Por: Redação da Aleteia
O Papa aproveita um
relato anedótico para fazer uma afirmação contundente: "Um fofoqueiro faz
a mesma coisa que um terrorista"
No seu encontro desta
última segunda-feira, dia 19, com os jovens que participam da reunião
pré-sinodal sobre a juventude, o Papa Francisco contou uma história que, por
sua vez, ele próprio tinha ouvido de um cardeal a respeito de um sacerdote e
uma paroquiana fuxiqueira.
A anedota contada pelo
Papa diz o seguinte:
“[O sacerdote] era de
um grande senso de humor e tinha na paróquia uma mulher muito fofoqueira, que
falava de todos e de tudo. E ela morava tão perto da igreja que, da janela do
quarto dela, até podia ver o altar.
Ela ia à Missa todos os
dias, e, depois, passava as outras horas do dia andando pela paróquia e falando
dos outros.
Um dia ela ficou doente
e ligou para o padre para dizer: ‘Padre, estou de cama, com uma gripe muito
forte. Por favor, o senhor pode trazer a comunhão para mim?’. Então o sacerdote
respondeu: ‘Não se preocupe. Com a língua grande que você tem, você consegue
chegar da sua janela até o tabernáculo’”.
Depois de relatar esse
caso, que poderia parece uma grosseria de parte do sacerdote, Francisco
explicou o quanto o vício da fofoca é incomparavelmente mais feio, mais grave,
mais destruidor e mais pecaminoso que o humor ferino utilizado pelo padre
naquele momento:
“Menciono o tema da
fofoca porque, para mim, é uma das coisas mais feias nas comunidades cristãs.
Sabiam que a fofoca é terrorismo? A fofoca é um terrorismo? Sim, porque um
fofoqueiro faz a mesma coisa que um terrorista: ele chega, fala com uma pessoa,
joga a bomba da fofoca, destrói e vai embora”.
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