quarta-feira, 30 de julho de 2014

Confira mitos e verdades sobre quatro dietas populares

Nutróloga desvenda o que deve ser feito para as restrições alimentares funcionarem de verdade

Confira mitos e verdades sobre quatro dietas populares Morgue File/Divulgação


Há uma infinidade de tipos de dietas para emagrecimento e todas podem alcançar o objetivo desde que contenham menos calorias do que o organismo gasta. Porém, a perda de peso deve acontecer acompanhada de saúde para um ótimo bem-estar e também para o paciente não correr o risco de voltar ao peso original com o tempo.
Segundo a nutróloga Jussara Munareto, para que isso ocorra, uma dieta equilibrada tem a proporção certa de carboidratosproteínas e gorduras. 
– Perder peso e não manter esta redução é esforço perdido e desgaste para o organismo. Fazer dieta dá a impressão ao paciente de que é algo temporário. Porém, o conceito a ser reforçado é o de uma mudança definitiva do hábito alimentar, ou seja, algo permanente. O paciente precisa aprender a comer de forma adequada e de acordo com o gasto energético despendido.


Segundo a especialista, para se alcançar sucesso no emagrecimento, o paciente precisa estar disposto a estabelecer mudanças e perceber sua relação com a comida, de conteúdo emocional e social.
– As dietas mais buscadas pelos pacientes são aquelas em que eles alcançam redução de peso mais rápido. Para isso, é fundamental verificar que tipo de fome o paciente tem, se prefere mais doce, mais salgado, mais pão, massa, ou seja, você tem fome de quê? É importante levar ao conhecimento do paciente a premissa já demonstrada em várias pesquisas científicas: se quiser viver muito, coma pouco. Comer em excesso faz mal para a saúde.
Confira abaixo quatro dietas, com seus mitos e verdades, e escolha a que mais lhe agrada:
1. PROTEÍNA 


Perde-se peso rápido?

Verdade, mas não significa emagrecimento. Emagrecer é perder gordura. No começo da dieta com proteínas perde-se mais massa muscular e água.
Emagrece ou só perde água?

Emagrece, mas o emagrecimento verdadeiro acontece com o tempo. Como na dieta Dukan, existem fases a serem cumpridas para alcançar o real emagrecimento. Outra dieta de proteína conhecida é Atkins e sua diferença é que além de proteínas come-se mais gordura.
Pode causar mau hálito?

Verdade, devido a cetose causada pela falta de carboidratos.
O intestino funciona mais lento?

Verdade, pois faltam fibras. É importante tomar bastante água. Na dieta Dukan, por exemplo, acrescenta-se aveia para melhorar a atividade intestinal e indica-se beber bastante água.
Pode provocar mais cansaço, sensação de fraqueza e irritabilidade?

Verdade, a falta de carboidratos faz com que haja menor oferta de energia de utilização imediata, afetando especialmente a atividade cerebral.
2. MEDITERRÂNEA 

Favorece uma vida mais longa?

Verdade, evidências científicas mostram maior longevidade em pessoas que ingerem mais peixe, legumes, hortaliças, frutas e azeite de oliva extra-virgem. Nesta dieta há ingestão de vinho tinto com moderação.
3. VEGETARIANA 


Perde-se massa muscular?

Mito, as proteínas de origem vegetal são de boa qualidade e mantém a massa muscular normal.
Provoca anemia?

Verdade, por falta da vitamina B12 que está presente na carne.
Não engorda?

Mito, pois pode haver maior ingestão de frituras e açúcar. 

4. ALIMENTOS DIET 


Alimentos diet sempre auxiliam no emagrecimento?

Mito, alimento diet não necessariamente tem baixa quantidade de calorias, significa apenas que não contém açúcar. O alimento diet é indicado para pessoas com diabetes. Este rótulo pode ser muitas vezes enganador. Algumas vezes contém mais gordura, e assim mais calorias.

domingo, 27 de julho de 2014

Reino Unido terá mercado 100% movido a energia dos alimentos

Contra desperdício, tradicional rede de supermercados no Reino Unido terá uma loja inteira abastecida por energia vinda de alimentos que iriam para o lixo

Alimentos no lixo
São Paulo - A cada ano, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos vão parar no lixo, de acordo com a ONU. Na ponta do lápis, um terço de toda a comida produzida pelo sistema agrícola global é perdida. Mas é possível reduzir o desperdício e gerar novas oportunidades.
É o que mostra a investida de uma tradicional rede de supermercados do Reino Unido, a Sainsbury's, que vai transformar os resíduos de alimentos de seus estabelecimentos em fonte de energia para abastecer, pela primeira vez, uma loja inteira.
Segundo o britânico The Guardian, a rede já é o maior consumidor de energia a partir do processo de digestão anaeróbia de alimentos no país, que garante energia suficiente para iluminar 2.500 casas por ano.
Muitas de suas lojas já usam uma parcela de bioenergia. Agora, a rede faz história ao tornar uma de suas lojas totalmente independente da energia da rede elétrica nacional.
Funcionará assim: os restos de comida do supermercados Sainsbury em Cannock serão transportados para a uma empresa de reciclagem parceira nas proximidades, onde será transformado em gás biometano.
O gás será então usado para gerar eletricidade, enviada de volta para a loja por uma linha de transmissão de 1,5 quilômetros de extensão.
Em entrevista à FastCoexist, Paul Crewe, chefe de sustentabilidade da empresa, explica que a ação busca não só reduzir o desperdício, mas encontrar novas fontes de energia.
"Não é apenas sobre o desperdício de alimentos, é sobre um monte de tecnologias combinadas que nos torne menos dependente da rede nacional", explica Crewe. 

Size_80_vanessa-barbosa

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Pesquisa mostra que alimentos orgânicos têm mais antioxidantes

Frutas, cereais e vegetais sem agrotóxicos teriam menos metais tóxicos e resíduos de pesticidas do que equivalentes não orgânicos

Pesquisa mostra que alimentos orgânicos têm mais antioxidantes Isabel Ponte/Divulgação
Frutas, cereais e vegetais orgânicos têm mais antioxidantes e menos metais tóxicos e resíduos de pesticidas do que os seus equivalentes não-orgânicos, revelou o mais amplo estudo na área até o momento, um compilado de 343 pesquisas liderado pela Universidade de Newcastle, no Reino Unido.
No que afetam a dieta nossa de cada dia, os antioxidantes adicionais significam que a simples troca para frutas, vegetais e cereais orgânicos equivaleria a acrescentar uma ou duas porções diárias desses alimentos. Os orgânicos apresentaram uma concentração entre 19% a 69% superior de antioxidantes, que vêm sendo ligados à redução dos riscos de doenças crônicas, como as cardiovasculares e as neurodegenerativas, além de alguns tipos de câncer. Os benefícios à saúde, entretanto, ainda não foram comprovados.
Em média, foi observada, nos orgânicos, uma concentração 48% menor de cádmio, metal pesado que produz efeitos tóxicos, e os vegetais convencionais apresentaram quatro vezes mais chances de conter resíduos de pesticidas.
Essa é a comparação mais extensa feita até hoje da composição de alimentos orgânicos em relação aos produzidos de maneira convencional. De acordo com o líder do estudo, Carlo Leifert, a descoberta "constitui uma importante contribuição às informações disponíveis atualmente para os consumidores, que até agora eram confusas e, em muitos casos, conflitantes".
Os resultados contradizem um estudo de 2009 da agência reguladora de alimentos britânica, a FSA, que não havia encontrado benefícios nutricionais significativos nos orgânicos. A pesquisa da FSA se baseou em 46 publicações sobre cereais, carnes e produtos lácteos, contra as 343 publicações do mundo inteiro, revisadas por pares e reunidas na análise da Universidade de Newcastle, que foi publicada no British Journal of Nutrition.
- A principal diferença dos dois estudos é o tempo. A pesquisa na área demorou a deslanchar, e agora temos muito mais dados do que tínhamos cinco anos atrás - disse Leifert, professor de Agricultura Ecológica na universidade.
- Nossos resultados são altamente relevantes e vão ajudar tanto cientistas quanto consumidores a se posicionarem frente a informações geralmente conflitantes sobre a densidade de nutrientes dos orgânicos e de alimentos vegetais convencionais - afirmou Charles Benbrook, professor da Universidade do Estado de Washington que participou do estudo. 

Embora silencie em relação aos benefícios à saúde, a pesquisa confirma a expectativa de que, sem agrotóxicos, os vegetais produziriam mais antioxidantes, já que muitos servem justamente como um mecanismo de defesa natural das plantas contra pragas e doenças. A agricultura orgânica, ao eliminar o uso de fertilizantes e pesticidas, apresenta, entre as vantagens, a menor degradação do solo e dos rios, embora produza colheitas menos fartas, o que pode implicar no preço.

Dados de 2013 do governo federal indicam que o número de produtores orgânicos individuais no Brasil ultrapassa os 6,7 mil, sendo que existem 10 mil unidades de produção com mais de um agricultor. A maior concentração de produtores está no Nordeste, com quase 3 mil deles e 3,1 mil unidades cadastradas, seguido pelo Sul, com 1,9 mil e 3,1 mil unidades.
Mas o volume de pesquisas sobre o assunto ainda é escasso. De acordo com José Pedro Santiago, engenheiro agrônomo que é diretor da IBD, uma das maiores certificadoras de orgânicos do país, essa é uma necessidade para que os produtos se tornem menos elitistas, fato que ocorre principalmente em função dos preços de mercado:
— Essas pesquisas são raras no mundo e, ainda mais, no Brasil. Ajudam a comprovar diferenças perceptíveis de forma empírica: uma planta que recebe cargas elevadas de adubos solúveis, entre outras coisas, tem de ser diferente de uma criada no ritmo da natureza.
A lei que regula a produção orgânica no Brasil abrange desde temas trabalhistas aos ambientais e sociais. Segundo o Projeto Organics Brasil, após crescimento de 22% em 2013, o mercado de produtos orgânicos deve crescer cerca de 35% neste ano.
Por que isso é importante?
Os antioxidantes são associados à redução dos riscos de doenças crônicas, como cardiovasculares e neurodegenerativas (controle dos níveis de colesterol e prevenção ao Alzheimer, por exemplo), além de diferentes tipos de câncer. Os benefícios à saúde, entretanto, ainda não foram comprovados em estudos conclusivos.
O estudo constatou que os orgânicos apresentaram uma concentração entre 19% e 69% superior de antioxidantes. Levando em conta uma dieta recomendada de cinco frutas e vegetais ao dia, substituí-los por produtos orgânicos equivale a comer uma ou duas porções a mais desses elementos no que se refere à presença de antioxidantes.
Os antioxidantes protegem as células dos efeitos danosos dos radicais livres. Alguns nutrientes, naturalmente presentes ou adicionados nos alimentos, possuem essa propriedade.
Eles agem inibindo a formação das moléculas, impedindo o ataque dos radicais livres e reparando as lesões causadas.
A forma de ação
As células do nosso corpo estão constantemente sujeitas à formação de radicais livres. Fatores externos como poluição e radiação solar e até nosso metabolismo, pela respiração, podem liberar essas moléculas instáveis (por terem perdido um elétron) no organismo. A missão deles é recuperar o elétron por meio das moléculas que estão ao seu redor. Os antioxidantes têm a missão de "devolver" esse elétron ao radical, para neutralizar sua ação nociva.
Onde eles têm atuação
Estudos indicam que a vitamina C protege contra danos pela exposição a radiações e medicamentos. Favorece a formação de dentes e ossos, ajuda na imunidade e na respiração celular. Eficaz contra doenças infecciosas e suplemento no tratamento de câncer. A vitamina E pode impedir danos associados a doenças específicas como Alzheimer e Parkinson. A vitamina A tem apresentado ação preventiva contra vários tipos de câncer como o de mama, estômago, bexiga e pele. Está relacionada ao desenvolvimento dos ossos e à ação protetora na pele e na mucosa. Os flavonoides previnem de doenças cardiovasculares. Tem ação anti-inflamatória, hormonal, anti-hemorrágica, antialérgica e anticâncer. As catequinas podem ser benéficas para algumas doenças como diabetes tipo 1, cardiopatias e infecções virais.
Como se fartar
Entre os nutrientes com ação antioxidante, estão beta-caroteno, vitaminas A, E e C, flavonoides, isoflavona, catequinas, carotenoides, licopeno. Veja em quais alimentos encontrá-los.
Beta-caroteno — presente em alimentos de cor amarela/laranja e vegetais verdes escuros, como mamão, cenoura, abóbora, manga, pêssego, espinafre, couve, chicória, agrião.
Vitamina E — grãos e sementes oleaginosas, como gérmen de trigo, semente de girasol, noz, amêndoa, avelã. Também encontrada em couve, abacate, alface, espinafre, carne magra, produto lácteo e óleo vegetal.
Vitamina C — frutas cítricas como laranja, limão, abacaxi, kiwi.
Flavonoides/isoflavona — suco de uva, vinho tinto, morango, noz, soja.
Carotenoides e vitamina A — legumes e frutas de cor laranja/vermelhas. Alguns carotenoides podem se converter em vitamina A, que também pode ser encontrada, além de em legumes e frutas, em alimentos de origem animal.
Licopeno — alimentos avermelhados, como tomate, melancia, goiaba.

Comer nozes pode contribuir para a redução do risco cardíaco em 30%

Amendoins e castanhas também possuem nutrientes essenciais que diminuem as chances de morte por qualquer causa em 17%

Comer nozes pode contribuir para a redução do risco cardíaco em 30% Júlio Cordeiro/Agencia RBS
Uma porção diária de nozes pode diminuir o risco de doenças cardíacas em quase um terço, mostra uma nova pesquisa.
Comer amendoim, castanha de caju e castanha do Pará em vez de doces gordurosos corta as chances de ter problemas cardíacos em até 30% e também reduz o número de mortes por todas as causas em 17%.
As nozes e castanhas contêm uma rica combinação de ácidos graxos insaturados, vitaminas, minerais e outros nutrientes, que trabalham em conjunto para diminuir o colesterol e a inflamação no corpo.


Especialistas da Hua Zhong University of Science and Technology, em Wuhan (China) e da Harvard School of Public Health, em Boston, analisaram os benefícios desses alimentos para a saúde a partir da reunião de dados de uma série de estudos anteriores. Entre os participantes, foram verificados mais de 12 mil casos de diabetes tipo 2, 15 mil casos de doenças cardíacas e quase 50 mil óbitos.
Os resultados, publicados online na revista American Journal of Clinical Nutrition, mostraram que para cada porção diária de nozes o risco de doença cardíaca caiu a 28% e a chance de óbito por qualquer causa foi 17% menor.
No entanto, não houve diferença significativa nas taxas de diabetes e risco de acidente vascular cerebral (AVC) entre os que consumiram o alimento e os que não o consumiram.
Em um relatório sobre as suas conclusões, os cientistas afirmaram que é imprescindível incluir as nozes como parte de um padrão alimentar saudável na prevenção de doenças crônicas.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Descubra a importância da suplementação de Ômega 3 na gestação

Benefícios do ácido graxo incidem diretamente na formação do sistema nervoso do bebê

Descubra a importância da suplementação de Ômega 3 na gestação Divulgação/Stock XCHNG
O consumo de alimentos ricos em ômega 3 é indicado para todos, mas especialmente para gestantes porque eles têm um papel importante para o desenvolvimento cerebral e da retina do bebê.
De acordo com a nutricionista Lenycia Neri, estudos científicos apontam que o consumo de desse tipo de gordura previne ainda o parto prematuro de origem espontânea e diminui, consequentemente, o risco de o bebê nascer com baixo peso.
Desde 2007 a Comissão Europeia recomenda que a ingestão do nutriente seja de, no mínimo, 200mg ao dia para gestantes e lactantes. O ômega 3 é um ácido graxo essencial para o organismo não sintetizado naturalmente e que, por isso, precisa ser consumido na dieta. Está presente em peixes como salmão, sementes de linhaça, nozes e azeite de oliva.
— A ingestão somente por meio dos alimentos dificilmente entregará a fração correta que a gestante necessita, por isso, na maioria das vezes é recomendável a suplementação— afirma Lenycia.
Pesquisas mostram que gestantes e lactantes brasileiras, particularmente, apresentam ingestão deficiente da gordura.
— Em todos os casos em que a gestante não consegue suprir por meio da alimentação a quantidade necessária, que é de pelo menos duas porções semanais de peixes ricos em ômega 3 e de origem segura, a suplementação é indicada— explica.
Os ácidos graxos fazem parte das membranas das células nervosas, portanto, toda formação do sistema nervoso do bebê: cérebro, medula espinhal e nervos dependem do consumo de ômega 3 para o desenvolvimento adequado. A ingestão de durante a fase de lactação também é recomendada.
— É importante manter a suplementação durante todo o período da amamentação porque o bebê recebe os benefícios através do leite materno.

sábado, 5 de julho de 2014

Como deixar as sopas mais nutritivas e saudáveis

por Camila Nunes

Alimento é de fácil digestão e preparo rápido

Como deixar as sopas mais nutritivas e saudáveis Fernando Gomes/Agencia RBS
Apesar de serem uma alternativa saudável para qualquer época do ano, é no inverno que as sopas ganham um lugar de destaque na mesa dos brasileiros. Líquidas ou na versão em cremes, elas são uma excelente fonte de energia para o corpo humano. Além disso, é um alimento de fácil digestão e seu preparo é rápido.
Mas para que nosso organismo seja beneficiado, a regrinha básica é deixar de lado as sopas de pacote. O grande problema é que, devido aos processos de cozimento e industrialização pelos quais passam, os vegetais acabam perdendo nutrientes. Além disso, elas são ricas em gordura vegetal hidrogenada e possuem um alto teor de sódio.
Já as hortaliças utilizadas no preparo caseiro oferecem não apenas variedade de cor e textura às refeições, mas também nutrientes importantes, que auxiliam a saúde como um todo.
A nutricionista funcional Débora Vargas lista os ingredientes que não podem faltar em uma sopa gostosa e nutritiva. Confira:
Alho
Os principais compostos presentes no alho são as vitaminas A e C, o potássio, o selênio e mais de 75 compostos que atuam inibindo e reduzindo o desenvolvimento de tumores. O alho também é capaz de reduzir o colesterol no sangue. Contém magnésio, enxofre, cobre e iodo.

Cebola
A cebola é a fonte mais rica de quercetina, um poderoso agente antioxidante. Contém magnésio, manganês, enxofre e cobre.

Repolho
Contém numerosos compostos anticancerígenos e antioxidantes. Rico em substâncias como o magnésio, o enxofre e o cobre.

Cogumelo
Contém proteína de origem vegetal, cálcio, fósforo e ferro.

Cenoura
Uma superfonte de betacaroteno, que é um poderoso agente anticâncer e protetor das artérias. Possui vitaminas B e C, cálcio, potássio, manganês, magnésio, enxofre, cobre, zinco e iodo.

Couve manteiga
A família Cruciferae possui exemplares importantes empregados na dieta humana, contribuindo como uma rica fonte de substâncias benéficas. Os vegetais do grupo das crucíferas têm capacidade antioxidante superior às da vitamina C. Fonte de cálcio, fósforo e ferro. Contém magnésio, enxofre e cobre.

Como preparar a sopa?

— Não cozinhar demais os vegetais deve ser a regra, para preservar seus nutrientes.
— Aproveite legumes da época, sempre orgânicos.
— Lave bem os vegetais orgânicos antes de descascar e use as aparas para fazer um delicioso caldo de legumes caseiro.
— Aproveite a sopa para consumir diversos vegetais ao mesmo tempo, aumentando assim os nutrientes na refeição. As ervas e especiarias também têm diversas propriedades nutricionais e auxiliam como antioxidantes.
— Comece a sopa com os grãos e legumes que cozinham devagar. Junte os vegetais que cozinham rápido e o macarrão, se desejar (deve ficar "al dente"). Cuide para preservar a textura dos legumes.
— Deixe guarnições na mesa para que cada convidado incremente sua porção conforme desejar: salsinha picada, coentro, cebolinha, ovo de codorna descascado, ovo poche, croutons, bolinhos de carne, pão integral, azeite de oliva extra virgem, óleo de coco extra virgem, cúrcuma (açafrão da terra em pó), gengibre em pó, massala, pimenta, alho, parmesão, manteiga, leite de coco, gersal, sementes de girassol e de abóbora tostadas.
— A cúrcuma deve ser polvilhada diretamente no prato, pois perde suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes no cozimento. O tempero pode retardar ou atenuar sintomas de envelhecimento e doenças associadas a ele, devendo ser usada com uma pitada de pimenta preta.
— Os caldos de legumes e de carne devem ser caseiros: são fáceis e rápidos de preparar e aproveitam aparas de alimentos que não seriam utilizados de outra forma, como talos e cascas de vegetais orgânicos previamente higienizados, aparas de carnes, carcaça de frango, ossos de carnes ou qualquer outra proteína animal.
Fonte: nutricionista Débora Vargas

terça-feira, 1 de julho de 2014

Dicas para alimentar seu cão com comida caseira

algumas décadas atrás, dar ração para os cachorros era uma prática distante, tanto pelo preço dos produtos quanto pelo costume caseiro de oferecer ao animal às sobras das refeições. Hoje, é quase impensável criar cachorros sem ração. Afinal, há para todos os bolsos, raças, portes e até problemas de saúde. Mas também é possível sim alimentar os bichinhos com comidas caseiras. Sempre com cuidado para não exagerar, respeitando limites, itens e quantidades adequadas, mesmo se administradas junto a rações.
A zootecnista Aline Conceição Almeida, doutora em nutrição e manejo alimentar para animais, lembra que com orientação de profissionais e o manejo adequado não há contraindicação em oferecer comida ¿humana¿ aos animais. A exceção fica principalmente para os carboidratos e produtos industrializados. Confira abaixo 21 dicas da especialista em alimentação e quais os benefícios e malefícios que alguns grupos alimentares podem trazer.
 

É importante ressaltar que quando o animal só se alimenta de ração e nunca recebe complementos fora de sua dieta, a inclusão de alimentos naturais bruscamente aumenta o risco de diarreia, por falta de adaptação da flora intestinal aos alimentos novos. Então, todas as modificações nas dietas devem começar com pequenas quantidades. 

O maior problema em alimentar os cães com dieta caseira é confundi-los com os humanos. Os animais possuem características de metabolismo muito diferentes das nossas, e a maior parte dos erros estão exatamente na falta de conhecimento dessas particularidades.


O alimento caseiro, quando é oferecido respeitando limites, itens e quantidades adequadas pode ser muito benéfico à saúde do animal, favorecendo a absorção de nutrientes e melhorando a saúde intestinal entre outras vantagens


É muito importante para quem deseja adotar essa prática consultar um zootecnista, que tem a formação de nutricionista especializado para animais, para conhecer esses limites que possam favorecer, e não prejudicar a saúde dos pets


Como a alimentação humana é muito rica em carboidratos pouco complexos, como os açúcares, entre os erros mais comuns podemos encontrar estão o ganho de peso excessivo, diarreias e problemas de dentes


É importante ressaltar que quando o animal só se alimenta de ração e nunca recebe complementos fora de sua dieta, a inclusão de alimentos naturais bruscamente aumenta o risco de diarreia, por falta de adaptação da flora intestinal aos alimentos novos. Então, todas as modificações nas dietas devem começar com pequenas quantidades


Dificilmente encontra-se justificativa plausível para contraindicação de frutas para cães. As frutas são fontes de antioxidantes naturais e vitaminas muito benéficas para a saúde, além de conter água e sais minerais


Um diferencial de maior benefício ainda, com relação às frutas está nas suas proporções entre a relação de fibras não-fermentáveis e fermentáveis pelo intestino grosso, que melhora a absorção de nutrientes e previne contra contaminação de bactérias patogênicas causadoras de diarreias e enterites (inflamações na mucosa intestinal) e mantém o fluxo intestinal normal


O tipo de açúcar contido nas frutas é ainda considerado de boa qualidade para o metabolismo, visto que não é formado por moléculas de glicose unicamente, mas sim em conjunto com a frutose, que reduz a exigência na liberação de insulina pelo pâncreas, reduzindo os riscos de diabetes. O segredo é a moderação, excessos de algumas frutas podem causar alterações desagradáveis, porém nada sérias


Abacate é muito rico em moléculas gordurosas e açúcares e, em excesso, pode causar diarreia além de aumentar o risco de sobrepeso

Bananas possuem muito carboidrato e seu excesso também aumenta o risco de sobrepeso. Ao contrário do abacate, pode causar retenção das fezes


Uvas, frescas ou na forma de passas, podem causar gases e, com isso, cólicas, pois possuem alto teor de fibras fermentáveis. Ainda existe o risco de danos aos rins pelo conteúdo de suas sementes


Mangas, apesar de muito saborosas, o excesso, pelo seu teor de fibras não-fermentáveis, pode causar amolecimento das fezes e redução da digestão dos nutrientes da ração


Problemas com verduras e legumes cozidos só são demonstrados quando não existe um limite de inclusão na alimentação. Legumes e verduras de forma geral são benéficos por serem naturalmente fontes de vitaminas e minerais, com bons índices de digestão, contudo devemos tomar cuidado com alimentos pobres em nutrientes e ricos em apenas energia, que podem ocasionar sobrepeso e deficiências de nutrientes



Arroz branco e a batata inglesa são fonte de energia de alta digestão, aumentam a concentração de glicose no sangue e estimulam a liberação de insulina, mas são pobres em outros nutrientes, não devem ser administrados como única fonte de alimento


Arroz integral tem o mesmo problema do arroz branco, agravado pelo teor de fibras insolúveis e sílica, aumentando a velocidade do bolo alimentar no intestino, reduz a digestão dos outros nutrientes da dieta e aumenta o risco de diarreia


Legumes e verduras variadas, como mandioquinha, couve-flor, brócolis, vagens, inhame, cenoura e beterraba, cozidos e oferecidos misturados, geralmente não trazem nenhum tipo de problema

Tomates devem ser oferecidos sem sementes, pois é onde se encontra a maior concentração de oxalatos, citados como potencialmente lesivos aos rins. Esse é o mesmo problema do espinafre e de alguns tipos de brotos, mas as quantidade oferecidas na alimentação dificilmente alcançaria níveis tóxicos. Seus benefícios superam seus malefícios


Massas, pães, macarrão, bolos e biscoitos, principalmente se forem doces devem ser evitados, pois além de serem considerados calorias vazias, ou seja, são energéticos com conteúdo nutricional pobre, os animais são menos eficientes que os humanos para digeri-los. Podem causar, se forem oferecidos frequentemente sobrepeso, diabetes e outras complicações como aumento de risco cardíaco e variação de pressão. Os menos prejudiciais são os integrais, mas mesmo assim devem ser evitados

Chocolate - possui substâncias que podem ser tóxicos e excitantes para sistema nervoso e cardiovascular dos animais, como a theobromina e a cafeína, chegando-se a atingir níveis tóxicos quando são oferecidos quantidades acima de 5g por quilo do animal. Chocolates também são ricos em açúcar e gorduras, que desequilibram o balanço energético e podem engordar


Cebolas e alho são comumente citados como tóxicos, mas como seu sabor é muito forte, dificilmente se atinge os níveis de toxicidade.Em pequenas quantidades são excelentes palatabilizantes (doadores de sabor) naturais com boa aceitação entre os animais. A cebola em excesso pode aumentar a formação de gases. E, o óleo do alho tem sido muito estudado como estimulante do sistema imune e suas fibras são ricas em inulina, um elemento prebiótico de alta qualidade que favorece a flora intestnal


Pimentas devem ser evitadas por causar certa irritação das mucosas, aumentar o risco de gastrite e outros distúrbios do aparelho digestivo


Carnes, de forma geral, fazem bem para cães e gatos, que são carnívoros em essência. O gato ainda mais que o cão. Numa dieta diária natural, pelo menos 50% deve ser constituída de proteína animal, como frango, carne, fígado e peixe, principalmente os brancos,que são de leve digestão e não provocam alergias


Os outros 50% devem ser balanceados com os demais grupos alimentares, levando em conta sempre peso, idade e carga de exercícios realizada diariamente pelo animal. Dentro desses outros alimentos, entram também arroz e milho cozidos, aveias e outros cereais, além das verduras e frutas. A quantidade, porém, deve ser indicada por um profissional


Leite e seus derivados são alimentos saudáveis e importante fonte de cálcio para cães e gatos. O iogurte natural, sem açúcar, deve entrar na dieta dos a animais, principalmente dos mais idosos, porque funciona como um probiótico necessários para regular o intestino


O azeite de oliva cru também é ótimo para ser acrescentado na dieta, sempre em quantidade indicada por um profissional, porque mantém a pele e os pelos bonitos. Aliás, gorduras não podem faltar na alimentação porque ajudam na absorção das vitaminas lipossulúveis. Uma dica é até colocar um pouco de azeite na ração, caso o animal só se alimente com esse tipo de comida