O Advento é o tempo de preparação para celebrar o Natal e
começa quatro domingos antes desta festa. Além disso, marca o início do novo
Ano Litúrgico católico e em 2016 começará no domingo, 27 de novembro.
Advento vem do latim “ad-venio”, que quer dizer “vir,
chegar”. Começa com o domingo mais próximo da festa de Santo André (30 de
novembro) e dura quatro semanas.
O Advento está dividido em duas partes: as primeiras duas
semanas servem para meditar sobre a vinda do Senhor quando ocorrer o fim do
mundo; enquanto as duas seguintes servem para refletir concretamente sobre o
nascimento de Jesus e sua irrupção na história do homem no Natal.
Nos templos e casas são colocadas as coras do Advento e se
acende uma vela a cada domingo. Do mesmo modo, os paramentos do sacerdote e as
toalhas do altar são roxos, como símbolo de preparação e penitência. A exceção
é o terceiro domingo, o Domingo Gaudete (da alegria), no qual pode se usar a
cor rósea.
A fim de fazer sensível esta dupla preparação de espera,
durante o Advento, a Liturgia suprime alguns elementos festivos. Na Missa, não
é proclamado o hino do Glória.
O objetivo desses simbolismos é expressar de maneira
tangível que, enquanto dura a peregrinação do homem, falta-lhe algo para seu
gozo completo. Quando o Senhor se fizer presente no meio do seu povo, a Igreja
terá chegado à sua festa completa, representada pela Solenidade do Natal.
Muitos católicos sabem do Advento, mas talvez as
preocupações no trabalho, as provas na escola, os ensaios com o coral ou teatro
de Natal, a arrumação do presépio e a compra dos presentes fazem com que se
esqueçam do verdadeiro sentido deste tempo. Por isso, é preciso recordar que a
principal preparação neste período deve ser interior, na espera da vinda de
Jesus.
No tempo do Advento, faz-se um apelo aos cristãos, a fim de
que vivam de maneira mais profunda algumas práticas específicas, como: a
vigilância na fé, na oração, na busca de reconhecer o Cristo que vem nos
acontecimentos e nos irmãos; a conversão, procurando consertar os próprios
caminhos e andar nos caminhos do Senhor, para seguir Jesus em direção Reino do
Pai; o testemunho da alegria que Jesus traz, através de uma caridade paciente e
carinhosa para com os outros; a pobreza interior, de um coração disponível para
Deus, como Maria, José, João Batista, Zacarias, Isabel; a alegria, na feliz
expectativa do Cristo que vem e na invencível certeza de que Ele não falhará.
Por ACI Digital
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