terça-feira, 29 de outubro de 2019

Mulher tem “apagão” enquanto dirigia e é salva pela filha de 12 anos


Redação da Aleteia / Sempre Família



Sem saber dirigir, a menina precisou de muita coragem para conseguir controlar e estacionar o carro

Aconteceu na cidade de Wasilla, no Alasca. Melaniah Andrade, de 12 anos, estava com a mãe dela, Nicole Johnson, de 42, fazendo compras em uma loja de departamentos.

Dentro da loja, a garota já tinha percebido que a mãe estava “fora de si”, pois pegava coisas aleatórias e ia jogando tudo no carrinho.

Quando Melaniah e Nicole foram para o estacionamento para pegar o carro e voltar para casa, a garota já estava com medo do que poderia acontecer. “Minha mãe ficou olhando para o nada e não falava comigo”. Segundo a menina, Nicole começou a dirigir e, de repente, começou a chamá-la de “mãe”. Assustada, a menina ligou rapidamente para a emergência, pedindo ajuda.

Nicole teve o que os neurologistas chamam de “crise de ausência”. Segundo os especialistas, isso acontece quando a pessoa perde a consciência, mas não chega a desmaiar. “Ela mantém a atividade dos músculos e acaba tendo um comportamento automático”, explicou o neurologista Gustavo Franklin ao site Sempre Família.   E foi exatamente isso que a mãe de Melaniah relatou depois do episódio. “Eu estava no piloto automático e não estava processando nada”, conta Nicole.

“Sinto que fiz um bom trabalho”

“Não tenho certeza do que está acontecendo”, disse a menina chorando na ligação que, depois, foi obtida pela KTUU, emissora de notícias local. Seguindo as instruções do operador, Melaniah acendeu as luzes de alerta e, em seguida, sua mãe entrou em uma rua sem saída, acelerando em direção a uma árvore. Felizmente, o carro bateu apenas em um pedaço de grama. Foi quando a garota tirou o pé de sua mãe do acelerador, estacionou o carro e removeu as chaves do contato.

Alguns dias depois, a Polícia de Wasilla e as tropas estaduais do Alasca deram a Melaniah um prêmio de heroísmo por sua coragem. A garota recebeu uma placa que a parabenizava por seus “esforços extraordinários”. “Sinto que fiz um bom trabalho”, afirma Melaniah.



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