sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

8 alimentos que ajudam a refrescar o calo


Eles prometem hidratá-lo mesmo nos dias mais quentes. Conheça as vantagens de cada um — e como aproveitá-los — para curtir o verão com saúde

Por Katia Cardoso, Saúde



Jarra e copos com suco de fruta

São Paulo – O verão chegou e, com ele, a necessidade de se hidratar mais. E é bom caprichar mesmo porque a temperatura promete subir muito em janeiro e fevereiro.

Uma pesquisa realizada pela agência meteorológica do Reino Unido mostra que 2017 será um dos anos mais quentes de que se tem notícia. A razão para isso é a combinação entre os efeitos do El Niño — fenômeno atmosférico que aquece águas dos oceanos e altera o clima global — e os gases do efeito estufa.

Para ajudá-lo a encarar o sol e a praia que estão a caminho, selecionamos uma lista de bebidas e alimentos que hidratam, refrescam e espantam o calor. Você vai conhecer prós e contras de cada para fazer as suas escolhas.

1. Águas aromatizadas ou saborizadas


Elas chegaram com tudo. Estão na moda e marcam presença em restaurantes e bares, sendo apreciadas principalmente por quem acha a água sem graça. Mas são saudáveis? As versões naturais, que você prepara em casa, sim. “Especiarias como a canela conferem um sabor delicioso à água”, aponta Ana Ceregatti, nutricionista especializada em alimentação natural e vegetariana. Ela destaca que uma excelente opção é adicionar galhos de hortelã limpos e frescos e um pedaço pequeno de gengibre à bebida. Se esses itens forem orgânicos, melhor ainda. A hortelã favorece a digestão e o gengibre contém o ativo gingerol, um antisséptico e anti-inflamatório natural. “Quem gosta de ervas e especiarias pode fazer as próprias combinações”, afirma Ana. Cuidado mesmo exigem as frutas cítricas, que oxidam em temperatura ambiente e, aí, deixam a água com sabor amargo, além de perderem suas propriedades nutricionais. As industrializadas, ao contrário, abusam dos corantes artificiais, conservantes e acidulantes (usados para intensificar o sabor dos alimentos e bebidas). Algumas têm ainda adoçante e sódio. Além das versões saborizadas artificialmente, o mercado possui agora farta oferta de uma bebida vendida com vitaminas, minerais e energéticos em cápsulas – cujo conteúdo deve ser adicionados ao líquido da garrafa. É mais um desses modismos de academia. “Parece água, mas não é. A promessa é de que esses produtos aumentem a energia ou acalmem”, descreve Cynthia Antonaccio, da Consultoria Equilibrium, de São Paulo. Essas bebidas contêm princípios ativos e extratos que até podem ser uma opção interessante. Porém, é imprescindível contemplar a presença de açúcar em sua composição e o preço (que chega a 100 reais a unidade) antes de optar por qualquer uma.

2. Chá gelado


Não dá para negar que um chá geladinho ajuda a driblar a sede. Mas, diante da variedade de produtos disponíveis, qual escolher? “A melhor opção será sempre a natural, sem açúcar e à base de ervas, flores e especiarias, como erva-mate, hibisco, camomila e gengibre”, explica Fernanda Gabriel, nutricionista da RG Nutri, consultoria de São Paulo. Preparado com água e um ingrediente principal, esse tipo de bebida preserva antioxidantes e substâncias anti-inflamatórias. Cuidado apenas com a procedência da erva e com a quantidade de chá ingerida. Compre esses produtos em estabelecimentos de confiança, verifique se não estão mofados e se não apresentam sujidade. “Essas ervas possuem princípios ativos que, se consumidos com frequência e em grande quantidade, podem fazer mal aos mais sensíveis. A dica é variar”, ensina Mariana Del Bosco, nutricionista e mestre em Ciências pela disciplina de Endocrinologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Já os chás industrializados, disponíveis em saquinhos, garrafas e até latas, são sem dúvida práticos. Porém, também são mais pobres do ponto de vista nutricional. A maioria tem pouca quantidade de polifenóis –compostos encontrados nos alimentos e que varrem as toxinas do organismo, por exemplo. Tais compostos se perdem durante o processo de produção dessas bebidas, que têm sabor alterado com a adição de açúcar ou adoçantes. “Alguns chás industrializados contêm conservantes e corantes. Por isso, sempre indico os que são feitos com as ervas e, na ausência deles, os de saquinho”, receita Ana Ceregatti. Caso você não deseje carregar por aí uma garrafinha com seu chá feito em casa, a nutricionista Cynthia Antonaccio dá uma dica importante: “Ao comprar as versões industrializadas, escolha pelo menos as que têm menos açúcar ou são light”. Vale lembrar que a ingestão desse carboidrato não deve ultrapassar 10% do valor calórico total do dia, como recomendado pela Organização Mundial de Saúde. “Um adulto que consome em torno de 2 mil calorias ao dia pode ingerir, no máximo, 200 calorias provenientes do açúcar, que é algo em torno de 50 gramas”, exemplifica Fernanda Gabriel.

3. Água de coco


Um das deliciosas vantagens do verão é aproveitar praias, parques e praças — e se lambuzar com uma refrescante água de coco. Fernanda Gabriel, da RG Nutri, confirma que o líquido é naturalmente rico em água e minerais que auxiliam na hidratação. “Além da água da fruta, podemos consumir a carne do coco. Ela é gostosa e carrega fibras e gorduras que garantem a saciedade por mais tempo”, fala. Em um copo de 200 mililitros dessa bebida há 93% de água. O restante é composto por açúcar, proteínas, sais minerais e fibras. Por isso, Ceregatti endossa o consumo do líquido in natura. Ela explica que o produto em caixinha contém frutose – adicionada na maioria dos industrializados (sucos etc) para destacar o sabor da bebida. “É melhor comprar o coco fresco, abri-lo e fazer cubos de gelo com sua água”, diz. Esses cubos servirão para preparar sucos naturais e até smoothies, preservando as propriedades da fruta. Fernanda Gabriel até admite o consumo da água em caixinha como alternativa para os dias de pressa e para quem não encontra a fruta com facilidade. Mesmo assim, a ingestão deve ser moderada – justamente pela presença de açúcar e conservantes nessa versão.

4. Sucos naturais e industrializados


Mais uma vez, as nutricionistas preferem os naturais ou a versão integral em caixinha. “Por serem feitos com ingredientes frescos, eles mantêm os nutrientes”, ensina Fernanda. Ela reforça que, entre os industrializados, é bom ficar de olho na presença de açúcar e evitar os néctares e refrescos, que apresentam um percentual pequeno de fruta na composição. Para ser considerada um suco, a bebida precisa ter pelo menos 50% de polpa da fruta e água (sem nenhuma substância estranha). Já o néctar deve conter até 30% de fruta, açúcar e aditivos químicos, como corantes. Nesse balaio, não dá pra negligenciar os refrescos (com 8% de fruta e muito açúcar) e o suco concentrado (ele tem menos açúcar que o néctar, é mais barato e leva corantes, aromatizantes e conservantes). Já o produto integral não carrega conservantes nem é adoçado artificialmente. No entanto, se no momento de escolha você só tiver o néctar, não precisa se martirizar. E uma dica da nutricionista Cynthia Antonaccio: “Ao optar pelo néctar, escolha aqueles que seriam iguais ao que você prepara em casa”, diz. Como assim? “Por exemplo: dificilmente você fará um suco puro de maracujá ou de limão. Então, não tenha medo se, às vezes, recorrer a esses produtos. Mas analise para ver se vale a pena”, explica.

5. Picolé e sorvete de massa


Por mais tentadores que sejam, cabe lembrar que os sorvetes de massa possuem um monte de açúcar e, em boa parte dos potes, a famigerada gordura trans, criada pela indústria para melhorar o sabor e a durabilidade dos alimentos na gôndola. Acontece que estudos científicos comprovaram que essa molécula é muito prejudicial à saúde. Por isso, a opção das nutricionistas é o picolé — em geral, preparado com suco da fruta e açúcar. “Se tiver que escolher, opte por um de frutas, mas não pense nele como lanche”, ensina Ceregatti. Nas refeições intermediárias, coma o vegetal in natura mesmo para matar a fome. A nutricionista Cynthia Antonaccio admite a ingestão de sorvete de massa como uma indulgência à qual você recorre vez ou outra. “Sem peso ou culpa, mas consciente do que está ingerindo”, arremata.

6. Açaí na tigela


Não abre mão dessa delícia originária da Amazônia e está no grupo dos que precisam controlar a ingestão de açúcares? Então fique de olhos abertos: a maioria das versões vendidas nas ruas têm adição de xarope de milho, como esclarece Ana Ceregatti. “Arriscaria que 99% dos que são vendidos têm esse ingrediente. Ele é pior que o açúcar refinado, porque sobrecarrega o organismo de forma geral”, explica. De acordo com ela, é importante checar o rótulo para adquirir os que contenham a polpa de açaí. Fernanda Gabriel diz que nem por isso a fruta deve sair do cardápio. “Ela é rica em antioxidantes e proporciona saciedade. Mas a polpa congelada, na maioria das vezes, é adoçada. Assim, é melhor escolher acompanhamentos como frutas, coco ralado e opções sem açúcar”. Garantimos: não é necessário adicionar xaropes como o de guaraná na tigela. As frutas e os cereais já dão um gosto especial. Mas se está sentindo falta de um docinho, considere o açúcar mascavo ou mesmo o de coco.

7. Raspadinha


A procedência da água usada para fazer essa guloseima praiana é comumente negligenciada. Mas é aí que mora o perigo. Se não for potável, ela pode ser veículo de transmissão de várias doenças, ocasionando de diarreia à hepatite A. “Também é importante saber que tipo de suco foi usado para prepará-la e se foi adicionado algum xarope”, acrescenta Ceregatti. A nutricionista explica que um suco natural é o ingrediente perfeito para uma raspadinha deliciosa. “Bata água de coco com suco de uva no liquidificador. Ponha em um saco e leve ao freezer até endurecer. Se preferir, use suco de maçã concentrado”, ensina. Para os que não abrem mão das versões vendidas nas areias e ruas brasileiras, vale ficar atento às calorias. Isso porque ingredientes como leite condensado tornam essa opção bastante calórica. “Se forem feitas com esses produtos, as raspadinhas devem ser incluídas na alimentação com moderação”, pondera Fernanda Gabriel.

8. Água mineral


“A água deve ser ingerida pura e estar sempre disponível. Ela é a nossa principal fonte de hidratação”, atesta Del Bosco. “Uma dica para saber se você está bebendo a quantidade ideal é observar a cor da urina, que deve ser clara”, conclui. Nas ruas, o principal cuidado é comprar uma água mineral de fonte ou empresa reconhecida. “Sempre a adquira em um comércio formal, que forneça nota fiscal. Nesses locais, o risco de levar um produto adulterado é menor”, afirma Antonaccio. Como as águas são extraídas de fontes naturais, pegue as que você já está acostumado — mais por uma questão de sabor do que por qualquer outro detalhe. O sódio encontrado nas versões minerais é natural das fontes das quais ela são extraídas. Sua quantidade é muito pequena frente às recomendações diárias (um copo de água há 0,15% da indicação de consumo). “Sendo assim, não vai prejudicar o funcionamento do corpo”, afirma Fernanda Gabriel. O consumo frequente de água mineral, ao contrário do que se fala, não causa danos ao organismo em pessoas saudáveis. Evite apenas ingeri-la durante as refeições. Vale lembrar que nosso corpo precisa de aproximadamente 2 litros de água por dia para regular a temperatura, transportar minerais e vitaminas e por aí vai. E uma ótima notícia: o consumo adequado ajuda até a acabar com aquela falsa sensação de fome. Portanto, hidrate-se!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Oração ao Espirito Santo


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Respirai em mim, o Espirito Santo, para que seja santo o meu pensar. 

Impeli-me, ó Espirito Santo, para que seja santo o meu agir.

atrai-me  ó Espirito Santo, para que eu ame o que é santo.

Fortalecei-me, ó Espirito Santo, para que eu proteja o que é santo. 

protegei-me, ó Espirito Santo, para que jamais eu perca o que é santo.

Amém.  

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Vista como vilã por anos, a banha de porco está de volta à cozinha

Queridinho da cozinha até o início do século 20, o ingrediente é visto hoje como uma opção mais saudável do que os óleos vegetais

Por: Bruna Marini especial

Vista como vilã por anos, a banha de porco está de volta à cozinha Diogo Sallaberry/Agencia RBS

Uma comida com sabor acentuado e ao mesmo tempo saudável é o desejo de qualquer pessoa que visa uma boa alimentação. A banha de porco, vista como uma vilã desde a introdução dos óleos vegetais, nas primeiras décadas do século 20, tem ganhado defensores: por ser uma gordura natural e de origem animal, é apontada como um ingrediente benéfico para a saúde, além de deixar o alimento mais apetitoso.

— Até 1911, quando era somente utilizada a banha, não havia índices de infarto, problemas cardíacos e obesidade — revela o médico e homeopata Claudio Rhein.

Segundo Rhein, o ingrediente é saudável para as artérias, porque não as deixa enrijecidas:

— Ela aumenta o colesterol bom (HDL) e diminui o colesterol ruim (LDL), deixa os vasos sanguíneos "tranquilos" e a contração do coração preservada.

Para o chef de cozinha Giovani Toigo Machado, a banha é indispensável. Há 13 anos trabalhando na área, ele dá continuidade ao que aprendeu na cozinha com o pai e em seus cursos.
— Toda a comida de panela ficaria melhor se preparada com banha — conta Giovani.

O chef geralmente utiliza o ingrediente quando elabora pratos da culinária clássica italiana, como o menarosto (técnica de preparo e cozimento de carnes no espeto) e carnes de panela.

— Até o perfume dela é diferente — diz o chef, ao ressaltar que o cheiro da banha é mais suave do que o azeite.

Segundo Machado, a aromatização da gordura intensifica o sabor do prato. O processo pode ser feito com temperos como alho, louro, alecrim e tomilho, dependendo do gosto de cada um.

 A dona de casa Odila Pedron Tomazoni, 63 anos, costuma usar a banha em frituras e no tempero do feijão.

— Antigamente as pessoas só cozinhavam com banha de porco, era o ingrediente secreto de nossos avós — conta Odila.

O gostinho da comida fez com que dona Odila seguisse utilizando o ingrediente em seus preparos:

— A banha, além de mais benéfica, dá um sabor especial à comida — diz.

Para saber a procedência do ingrediente, é necessário conhecer a alimentação do animal.

— O ideal é comprar de produtores quem criam porcos com comida natural, como o milho, e evitam rações e hormônios — explica Rhein.

O médico ainda destaca que a banha não é a "salvadora da Pátria", mas é uma opção saudável em relação aos azeites, assim como o óleo de coco. Além disso, é possível reutilizá-la sem causar danos à saúde.

Vantagens

Rica em ácido oleico, a banha pode ser uma ótima aliada contra a depressão. Além disso, a gordura do animal criado com alimentação natural é farta em ômega 3.

Estudo

Um estudo do Dr. Paul White, da University of Cambridge, mostra que em 1911, quando o óleo vegetal foi introduzido no mercado norte-americano, não havia nenhum registro de infarto do miocárdio nos EUA. Em 1930, foram 300 casos, e em 1960, 30 mil.

Curiosidades

:: Os óleos vegetais (algodão, milho, soja e girassol) in natura, ou seja, antes do processo de aquecimento, são boas alternativas para uso. Porém, depois de receberem calor, como na fritura, eles sofrem reações químicas prejudiciais para a saúde humana.


:: Antigamente, quando não existia energia elétrica, era praticamente impossível conservar alimentos frescos por muito tempo. Uma opção era imergir a carne na banha de porco, onde se mantinha preservada por vários meses.

Receita mantém a tradição e usa banha para tornar o prato mais saudável e não deixar cheiro na comida. Foto: Diogo Sallaberry/ Agência RBS






A Megalomania de Hitler (Dublado) Documentário National Geographic

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

MADALENA A PROSTITUTA SEM NUNCA TER SIDO


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Nos evangelhos canônicos, Maria Madalena (3-63) é a personagem feminina mais importante e controvertida. Sem contar as repetições, ela aparece doze vezes nos evangelhos. Os Atos dos Apóstolos simplesmente ignoram a sua pessoa. Os traços da ação e personalidade de Madalena nos canônicos são: apóstola que acompanha Jesus desde a Galileia (cf. Lc 8,1-3); mulher possessa de sete demônios, os quais são expulsos por Jesus (cf. Mc 16,9), capacitando-a para o serviço do Reino; mulher que sustenta financeiramente a Jesus (cf. Lc 8,2); testemunha da morte, enterro e ressurreição de Jesus. Na tradição da literatura apócrifa (dez livros), Madalena aparece como: companheira, esposa/consorte, amada de Jesus; não prostituta; personificação terrena da gnose/ sabedoria; mulher que conhecia o todo; apóstola e confidente de Jesus; mestra nos ensinamentos de Jesus.

O Evangelho de Maria Madalena é uma preciosidade de informações sobre o papel apostólico exercido por Madalena, que infelizmente não entrou na lista dos livros inspirados. Escrito, possivelmente, no ano 150 da Era Comum, esse evangelho, em sua versão copta (língua do Egito), foi encontrado em vasos enterrados perto de um mosteiro, no Alto Egito, em uma localidade chamada Nag Hammadi. A Madalena desse evangelho se parece com a dos evangelhos canônicos, com a diferença de que, no apócrifo, ela assume seu papel de mulher apóstola. Jesus revela-lhe ensinamentos, os quais Ele transmite aos apóstolos. Pedro (1 a.C.-67 d.C.), André (?-60) e Levi (Mateus, ?-c.72) são os interlocutores explícitos, e os dois primeiros reagem contra a mulher Madalena, não aceitando sua condição de mestra e apóstola.

O final do evangelho diz que, após os ensinamentos de Madalena, os discípulos saem a anunciar o evangelho segundo Maria Madalena. Isso só foi possível porque Levi conseguiu fazer que Pedro, André e os apóstolos compreendessem que Madalena era a preferida de Jesus e Sua apóstola. Ela falava a verdade sobre os ensinamentos de Jesus. Na palavra de homem, Madalena é confirmada na sua ação. O coração deles se abre para ouvir Madalena e anunciar seu evangelho. Pistis Sophia (Fé Sabedoria) está estruturado em forma de diálogo entre Jesus ressuscitado, Maria Madalena, Maria, a mãe de Jesus, Salomé, Marta e os onze apóstolos. O conteúdo da revelação é expressamente gnóstico. Notório é o destaque dado à pessoa de Madalena. É ela quem dirige a Jesus a maioria das perguntas, comenta o sentido das respostas e é louvada pelo mestre por sua sabedoria e presença do Espírito.

O Evangelho de Tomé, nos textos datados do ano 140 E.C., cita duas vezes Maria Madalena. No primeiro (Dito 21), ela pergunta a Jesus a quem se parecem os discípulos e, no final do evangelho (Dito 114), Pedro toma a palavra e pede que Jesus expulse Madalena do meio deles, pois as mulheres não são dignas da Vida, do Reino de Deus. Jesus responde com ironia a Pedro e valoriza o papel da mulher, do feminino, e confirma a ideia gnóstica de que o feminino era o lado ruim da criação. a ideia gnóstica de que o feminino era o lado ruim da criação.

O Evangelho de Nicodemos, escrito do século V E.C., apresenta o sofrimento de Madalena pela morte por crucifixão de Jesus e a sua decisão de levar ao conhecimento do Império Romano e ao mundo as atrocidades cometidas por Pilatos e os ímpios judeus.

O Evangelho de Filipe, datado na metade do século II e segunda metade do século III E.C., é um escrito gnóstico. Nele, assim como em Perguntas de Maria, Madalena é apresentada como companheira de Jesus. O livro da ressurreição de Cristo do apóstolo Bartolomeu (?-51), escrito dos séculos VII ao VIII E.C., ao distinguir entre a multidão das mulheres que estavam no sepulcro, na manhã da ressurreição, fala de Madalena como mulher que foi libertada da mão de Jesus por Satanás e não como prostituta. Salomé, sim, é denominada de “a tentadora”.Também nesse evangelho, Jesus ressuscitado aparece a Maria, mãe de Jesus, e não a Madalena. Outros escritos apócrifos, como Exegese em torno da alma, embora não cite explicitamente o nome de Madalena, oferece reflexões em torno de sua pessoa, como o mito de pecadora arrependida.

A tradição judaica, hostil a Jesus, também ensinou que Maria Madalena era adúltera. O Talmude chega a confundir Maria Madalena com Maria, mãe de Jesus. Na história da Igreja, destacam-se os testemunhos de Santo Ambrósio (340-397), o qual diz que Madalena poderia ter sido pecadora. Pedro Crisólogo (406-450) diz que Madalena é o símbolo da Igreja “Santa e Pecadora”. Quanto ao anúncio da ressurreição às mulheres, Crisólogo afirma: “Neste serviço, as mulheres precedem aos homens, elas que pelo sexo vêm depois dos homens, por ordem (hierárquica) depois dos discípulos: mas não por isso estão a significar que os apóstolos sejam mais lentos, pois elas levam ao sepulcro do Senhor não a imagem de mulheres, mas a figura da Igreja”. Honório de Autun (1080-c. 1153) atribui a Maria Madalena uma vida inclinada à libido e, por isso diabólica, quando escreve: “[O Senhor...] nos colocou diante da bem-aventurada Maria Madalena como exemplo de sua clemência. Narra-se que esta era a irmã de Lázaro, que o Senhor fez ressuscitar do sepulcro depois de quatro dias, e foi também irmã de Marta, que com frequência ofereceu hospitalidade ao Senhor.

Esta Maria foi enviada para junto ao marido na cidade de Mágdala, mas, fugindo dele, foi para Jerusalém. Esquecendo-se de sua família, esquecida da lei de Deus, tornou-se uma vulgar meretriz; e, após se tornar prostíbulo da torpeza, se tornou também, por conseguinte, sacrário dos demônios; de fato, entraram nela sete demônios todos juntos, e constantemente a atormentavam com desejos imundos”. Em 1050, Maria Madalena foi proclamada padroeira de uma abadia de monjas beneditinas. A ideia seria mostrar que ela se arrependeu e tornou-se eremita.

Na França, é tida como padroeira dos perfumistas e cabeleireiros. Maria Madalena é celebrada pela Igreja Católica no dia 22 de julho. Ela é também a padroeira das prostitutas. Na liturgia devocional da Idade Média, encontram-se Laudes e Completas dedicadas a Maria Madalena. Ela inspirou muitos pintores, os quais a retratam como mulher pecadora; penitente; bela e formosa; idosa e solitária; que unge Jesus; que ampara Maria, a mãe de Jesus; que anuncia o ressuscitado; discípula que acompanha Jesus em sua agonia. A tradição cristã fez de Maria Madalena uma prostituta arrependida, fato que não pode ser sustentado nem mesmo pelos evangelhos canônicos, os quais não mencionam que ela era prostituta. O famoso texto de Lucas 7,36-50, a pecadora que unge os pés de Jesus, não diz que essa era Madalena.

A comunidade lucana coloca, logo a seguir, que Jesus andava por cidades e povoados pregando acompanhado por mulheres, entre as quais estava Maria Madalena, aquela da qual ele havia expulsado sete demônios. Caso a prostituta fosse Madalena, por que a comunidade lucana omitiria seu nome? E, além disso, ela aparece no texto posterior com adjetivo de ex-possessa. Ou seria isso que levou a Igreja a identificá-la com a prostituta? Se a comunidade lucana soubesse que a prostituta que ungiu Jesus era Madalena, ela não teria motivos não dizê-lo. Situando o texto da pecadora no início da vida pública de Jesus, a comunidade lucana quis mostrar que todos os pecadores, assim como os que seguem o mestre, devem ter lugar na comunidade. Foi um erro histórico dos padres da Igreja a interpretação de Lucas 7,36-50, que foi seguida pela devoção popular e a arte. Com certeza, essa análise alimentava o espírito machista dos primórdios do cristianismo. A mulher Madalena ficava subestimada em seu papel de liderança apostólica.

Temos uma dívida histórica com ela. Em 1969, a Igreja Católica pronunciou-se reconhecendo o erro histórico com Maria Madalena e pedindo desculpas pela errônea alcunha de prostituta. Pouco difundido na época, o documento não teve muita repercussão.

A personagem Maria Madalena foi tratada, no decorrer da história cristã, como mito de pecadora redimida. De prostituta, virou santa para morar no imaginário coletivo como mulher forte e exemplo de vida cristã. Infelizmente, esse foi um bem, que, para se firmar, teve de fazer uso de inverdades como a história de Maria Madalena, a prostituta.



                                   


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Frei Jacir de Freitas Faria, OFM

Escritor e mestre em Ciências Bíblicas  
pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma                                               

O Senhor nos fere mas nos cura_Padre Fábio de Melo

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Papa Francisco celebra hoje 47 anos de ordenação sacerdotal



Em 13 de dezembro de 1969, apenas quatro dias antes de completar 33 anos de idade, o jesuíta Jorge Mario Bergoglio, agora Papa Francisco, foi ordenado sacerdote pelo Arcebispo Emérito do Córdoba (Argentina), Dom Ramón José Castellano.

Aquele 13 de dezembro, há 47 anos, foi um sábado, vésperas do terceiro domingo de Advento. Na liturgia da Igreja, este dia é conhecido como domingo do Gaudete ou domingo da alegria, para muitos o selo do Pontificado do Papa Francisco.

Segundo o livro “O jesuíta: Conversações com o cardeal Jorge Bergoglio”, Francisco descobriu a sua vocação ao sacerdócio enquanto estava a caminho para celebrar o Dia da Primavera. Quando passou por uma igreja para se confessar, finalmente acabou sendo inspirado por aquele sacerdote.

Em outra oportunidade, o Santo Padre contou que, inicialmente, sua mãe não apoiou sua decisão de ser sacerdote, apesar de ser uma católica devota. Entretanto, no momento em que foi ordenado, aceitou seu chamado e pediu a sua bênção ao final da cerimônia.

Em seus primeiros anos como sacerdote, Jorge Mario Bergoglio continuou sua formação como jesuíta entre 1970 e 1971 na Espanha. Em 22 de abril de 1973, emitiu suas profissões perpétuas na Companhia de Jesus.

Quando retornou para a Argentina, serviu como professor na faculdade de teologia de São José, na localidade de San Miguel (nos subúrbios da cidade de Buenos Aires), reitor do Colégio e, aos 36 anos, foi designado Provincial dos jesuítas da Argentina.


Por ACI Digital

Nabucodonosor: O Mistério Babilônico

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Francisco: em 2017, comprometer-se com a não violência

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“Possa a não-violência tornar-se o estilo caraterístico das nossas decisões, dos nossos relacionamentos, das nossas ações, da política em todas as suas formas”: estes são os votos expressos pelo Papa Francisco em sua mensagem para o Dia Mundial da Paz, celebrado em 1º de janeiro.

O texto foi divulgado na segunda-feira (12/12) pela Sala de Imprensa da Santa Sé, já traduzido para o português com o título “A não-violência: o estilo da política para a paz”.

Violência em pedaços

Na Mensagem, o Pontífice recorda que esta tradição foi inaugurada pelo Beato Paulo VI 50 anos atrás, dirigindo-se a todos os povos e não só aos católicos. Para Francisco, não é fácil saber se o mundo de hoje seja mais ou menos violento que o de ontem. “Seja como for, esta violência que se exerce ‘aos pedaços’, de maneiras diferentes e a variados níveis, provoca enormes sofrimentos de que estamos bem cientes: guerras em diferentes países e continentes; terrorismo, criminalidade e ataques armados imprevisíveis; os abusos sofridos pelos migrantes e as vítimas de tráfico humano; a devastação ambiental.”

Na melhor das hipóteses – escreve o Papa –, responder à violência com a violência leva a migrações forçadas e a atrozes sofrimentos. No pior dos casos, pode levar à morte física e espiritual. “Hoje, ser verdadeiro discípulo de Jesus significa aderir também à sua proposta de não-violência”, defende o Pontífice. Isso não significa rendição, negligência e passividade. Pelo contrário, quando sabem resistir à tentação da vingança, as vítimas da violência podem ser os protagonistas mais críveis de processos não-violentos de construção da paz.

Jesus e o manual das bem-aventuranças

Quem oferece o manual desta estratégia de ação é o próprio Jesus, com as bem-aventuranças: felizes os mansos, os misericordiosos, os pacificadores, os puros de coração, os que têm fome e sede de justiça. Para o Papa, este “manual” não é útil só para católicos, mas também a líderes políticos e religiosos, para os responsáveis das instituições internacionais e os dirigentes das empresas e dos meios de comunicação social de todo o mundo.

Como exemplos de pessoas que souberam praticar a não-violência, Francisco citou os Santos João Paulo II e Madre Teresa de Calcutá, Mahatma Gandhi, Martin Luther King e, de modo particular, as mulheres, como Leymah Gbowee e grupo por ela liderado durante a guerra civil na Libéria.

Hoje, a não-violência pode ser a melhor tática contra os traficantes de armas, de pessoas, contra as armas nucleares e o terrorismo. Mas para praticá-la em larga escala, esta deve ser o estilo de vida manifestado primeiramente na família. “A partir da família, a alegria do amor propaga-se pelo mundo, irradiando para toda a sociedade”, escreve o Papa, lançando um apelo contra a violência doméstica e os abusos sobre mulheres e crianças.

Novo Dicastério

“Asseguro que a Igreja Católica acompanhará toda a tentativa de construir a paz inclusive através da não-violência ativa e criativa”, finaliza Francisco, anunciando que em 1º de janeiro de 2017, Dia Mundial da Paz, nasce o novo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral. Este organismo ajudará a Igreja a promover a justiça, a paz e a salvaguarda da criação através da solicitude para com os migrantes, os necessitados, os doentes, os excluídos, as vítimas dos conflitos armados e das catástrofes naturais, os reclusos, os desempregados e as vítimas de toda e qualquer forma de escravidão e de tortura.
“No ano de 2017, comprometamo-nos, através da oração e da ação, a tornar-nos pessoas que baniram dos seus corações, palavras e gestos a violência, e a construir comunidades não-violentas, que cuidem da casa comum. ‘Nada é impossível, se nos dirigimos a Deus na oração. Todos podem ser artesãos de paz’: são os votos finais de Francisco.


Por Rádio Vaticano

Direção Espiritual 07/12/2016 - Tempo de Advento

11 alimentos que podem substituir produtos de limpeza


Devemos prestar atenção no que a natureza nos dá – às vezes aquele limão na fruteira pode ser o que falta para ter a casa mais limpa do bairro

Por Débora Fernandes, do Casa.com.br 

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São Paulo – As frutas cítricas são bem conhecidas por fazerem verdadeiros milagres na limpeza de casa – mas além delas, vários outros alimentos com suas propriedades únicas podem ajudar a combater a sujeira de maneira prática, rápida e barata.
Confira a lista com alguns deles e maneiras de usá-los:


1. Café moído



Manchas persistentes em panelas e formas podem desaparecer com um pouco de café moído. A textura granulada auxilia na remoção – é só juntar o alimento à esponja, esfregar e enxaguar.

2. Miolo de pão


Sacrifique seu próximo sanduíche: a massa fofa do pão é ideal para retirar a poeira em excesso de quadros e pinturas, sem estragar o papel ou contaminá-lo com químicos. Não esfregue muito forte e remova as migalhas quando terminar.

3. Limão


O limão é o trunfo da limpeza, removendo sujeira de quase todos os cantinhos da casa. O micro-ondas é um deles! Para deixar o eletrodoméstico brilhando, esquente um copo de água com a fruta em pedaços dentro dele, até que o vidro da porta embace. Mantenha-o fechado por 15 minutos e, em seguida, passe um pano pelo interior do micro-ondas para deixá-lo brilhando. A fruta também é ideal para remover manchas das tábuas de corte. Basta esfregar com um pouco de sal.

4. Arroz 


Alguns vasos de flores são pequenos e finos, impossíveis de limpar. Com arroz, não têm porque se desesperar com as manchas dentro dele. Coloque os grãos crus dentro do vaso com um pouco de água morna e detergente. Basta balançar para criar atrito e remover as sujeirinhas.

5. Sal marinho


Combinado a vinagre branco ou suco de limão, o sal serve como um excelente limpador de bronze. Umedeça a esponja com um dos líquidos e salpique sal por cima, esfregando a peça de bronze em seguida. Lembre-se de sempre enxaguar!

6. Vinagre branco



O vinagre branco pode renovar o vidro de suas janelas! Misture duas colheres de sopa do tempero com dois copos de água em uma garrafa em spray. Espirre-o na janela e passe um lenço de microfibra para limpá-la.

7. Bicarbonato de sódio



Para limpar joias antigas, mergulhe-as em uma solução de bicarbonato de sódio em um copo de água quente. Tire-as do líquido após alguns minutos e enxágue-as. Elas estarão brilhantes como novas!

8. Nozes


Sua mesa de madeira está repleta de riscos? É possível mascará-los, principalmente se não forem muito profundos, esfregando uma noz na superfície. Os óleos naturais da semente ajudam a escurecer a madeira e esconder as imperfeições.

9. Ketchup


O ketchup é poderoso na remoção de manchas de cobre, ideal para ser usado no fundo de panelas na cozinha. O ácido nesse companheiro das batatas fritas ajuda a dissolver a sujeira – é só massageá-lo nas panelas com uma pitada de sal de mesa e lavar normalmente.

10. Vodka


A vodka é um poderoso desodorante de tecidos. A bebida alcóolica ajuda a matar bactérias que causam odor nas roupas – é só espirrá-la na peça e deixa-la em um ambiente bem ventilado até que seque. 

11. Óleo de oliva


Aço inoxidável pode ser limpo com óleo de oliva. Passe uma fina camada dele na pia, por exemplo, para poli-la e evitar que ela manche facilmente no futuro.

sábado, 10 de dezembro de 2016

Os três Reis Magos

Papa Francisco a sacerdotes: sejam próximos aos fiéis e fujam da vaidade



O Papa Francisco dedicou a homilia da Missa na Casa Santa Marta aos sacerdotes e aos cristãos sempre insatisfeitos com o que Deus lhes dá. “Não conseguem entender o cerne da revelação do Evangelho”, afirmou.
Sobre os sacerdotes “insatisfeitos”, o Papa advertiu que “fazem tanto mal” e assim têm “seu coração afastado da lógica de Deus” e, por isso, “se lamentam ou vivem tristes”.
Entretanto, a lógica de Jesus deveria dar “plena satisfação” a um sacerdote. “É a lógica do mediador” e “Jesus é o mediador entre Deus e nós, e nós devemos seguir por este caminho de mediadores”. Segundo o Papa, ser um “intermediário” é outra coisa, porque “faz seu trabalho e recebe o pagamento” e “ele nunca perde”.
“O mediador perde a si mesmo para unir as partes, dá a vida, a si mesmo, e o preço é aquele: a própria vida, paga com a própria vida, o próprio cansaço, o próprio trabalho, tantas coisas”. E “a lógica de Jesus como mediador é a lógica de aniquilar a si mesmo”, destacou.
O sacerdote autêntico “é um mediador muito próximo ao seu povo” e o intermediário atua “sempre como funcionário”, “não sabe o que significa sujar as mãos”. Por isto, quando “o sacerdote muda de mediador a intermediário não é feliz, é triste”.
“Mas para tornarem-se importantes, os sacerdotes intermediários seguem pelo caminho da rigidez: tantas vezes, separados das pessoas, não sabem o que é a dor humana; perdem aquilo que tinham aprendido em suas casas, com o trabalho do pai, da mãe, do avô, da avó, dos irmãos”.
“E tantas pessoas – continuou – que se aproximam buscando um pouco de consolação, um pouco de compreensão, acabam expulsas com esta rigidez”.
Com a rigidez, chega a mundanidade e “um sacerdote mundano, rígido é um insatisfeito porque pegou o caminho errado”.
“Sobre rigidez e mundanidade, aconteceu há algum tempo, que veio a mim um Monsenhor idoso da Cúria, que trabalha, um homem normal, enamorado de Jesus e me contou que havia ido ao ‘Euroclero’ (uma loja em Roma em que compram artigos religiosos) comprar um par de camisas e viu diante de um espelho um jovem – ele pensa que talvez tivesse uns 25 anos, o padre jovem ou (que estava) para tornar-se padre – diante do espelho, com uma manta, grande, larga, com veludo, a corrente de prata e se olhava. E depois pegou o chapéu romano, o colocou e olhava. Um rígido mundano. E o sacerdote – é sábio o Monsenhor, muito sábio – conseguiu superar a dor, com uma história de saudável humorismo e acrescentou: ‘E depois se diz que a Igreja não permite o sacerdócio às mulheres!’. De forma que o trabalho que faz o sacerdote quando se torna um funcionário, sempre cai no ridículo”.
O Papa continuou: “No exame de consciência considerem isto: Hoje fui funcionário ou mediador? Guardei a mim mesmo, busquei a mim mesmo, a minha comodidade, a minha organização ou deixei que o dia seguisse a serviço dos outros?”, perguntou.
“Uma vez uma pessoa me disse que ele reconhecia os sacerdotes pelo comportamento com as crianças: se sabem fazer carinho numa criança, sorrir para uma criança, brincar com uma criança… É interessante isto porque significa que sabem abaixar-se, aproximar-se das pequenas coisas”. Pelo contrário, “o intermediário é triste, sempre com aquela cara triste ou muito séria, rosto sisudo. O mediador é aberto: o sorriso, a acolhida, a compreensão, os carinhos”.
Ao final da homilia, o Papa propôs três “ícones” de sacerdotes mediadores:
Policarpo: “não negocia a sua vocação e vai com coragem à pira e quando o fogo o cerca, os fiéis que estavam ali sentiram odor de pão. Assim acaba um mediador: como um pedaço de pão para os seus fiéis”.
São Francisco Xavier: O Papa assegurou que morre jovem “olhando para a China”.
São Paulo: Prestes a morrer, “os soldados foram até ele, o pegaram e ele caminhava encurvado”, sabendo que ia morrer.
São “três ícones que podem nos ajudar. Olhemos nisto: como quero acabar a minha vida de sacerdote? Como funcionário, como intermediário ou como mediador, isto é, na cruz?”, terminou.


Por ACI Digital

Mundos Perdidos: Palenque, a grande Metrópole dos Maias - Documentário

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

O que é o Advento e como podemos vivê-lo?



O Advento é o tempo de preparação para celebrar o Natal e começa quatro domingos antes desta festa. Além disso, marca o início do novo Ano Litúrgico católico e em 2016 começará no domingo, 27 de novembro.

Advento vem do latim “ad-venio”, que quer dizer “vir, chegar”. Começa com o domingo mais próximo da festa de Santo André (30 de novembro) e dura quatro semanas.

O Advento está dividido em duas partes: as primeiras duas semanas servem para meditar sobre a vinda do Senhor quando ocorrer o fim do mundo; enquanto as duas seguintes servem para refletir concretamente sobre o nascimento de Jesus e sua irrupção na história do homem no Natal.

Nos templos e casas são colocadas as coras do Advento e se acende uma vela a cada domingo. Do mesmo modo, os paramentos do sacerdote e as toalhas do altar são roxos, como símbolo de preparação e penitência. A exceção é o terceiro domingo, o Domingo Gaudete (da alegria), no qual pode se usar a cor rósea.

A fim de fazer sensível esta dupla preparação de espera, durante o Advento, a Liturgia suprime alguns elementos festivos. Na Missa, não é proclamado o hino do Glória.

O objetivo desses simbolismos é expressar de maneira tangível que, enquanto dura a peregrinação do homem, falta-lhe algo para seu gozo completo. Quando o Senhor se fizer presente no meio do seu povo, a Igreja terá chegado à sua festa completa, representada pela Solenidade do Natal.

Muitos católicos sabem do Advento, mas talvez as preocupações no trabalho, as provas na escola, os ensaios com o coral ou teatro de Natal, a arrumação do presépio e a compra dos presentes fazem com que se esqueçam do verdadeiro sentido deste tempo. Por isso, é preciso recordar que a principal preparação neste período deve ser interior, na espera da vinda de Jesus.

No tempo do Advento, faz-se um apelo aos cristãos, a fim de que vivam de maneira mais profunda algumas práticas específicas, como: a vigilância na fé, na oração, na busca de reconhecer o Cristo que vem nos acontecimentos e nos irmãos; a conversão, procurando consertar os próprios caminhos e andar nos caminhos do Senhor, para seguir Jesus em direção Reino do Pai; o testemunho da alegria que Jesus traz, através de uma caridade paciente e carinhosa para com os outros; a pobreza interior, de um coração disponível para Deus, como Maria, José, João Batista, Zacarias, Isabel; a alegria, na feliz expectativa do Cristo que vem e na invencível certeza de que Ele não falhará.


Por ACI Digital

Com o diabo não se dialoga, adverte o Papa Francisco


A condenação eterna consiste em se afastar do Senhor, foi o que indicou o Papa Francisco em sua homilia durante a Missa celebrada hoje na Casa Santa Marta. Para evitá-la, o Santo Padre adverte que não se deve dialogar com o diabo, que busca fazer com que o homem caia na sua armadilha de mentiras e enganos.

O diabo, disse o Papa, “é um mentiroso, ou mais: é o pai da mentira, gera mentiras, é um impostor. Leva a crer que se comes a maçã, serás como Deus. Ele a vende assim e tu a compras; no fim, ele te engana, arruína tua vida”.

O Pontífice se perguntou como podemos fazer para não nos deixarmos enganar pelo diabo. “Jesus nos ensina como: não dialogar nunca com o diabo. Com o diabo não se dialoga. O que Jesus fez com o diabo? O expulsava.

De fato, inclusive no deserto, Jesus “nunca usou a palavra própria porque sabia bem do perigo. Nas três respostas que deu ao diabo, se defendeu com a Palavra de Deus, a Palavra da Bíblia”.

Por outro lado, o Santo Padre explicou no que consiste o inferno: “a condenação eterna não é uma sala de tortura, ela é uma descrição dessa segunda morte”. Na verdade, a condenação eterna “é uma morte”.

“E aqueles que não serão recebidos no reino de Deus é porque eles não se aproximaram do Senhor. São aqueles que sempre seguiram pelo seu próprio caminho, afastando-se do Senhor e passando diante do Senhor e se distanciaram sozinhos. É a condenação eterna, é o distanciar-se constantemente de Deus”.

A condenação eterna consiste então em se afastar para sempre de “Deus que dá a felicidade”, do “Deus que nos ama tanto”.

Se “abrimos os nossos corações”, como Jesus nos pede, teremos “a alegria e a salvação”, “céu e terra novos”, explicou o Santo Padre.
“A esperança que abre os corações para o encontro com Jesus. Isto nos espera: O encontro com Jesus. É bonito, é muito bonito! Ele só nos pede para sermos humildes e dizer ‘Senhor’. Basta somente aquela palavra e Ele faz o resto”.

Evangelho comentado pelo Papa Francisco:

Lc 21,29-33

Naquele tempo, 29Jesus contou-lhes uma parábola: “Olhai a figueira e todas as árvores. 30Quando vedes que elas estão dando brotos, logo sabeis que o verão está perto. 31Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. 32Em verdade, eu vos digo: tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. 33O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.


Por ACI Digital

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

O menino Jesus bateu palmas e sorriu para o padre malabarista


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Certo dia “Nossa Senhora, com o menino Jesus nos braços, resolveu descer á terra e visita um mosteiro. Orgulhosos, todos os padres fizeram uma grande fila e cada um chegava diante da virgem para prestar-lhe homenagem. Um declamou belos poemas, outro mostrou suas iluminaras para a bíblia, um terceiro disse o nome de todos os santos. E assim, um após o outro, os monges homenagearam Nossa Senhora e o Menino Jesus.

No ultimo lugar da fila havia um padre, o mais humilde do convento, que nunca tinha aprendido os sábios textos da época. Seus pais eram pessoas simples, que trabalhava num velho circo das redondezas, e tudo o que lhe havia ensinado era tirar bolas para cimas e fazer alguns malabarismos.

Quando chegou a sua vez, os outros padres quiseram encerrar as homenagens, porque o antigo malabarista não tinha nada de importante a dizer e podia desmoralizar a imagem do convento.  Entretanto, no fundo do seu coração, também ele sentia uma imensa necessidade de dar alguma coisa de si para Jesus e a Virgem.

Envergonhado, sentindo o olhar reprovador dos irmãos, ele tirou algumas laranjas do bolso e começou a joga-las para cima, em números de malabarismo, que era a única coisa que sabia fazer.  Foi nesse instante que o menino Jesus sorriu e começou a bater palmas no colo de Nossa Senhora. E foi para ele que a Virgem estendeu os braços, deixando que segurasse um pouco menino”.

Essa historia quer nos mostrar que Nosso Senhor Jesus Cristo deseja servos de coração simples e não um coração orgulhoso por ser um teólogo de alto escalão e conhecer a fundo os textos bíblicos ou ser um pregador renomado. Não estou aqui dizendo que Deus não quer teólogos e nem pregadores, a igreja precisa de teólogos e pregadores da palavras, são esses homens que defenderam a igreja e a defende desde todo sempre, como os santos doutores e tantos outros santos com seus testemunhos de fé. 

Quero aqui mostrar que Deus quer homens que as vezes não tem teologia e nem pregam, que aparentemente aos olhos dos homens não tem nada de importante para dar a Deus e ao seu semelhante. Que levam o Cristo no seu jeito simples de ser, partilhando o pão sem olhar a quem , dando a mão ao mais precisado, visitando os doentes no hospital, limpando o chão da igreja, ele deseja pessoas que dar o seu melhor naquilo que sabe fazer. 

Na realidade não é o que você faz que agrada a Deus é como você faz para Deus. Vamos analisar essa  frase do texto, para entendermos melhor o que estou tentando explicar.  

Entretanto, no fundo do seu coração, também ele sentia uma imensa necessidade de dar alguma coisa de si para Jesus e a Virgem. O que agrada nosso Senhor Jesus Cristo é a sua entrega de coração. O texto nos revela uma entrega total da pessoa do padre. Mesmo o padre sem ter nada de importante para dar a Deus aos olhos dos outros monges. 

O menino bateu palmas, sorriu, ficou feliz com aquele padre, que não tinha cultura intelectual, que apenas sabia jogar laranjas para cima. O jogar laranjas aqui nesse contexto é dar o seu melhor a Deus, não com os seus diplomas e sim na pessoa que você é. Simples de coração ao si doar por inteiro a Deus amando como ele nos amou, nas pequenas coisas da vida.


 Então a Virgem Maria estende os braços, e nos deixa segurar o menino Jesus como deixou aquele padre que não tinha nada de importante a dar o menino Jesus aos olhos dos outros monges. Mas a Virgem deu o menino para ele segurar porque viu um coração cheio de amor, dando o seu melhor a Jesus, fazendo um simples malabarismo com algumas laranjas. 

Prato, mozarela, parmesão: saiba as diferenças entre os tipos de queijo e como escolher o mais adequad

Se consumido com moderação, o laticínio pode ser aliado da alimentação saudável


Apetitosos, mas ricos em gordura saturada. É dessa forma que muitas pessoas enxergam os queijos — e essa não chega a ser uma ideia totalmente equivocada. Mas ainda que o consumo desse laticínio exija alguns cuidados, ele também tem importantes nutrientes como vitaminas do complexo B, cálcio e proteínas. A chave está em escolher o tipo certo e cuidar com a quantidade.

— Feitos a partir do leite animal (vaca, cabra, búfala), os queijos têm concentrações diferentes de proteínas e lipídios. Em geral, os mais amarelos contêm maior quantidade de gordura — relata a nutricionista do Hospital Mãe de Deus Carine Giacomolli.

Um dos benefícios desse alimento é a fácil digestão das proteínas cheias de aminoácidos. De acordo com a nutricionista Glaube Riegel, quem pratica atividade física deve consumir o laticínio depois dos exercícios, já que esses aminoácidos ajudam na reconstrução do tecido muscular.

— O queijo é um alimento fácil de digerir. Por ter grande valor proteico pode ser uma opção para quem não come carne. Por ser rico em cálcio, vitaminas e minerais, é um item interessante em uma dieta equilibrada. Apresenta vitaminas A, D e E, e minerais como zinco, iodo e selênio que atuam no sistema hormonal e neurológico. Além disso, contém uma quantidade de fósforo importante, atuando na memória e no metabolismo de contração muscular, que é o gasto de energia que a musculatura usa para fazer os movimentos do corpo — relata Glaube.

Os amantes de queijo que querem consumi-lo diariamente devem apostar nas versões menos calóricas, como cottage, requeijão, ricota e minas, que também são vendidos nas opções light e zero. O que muda nessas versões é o teor de gordura, que é diminuído ou zerado.

— Para os hipertensos recomenda-se o consumo dos queijos brancos ricos em alfa-caseína, proteína que auxilia na regulação da pressão arterial. Dê preferência os que têm menos sódio — informa Glaube.


Confira os valores nutricionais dos principais tipos de queijo. Você pode optar pelos menos calóricos, e deixar os mais gordurosos para consumir eventualmente.

PARA CONSUMIR DIARIAMENTE
MINAS FRESCAL (100G)
• Calorias: 240 kcal
• Gordura: 14,1 g
• Cálcio: 529 mg
• Sódio: 31,2 mg
• Pontos positivos: tem pouco colesterol, sódio e gorduras saturadas
• Pontos negativos: comparado a outros queijos, tem menos fósforo
REQUEIJÃO (100G)
• Calorias: 231 kcal
• Gordura: 17,6 g
• Cálcio: 112 mg
• Sódio: 296 mg
• Pontos positivos: é uma boa fonte de fósforo e vitamina A. Com gosto leve, é ideal para as pessoas que não gostam do sabor forte de alguns queijos
• Pontos negativos: tem uma quantidade mais significativa de sódio
RICOTA (100G)
• Calorias: 174 kcal
• Gordura: 12,98 g
• Cálcio: 207 mg
• Sódio: 84 mg
• Pontos positivos: é pouco calórico e tem baixo colesterol
• Pontos negativos: baixa quantidade de cálcio comparado a outros queijos
COTAGE (100G)
• Calorias: 98 kcal
• Gordura: 4,3 g
• Cálcio: 83 mg
• Sódio: 364 mg
• Pontos positivos: tem poucas calorias _ o cotage é o mais magro de todos os queijos
• Pontos negativos: é pobre em cálcio

PARA CONSUMIR DUAS VEZES POR SEMANA
MOZARELA (100G)
• Calorias: 318 kcal
• Gordura: 24,64 g
• Cálcio: 575 mg
• Sódio: 415 mg
• Pontos positivos: tem uma quantidade significativa de cálcio
• Pontos negativos: apresenta muito sódio
PASTEURIZADO (100G)
• Calorias: 303 kcal
• Gordura: 27,4 g
• Cálcio: 323 mg
• Sódio: 780 mg
• Pontos positivos: apresenta uma quantidade grande de fósforo (578mg em 100g)
• Pontos negativos: é rico em sódio
PRATO (100G)
• Calorias: 302 kcal
• Gordura: 20,03 g
• Cálcio: 731 mg
• Sódio: 528 mg
• Pontos positivos: contém bastante cálcio
• Pontos negativos: é calórico e tem grandes quantidades de sódio e gorduras saturadas

PARA CONSUMIR EVENTUALMENTE
PARMESÃO (100G)
• Calorias: 431 kcal
• Gordura: 28,61 g
• Cálcio: 1109 g
• Sódio: 1529 mg
• Pontos positivos: é rico em cálcio
• Pontos negativos: tem muito sódio e gordura saturada
GORGONZOLA (100G)
• Calorias: 353 kcal
• Gordura: 28,74 g
• Cálcio: 528 mg
• Sódio: 1395 mg
• Pontos positivos: tem vitamina B12
• Pontos negativos: tem bastante sódio e gordura
PROVOLONE (100G)
• Calorias: 351 kcal
• Gordura: 26,62 g
• Cálcio: 756 mg
• Sódio: 876 mg
• Pontos positivos: quantidade significativa de vitamina A e B12
• Pontos negativos: muito sódio e alto teor de gorduras
CHEDDAR (100G)
• Calorias: 402 kcal
• Gordura: 33 g
• Cálcio: 721 mg
• Sódio: 621 mg
• Pontos positivos: quantidade alta de cálcio e Vitamina A
• Pontos negativos: é calórico e tem bastante lipídio, colesterol e sódio
SUÍÇO (100G)
• Calorias: 380 kcal
• Gordura: 27,8 g
• Cálcio: 791 mg
• Sódio: 700 mg
• Pontos positivos: quantidade alta de fósforo, proteínas e cálcio
• Pontos negativos: é calórico e rico em colesterol e sódio

Fontes: tabela do IBGE 2011, TABNUT EPM (Escola Paulista de    Medicina) e Tabela TACO 4° Edição (2011).


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José Francisco dos Santos Souza  
Missionário de Maria, Catequista, Membro do Grupo de Oração Nova Aliança - Rcc Belo Jardim. 
Minha missão como Técnico em agroindústria é Proteger a saúde das pessoas ao produzir ou manipular alimentos com qualidade, velando pela a segurança dos alimentos, evitando obstáculos ao comercio, garantindo alimentos seguros e uma oferta variada de alimentos.