domingo, 30 de junho de 2019
terça-feira, 25 de junho de 2019
SAÚDE ALIMENTAR - Chega ao Brasil o primeiro hambúrguer de ‘carne fake’
A minuciosa receita do hambúrguer faz com que
vegetais tenham aparência, textura e sabor de carne. É a primeira réplica desse
tipo no país
Por: Natalia Cuminale
Um hambúrguer com
textura, cor e gosto de carne. Mas, na verdade, não é de carne. A minuciosa
receita que faz batata e beterraba parecerem carne é um segredo industrial.
Depois de alguns anos de pesquisa nos Estados Unidos e muitos testes, o
empresário Leandro Mendes conseguiu desenvolver o produto parecido com o
original. Desde o início do mês, o hambúrguer de ‘carne fake’ da startup Behind
The Foods passou a integrar o cardápio de algumas lanchonetes em São Paulo.
A chegada ao país
acompanha uma tendência mundial que busca o consumo de alimentos que não
prejudiquem o meio ambiente e que garantam o bem-estar dos animais.
“As pessoas
estão acostumadas a comer carne e elas não vão deixar de comer carne. A nossa conexão com a carne é de dois milhões
de anos. Por isso, é preciso replicar”, disse Mendes. Acompanhe abaixo trechos
da entrevista que ele concedeu a VEJA:
O que é exatamente um
hambúrguer vegetariano ou vegano? A palavra hambúrguer, segundo o dicionário,
se traduz pelo formato de disco. O fato de ser vegano significa que ele pode
ser feito com a base de algum ingrediente que não é de origem animal, como grão
de bico, cogumelo, lentilha, entre outros. Um hambúrguer réplica, análogo de
carne, significa a cópia.
Como fazer um
hambúrguer parecido com o de carne, mas sem ter carne? A carne é composta por
três tecidos: o conjuntivo, o fibroso e o adiposo. Se você desmontar a carne, a
estrutura física e química é exatamente essa. Para desenvolver esse hambúrguer,
busquei diversos ingredientes para chegar na textura ideal. Então, conseguimos replicar e colocar nas
proporções certas. Além da aparência, é preciso garantir também a questão
sensorial da mastigação.
A sensação é idêntica? É muito parecido. Não dá para
dizer que é idêntico ainda por conta de algumas tecnologias que estamos
desenvolvendo. Falta criar, por exemplo, o ‘sangue’. Para entender o que eu
quero dizer, precisamos dividir a carne em entre sólidos e líquidos. A parte de
sólidos está totalmente resolvida. A parte de líquidos depende de uma
tecnologia muito avançada que será o ‘sangue’ vindo das plantas.
Quais os ingredientes? O detalhe da composição é um
segredo industrial, mas basicamente o hambúrguer é uma mistura de dois tipos de
batatas. Soma-se a isso a fibra vegetal, que faz o papel do tecido fibroso. Há
também a beterraba que, quando aquecida, dissipa e fica com uma cor mais
marronzinha ou rosada. É um hambúrguer que, na verdade, nunca será malpassado
ou bem passado porque é tudo pré-cozido. Também acrescentamos a proteína de soja
isolada, que sobe o teor proteico do alimento.
Por que é importante garantir uma experiência
parecida? É uma questão cultural. As
pessoas estão acostumadas a comer carne e elas não vão deixar de comer
carne. A nossa conexão com a carne é de
dois milhões de anos. Por isso, é preciso replicar. Primeiro, você chama
atenção pelo visual. Depois que a pessoa vence a barreira e experimenta, o
sabor é o que importa. Então, você reflete sobre os benefícios desse tipo de
consumo. Assim, você faz a escolha do que é melhor.
O senhor acredita que as pessoas vão abandonar a
carne? Acredito que podem reduzir porque vão enxergar o benefício disso. Por
mais que elas ainda consumam uma vez por semana, não devem conseguir abandonar
totalmente. Para muita gente, a carne pode trazer memórias, como laços familiares ou o churrasco com os
amigos. A carne vai virar um artigo de luxo, porque vai encarecer muito. Mas
dificilmente vai desaparecer.
A ‘carne vegetal’ é cara? Custa entre 55 a 65 reais
o quilo. Ou seja, um disco de hambúrguer
custa 5,50 reais.
Qual o maior desafio de mudar o consumo de carne na
nossa sociedade? O ativismo não é o caminho. É muito polêmico, extremista e não
colabora. Sou vegano e respeito todas as
causas dos veganos. Vivi isso, mas não acredito que o extremismo colabora nesse
momento. Todo ativismo tem o papel de abrir um caminho. O papel deveria ser
conquistar, não brigar. O desafio é conquistar cada vez mais as pessoas.
segunda-feira, 24 de junho de 2019
É verdade que São João Batista nasceu livre do pecado original?
Por: Philip Kosloski
A resposta tem a ver
com a Visitação da Virgem Maria à Isabel
A liturgia da Igreja
celebra apenas três nascimentos durante todo o ano: o de Jesus, o da Virgem
Maria e o de São João Batista. Muitos afirmam que uma das razões para a escolha
da celebração do nascimento de João Batista está ligada a uma crença segundo a qual
João teria nascido livre do pecado original.
Mas será que Isso é
verdade?
Tecnicamente falando, a
Igreja nunca proclamou em um documento oficial ou declaração que São João
Batista nasceu sem pecado original. Por outro lado, a Igreja também não descarta
a ideia.
A razão pela qual os
fiéis mantêm tal crença é o episódio da visitação da Santíssima Virgem Maria à
Santa Isabel. São Lucas registra: “E quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a
criança [St. João Batista] pulou em seu ventre; e Isabel ficou cheia do
Espírito Santo ”(Lucas 1:41).
Muitos teólogos têm
argumentado ao longo dos séculos que embora João tenha sido concebido com o
pecado original, ele foi purificado no útero e nascido sem ele.
A Enciclopédia Católica
resume este argumento:
“Como a presença de
qualquer pecado é incompatível com a habitação do Espírito Santo na alma,
segue-se que naquele momento João foi purificado da mancha do pecado original”.
Alguns teólogos vêem
este episódio como um tipo de “batismo”, através do qual, como o Catecismo da
Igreja Católica explica, “todos os pecados são perdoados, o pecado original e
todos os pecados pessoais, assim como todo castigo pelo pecado”.
Contudo, por mais
convincente que seja esse argumento, não há doutrina vinculante que declare
essa ideia como uma parte necessária da crença católica. Pode ter sido o caso,
mas os católicos não são obrigados a acreditar nisso.
Qualquer que seja a
realidade da situação, esse fato não iguala João à Virgem Maria.
Pio IX, em uma
declaração dogmática, afirmou:
“A Santíssima Virgem
Maria, desde o primeiro momento de sua concepção, por uma singular graça e
privilégio do Deus Todo-Poderoso, e tendo em vista os méritos de Jesus Cristo,
Salvador da t humana, foi preservada livre de toda mancha do pecado original. É
uma doutrina revelada por Deus e, por esta razão, deve ser firme e
constantemente acreditada por todos os fiéis.”
Jesus e a Virgem Maria
são os dois únicos indivíduos verdadeiramente concebidos sem a mancha do pecado
original.
quarta-feira, 19 de junho de 2019
Por que não devemos rotular as pessoas de “tóxicas”?
Por: Miguel Pastorino
Na maioria das vezes,
nossa incapacidade de lidar com conflitos ou ser empáticos nos leva ao caminho
fácil de nos livrarmos do outro com o rótulo de "pessoa tóxica"
A qualidade de vida das
pessoas depende da qualidade de seus relacionamentos, pois eles são a
substância da vida. E a qualidade de nossos relacionamentos depende da
qualidade de nossa comunicação, em todas as áreas de nossas vidas.
Atualmente, um dos
grandes desafios no ambiente de trabalho é aprender a se relacionar com pessoas
que são fonte de conflito constante e que são rotuladas de “tóxicas”.
Alguns autores usam o
termo “pessoa tóxica” para se referir a pessoas que causam esgotamento
emocional. Mas aqueles que convivem com tais pessoas costumam qualificá-las
também de narcisistas, vitimistas, manipuladoras, neuróticas, agressivas e uma
longa lista que mistura transtornos psiquiátricos com características de
temperamento.
O adjetivo “tóxico”
acaba sendo aplicado indiscriminadamente a qualquer um que tenha problemas de
relacionamento ou esteja passando por um momento ruim em sua vida. Existem os
que afirmam que existem “relações tóxicas”, mas não “pessoas tóxicas”.
Quando alguém é
rotulado de “tóxico” em alguma área, parece ser tratado como uma espécie de
“praga social” da qual devemos nos distanciar, quando muitas vezes trata-se
apenas de uma pessoa passando por alguma situação crítica.
A falta de uma educação
sólida das emoções e o fato de viver no meio de uma crise cultural que atinge
as famílias favorece o aumento do número de pessoas com baixa auto-estima. Tais
pessoas são sensíveis a qualquer comentário e tentam culpar os outros por tudo
de negativo, ou ainda manifestam o desejo de controlar e manipular tudo.
Há muitas pessoas que,
por não terem sido educadas dentro de limites saudáveis, não toleram a menor
frustração e se tornam insuportáveis para aqueles que vivem ou trabalham com
elas. Mas também é verdade que qualquer um de nós, em um contexto cheio de
problemas e estresse, também pode ser insuportável para os outros.
Mas nada disso
significa que as pessoas, quando se tornam muito conflituosas, são algum tipo
de vírus a ser evitado. Na maioria das vezes, nossa incapacidade de lidar com
os conflitos ou de ser empáticos nos leva ao caminho mais fácil de nos
livrarmos do outro rotulando-o de “pessoa tóxica”. Insisto, ninguém está livre
de ser vítima de uma pessoa transtornada ou de um predador emocional, mas isso
não significa patologizar tudo que me incomoda.
A resposta: compaixão e
alegria
Compaixão é “sentir a
dor do outro”, é sentir com o outro. Mas a compaixão vai muito além de
compartilhar o sofrimento ou outros sentimentos dos outros, porque nos move
para resgatar o outro, para compreendê-lo profundamente. As pessoas são
resgatadas da solidão quando alguém se conecta com suas emoções mais profundas.
O ato de entender não é
concordar com o outro no que ele pensa ou diz, mas colocar-me em seu lugar. Não
apenas para entender o que diz, mas por que diz, o que diz, o que sente,
tentando ir além do que percebemos. O entendimento envolve sair de nós mesmos e
entrar no mundo do outro, em seus pensamentos e sentimentos, e para isso é
necessário aprender a ouvir em profundidade.
Quem tem uma
auto-estima saudável pode enfrentar essas situações de conflito com a paz e sem
perder a alegria, pois entende que, na maioria dos casos, o que os outros
atribuem a ele não necessariamente tem a ver consigo mesmo.
O primeiro e mais
eficaz tom na comunicação é a alegria, é sorrir. Não o sorriso superficial, mas
o que brota de dentro, por ser uma pessoa feliz. Todos estão felizes com
pessoas que são realmente felizes, porque não são competitivas ou estão sempre
procurando alguém para atacar com um comentário malicioso. O sorriso é gratuito
e também pode desarmar.
Um sorriso sincero pode
ser um alívio para um coração que está passando por um momento difícil.
Aproximar-se com verdadeiro interesse pela pessoa geralmente faz com que o
outro pare de ser defensivo. E assim eu posso entender que o problema não é
comigo e que eu não preciso me envolver em um conflito que não tem nada a ver
comigo.
Algumas dicas úteis
Amar e ser compassivo
não significa expor-se desnecessariamente ao conflito. Se vemos que pessoas más
estão abertas a nossa compaixão e proximidade, podemos tentar ter uma conversa
que incida sobre elas, não sobre nós. Às vezes, certas pessoas nos abandonam, e
temos de aceitar isso porque é sua decisão, sua liberdade.
Mas é importante que, quando
você puder oferecer um diálogo com alguém conflituoso, tenha as conversas
breves e suaves, não em excesso, para não gerar expectativas que depois são
frustradas. Ao ouvir atentamente e orientar o outro a falar dos problemas dele,
falando o mínimo possível, evitaremos interpretar erroneamente ou que a outra
pessoa interprete mal nossas palavras.
Há pessoas com baixa
auto-estima que sempre deixam de lado as coisas positivas para destacar um
comentário negativo ou interpretação errada. Quando alguém é muito
auto-referencial, ela pensa em tudo de acordo consigo mesma. Por isso é
importante ser claro e conciso.
Os gestos da gratuidade
diária, pequenas coisas simples, não custam nada e fazem muito bem às pessoas
conflituosas. Pessoas que se sentem muito solitárias e isoladas não esperam
nada de ninguém e a gratuidade tende a surpreendê-las, especialmente em um
mundo dominado pela lógica do interesse.
Finalmente, é
importante conhecer a si mesmo, aceitar e fortalecer sua própria auto-estima,
aprendendo que nem sempre as atitudes negativas dos outros em relação a nós são
baseadas em algo que fizemos. Às vezes nem têm a ver conosco. Perceber isso nos
ajuda a nos distanciar e nos vermos com compaixão. Quem exerce sua liderança
com amor e compaixão, ganha autoridade e liberdade.
terça-feira, 18 de junho de 2019
SAÚDE ALIMENTAR - Vegetarianismo, fome oculta, segurança alimentar: além da escolha saudável
Por Daniel Magnoni
Antes de realizar
qualquer dieta é necessário consultar um especialista para receber orientações
nutricionais adequadas
Por muitos anos, os
profissionais de saúde continuadamente informaram aos pacientes e a população
de forma geral, conceitos relacionados à escolha saudável, criando a ideia de
que reduzir gordura saturada, sal e açúcar, aliado ao consumo de frutas,
legumes e vegetais finalizaria o processo de saúde e prevenção de doenças. Na
verdade, o entendimento atual conduz a uma nova série de observações críticas,
desde a escolha, passando pela aquisição e terminando na ingestão dos
alimentos.
O mundo vegetariano:
essa é uma dúvida frequente no meu consultório. Os pacientes, com dietas mal
orientadas, podem apresentar déficits de peso, deficiências na dosagem
sanguínea de vitaminas (B12 e D), ferro, cálcio e zinco, bem como de proteínas
e funções metabólicas. Com isso, desenvolvem anemia, deficiências ósseas, queda
da imunidade e perda da massa magra (músculos), além de algumas variações
hormonais.Nesses pacientes, é muito importante a avaliação clínica e laboratorial
rotineira.
A avaliação individual
correta pode prevenir problemas sérios de saúde, liberando à prática alimentar
no mundo vegano com maior segurança. Eu tenho especial atenção em pacientes
idosos, executivos(as) com alimentação irregular, praticantes de atividade
física intensa, gestantes e crianças em crescimento, sem falar em períodos de
pós internação hospitalar.
Tipos
de dieta
Existem diversos grupos
dentro do mundo vegetariano:
Vegetariano: Não come
nenhum tipo de carne;
Ovovegetariano: Não
come nenhum tipo de carne e de ovos;
Lactovegetariano: Não
come nenhum tipo de carne, leite e derivados. Come ovos;
Ovolacteovegetariano:
Não come nenhum tipo de carne, leite e derivados e ovos;
Vegetariano estrito:
Não come produtos de origem animal de forma radical, não ingere mel, por
exemplo;
Vegano: Semelhante ao
vegetariano estrito, também não consome produtos testados em animais.
Outra moda, paralela ao
mundo vegetariano é a da dieta flexitariana. Essa é uma das novidades no mundo
fashion das dietas da moda. O trabalho, que gerou a fama, foi publicado em uma
revista conceituada: Journal of Obesity and Metabolic Disorders. Basicamente
indica restrição calórica, escolha balanceada dos alimentos e macronutrientes e
ingesta de carne (qualquer tipo), duas vezes por semana.
Fome oculta
Outro tópico de grande
relevância é a fome oculta. É bom conhecer detalhes e entender as grandes
preocupações em saúde pública focada em alimentação e nutrição. A fome oculta é
a deficiência de micronutrientes (vitaminas e minerais) que frequentemente não
mostra sinais ou sintomas, mas que pode levar a alterações silenciosas e
resultar em sequelas a longo prazo. Atualmente, a deficiência de
micronutrientes afeta mais de 2 bilhões de pessoas no planeta.
Ela ocorre quando a
qualidade dos alimentos ingeridos não atinge as necessidades do indivíduo.
Acomete principalmente as crianças devido à maior demanda de micronutrientes
nesse período, em decorrência do crescimento e do desenvolvimento. Não importa
o peso da criança, a fome oculta pode afetar os mais magros, os mais obesos, ou
até mesmo aquela com peso adequado.
O grupo dos idosos, com
má alimentação, também podem apresentar sérias deficiências. Entre os minerais
que resultam em carência nutricional, podemos destacar o ferro, o zinco, o
iodo, o selênio, o cálcio, o magnésio e o fósforo. No mundo, são mais
frequentes as deficiências de ferro, zinco e iodo, sendo a de ferro a mais
prevalente.
Nutrientes
O ferro é um mineral
essencial para o transporte de oxigênio, para o desenvolvimento cerebral e atua
no sistema imunológico. A principal consequência da carência de ferro é a
anemia, e, na criança, pode afetar o crescimento, causar déficit de
aprendizagem e de cognição, além de aumentar o número e a gravidade dos quadros
infecciosos. Garantir a ingestão de carnes, espinafre, ostras, fígado, ervilha
e legumes, é a melhor forma de prevenir a sua deficiência.
O zinco também é
importante para o desenvolvimento e crescimento da criança, e atua nos sistemas
imune e reprodutivo, na cognição, na visão e no paladar. Portanto, a sua deficiência
pode levar ao retardo de crescimento e da puberdade, assim como alterações de
pele e de cicatrização, no paladar e falta de apetite. Como principal fonte de
zinco temos: ostras, carnes e vísceras, grãos integrais, castanhas, cereais,
legumes e tubérculos. A síndrome da fadiga crônica, comum em executivos, pode
ser desencadeada pela deficiência de zinco.
O cálcio, encontrado
principalmente no leite e nos produtos lácteos, é o mineral mais abundante no
corpo humano, e, juntamente com o fósforo, compõe os ossos e os dentes. inda
atua na contração muscular, na manutenção da pressão arterial, na coagulação e
na oxidação de gordura, diminuindo a massa gorda. Idosos com níveis baixos,
pode apresentar indícios de osteopenia e osteoporose.
No Brasil, a deficiência
de iodo tem sido combatida com a iodização do sal. O iodo compõe os hormônios
da tireoide e também atua no crescimento e no desenvolvimento cerebral. Daí a
sua carência gerar hipotireoidismo, retardo mental e atraso cognitivo. Nos
alimentos, o iodo está presente nos alimentos marinhos, sal iodado, leite e
ovo.
Alguns alimentos podem
dificultar ou favorecer a absorção dos minerais. A ingestão de frutas cítricas
junto aos alimentos fonte de ferro, por exemplo, aumentam a sua absorção, porém
o refrigerante e o leite podem atrapalhar, por isso se recomenda evitar a
ingestão de leite durante as refeições principais. Em altas doses, o ferro
prejudica a absorção de cobre e zinco, sendo um dos motivos por que se deve
evitar a associação, na mesma refeição, de industrializados fortificados (por
exemplo, fórmulas lácteas e cereais infantis).As dosagens rotineiras, por meio
de exames laboratoriais, devem avaliar esses minerais e a necessidade de
reposição.
Boa alimentação
Uma alimentação
balanceada, com a presença de carboidratos, proteínas, lipídios, sais minerais
(cálcio, zinco, cobre, potássio, magnésio) e vitaminas, é indispensável para
alcançar saúde e qualidade de vida. A utilização exclusiva de medicamentos não
resolve. Por essas e outras razões, o ideal é selecionar alimentos em bom
estado e com alto valor nutricional, capazes de atender as necessidades do
corpo humano.
Na atualidade, um dos
pontos mais importantes é a observação da segurança alimentar, higiene na
embalagem e na conservação dos produtos nas prateleiras. Aliás, frutas e
verduras frescas tendem a ter mais vitaminas em comparação àquelas que
permanecem nas prateleiras. Desta forma, sucos consumidos após o preparo
certamente são melhores dos conservados em geladeiras. A degradação ocorre
ainda durante o transporte, quanto mais rápido for o consumo após a colheita,
maior é o valor nutricional.
A cor e o odor também
são fatores importantes, tanto como sinal da qualidade, quanto como estímulo à
escolha do consumidor. Um alimento passado ou estragado deve ser evitado. A
presença de bactérias, fungos e vírus podem acarretar uma infecção ou
intoxicação alimentar. A temperatura ambiente favorece a multiplicação desses
microrganismos. Portanto, um clima ameno reduz a proliferação dos organismos
que deterioram os alimentos e os mantêm nutritivos.
Pessoas com uso de
diuréticos, medicamentos para diabetes e outras terapias de doenças crônicas,
necessitam, no mínimo, de cinco porções diárias de produtos do reino vegetal e
a checagem laboratorial do nível sanguíneo de minerais é extremamente
importante. Com tantas opções no mercado, a observação dos alimentos é
ferramenta fundamental para boas escolhas.
Uma verdura adequada
para consumo deve apresentar intensa coloração verde, sem manchas ou furos,
ausente da presença de insetos ou odor de decomposição. Outras questões dignas
de atenção são frutas e legumes descascados, pois são mais suscetíveis de
contaminação. Além da verificação do estado daqueles alimentos que são
comercializados em caixas, como morangos e uvas, saber compreender o rótulo das
embalagens também ajuda a encontrar a melhor alternativa.Por fim alimentação e
nutrição devem ser vistos em um novo enfoque, no qual devemos nos situar além
da escolha saudável.
Lugares onde você pode se sentir no céu (e como encontrá-los)
Por: Michael Rennier
A voz de Deus sussurra para
nós nesses momentos e lugares especiais
Há lugares onde o limite
entre o céu e a terra é sutil. Estes lugares são onde nós construímos
santuários e igrejas. Fazemos peregrinações para chegar até eles, subimos
montanhas e enfrentamos obstáculos para encontrá-los. Também os encontramos em
raros momentos em que a beleza transcendente se espreme em um único instante
que parece durar para sempre. Eles ecoam de volta para nós na música e através
da arte. Eles podem nos surpreender, aparecendo no arrulho de um bebê, no
momento em que uma criança segura a sua mão ou em uma xícara de café no início
da manhã na varanda dos fundos. A voz de Deus sussurra para nós nesses momentos
e lugares especiais.
Para mim, o lugar onde o véu
que separa o céu e a terra é quase translúcido é em uma igreja durante a Missa.
De lá, um número infinito de lugares desse tipo se espalha na selvageria do
mundo, onde nos deparamos com eles ao rodearmos cantos aleatórios. Eles descem
sobre nós como um pôr do sol e se espalham pelo horizonte. Eles são o tipo de
lugar em que queremos tirar uma foto para salvar para sempre, mas a foto nunca
pode fazer justiça. Talvez o fato de serem impossíveis de guardar para mais
tarde seja o que os torna tão preciosos.
A experiência de estar em um
lugar como esse é difícil de descrever. O que você sentiu durante a Missa? O
que fez você aplaudir espontaneamente quando viu o sol se por no lago Michigan?
Por que seu coração pulou quando sua caminhada matutina vagou pela névoa que
pairava como incenso sobre a paisagem? Essas experiências são difíceis de
descrever não porque não somos bons com palavras, mas porque são mistérios que
tocam o infinito e as palavras não podem expressá-los.
Entretanto, os lugares em si
não são mágicos; eles são mais como uma janela que oferece um vislumbre melhor
do céu.
Como encontrar esses lugares?
A dificuldade que sinto é
que, muitas vezes, eu me distraio demais para olhar por uma janela. Eu não
consigo enxergar a beleza dos lugares por causa da minha ansiedade, porque
estou olhando para o meu telefone ou simplesmente sendo descuidado com a forma
como uso o meu tempo.
A maneira de encontrar esses
lugares é fácil de explicar, mas difícil de realizar na vida real. É fácil
porque tudo o que você precisa é estar disposto e pronto para olhar. Isso
significa cultivar pacientemente o silêncio interior e esperar que o mistério
se desdobre. Se eu sei que a Missa é um desses lugares, não posso permitir que
minha participação fique irregular ou que eu me distraia enquanto estou lá. Se
eu sei que uma vez por ano eu preciso de pelo menos alguns dias em um lugar
isolado no meio da natureza para ficar sozinho, eu tenho que reservar esses
poucos dias na minha agenda. Uma vez que você sabe qual é esse lugar que te faz
tão bem, esteja lá de coração aberto.
Os benefícios
O esforço vale a pena,
porque, como seres humanos, precisamos de momentos na presença do divino. Somos
mais do que nossos corpos e precisamos alimentar nossas almas também. Nossas
vidas não são puramente materiais e precisamos nos renovar
espiritualmente.Passar um tempo em um lugar que nos faz bem redefine nossa
perspectiva sobre o que é importante na vida. É onde nos redescobrimos,
renovando nossa conexão com Deus. Quanto mais focarmos em nós mesmos, mais
nossas ansiedades e distrações se desvanecem.
Nesses lugares, encontramos o
amor. E quando nosso amor alcança e toca o amor de Deus, é quando a faísca
acontece – uma faísca que pode iluminar sua alma.
O esforço vale a pena,
porque, como seres humanos, precisamos de momentos na presença do divino. Isso
é porque somos mais do que nossos corpos e precisamos alimentar nossas almas
também. Nossas vidas não são puramente materiais e precisamos nos renovar
espiritualmente regularmente.
Passar um tempo em um lugar
desses redefine nossa perspectiva sobre o que é importante na vida. O que
realmente importa é o lugar calmo e imóvel em torno do qual circulam as
ocupações da vida cotidiana. É onde nos redescobrimos renovando nossa conexão
com Deus. Quanto mais nos colocarmos no centro, mais nossas ansiedades e
distrações se desvanecem.
Esses locais são, acima de
tudo, criados por amor. Quando nosso amor alcança e toca o amor de Deus, é
quando a faísca acontece, e é uma faísca que pode iluminar sua alma em chamas.
Primeiro cego a se tornar padre em Portugal será ordenado em julho
Por: Redação da Aleteia
A cegueira física em nada
prejudicou a visão da alma: Tiago "viu" com luminosidade que Jesus o
chamava
Tiago Varanda nasceu em 1984,
em Lamego, Portugal, com glaucoma congênito. Ao longo da infância e da
adolescência foi perdendo a visão a ponto de, aos 16 anos, já precisar de uma
cadela-guia em tempo integral. Quem cumpre a missão de “ser os seus olhos” hoje
é a doce labradora Ibiza.
Mas a cegueira física em nada
prejudicou a visão da alma do jovem Tiago, que “viu” com luminosidade Jesus a
chamá-lo. Aliás, ele mesmo diz que a cegueira dos olhos do corpo lhe rendeu
maior acuidade em outras faculdades, como a de saber ouvir com mais serenidade:
“Considero que a capacidade
de escuta é dos melhores instrumentos que levo para a vida como sacerdote; é
das coisas mais maravilhosas que levo daqui. Um sacerdote tem de ser um homem
de escuta! A sede que as pessoas têm de Deus reflete-se na necessidade de
desabafarem, de terem alguém que as escute. As pessoas têm sede de Deus e, se
não as escutarmos, vão procurá-lo em outros lugares”.
Ele não é, certamente, o
primeiro sacerdote cego de Portugal, mas é o primeiro cego a se tornar
sacerdote no país:
“Há padres que ficaram cegos
com a velhice ou com alguma doença, mas tinham visão quando foram ordenados. O
meu caso é diferente. Perdi a visão aos 16 anos e já estava cego quando fiz o
meu percurso acadêmico e religioso”.
Fora de Portugal já houve
outros casos de homens cegos serem ordenados padres.
Tiago receberá a ordenação
como sacerdote católico no próximo dia 14 de julho, em cerimônia celebrada por
dom José Ortiga, arcebispo de Braga.
terça-feira, 11 de junho de 2019
O franciscano de 99 anos que conheceu 6 santos pessoalmente
Por: Redação da Aleteia
Ele faleceu em maio
dizendo que já tinha 100 anos, pois fazia questão de contar seus 9 meses de
gestação
O frei Giuseppe Ungaro,
franciscano italiano de 99 anos, recebeu em 2018 o Selo da Cidade de Pádua como
reconhecimento pela dedicação da sua vida ao bem do próximo.
Ao longo das suas 9
décadas e 9 anos de passagem por este mundo, o frei Giuseppe conheceu
pessoalmente nada menos que 6 santos:
Os Papas São João
XXIII, São Paulo VI e São João Paulo II, que visitaram em Pádua a Basílica de
Santo Antônio, da qual o frei Giuseppe foi decano durante 47 anos;
São Leopoldo Mandic: o
santo capuchinho de origem croata é descrito pelo frei Giuseppe como “um homem
de grande humildade, sensibilidade aos outros e grande sabedoria”;
São Maximiliano Kolbe:
o mártir do nazismo alemão, assassinado no campo de concentração de Auschwitz,
também era franciscano, o que permitiu que o frei Giuseppe o encontrasse em
diversas oportunidades;
São Padre Pio de
Pietrelcina: o frade conheceu o santo capuchinho durante a Segunda Guerra Mundial,
quando era pároco em Sabaudia, na Itália Central.
E o próprio frei
Giuseppe, será que não era santo também?
Certamente ele se
esforçava de maneira impactante: o franciscano de 99 anos continuava se
levantando às 3:30 da manhã para rezar e adorar o Santíssimo Sacramento; depois
celebrava a Santa Missa e, na sequência, visitava famílias necessitadas de
ajuda e amparo espiritual e humano.
O gentil e fervoroso
frade franciscano partiu desta vida em 22 de maio deste ano – cinco dias antes
de completar seu centenário de vida. No entanto, segundo seu irmão de
comunidade em Pádua, o frei Mario Conte, o próprio frei Giuseppe Ungaro
declarava que “já tinha 100 anos” porque fazia questão de contar os 9 meses
vividos no ventre materno.
Descanse em paz, frei
Giuseppe!
segunda-feira, 3 de junho de 2019
Quase
REFLEXÕES
"Ainda pior que a
convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase
que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter
sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda,
quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas
oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo,
nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes,
o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na
frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que
sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima,
o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir
entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse
mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o
arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem
acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova
montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não
podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à
dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há
perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta
cercar um coração vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo
ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina
acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que
esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já
morreu."
(Sarah Westphal)
OS 10 ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS QUE AUMENTAM EM 60% O RISCO DE MORTE
Mais de quatro porções
por dia de alimentos, como sorvete, salsicha e bacon aumentam o risco de morte
por derrame, infarto e morte prematura
Por: veja
Quem não gosta de
chocolate, sorvete, refrigerante e cereal matinal? Esses deliciosos alimentos
podem aumentar o risco de morte prematura, é o que indica dois estudos
recentes. As descobertas reforçam evidências divulgadas anteriormente sobre
como os alimentos ultraprocessados podem estar associados a uma série de
problemas de saúde, como câncer, obesidade
e hipertensão.
O primeiro estudo,
realizado na Espanha, revelou que pessoas que consomem mais de quatro porções
por dia de alimentos industrializados, como salsicha, bacon e comida pronta,
por exemplo, apresentam um risco 62% maior de morrer se comparado a quem come
menos de duas porções por dia. Além disso, para cada refeição adicional de
ultraprocessados o risco de morte aumenta em 18%. Já o segundo estudo, feito
por pesquisadores franceses, apontou que pessoas que comem estes alimentos
estão mais propensos a sofrer acidente vascular cerebral, ataque cardíaco e
outros problemas cardiovasculares.
Por causa disso,
especialistas ressaltam a necessidade de orientar a população sobre os riscos
da alimentação baseada em ultraprocessados. “Os governos devem fazer mais para
reduzir de forma abrangente a disponibilidade, acessibilidade e apelo de
alimentos processados, que são ricos em gorduras, açúcares e sal”, comentou
Corinna Hawkes, da City University London, na Inglaterra, no Reino Unido, ao
The Guardian.
Estudo francês
Para chegar a esta
conclusão, a equipe da Universidade de Paris, na França, reuniu detalhes sobre
as dietas e a saúde de mais de 105.000 pessoas. Depois de acompanhá-las por
mais de cinco anos, os pesquisadores perceberam que os participantes que que consumiram os alimentos ultraprocessados
estavam em maior risco de doenças cardiovasculares. As observações mostraram
também que se o nível de consumo cresceu ao longo do estudo, por exemplo de 10%
para 20%, o risco de desenvolver esses problemas doenças aumentou 12%.
A pesquisa, publicada
no British Medical Journal, destacou que a descoberta não prova que esses
alimentos são a causa direta dessas doenças uma vez que os resultados
encontrados sugerem que 277 casos de doenças cardiovasculares surgiriam a cada
ano em 100.000 consumidores de alimentos ultraprocessados, contra 242 casos no
mesmo número de indivíduos cujo consumo era menor.
Apesar disso, os
cientistas ressaltaram que há evidências suficientes para que autoridades de
saúde pública alertem a população para os riscos. “O público deve evitar esses
alimentos o máximo possível. Precisamos voltar a dietas mais básicas”, Mathilde
Touvier, co-autora do estudo, ao The Guardian.
Estudo espanhol
Já na Espanha, a equipe
da Universidade de Navarra, monitorou os hábitos alimentares e a saúde de
quase 20.000 pessoas entre 1999 a 2014. Ao longo do estudo, 335 participantes
morreram. Após excluir efeitos causados por fatores como idade, sexo, índice de
massa corporal (IMC) e tabagismo, os pesquisadores notaram que os riscos
permaneciam altos para quem consumia mais de quatro porções por dia de alimentos
ultraprocessados, o risco de morte, por exemplo, aumentou em 18%.
De acordo com a equipe,
o fato de a taxa de mortalidade elevar em decorrência do aumento do consumo é
um forte indicativo de que os ultraprocessados são os responsáveis por esse
resultado. Apesar disso, os pesquisadores não conseguiram determinar de que
forma esses alimentos podem prejudicar a saúde. O estudo também foi publicado
no BMJ .
Alimentos
ultraprocessados
Os alimentos
ultraprocessados são aqueles que passaram por maior processamento industrial,
no qual são adicionados outros ingredientes, como conservantes, edulcorantes ou
intensificadores de cor. “Dizemos que se um produto contém mais de cinco
ingredientes, provavelmente é considerado ultraprocessado”, explicou Maira
Bes-Rastrollo, da Universidade de Navarra, na Espanha, à BBC News.
Veja a lista:
1 Carne processada,
como salsicha, bacon e hambúrgeres;
2 Barras de cereal ou
cereal matinal;
3 Refeições prontas,
como lasanha e pizza;
4 Sopas instantâneas;
5 Sorvete;
6 Chocolate;
7 Pão produzido em
larga escola, como o de forma ou sovado;
8 shakes para
substituir refeições;
9 bebidas açúcaradas,
como sucos de caixa e refrigerantes; e
10 Bolo.
Por esse motivo,
especialista ressaltam a necessidade de conscientizar a população a respeito
dos riscos. “O aconselhamento dietético é relativamente simples: comer menos
alimentos ultraprocessados e mais alimentos não processados ou minimamente
processados”, concluiu Mark Lawrence e Phillip Baker, da Universidade Deakin,
na Austrália, em comunicado .
Como ser católica e fashion
Por: Dolors Massot /
Beatriz Camargo
A fé influencia nossa
aparência e nos deixa com o semblante alegre, tranquilo, amável... E isso se
reflete no modo como nos vestimos
Uma mulher católica tem
um estilo próprio para se vestir? Sim.E será que esse estilo se “encaixa” em
outras mulheres? Claro que sim, ele pode ser seguido por qualquer pessoa que se
identifique com ele!
A minha fé certamente
afeta a minha maneira de se vestir. A fé é como perfume inebriante: tende a
expandir-se e a ocupar – positivamente e com o nosso consentimento – cada canto
da nossa alma e do nosso corpo. Poderíamos até afirmar que existe uma conjunção
entre a fé e o corpo.
Coerência no modo de
vida
Não é verdade que é
possível notar que uma pessoa está preocupada ou aborrecida pela sua expressão
ou estado de tensão física? Pois bem, a fé também influencia nossa aparência de forma única:
nos deixa com o semblante alegre, tranquilo, amável… E isso se reflete no modo
como nos vestimos, nos acessórios… Há harmonia e coerência em relação ao modo
de pensar e a maneira de viver.
Não é obrigatório que,
ao se vestir ou usar um acessório, um católico necessariamente necessite
mostrar elementos de sua religião, como um crucifixo ou medalha. Mas por que
não fazer isso? Por que não misturar meu escapulário às medalhas que eu uso, ou
um crucifixo ou qualquer detalhe que me faça exibir minha fé com alegria e
beleza? Eles não são amuletos, nem são simplesmente objetos: eles têm um valor
e são como um “link” com a minha alma.
Um toque “cool”
Há alguns dias fiquei
maravilhada ao ver na rua uma jovem com brincos de prata em cujo centro havia
uma pequena medalha da Virgem de Fátima. “Você mesma os fez?” perguntei a ela.
“Não, os encontrei numa loja”, respondeu.
E não me surpreendeu,
porque há uns meses já tinha visto uma medalha da Virgem numa coleção de
inverno de uma badalada loja de acessórios. Sem mencionar os famosos designers
que fazem todos os tipos de joias com imagens de santos, adicionando um toque
fashionista.
Uma católica tem sim
uma responsabilidade: a de mostrar sua fé, e a fé nos deixa felizes pela
condição de sermos apóstolos e poder transmitir nossa crença a outras pessoas.
E é essa mesma intenção faz parte de um jeito de vestir que mostra a beleza e a
bondade de Deus. Isso sim cativa, é elegante e consegue reunir o que a moda tem
de melhor.
A vantagem de acreditar
na beleza
Se você não confia no
seu bom gosto, procure alguém para lhe aconselhar sobre o que usar e quando.
Pode ser uma amiga, sua irmã ou uma colega de trabalho, cujo estilo você
admira.
E lembre-se que não
existe uma segunda chance para reparar uma primeira impressão ruim: a partir da
imagem que você transmite, as pessoas já terão uma ideia a seu respeito. Basta
sua imagem refletir quem você é. E você tem uma grande vantagem: todos nós
acreditamos que Deus é a mais Pura Beleza.
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