma forma impactante. Eles me disseram
muitas vezes o quanto seria “simples” e rápido “lidar com isso” e “seguir a
vida” depois que tudo “aquilo” tivesse acabado. Era de partir o coração ter que
ouvir isso vezes e mais vezes. Mesmo alguns amigos achavam que ter o bebê era
um erro, que eu não seria capaz emocionalmente.
Mas toda vez que nós,
mães sobrevivente de estupro, compartilhamos as nossas histórias, saímos mais
fortalecidas e fortalecemos os outros. Afinal, quantas vidas podem ser poupadas
quando se conta com esse apoio e com essa coragem?
domingo, 19 de novembro de 2017
Omissão e indiferença, o grande pecado contra os pobres
Rádio Vaticano
Papa Francisco presidiu
neste domingo o 1º Dia Mundial dos Pobres
A omissão é também o
grande pecado contra os pobres. Esta assume um nome preciso: indiferença. É
dizer: “Não me diz respeito, não é problema meu, é culpa da sociedade”. É
também indignar-se com o mal mas sem fazer nada.
Foi o que disse o Papa
na missa deste Domingo, 1º Dia Mundial dos Pobres, celebrada na Basílica de São
Pedro com a participação de 4 mil pessoas entre pobres e necessitados,
acompanhados por associações de voluntários provenientes não somente de Roma e
da região do Lácio, mas também de várias dioceses do mundo.
Instituído pelo Papa
Francisco na conclusão do Ano Santo extraordinário da Misericórdia, este Dia
quer ser sinal concreto do Ano Jubilar, que se celebra no XXXIII Domingo do
Tempo Comum.
Tendo partido do
Evangelho dominical, que nos traz a parábola dos talentos, o Pontífice
afirmou-nos que somos destinatários dos talentos de Deus, “cada qual conforme a
sua capacidade”. E Deus, aos olhos de Quem nenhum filho pode ser descartado,
confia uma missão a cada um.
“Vemos, na parábola,
que a cada servo são dados talentos para os multiplicar. Mas enquanto os dois
primeiros realizam a missão, o terceiro servo não faz render os talentos;
restitui apenas o que recebera”, recordou o Papa ilustrando a parábola contida
na página do Evangelho pouco antes proclamado.
Em que o terceiro servo
desagradou ao Senhor? – perguntou Francisco. “Diria, numa palavra (talvez caída
um pouco em desuso mas muito atual), a omissão. O seu mal foi o de não fazer o
bem,” disse o Papa ressaltando que “muitas vezes também nos parece não ter
feito nada de mal e com isso nos contentamos, presumindo que somos bons e
justos”.
“Assim, porém –
continuou – corremos o risco de nos comportar como o servo mau: também ele não
fez nada de mal, não estragou o talento, aliás, guardou-o bem na terra. Mas,
não fazer nada de mal, não basta.”
“O servo mau, uma vez
recebido o talento do Senhor que gosta de partilhar e multiplicar os dons,
guardou-o zelosamente, contentou-se com salvaguardá-lo; ora, não é fiel a Deus
quem se preocupa apenas em conservar, em manter os tesouros do passado, mas,
como diz a parábola, aquele que junta novos talentos é que é verdadeiramente
‘fiel’, porque tem a mesma mentalidade de Deus e não fica imóvel: arrisca por
amor, joga a vida pelos outros, não aceita deixar tudo como está. Descuida só
uma coisa: o próprio interesse. Esta é a única omissão justa”, explicou
Francisco.
“E a omissão é também o
grande pecado contra os pobres. Aqui assume um nome preciso: indiferença. Esta
é dizer: ‘Não me diz respeito, não é problema meu, é culpa da sociedade’. É
passar ao largo quando o irmão está em necessidade, é mudar de canal, logo que
um problema sério nos indispõe, é também indignar-se com o mal mas sem fazer
nada. Deus, porém, não nos perguntará se sentimos justa indignação, mas se
fizemos o bem.”
Como podemos então,
concretamente, agradar a Deus? – perguntou novamente Francisco.
Quando se quer agradar
a uma pessoa querida, por exemplo dando-lhe uma prenda, lembrou o Papa, “é
preciso primeiro conhecer os seus gostos, para evitar que a prenda seja mais do
agrado de quem a dá do que da pessoa que a recebe”.
Quando queremos
oferecer algo ao Senhor, os seus gostos encontramo-los no Evangelho. Logo a
seguir ao texto que ouvimos, Ele diz: “Sempre que fizestes isto a um destes
meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes” (Mt 25, 40), prosseguiu.
“Estes irmãos mais
pequeninos, seus prediletos, são o faminto e o doente, o forasteiro e o
recluso, o pobre e o abandonado, o doente sem ajuda e o necessitado descartado.
Nos seus rostos, podemos imaginar impresso o rosto d’Ele; nos seus lábios,
mesmo se fechados pela dor, as palavras d’Ele: ‘Este é o meu corpo’ (Mt 26,
26).”
“No pobre, Jesus bate à
porta do nosso coração e, sedento, pede-nos amor. Quando vencemos a indiferença
e, em nome de Jesus, nos gastamos pelos seus irmãos mais pequeninos, somos seus
amigos bons e fiéis, com quem Ele gosta de Se demorar”, acrescentou.
“Deus tem em grande
apreço, Ele aprecia o comportamento que ouvimos na primeira Leitura: o da
‘mulher forte’ que ‘estende os braços ao infeliz, e abre a mão ao indigente’.
Esta é a verdadeira fortaleza: não punhos cerrados e braços cruzados, mas mãos
operosas e estendidas aos pobres, à carne ferida do Senhor”, disse ainda.
Nos pobres manifesta-se
a presença de Jesus, que, sendo rico, se fez pobre, lembrou o Santo Padre.
“Por isso neles, na sua
fragilidade, há uma ‘força salvífica’. E, se aos olhos do mundo têm pouco
valor, são eles que nos abrem o caminho para o Céu, são o nosso ‘passaporte
para o paraíso’. Para nós, é um dever evangélico cuidar deles, que são a nossa
verdadeira riqueza; e fazê-lo não só dando pão, mas também repartindo com eles
o pão da Palavra, do qual são os destinatários mais naturais. Amar o pobre
significa lutar contra todas as pobrezas, espirituais e materiais.”
E isso nos fará bem:
aproximar-nos de quem é mais pobre do que nós, tocará a nossa vida.
Lembrar-nos-á aquilo que conta verdadeiramente: amar a Deus e ao próximo. Só
isto dura para sempre, tudo o resto passa; por isso, o que investimos em amor
permanece, o resto desaparece.
“Hoje podemos
perguntar-nos: ‘Para mim, o que conta na vida? Onde invisto?’ Na riqueza que
passa, da qual o mundo nunca se sacia, ou na riqueza de Deus, que dá a vida
eterna? Diante de nós, está esta escolha: viver para ter na terra ou dar para
ganhar o Céu. Com efeito, para o Céu, não vale o que se tem, mas o que se dá, e
‘quem amontoa para si não é rico em relação a Deus’. Então não busquemos o
supérfluo para nós, mas o bem para os outros, e nada de precioso nos faltará”,
concluiu o Pontífice.
Ao término da missa,
1.500 pobres e necessitados foram acolhidos na Sala Paulo VI, no Vaticano, para
almoçar com o Papa Francisco.
sábado, 18 de novembro de 2017
IMACULADA - Novo DVD Padre Marcelo Rossi 2017
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
Arquidioceses se mobilizam para Dia Mundial dos Pobres
O Dia Mundial dos Pobres será celebrado neste
domingo, 19, pela primeira vez. A data instituída pelo Papa Francisco na
conclusão do Jubileu da Misericórdia terá como tema “Não amemos com palavras,
mas com obras”. Este será um dia em que o Papa convida todos a refletir acerca
da partilha com os mais necessitados como sinal de fraternidade.
No Vaticano, haverá uma Missa com o Papa Francisco
que deve reunir quatro mil pessoas necessitadas. Após a celebração, 1500 delas
serão recebidas na Sala Paulo VI para um almoço com o Papa. Para as demais,
também será oferecido um almoço em vários colégios católicos de Roma. Além
disso, várias iniciativas estão em curso desde o início da semana, como um
posto de atendimento de saúde gratuito.
No Brasil, as arquidioceses também estão atentas a
este dia especial e programaram eventos específicos para lembrar a data. A
arquidiocese de São Paulo, por exemplo, nesta sexta-feira, 17, realizará um
trabalho junto aos moradores de rua, oferecendo cortes de cabelo e barba, além
de momentos de louvor e adoração. À tarde, haverá uma procissão com a Imagem de
Nossa Senhora Aparecida e, às 22h, uma Missa presidida pelo padre Julio
Lancelotti.
No sábado, 18, a arquidiocese paulista preparará
logo cedo, às 8h, um café da manhã especial aos fiéis e, às 11h, uma Missa para
celebrar o Dia Mundial dos Pobres.
Já a arquidiocese de Belo Horizonte organizou para
ontem, quinta-feira, 16, um mutirão dedicado aos mais pobres com orientações
jurídicas e ações psicossociais. O trabalho foi feito em parceria com a
Defensoria Pública. Na quarta-feira, 15, houve uma celebração eucarística no
Santuário Nossa Senhora da Conceição. Por fim, no domingo, 19, haverá uma
peregrinação da Pastoral de Rua ao Santuário Nossa Senhora da Piedade ?
Padroeira de Minas Gerais. O arcebispo, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, celebrará
uma missa às 8h, na Ermida da Padroeira, junto às pessoas em situação de rua
que são acompanhadas pela pastoral.
Redespertar da consciência
No Rio de Janeiro, os vicariatos da arquidiocese
estão preparando diversas ações organizadas pelas equipes de assistentes
sociais. No sábado, 11, por exemplo, houve o Fórum Pastoral de Diálogo com a
Sociedade: Educação, Saúde, Habitação, Trabalho/Renda. Já na segunda-feira, 13,
foi realizado o Encontro Ecumênico Arquidiocesano.
No dia 19, sábado, a arquidiocese carioca organizará
um café da manhã para os moradores de rua na Catedral Metropolitana de São
Sebastião, no Centro. Em seguida, às 10h, será celebrada uma Missa, presidida
pelo arcebispo, Cardeal Orani João Tempesta, junto aos agentes de pastorais e
movimentos sociais, além de membros de novas comunidades.
De acordo com o bispo referencial para a Caridade
Social na arquidiocese, Dom Joel Portella Amado, o Papa Francisco espera que a
humanidade não se acostume à indiferença social. “O Pontífice está preocupado
com a globalização da indiferença. Ou seja, são tantos pobres que começamos a
nos ‘acostumar’ com eles. Por meio do Dia Mundial dos Pobres, o Papa convida ao
despertar ou ‘redespertar’ da consciência. São filhos e filhas de Deus que
sofrem com a fome, a falta de moradia e ausência de pátria”, disse o bispo.
Dom Fernando Saburido, responsável pela arquidiocese
de Olinda e Recife, visitará as pastorais regionais neste fim de semana.
Trata-se de um trabalho já realizado em outros anos por Dom Fernando, que
pretende estreitar os laços com os fiéis. No sábado, 18, por exemplo, o
arcebispo visitará oito comunidades, rurais e urbanas, no bairro Cavaleiro, que
fica no município de Jaboatão dos Guararapes.
Já na manhã de domingo, 19, o arcebispo visitará o
Hospital Nossa Senhora de Lourdes e o Abrigo Cristo Redentor (de idosos). Nas
Missas que celebrará no final de semana, Dom Fernando refletirá sobre as
situações dos pobres, lembrando o dia.
No sul do país, a arquidiocese de Porto Alegre (RS)
terá uma missa em comemoração à data no sábado, a partir das 15h.
Por Canção Nova, com arquidioceses
Papa: “pensar na morte faz bem, será o encontro com o Senhor”
Refletir sobre o fim do mundo e também sobre o fim
de cada um de nós: é o convite que a Igreja nos faz através do trecho
evangélico de Lucas, comentado pelo Papa na homilia da missa matutina, na Casa
Santa Marta.
O trecho narra a vida normal dos homens e mulheres
antes do dilúvio universal e nos dias de Lot: comiam, bebiam, compravam,
vendiam, se casavam… mas depois, como um trovão, chega o dia da manifestação do
Filho do homem… e as coisas mudam.
A Igreja, que é mãe – diz o Papa na homilia – quer
que cada um de nós pense em sua própria morte. Todos nós estamos acostumados à
normalidade da vida: horários, compromissos, trabalho, momentos de descanso… e
pensamos que será sempre assim. Mas um dia, prossegue Francisco, Jesus chamará
e nos dirá: ‘Vem!’ Para alguns, este chamado será repentino, para outros, virá
depois de uma longa doença; não sabemos.
No entanto, repete o Papa, “O chamado virá!”. E será
uma surpresa, mas depois, virá ainda outra surpresa do Senhor: a vida eterna.
Por isso, “a Igreja nestes dias nos diz: pare um pouco, pare e pense na morte”.
O Papa Francisco descreve o que acontece normalmente: até participar do velório
ou ir ao cemitério se torna um evento social. Vai-se, fala-se com os outros e
em alguns casos, até se come e se bebe: “É uma reunião a mais, para não
pensar”.
“E hoje a Igreja, hoje o Senhor, com aquela bondade
que é sua, diz a cada um de nós: ‘Pare, pare, nem todos os dias serão assim.
Não se acostume como se esta fosse a eternidade. Haverá um dia em que você será
levado e o outro ficará, você será levado’. É ir com o Senhor, pensar que a
nossa vida terá fim. Isto faz bem”.
Isto faz bem – explica o Papa – diante do início de
um novo dia de trabalho, por exemplo, podemos pensar: ‘Hoje talvez será o
último dia, não sei, mas farei bem meu trabalho’. E o mesmo nas relações de
família ou quando vamos ao médico.
“Pensar na morte não é uma fantasia ruim, é uma
realidade. Se é feia ou não feia, depende de mim, como eu a penso, mas que ela
chegará, chegará. E ali será o encontro com o Senhor, esta será a beleza da
morte, será o encontro com o Senhor, será Ele a vir ao seu encontro, será Ele a
dizer: “Vem, vem, abençoado do meu Pai, vem comigo”.
E ao chamado do Senhor não haverá mais tempo para resolver
nossas coisas. Francisco relata o que um sacerdote lhe disse recentemente:
“Dias atrás encontrei um sacerdote, 65 anos mais ou
menos, e ele tinha algo que não estava bem, ele não se sentia bem … Ele foi ao
médico que lhe disse: “Mas olhe – isso depois da visita – o senhor tem isso, e
isso é algo ruim, mas talvez tenhamos tempo para detê-lo, nós faremos isso, se
não parar, faremos isso e, se não parar, começaremos a caminhar e eu vou
acompanhá-lo até o fim”. “Muito bom aquele médico”.
Assim também nós, exorta o Papa, vamos nos fazer
acompanhar nesta estrada, façamos de tudo, mas sempre olhando para lá, para o
dia em que “o Senhor virá me buscar para ir com Ele”.
Por Rádio Vaticano
quinta-feira, 16 de novembro de 2017
Papa ganha Lamborghini e decide leiloá-lo
Agências de Notícias
Papa Francisco foi presenteado nesta quarta-feira
com um modelo especial da marca de automóveis de luxo Lamborghini, de cor
branca, que será leiloado para financiar projetos humanitários, informou o
Vaticano.
O pontífice benzeu o carro e assinou o capô, diante
de diretores da marca presentes no Vaticano. O automóvel será vendido pela casa
Sotheby’s.
O preço do modelo gira em torno de 200 mil euros,
mas se espera que o carro do Papa seja arrematado por um valor mais alto.
O Papa determinou que o dinheiro arrecadado seja
usado para financiar um projeto de reconstrução de residências, locais de culto
e infraestrutura pública na planície de Nínive, Iraque, a fim de ajudar os
cristãos que fugiram da guerra a recuperar “suas raízes e sua dignidade”,
indicou a Santa Sé.
O Lamborghini do Papa também irá financiar uma
associação italiana que ajuda vítimas de redes de prostituição, bem como duas
associações italianas atuantes na África, entre elas um grupo internacional de cirurgiões.
O Papa, que costuma receber presentes curiosos, já
havia leiloado, com fins de caridade, uma motocicleta Harley Davidson.
terça-feira, 7 de novembro de 2017
Padre Léo - Eu sou o pão vivo descido do céu
domingo, 5 de novembro de 2017
É católica e quer parar de transar com o namorado? Veja essas dicas
O Catequista
Quer viver um namoro
casto, mas não sabe como conseguir isso? Então esta matéria é pra você!
Ela é uma jovem católica,
e sempre desejou pertencer na vida a um homem só: o futuro pai de seus filhos.
Mas não foi capaz de perseverar nessa intenção, e está transando com o
namorado. Ela está contente? Não! Ela quer viver um namoro casto, só não sabe
como conseguir isso. O Catequista vai lhe dar uma mãozinha!
O perfil descrito acima
é abundante em nossa Igreja. E o mais triste é que essas meninas vão se
afastando gradualmente da prática religiosa. Se por um lado há a
responsabilidade pessoal do pecado, também é verdade que, em grande parte, elas
são vítimas da cultura dominante de uma época. No nosso mundo, namoro é tipo:
ou dá ou desce.
Graças a Deus, muitos
casais católicos dão testemunho de castidade – ainda que tenham caído um dia.
Portanto, não acredite na mentira do demônio: viver um namoro casto e feliz é
possível!
ABRA O JOGO COM SEU
NAMORADO
Veja o testemunho da
nossa leitora Kenia:
“Quando estávamos com
um ano de namoro eu acabei perdendo a virgindade com meu namorado. Cada dia
estava me sentindo muito triste, então eu disse pra meu namorado que a partir
daquele dia não ia acontecer mais nada entre a gente e sim só depois do nosso
casamento, e disse tbm que não queria obrigar ele me esperar. E foi quando ele
me disse que não ia ser fácil, mas que ele ia me esperar o tempo que fosse
preciso. E pra honra e glória de Deus já estamos a mais de um ano sem ter
relações!
“Gente não e fácil, não
posso mentir a falar isso pra vcs, mas posso garantir a todos que quando a
gente coloca Deus em primeiro lugar em nossas vidas tudo dá certo.”
Veja também esse
conselho do Padre Orlando Henriques, da Diocese de Coimbra:
“EXIJA-LHE UMA PROVA DE
AMOR: ‘se me amas, então vamos parar com isso; se me amas vamos viver um namoro
casto’. Está na hora de deixar de ser à maneira dele. Basta de violência!
“Vale mais por logo
tudo ‘em pratos limpos’ e dizer-lhe que não se sente bem a fazer isso e que
nunca mais quer fazê-lo. É preciso que ele saiba a verdade, é preciso que ele
saiba que a está a fazer sofrer! Por que há-de você andar a aguentar uma
situação imunda e que lhe repugna? E por quanto tempo mais? E se um dia se
casarem vai continuar a sofrer violências a vida inteira só para não
desagradar? E se não se casarem, já viu?
“Tenha coragem! Siga o
caminho da pureza que Deus não a vai deixar desamparada!”
“E SE ELE NÃO ACEITAR?
TENHO MEDO DE PERDÊ-LO!”
Você está mesmo
decidida a voltar a comungar e a participar da vida da Igreja com o coração
mais leve e feliz? Quer mesmo se reconciliar com Cristo e consigo mesma? Esse é
o ponto central. Porque se você estiver decidida, não deixará que nada nem
ninguém lhe faça retroceder ou desanimar de seu objetivo!
Mas e se seu namorado
se colocar como obstáculo?… O que você vai fazer? Você ama a sua paz acima de
todas as coisas? Ou ama o seu namorado acima da sua paz? Qual é o PONTO
INEGOCIÁVEL, o que você não pode arriscar: a sua fé e sua amizade com Deus, ou
o seu namoro?
Se você decidir pela
fé, é possível que seu namorado resolva respeitar a sua escolha e fazer um
sacrifício para continuar a seu lado. Mas também é possível que ele não queira
mais ficar com você. Então… veja o que na sua vida é mais importante.
Só lembrando: namorado
você pode arrumar outro, porque a fila anda. Mas Deus… Deus é um só! Não há
outro! Seu namorado é pó, e mais cedo ou mais tarde, ao pó ele vai retornar.
Mas a decisão é sua. É sempre sua.
“TENHO VERGONHA DE ME
CONFESSAR”
Uma das coisas que Deus
mais aprecia é um coração arrependido. “O médico veio para os doentes”, disse
Jesus. Se você está com o coração contrito, isso é bom! Muitos são os que andam
pelo mundo anestesiados, e nem sentem remorsos pelos seus erros. Confie em
Jesus! Ele está de braços abertos para te receber, te purificar e te devolver a
paz. Lembre-se da parábola do filho pródigo!
Não tenha medo de se
confessar: todo padre já ouviu a confissão desse tipo de pecado mais de mil
vezes (e sua penitência certamente será bem mais branda do que o walk of shame
da Cersei Lannister!). Depois de um minuto de vergonha, você vai desfrutar
horas incontáveis de alegria, e o alívio imenso por ter confessado suas faltas.
Confissão te dá
asaaaaaas!
“SINTO TANTA CULPA QUE
ATÉ PAREI DE REZAR”
A culpa é um sentimento
positivo se nos impulsiona a tomar atitudes concretas para nos libertar do
erro. Porém, não pode ser um sentimento que nos paralisa e nos afasta cada vez
mais do caminho do bem. Veja o que diz o Padre Orlando Henriques:
“Esse sentir-se
‘indigna de conversar com Deus’ é uma armadilha perigosíssima que o diabo lhe
está a colocar. Não pense assim, pois é EXATAMENTE AGORA QUE VOCÊ MAIS PRECISA
DE REZAR!!! Se deixar de rezar por se sentir indigna, então é a sua desgraça!
Esse sentimento de indignidade não vem de Deus, mas do demônio.
“Mesmo que ao erguer as
mãos ao Céu sinta o amor de Deus a queimá-la interiormente por se sentir
indigna, DEIXE QUEIMAR! Isso só nos PURIFICA, e torna-nos HUMILDES! E Deus
exalta os humildes! Agora, deixar de rezar isso é que nunca!”
“AMBOS QUEREMOS SER
CASTOS, MAS SEMPRE PECAMOS”
O fundamental é que
vocês jamais se acomodem no pecado, e sempre mantenham firme o propósito de se
emendarem. Jesus jamais te abandonará, desde que você não abandone Jesus. E
abandonamos Jesus de muitas e variadas formas, e a mais sutil delas é dizer a
nós mesmos que não queremos mais pecar (e às vezes não queremos mesmo, por
experimentamos que isso nos deixa tristes), mas fazemos um jogo duplo, ao não
evitarmos as ocasiões de pecado.
Para não voltar a
pecar, não basta a vontade. Somos fracos e temos que ter consciência disso. Se
vocês perceberem que não estão segurando a onda, estabeleçam para si mesmos a
norma de somente se encontrarem em locais públicos.
Seria muito bom também
que vocês participassem de alguma comunidade em que pudessem apertar os laços
com amigos católicos, aprofundar o conhecimento da doutrina e se envolver em
ações de caridade. Amizades santas inspiram uma vida santa! Mas fuja dos grupos
com espiritualidade capenga, como certas pastorais da juventude que vemos por
aí (não todas, mas muitas), que são verdadeiros antros marxistas!
O amigo do padre Pio que voltou à vida após 3 horas no purgatório
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Os poucos instantes que
ele passou no Purgatório pareceram-lhe uma eternidade. E decidiu recorrer a
Nossa Senhora
O frei Daniele Natale
foi um sacerdote capuchinho italiano que se dedicou a missionar em terras
hostis durante a 2ª Guerra Mundial. Ele socorria os feridos, enterrava os
mortos e salvava os objetos litúrgicos. Em meio a este cenário, em 1952, na
clínica “Regina Elena”, ele recebeu o diagnóstico de câncer.
Com esta triste
notícia, ele foi ver o Padre Pio, seu amigo e guia espiritual, quem lhe
insistiu para que tratasse sua doença. O frei Daniele viajou a Roma e encontrou
o médico que lhe haviam recomendado, Dr. Riccardo Moretti. Este médico, no
começo, não queria realizar a cirurgia, porque tinha certeza de que o paciente
não sobreviveria. Mas, influenciado por um impulso interior, acabou aceitando o
desafio.
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A intervenção foi
realizada no dia seguinte pela manhã. Apesar da anestesia local, o frei Daniele
continuou consciente. Ele sentia dor, mas não manifestava: pelo contrário,
estava contente por poder oferecer seu sofrimento a Jesus. Mas, ao mesmo tempo,
ele tinha a sensação de que esta dor estava purificando sua alma dos pecados.
Depois de algum tempo,
ele sentiu que dormia. Para os médicos, ele havia entrado em coma, na qual
permaneceu durante três dias, falecendo logo depois. Redigiram o atestado de
óbito confirmado pelos médicos, e seus familiares se aproximaram do seu leito
para rezar pelo defunto. No entanto, após algumas horas, o “morto” voltou à
vida.
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Três horas de
purgatório
O que será que
aconteceu com o frei Daniele durante aquelas horas? Onde esteve sua alma? O
frade relatou sua experiência no livro “Fra Daniele reconta”. Deste escrito,
compartilhamos os seguintes trechos:
“Eu estava em pé diante
do trono de Deus. Pude vê-lo, mas não como um juiz severo, e sim como um Pai
carinhoso e cheio de amor. Então, percebi que o Senhor havia feito tudo por
amor a mim, que havia cuidado de mim do primeiro ao último instante da minha
vida, amando-me como se eu fosse a única criatura existente sobre esta terra.
Percebi também, no entanto, que eu não só não havia correspondido a este imenso
amor divino, senão que havia descuidado dele. Fui condenado a duas-três horas
de purgatório.
‘Mas como? –
perguntei-me. Somente duas-três horas? Depois vou permanecer para sempre junto
a Deus, eterno amor?’. Deu um pulo de alegria e me senti como um filho
predileto. (…) Eram dores terríveis, que não sei de onde vinham, mas se sentiam
intensamente. Os sentidos que mais haviam ofendido Deus neste mundo: os olhos,
a língua, sentiam maior dor e era algo incrível, porque no purgatório a pessoa
sente como se tivesse o corpo e conhece, reconhece os outros como ocorre no
mundo.
Enquanto isso, não
haviam passado mais que uns poucos minutos dessas penas e já me pareciam uma
eternidade. Então pensei em pedir a um irmão do meu convento que rezasse por
mim, porque eu estava no purgatório. Esse irmão ficou impressionado, porque
sentia a minha voz, mas não me via. Ele perguntava: ‘Onde você está? Por que
não consigo vê-lo?’ (…) Só então percebi estar sem corpo. Me contentei com
insistir-lhe que rezasse muito por mim e fui embora.
‘Mas como? – dizia eu a
mim mesmo. Não seriam só duas ou três horas de purgatório? Mas já se passaram
300 anos!’ – pelo menos esta era a minha impressão. De repente, a
Bem-Aventurada Virgem Maria apareceu para mim e lhe supliquei, implorei,
dizendo-lhe: ‘Ó Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, obtém para mim do Senhor
a graça de retornar à terra para viver e agir somente por amor a Deus!’.
Percebi também a
presença do Padre Pio e lhe supliquei: ‘Pelas suas dores atrozes, pelas suas
benditas chagas, Padre Pio meu, reze por mim a Deus, para que me liberte destas
chamas e me conceda continuar o purgatório sobre a terra’. Depois não vi mais
nada, mas percebi que o Padre Pio conversava com Nossa Senhora (…).
Ela inclinou a cabeça e
sorriu para mim.
Naquele exato momento,
recuperei a possessão do meu corpo. (…) Com um movimento brusco, me livrei do
lençol que me cobria. (…) Os que estavam velando e rezando, assustadíssimos,
correram para fora do quarto, para buscar os enfermeiros e médicos. Em poucos
minutos, o hospital virou uma bagunça. Todos pensavam que eu era um fantasma.”
No dia seguinte pela
manhã, o frei Daniele se levantou sozinho da cama e se sentou em uma poltrona.
Eram sete horas. Os médicos geralmente visitavam os pacientes às nove. Mas,
neste dia, o Dr. Riccardo Moretti, o mesmo que havia redigido o atestado médico
de óbito do frei Daniele, havia chegada mais cedo ao hospital. Ele parou na
frente do frade e, com lágrimas nos olhos, disse-lhe: “Sim, agora eu acredito
em Deus e na Igreja, acredito no Padre Pio!”.
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O frei Daniele teve a
oportunidade de compartilhar sua dor com Cristo durante mais de 40 anos após
estes acontecimentos. Ele faleceu em 6 de julho de 1994, aos 75 anos, na
enfermaria do convento dos Irmãos Capuchinhos de San Giovanni Rotondo (Itália).
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
quinta-feira, 2 de novembro de 2017
Uma católica, um protestante e um terço
Front Católico
Idosa perde seu terço
na casa de protestante e, ao tentar zombar dela, ele ficou sem palavras com sua
resposta
Havia uma senhora muito
simples que vendia verdura na vizinhança. Certo dia, Tia Joana, conhecida por
toda a vizinhança, foi vender suas verduras na casa de um protestante e perdeu
o terço no jardim dele.
Passados alguns dias,
Joana voltou novamente àquela casa. O protestante veio logo zombar de Tia Joana
dizendo: “Você perdeu seu Deus?”… Ela humildemente respondeu: “Eu? Perder o meu
Deus?? Nunca!!”…
O Protestante pegou
então o terço e disse: “Não é este o seu Deus?”… Tia Joana Respondeu: “Graças a
Deus o senhor encontrou meu terço, muito obrigada”… Então disse o protestante:
“Por que você não troca este cordão com sementinha pela bíblia?”.
Tia Joana
respondeu-lhe: “Por que eu não sei ler, e com o terço eu medito toda a Palavra
de Deus e a guardo no coração”…
O Protestante insiste:
“Medita a palavra de Deus? Como assim? Poderia me dizer?…
Tia Joana, pegando o
terço, respondeu: “posso sim, quando pego na cruz lembro-me que o filho de Deus
deu todo o seu sangue na cruz para salvar a humanidade. Esta primeira contra
grossa me lembra que há um só Deus onipotente. Estas três contas pequenas me
lembram das três pessoas da Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espirito Santo”.
E continuou: “Esta
conta grossa me faz lembrar da oração que o Senhor mesmo nos ensinou, que é o
Pai Nosso. O terço tem cinco mistérios que fazem as cinco chagas de Nosso
Senhor Jesus Cristo cravado na Cruz e a cada mistério tem dez aves Marias que
me fazem lembrar-me dos dez mandamentos que o Senhor mesmo escreveu nas tábuas
de Moisés. O Rosário de Nossa Senhora tem quinze mistérios que são: cinco
Gozosos, cinco Dolorosos e cinco Gloriosos”.
A idosa concluiu: “De
manhã, quando me levanto para iniciar a luta do dia, eu rezo os gozosos,
lembrando-me do humilde lar de Maria de Nazaré. No meio-dia, no meu cansaço e
fadiga do trabalho, rezo os dolorosos, a dura caminhada de Jesus até o
calvário. Quando chega o fim do dia, com as lutas vencidas, eu rezo os
gloriosos, que me fazem lembrar que Jesus venceu a morte para dar a salvação”.
E perguntou ao homem:
“E agora me diga: onde esta a idolatria?”.
O protestante, depois
de ouvir tudo isso, disse: “EU NÃO SABIA DISSO! ENSINE-ME TIA JOANA, A REZAR O
TERÇO!”.
(*Testemunho verídico
enviado por A.R.S, Esperança – PB. Transcrito do Informativo “Ecos de Fátima”,
nº 14 , janeiro de 1998. Via Front Católico)
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