Por: Claudio de Castro
E é Deus quem vai
perguntar
Que alegria é entrar em
uma capela onde está Jesus Sacramentado e a encontrar cheia de adoradores. Eles
amam Jesus e estão ali especialmente por Ele. Nestes momentos, eu costumo
rezar: “Concede-lhes o que te pedem, Senhor”.
Sinto-me ignorante e
pequeno na presença de Deus. Ele é imortal, eu não. Ele é amor, eu não. Ele é
misericórdia e me pede para ser misericordioso.
Aliás, há muitos anos,
em uma homilia, um padre falou sobre o amor: “O dia em que vocês partirem deste
mundo e se encontrarem com Deus, Ele fará uma só pergunta: ‘Você amou?’”.
Isso me fez pensar na
definição de caridade que lemos nas Escrituras. Delas, podemos destacar:
“A caridade é paciente,
a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é
arrogante.Nem escandalosa. Não busca os seus próprios interesses, não se
irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a
verdade.Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (I Coríntios, 13)
Sabendo disso, pergunto
para mim mesmo: “Será que eu amei?”. E percebo que me falta o amor verdadeiro,
aquele que tudo perdoa e tudo ama. Por isso, visito tanto Jesus no sacrário,
porque Ele é amor.
Às vezes, eu o encontro
tão sozinho que me dói no fundo da minha alma. Mas há ocasiões em que a capela
é pequena para a quantidade de pessoas que querem estar com Jesus.
Acabei de lembrar! Terminou
a hora santa e entrei para saudar Jesus neste oratório. Há tanta paz por aqui…
É um ambiente que te leva à oração e à devoção. Aqui, você levanta o seu olhar
e o tem bem à sua frente.
Ali está ele. O Rei dos
reis. Humilde. Silencioso. Calado. E fica no sacrário por sua própria vontade.
Um prisioneiro do amor. Fica lá para nos dar a oportunidade de estarmos mais
próximos dele.
Posso te pedir um
favor? Quando fores ver Jesus no sacrário, diz a ele: “Claudio manda
lembranças”. Você já sabe que eu adoro surpreendê-lo, né?
Como Jesus é bom!
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