segunda-feira, 31 de março de 2014

Arrumadinho de Macaxeira



Ingredientes
Um. kg de carne do sol
1 kg de macaxeira
Uma calabresa defumada
200g de carne de charque
01 cebola media
04 talos de coentro verde
50g de bacon
02 colheres de sopa de margarina
02 colheres de sopa de queijo ralado parmesão
200ml de leite
1/2 kg de feijão fradinho
Sal.

Modo de Fazer
Cozinha a macaxeira na panela de pressão por 15 minutos e escorre para esfriar
Cozinha o feijão fradinho na água e no sal por 15 minutos na panela de pressão escorre e lava.
Coloca numa panela todo este ingrediente cortados
Corta a carne de charque em pedaços pequeninos
Corta o bacon em pedaços pequeninos
Corta a calabresa em pedaços pequeninos
Corta a cebola e frita o charque, bacon , calabresa. quando fritar bem coloca o feijão misturando bastante.
Frita a carne do sol em óleo de soja com fogo médio. (a carne deve ficar ao ponto)
Coloca no liquidificador
O leite
01 colher de sopa de margarina
O queijo ralado e por ultimo a macaxeira, bate ate ficar homogêneo.

Montagem
1º coloca a carne frita no refratário médio
2ºcoloca o feijão temperadíssimo.
3ºcoloca o purê.

Coloca no forno médio para gratinar por 15minutos


Dieta mediterrânea pode reduzir o risco de diabetes

Redução é ainda maior para pessoas com alto risco de doenças cardiovasculares

Dieta mediterrânea pode reduzir o risco de diabetes Diego Guichard/Stock Photos
Quem escolhe seguir uma dieta mediterrânea pode ter um risco menor de diabetes, especialmente para as pessoas com alto risco de doenças cardiovasculares. Essa constatação faz parte de uma estudo apresentado na 63ª Sessão Científica Anual de Cardiologia da "American College", nos Estados Unidos.
A pesquisa analisou dados de diversos estudos e concluiu que a dieta mediterrânea está associada a uma redução de 21% do risco de desenvolver diabetes. Para as pessoas com alto risco de doenças cardiovasculares — entre as quais a prevenção do diabetes é ainda mais importante — a queda é até maior, chegando a 27%.
— Esses resultados mostram que nunca é tarde demais para começar uma dieta saudável, mesmo para quem já está em um grupo de alto risco — disse o principal autor da análise e professor da Universidade Harokopio, na Grécia, Demóstenes Panagiotakos.
Os pesquisadores revisaram sistematicamente os dados de 19 estudos que acompanharam mais de 162 mil pessoas por um período médio de cinco anos. A dieta mediterrânea prioriza frutas, legumes, cereais integrais, feijões, nozes, peixes, azeite de oliva e, até mesmo, um copo de vinho tinto.
O número de casos de diabetes em todo o mundo dobrou nos últimos 30 anos e a doença tem sido associada com a crescente epidemia de obesidade. Se não controlado, o diabetes pode levar a complicações como cegueira, insuficiência renal, doenças cardiovasculares e amputações.
— Diabetes é uma epidemia em curso e sua relação com a obesidade é bem conhecida. Nós temos que fazer algo para prevenir o diabetes e mudar a dieta pode ser um tratamento eficaz — conclui Panagiotakos.
Pesquisas anteriores já mostraram que seguir a dieta mediterrânea também está ligado à perda de peso, redução do risco de doenças cardíacas e mortes relacionadas, bem como redução da pressão arterial e dos níveis de colesterol no sangue.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Pêssego pode ser aliado do tratamento contra o câncer

Pesquisa aponta que compostos da fruta podem inibir crescimento de células de câncer de mama. 

Pêssego pode ser aliado do tratamento contra o câncer Stock.Xchng/Divulgação
Uma equipe de cientistas de alimentos da Washington State University, no Texas, descobriu que os compostos do pêssego podem inibir o crescimento de células de câncer de mama e sua capacidade de se espalhar.
Os pesquisadores afirmaram estes componentes poderiam ser um complemento às terapias que reduzem o risco de metástase. Os compostos podem ser obtidos, em quantidades suficientes, através da ingestão de dois a três pêssegos por dia. O estudo também ressaltou o a importância de uma boa alimentação na prevenção de qualquer tipo de câncer.
— Consumindo frutas e legumes que possam fornecer esses compostos através da alimentação, poderíamos ter um efeito preventivo— disse a autora Giuliana Noratto.
Ela está observando agora compostos no trigo, cevada, quinoa, maçãs e produtos lácteos que possam ter um papel na prevenção de doenças relacionadas à obesidade. A cientista foi atraída para esta pesquisa após realizar um trabalho sobre a atividade antioxidante de plantas de raiz em seu país de origem, o Peru.
— Temos uma enorme tradição em plantas medicinais. Estamos crentes que as pessoas podem se curar ao manter uma boa dieta e fazendo uso dessas raízes— explica.
Em 2009, Giuliana e sua equipe publicaram um estudo prévio mostrando que os extratos de pêssego e ameixa suprimiam as células cancerígenas da mama cultivadas em laboratório. Desta vez, os pesquisadores implantaram células cancerígenas da mama sob a pele de camundongos. A técnica, chamada de xenotransplante, é usada frequentemente para verificar o crescimento de células deste tipo em um animal vivo, imitando as interações pelas quais os tumores se formam.
Depois de uma semana, a equipe alimentou os ratos com doses variadas de polifenóis contidos em pêssegos, compostos que ajudam as plantas a afastar os efeitos nocivos da radiação ultravioleta do sol.
— Existem vários estudos que mostram que estes compostos atuam como antioxidantes e podem, portanto, proteger o DNA contra danos decorrentes do câncer— esclarece Giuliana.
Doze dias depois, os investigadores viram que os ratos alimentados com elevados níveis de polifenóis tinham tumores menores e sem a formação de vasos sanguíneos, que ajudam as células cancerosas a se espalharem para outras partes do corpo.
As doses administradas aos ratos, se transpostas a uma pessoa de 60kg, poderiam ser fornecidas por dois a três pêssegos por dia ou um suplemento dietético de extrato em pó de polifenol de pêssego.

sexta-feira, 21 de março de 2014

consumo de gordura saturada e doenças cardíacas

Segundo estudo, não há evidências suficientes para restringir o consumo de gordura saturada.

Pesquisa questiona relação entre consumo de gordura saturada e doenças cardíacas Adriana Franciosi/Agencia RBS
A gordura saturada é constantemente apontada como uma inimiga do coração, enquanto o consumo das poli-insaturadas (como ômega 3 e ômega 6) é incentivado para prevenir os problemas cardíacos. Um estudo publicado nesta segunda-feira na revista Annals of Internal Medicine, entretanto, questiona essas afirmações.
A pesquisa realizada em colaboração internacional e liderada pela Universidade de Cambridge analisou estudos de coorte e ensaios clínicos randomizados sobre a ingestão de ácidos graxos e o risco coronariano. Eles mostraram que a evidência atual não suporta as diretrizes que restringem o consumo de gorduras saturadas para prevenir as doenças cardíacas. Os pesquisadores também consideraram insuficientes os dados para recomendar que o consumo elevado de gorduras poli-insaturadas ajuda a reduzir o risco de desenvolver o problema.
Além disso, ao examinar os subtipos de ácidos graxos específicos (como diferentes tipos de ômega 3), os cientistas constataram que seus efeitos sobre o risco cardiovascular variavam mesmo dentro da mesma grande "família" — questionando as orientações dietéticas existentes que se concentram, principalmente, no valor total de gordura saturada ou insaturada, e não nas fontes de alimentação dos subtipos de ácidos graxos.
— Esses são resultados interessantes que podem estimular novas linhas de investigações científicas e incentivar uma reavaliação cuidadosa dos nossas atuais orientações nutricionais. Com tantas pessoas afetadas em todo o mundo pelas doenças cardíacas, é fundamental termos orientações de prevenção adequadas e que informem de acordo com a melhor evidência científica disponível — o principal autor da pesquisa na Universidade de Cambridge, Rajiv Chowdhury.
Para a meta-análise, os pesquisadores analisaram dados de 72 estudos que tiveram, ao todo, a participação de 600 mil pessoas de 18 países. Os pesquisadores descobriram que os ácidos graxos totais, sejam medidos na dieta ou na corrente sanguínea, não foram associados com o risco de doenças coronarianas.
— Essa análise sugere que não há provas suficientes para dizer que uma dieta rica em gorduras poli-insaturadas, mas pobre em gorduras saturadas, reduz o risco de doença cardiovascular. Mas estudos clínicos em larga escala são necessários antes de fazer um julgamento conclusivo — disse o professor Jeremy Pearson, diretor médico da Fundação Britânica do Coração, que ajudou a financiar o estudo
— Além de tomar medicação quando necessário, a melhor maneira de manter o coração saudável é parar de fumar, manter-se ativo e garantir que toda a sua dieta é saudável, o que significa considerar não apenas as gorduras, mas também a ingestão de sal, açúcar e frutas e legumes — concluiu Pearson.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Entenda por que o café da manhã é tão importante e saiba como montar uma refeição saudável

De acordo com pesquisa do IBGE, quase 40% dos estudantes brasileiros não fazem o desjejum

Entenda por que o café da manhã é tão importante e saiba como montar uma refeição saudável Ronaldo Bernardi/Agencia RBS
Cândida Hansen
A clássica cena do comercial de margarina que mostra a família reunida no café da manhã está cada vez mais difícil de se ver na realidade. As facilidades da comida pronta e a pressa matinal para sair de casa têm levado muita gente a trocar o tradicional pão com manteiga pela bolacha de pacotinho ou o croissant da cantina. Por mais prático que possa parecer, os especialistas lembram: alimentar-se mal pela manhã ou pular essa refeição atrapalha o metabolismo e prejudica o aprendizado, especialmente dos mais jovens.
Ainda assim, os estudantes brasileiros não parecem estar muito preocupados com isso. A Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE), realizada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que quase 40% deles não tomam café da manhã. Diversos estudos revelam que isso pode trazer problemas cognitivos, com redução da memória e prejuízos ao raciocínio.
Um dos mais recentes, publicado em Public Health Nutrition e desenvolvido pela Universidade de Umeå, na Suécia, apontou mais um problema: jovens que tomam um café da manhã pobre em nutrientes ou pulam essa refeição tiveram uma incidência 68% maior de síndrome metabólica na fase adulta. Ou seja, desenvolveram fatores de risco para diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares como obesidade abdominal e altos níveis de glicose no sangue.
De acordo com a nutricionista do Centro da Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São Lucas da PUCRS Anália Barhouch, pular o café da manhã pode levar ao aumento de peso. Como o organismo fica muito tempo em jejum, passa a guardar energia e a gastar o mínimo possível para realizar as tarefas básicas.
— Quando acordamos, é necessário equilibrar o nosso metabolismo, após o longo período de jejum em que passamos dormindo, para repor as energias gastas e fornecer o suficiente para começar o dia. As pessoas que deixam de se alimentar de manhã comem mais nas próximas refeições e escolhem alimentos mais calóricos e gordurosos — afirma Anália.
Maior desempenho cognitivo e atenção
Ainda segundo a nutricionista, outros estudos observaram um aumento dos níveis de colesterol nas pessoas que optam pelo jejum matinal. Os motivos ainda não são claros, mas um dos fatores pode ser o perfil dessas pessoas, que preferem alimentos menos saudáveis.
— As pessoas que tomam o café da manhã tendem a ser adultos que se exercitam, não fumam, não consomem bebidas alcoólicas com frequência e mantêm o peso sob controle — afirma a nutricionista e professora da Universidade Feevale Claudia Winter.
De olho no cardápio
Segundo a nutricionista Anália Barhouch, o café da manhã deve fornecer no mínimo 15% das calorias necessárias do dia, variando de acordo com o gasto de energia e metabolismo de cada pessoa com relação à idade, ao sexo, à rotina de trabalho e à atividade física. O importante é manter o equilíbrio nas escolhas dos alimentos. Ela indica as opções mais saudáveis e as que podem ser descartadas.
O que comer
Cereais e pães: fornecem energia para o dia. Os integrais garantem mais fibras e antioxidantes para a dieta, nutrientes que ajudam o bom funcionamento intestinal e previnem doenças.
Ovos, leite e derivados: fornecem proteínas, que são responsáveis pela formação e manutenção dos tecidos, e cálcio (encontrado em leite e derivados), um mineral importante na formação e manutenção do tecido ósseo e também na contração muscular. Prefira os desnatados ou semidesnatados e o queijo branco. O requeijão deve ser consumido com moderação.
Frutas ou sucos de fruta naturais: são fonte de vitaminas e minerais, responsáveis pela regulação de diversas funções no organismo. Evite acrescentar açúcar.
O que evitar?
Alimentos ricos em açúcares e gorduras: cereais matinais açucarados, bolos e bolachas recheados, manteiga, nata, leite e derivados integrais, queijos amarelos e embutidos. É bom lembrar que o peito de peru e o chester também são alimentos embutidos, ricos em sódio, conservantes e corantes e ainda passam por um processo artificial de defumação. Portanto, é preciso cautela na hora de consumir.
O desjejum...
...das crianças deve ter uma fonte de carboidrato (pão ou cereal sem açúcar), uma fonte proteica (queijo, leite, iogurte), uma fruta e pode ter uma fonte de gordura para passar no pão, que dará energia. Prefira alimentos ricos em vitaminas do complexo B, que disponibilizam mais energia para o crescimento infantil.
...dos adultos também deve ter todos os grupos de alimentos (carboidratos, proteínas e lipídios). Mas vale ficar atento ao tipo de pão (de preferência, integral) e optar por leites e iogurtes desnatados (por conterem menos gordura). Dependendo do tipo de atividade e da condição nutricional de cada pessoa, as quantidades devem ser controladas e individualizadas.
...dos idosos deve ter uma fonte de proteína, outra de carboidratos e o consumo de frutas e cereais integrais, que proporcionam uma refeição equilibrada, reforçando o controle da ingestão de cálcio com uma fonte láctea. Idosos têm um metabolismo basal (quantidade de calorias que o corpo precisa) reduzido e, por isso, devem evitar o excesso de alimentos ao longo do dia. Nessa fase, é mais comum o aparecimento de doenças crônicas como hipertensão, diabetes e dislipidemias (aumento de lipídios no sangue), e o café da manhã pode ser um aliado. Estudos comprovam uma associação entre as doenças cardiovasculares e a ausência da refeição na rotina.
...para quem vai praticar esportes deve ter como prioridade o consumo de carboidratos de baixo índice glicêmico, pois demoram mais tempo para serem digeridos e absorvidos, mantendo níveis de insulina no organismo baixos no organismo. Pães integrais, salada de frutas, açaí, banana, cereais como linhaça e aveia podem ser consumidos em parceria com os alimentos proteicos, como leite, iogurtes, queijos e ovos, para recuperação muscular. Entretanto, se o tempo entre o café da manhã e o horário do treino for inferior a uma hora e meia, priorize apenas os carboidratos e dispense os alimentos proteicos e as gorduras para evitar desconfortos gastrointestinais. Esses alimentos devem ser ingeridos após a atividade física. O jejum sempre é contraindicado, pois poderá causar hipoglicemia.
...para quem vai estudar ou trabalhar é indispensável, pois estimula o metabolismo e fornece nutrientes e energia necessária para iniciar o dia. O café da manhã deve ser composto de alimentos fontes de energia como pães e cereais integrais, geleias e frutas. Os produtos proteicos também são importantes porque são fontes de vitaminas do complexo B que auxiliam na memória. Entre eles estão ovos, leites e derivados e também as sementes como nozes, castanhas e amêndoas.

sábado, 15 de março de 2014

Dieta saudável é crucial para o controle da degeneração macular

Patologia está associada ao envelhecimento e prejudica a nitidez das imagens ao reduzir a visão

Dieta saudável é crucial para o controle da degeneração macular stock.xchng/Divulgação
Cerca de 80% dos brasileiros nunca ouviram falar em degeneração macular relacionada à idade (DMRI), de acordo com pesquisa realizada com mais de quatro mil pessoas em cinco cidades do Brasil pela Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo (SBRV).
A doença é a primeira causa de cegueira em pacientes de 65 anos ou mais e afeta entre 25 e 30 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A DMRI está associada ao envelhecimento e prejudica a fixação e a nitidez das imagens, pois reduz gradualmente a visão central dos pacientes. A forma mais agressiva do problema é a DMRI úmida, identificada pelo crescimento anormal de vasos sanguíneos, extravasando sangue e fluído na mácula, região localizada no centro da retina e responsável pelo foco da visão.
A OMS estima que cerca de três milhões de pessoas no mundo sejam acometidas por essa forma da doença, representando 8,7% de todos os casos de cegueira e 50% dos casos em países industrializados.
Algumas mudanças na dieta podem ajudar a controlar a DMRI. Isso porque existem pigmentos como a luteína e a zeaxantina que reduzem os riscos de piora de algumas doenças.
— Eles estão presentes naturalmente na mácula e também em alimentos como vegetais amarelos, alaranjados, vermelhos e verdes, tais como nectarina, laranja, mamão, pêssego, brócolis, couve-de-bruxelas, repolho, couve-flor, ervilha, milho e rúcula, brócolis dentre outros, além de verduras de folha verde escura, como couve, espinafre e escarola— diz o oftalmologista Walter Takahashi.
Há também os fatores desencadeantes da DMRI e um deles é a oxidação dos tecidos da retina, que nada mais é do que o envelhecimento dos tecidos.
— Os antioxidantes têm um papel importante na prevenção da doença, seja reduzindo os riscos de piora ou estabilizando a lesão. São substâncias como as vitaminas C e E, o betacaroteno e o zinco, presentes, por exemplo, no óleo de linhaça, azeite de oliva, brócolis, couve e pimentão— acrescenta Takahashi.
Além da dieta, a doença deve ser contida com tratamentos medicamentosos. É o caso da injeção intravítrea que inibe o crescimento de novos vasos sanguíneos, provocando a diminuição de fluído e sangramentos e melhorando, desta forma, a visão de pacientes com DMRI.
— São medicações que reduzem os vasos anormais que se formam na fase úmida. Elas são realizadas por meio de infusões dentro do olho e, em pelo menos 90% dos casos, a visão fica estável ou melhora— explica o médico.
Como qualquer doença, quanto mais cedo é iniciado o tratamento, melhores são os resultados. Entretanto, por se tratar de uma patologia degenerativa, não há cura definitiva. Dessa forma, o paciente deve ser monitorado contìnuamente, a cada 30, 60, 90 dias, dependendo da agressividade da doença.

quarta-feira, 12 de março de 2014

APPCC- Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle


O QUE É O SISTEMA APPCC

O Sistema APPCC é baseado numa série de etapas inerentes ao processo de produção de alimentos, a começar pela obtenção da matéria-prima, até o consumo do alimento, fundamentando-se na identificação dos perigos potenciais à segurança do alimento, bem como nas medidas para o controle das condições que geram os perigos.

O Sistema APPCC é racional porque se baseia em dados registrados sobre as causas das doenças de origem alimentar e enfatiza as etapas críticas onde o controle é essencial. O Sistema APPCC é lógico e compreensível porque considera as matérias-primas, as etapas de preparo e usos subseqüentes dos produtos ou preparações. É contínuo, uma vez que os problemas são detectados antes ou no momento em que ocorrem, possibilitando que as ações corretivas sejam imediatamente aplicadas. É sistemático porque é um plano completo, cobrindo todas as etapas e medidas de controle, reduzindo, assim, os riscos de doenças alimentares.

O Sistema APPCC constitui-se numa poderosa ferramenta de gestão, garantindo uma dinâmica de efetivo controle dos perigos. É importante salientar que é uma ferramenta que deve ser utilizada adequadamente e que a análise é específica para cada produto ou preparação considerada. O método deve ser revisto sempre que novos perigos forem identificados ou quando ocorrer qualquer modificação no modo de preparo ou incorporação de novos  ingredientes.

O Sistema APPCC tem como objetivo identificar os perigos relacionados com a saúde do consumidor que podem ser gerenciados nas etapas de preparo, estabelecendo formas de controle para garantir a segurança do produto ou preparação e a inocuidade para o consumidor. Entretanto, pelas facilidades e segurança que proporciona, o Sistema tem sido utilizado com êxito por inúmeras empresas para controlar aspectos de qualidade e de fraude econômica.

POR QUE UTILIZAR O SISTEMA APPCC

A segurança dos produtos alimentícios é a principal e primeira responsabilidade da empresa de alimentos, além de outras características de qualidade, como aspecto, sabor e custo.

A certificação da qualidade e/ou segurança do produto por análise de produto final (acabado) é relativa e de alcance limitado. Por mais rigorosos que sejam os planos de amostragem, a caracterização de 100% das preparações ou dos produtos elaborados dificilmente é alcançada em condições práticas. Além desse aspecto, deve-se considerar que as análises microbiológicas são determinações cujos resultados são demorados e de custo elevado.

O sistema APPCC, em contrapartida está designado para os controles durante a produção tem por base e principio e conceitos preventivos. Identificando – se as etapas e os pontos nos quais os perigos podem ser controlados ( prevenção de contaminação, eliminação, redução, etc ), podem se aplicar medidas que garantam a eficiência do controle. Vale relembrar que os perigos considerados são os de natureza físicas, química e biológica.

São os seguintes os principais benefícios que o Sistema APPCC proporciona:
- Oferecer um alto nível de segurança aos alimentos;
- Facilitar o trabalho dos gerentes e seus supervisores, bem como orientar o trabalho dos
manipuladores de alimentos;

- Contribuir para a redução de custos, o que corresponde a um aumento de produtividade com qualidade
e segurança, evitando o retrabalho, as perdas de matérias-primas e o uso de técnicas não validadas;
- Contribuir para a consolidação da imagem e da credibilidade da empresa junto aos clientes,
aumentando seu nível de competitividade tanto no mercado interno como no externo. Nesse
sentido, vale apontar inclusive a importância no Setor de Turismo;
- Trazer um expressivo ganho institucional, uma vez que valoriza o trabalho em equipe e eleva
a auto-estima dos seus integrantes; as pessoas envolvidas passam a ter consciência do que
fazem e por que fazem, ganhando autoconfiança e satisfação por produzirem alimentos com
alto nível de segurança;

- Reduzir a necessidade de testes dos produtos acabados, no que se refere à determinação de
contaminantes;
- Trazer à pauta o aspecto legal referente à implantação do Sistema nas empresas: as legislações sanitárias de todos os países estão se modificando para, em breve, tornar o APPCC obrigatório a toda empresa processadora de alimentos.

COMO UTILIZAR O SISTEMA APPCC

O Sistema APPCC é aplicável em todo o processo de obtenção e elaboração de alimentos, desde a produção primária até seu consumo final. Os princípios que integram o Sistema são aplicáveis em toda e qualquer atividade relacionada com alimentos. No entanto, um Plano APPCC, que é específico para um determinado produto e processo, é dirigido – prioritariamente - para as etapas de processos industriais.
Todo o pessoal que participa do processo produtivo do setor alimentício deve estar envolvido com a implementação dos princípios do Sistema APPCC e, quando for o caso, na elaboração do Plano APPCC.

CONCEITOS

Ação corretiva: Procedimento ou ação a ser adotado quando se constata que um critério ou limite crítico encontra-se fora dos limites estabelecidos.
Análise de Perigos: Consiste na identificação e avaliação de perigos potenciais, de natureza física, química e biológica, que representam riscos à saúde do consumidor.
APPCC: Sistemática de procedimentos que tem por objetivos identificar, avaliar e controlar os perigos para a saúde do consumidor e caracterizar os pontos e controles considerados críticos para assegurar a inocuidade dos alimentos.
Controlar: Gerenciar as ações de operação para mantê-las de acordo com os limites pré-estabelecidos (controlar um processo).
Controle: O estado no qual procedimentos corretos estão sendo aplicados e a etapa ou processo está de acordo com os limites pré-estabelecidos (a etapa está sob controle).
Critério: Requisito no qual é baseada a tomada de decisão ou julgamento.
Não-conformidade: Não atendimento aos limites críticos estabelecidos para os critérios selecionados.
Diagrama decisório dos PCC (árvore decisória): Seqüência de perguntas para determinar se uma matéria-prima ou etapa do processo é um Ponto Crítico de Controle (PCC).
Equipe APPCC: Grupo de profissionais responsável pelo desenvolvimento e implantação do Plano APPCC.
Etapa: Procedimento, ponto ou estágio de um processo produtivo ou de um produto ou preparação, desde a aquisição de matérias-primas até o consumo final.
Limite crítico: Valores ou atributos máximos e/ou mínimos estabelecidos para cada critério e que, quando não atendidos, significam impossibilidade de garantia da segurança do alimento.
Limite de segurança: Valores ou atributos próximos aos limites críticos que são adotados como medida de segurança para reduzir a possibilidade desses limites não serem atendidos.
Medida de Controle (medida preventiva): Qualquer ação ou atividade que pode ser adotada para prevenir, eliminar ou reduzir um perigo à saúde do consumidor. As medidas de controle se referem às fontes e aos fatores que interferem com os perigos, tais como: possibilidade de introdução, sobrevivência e/ou multiplicação de agentes biológicos e introdução e permanência de agentes físicos ou químicos no alimento. Atualmente, o termo medida de controle é considerado mais adequado que o termo medida preventiva, segundo o CODEX Alimentarius.
Monitor: Indivíduo que conduz a monitorização.
Monitorização (monitoração): Seqüência planejada de observações ou mensurações devidamente registradas que permitem avaliar se um perigo está sob controle.
Perigo: Contaminante de natureza biológica, química ou física, ou condição do alimento * que pode causar dano à saúde ou à integridade do consumidor. O conceito de perigo poderá ser mais abrangente para aplicação industrial ou governamental, considerando aspectos de qualidade, fraude econômica e deteriorações, dentre outros.

* cianeto em mandioca, solanina em batata e outros que, quando crus, são tóxicos, mas quando cozidos, não.

Perigo significativo: Perigo de ocorrência possível e/ou com potencial para resultar em risco inaceitável à saúde do consumidor.
Plano APPCC: Documento elaborado para um produto / grupo de produtos, de acordo com a seqüência lógica, onde constam todas as etapas e justificativas para a sua estruturação.
Ponto de controle (PC): Para efeito deste manual, são considerados como pontos de controle os pontos ou etapas que afetam a segurança, mas que são controlados prioritariamente por procedimentos e programas de pré-requisitos (Boas Práticas, Procedimentos-padrão de Higiene Operacional - PPHO).
Ponto crítico de controle (PCC): Qualquer ponto, etapa ou procedimento no qual se aplicam medidas de controle (preventivas) para manter um perigo significativo sob controle, com o objetivo de eliminar, prevenir ou reduzir os riscos à saúde do consumidor.
Programa de pré-requisitos: Procedimentos, incluindo as Boas Práticas e Procedimentos-padrão de Higiene Operacional - PPHO, que constituem a base higiênico-sanitária, e que são necessários para a adequada implantação do Sistema APPCC.
Registro: Documento específico para dados/ resultados/ leituras específicas.
Risco: Estimativa da probabilidade (possibilidade) de ocorrência de um perigo. O risco pode ser classificado em alto, médio e baixo.
Severidade: Dimensionamento da gravidade do perigo quanto às conseqüências resultantes de sua ocorrência. Pode ser classificada em alta, média e baixa.
Sistema APPCC: Sistema utilizado para garantir a segurança do alimento, composto por um conjunto de 7 princípios – Análise dos perigos e caracterização das medidas preventivas; Identificação dos pontos críticos de controle (PCC); Estabelecimento dos limites críticos para cada PCC; Estabelecimento dos procedimentos de monitorização; Estabelecimento das ações corretivas; Estabelecimento dos procedimentos de registro e documentação; Estabelecimento dos procedimentos de verificação.
Seqüência lógica: Etapas seqüenciais para elaboração do Plano APPCC: formação da equipe; descrição do produto / grupo de produtos específico; intenção de uso do produto; elaboração do fluxograma do processo; confirmação in-loco do fluxograma e os 7 princípios do Sistema.
Variável: Característica de natureza física (tempo, temperatura, atividade de água, etc.), química (concentração de sal, de ácido cítrico, etc.), biológica (presença de Salmonella, etc.) ou sensorial (odor, sabor, etc.).

Verificação: Uso de métodos, procedimentos ou testes para validar, auditar, inspecionar, calibrar, com a finalidade de assegurar que o Plano APPCC está em concordância com o Sistema APPCC e é cumprido operacionalmente e/ou necessita de modificação e revalidação.



José Francisco

Receita de Maminha Assada com Manjericão

Foto ilustrativa
Fonte: site mdemulher
Ingredientes
1 peça de maminha de aproximadamente 1,2 kg
1 colher (sopa) de óleo
2 colheres (sopa) de shoyu
1 colher (chá) de orégano
Sal a gosto
3 colheres (sopa) de folhas de manjericão picadas
1/2 pimenta dedo-de-moça picada
3 colheres (sopa) de azeite
2 dentes de alho picados
Modo de preparo
Retire o excesso de gordura da carne.
Misture o óleo, o shoyu, o orégano, o sal, o manjericão e a pimenta.
Cubra a carne com a mistura, tampe com papel-alumínio e leve ao forno, preaquecido a 220 ºC, durante 1 hora.
Retire o papel-alumínio e asse por mais 30 minutos ou até a carne ficar macia.
Em uma panela, aqueça o azeite e doure o alho.
Retire a carne do forno e, por cima, distribua o alho. Sirva com batatas douradas na manteiga.
Dica: se preferir, sirva com uma massa ou arroz.
Fonte: site mdemulher

Receita de Macarrão de Forno Fácil

foto ilustrativa
Fonte: site mdemulher

Ingredientes
150 g de mussarela ralada grossa
100 g de queijo de minas ralado grosso
5 colheres (sopa) de maionese
2 tomates sem pele e sem sementes picados
Sal e orégano a gosto
500 g de massa curta cozida al dente
Modo de preparo
Em um recipiente misture a mussarela, o queijo, a maionese e o tomate.
Tempere com o sal e o orégano.
Envolva a mistura na massa, coloque em um refratário untado e leve ao forno, preaquecido, a 220 ºC durante 15 minutos. Sirva quente.
Dica: substitua a mussarela por presunto e o queijo de minas por queijo parmesão.
Fonte: site mdemulher

Receita de Sorvetão de Bis


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Ingredientes
1 litro de sorvete sabor creme (ou da sua preferência)
3 a 4 caixas de chocolate Bis branco e preto
(a quantidade exata de Bis vai depender do tamanho da sua forma)
1 Receita de Brigadeiro (ou compre 1 lata de brigadeiro)
1 forma fundo removível (usei forma de 20cm)
opcional: 1/2 creme de leite s/ soro ou de 1/2 caixinha
Faça sua receita de brigadeiro, da maneira que você está acostumado, fogão, microondas ou compre 1 lata de brigadeiro pronta
Ingredientes para o Brigadeiro de Microondas
1 colher de sopa de manteiga
1 colher de sopa de chocolate em pó
1 lata de leite condensado
Preparo do Brigadeiro
- Misture os Ingredientes.
- Leve ao microondas em potencia média, de 30 em 30 segundos pra não subir, não derramar e não sujar todo o micro. Por quanto tempo? Vai depender da potência do seu micro, vá até o ponto de ‘brigadeiro de enrolar’ quando desgruda do fundo da vasilha.
- Se preferir, ‘quebrar’ um pouco o ‘doce’ da torta, acrescente ao brigadeiro 1/2 lata de creme de leite misture bem e leve ao congelador para esfriar.
Preparo da Torta
- Enquanto o brigadeiro resfria, pique 2 caixas de chocolates Bis (que vai dar crocância a torta, o bis tem chocolate meio amargo, combina muuuito)
- Para montar o sorvetão você vai precisar de uma forma de fundo removível, elas são de alumínio e tem baixo custo.
Montagem da Torta
- Intercale Bis Preto e Bis Branco ao redor da forma.
- Forre o fundo da vasilha com Bis picado.
- Camada de Sorvete (fica mais fácil se você deixar o sorvete amolecer um pouco, não tão gelado).
- Outra camada de bis.
- Camada de sorvete e brigadeiro por cima
- Finalize camada de Sorvete e leve ao freezer para gelar por 3 a 4 horas.
- Depois de gelado desenforme.
- Enfeite com uma fruta vermelha para colorir e sirva 15 minutos após retirar do freezer, para servir não muito congelado.
Dica:
- Caso você não tenha uma forma de fundo removível, uma boa dica para desenformar, mais facilmente, é: Forre o fundo de uma forma tradicional, com plástico filme, use uma metragem maior a fim de que ele fique pra fora da forma. Monte o sorvetão e após ‘congelado’, retire-o com o auxílio do plástico, puxando-o para fora da forma.
*Por blog Monta Encanta

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terça-feira, 11 de março de 2014

Pesquisa descobre extrato de espinafre que reduz sensação de fome

Folhas verdes precisam ser moídas, filtradas e centrifugadas

Pesquisa descobre extrato de espinafre que reduz sensação de fome Stock.Xchng/Divulgação
Um extrato 100% natural de espinafre pode ajudar a reduzir a sensação de fome, prevenindo o excesso de peso. Foi o que descobriu uma pesquisa da Universidade de Lund, na Suécia divulgada nesta segunda-feira.
A pesquisadora Charlotte Erlanson-Albertsson procurava uma maneira de reduzir a velocidade do processo de digestão para atenuar a sensação de fome quando perguntou a seu marido — um especialista em fotossíntese — se havia uma molécula natural que pudesse provocar a sensação de saciedade, de acordo com a universidade.
O especialista passou, então, a estudar os tilacoides, membranas das folhas verdes que teriam a capacidade de reduzir a velocidade da digestão dos lipídios e manter a difusão dos hormônios que provocam a sensação de saciedade. A pesquisadora escolheu o espinafre como fonte destes tilacoides.
"Comer espinafres não é suficiente para reduzir a sensação de fome. É preciso moê-lo, filtrá-lo e centrifuga-lo para liberar os tilacoides das células da planta, porque nosso corpo não pode separá-los dos espinafres frescos de maneira direta", destacou o texto da universidade de Lund.
Quinze pessoas que tomaram um extrato de espinafre em pó diluído em água pela manhã resistiram melhor à tentação de comer. Essas pessoas "tiveram mais facilidade de se alimentar apenas três vezes por dia em comparação ao grupo de controle, que tomou uma solução sem a substância ativa", destacou a universidade.
Os exames de sangue também revelaram mais hormônios que dão sensação de saciedade no sangue do grupo que tomou o extrato de espinafre.
— O agente exato ainda deve ser identificado, pois os tilacoides do espinafre contêm centenas de substâncias que podem ter este efeito de afastar a sensação de fome — destacou Charlotte.

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Novos hábitos: que tal trocar o pão por smoothies?

Para aplacar a vontade de comer algo mais "pesado" na volta da corrida, colunista do Donna Roberta Hentschke sugere fazer chips de batata doce. Confira a receita

Novos hábitos: que tal trocar o pão por smoothies? Cozinha Nestlé/Sheila Oliveira/Divulgação

Roberta Hentschke

Faz um tempo que troquei o pão do café da manhã por smoothies de todos os tipos. 
Sem muita regra para combinações de ingredientes, mas sempre com duas frutas 
(uma de preferência banana), couve, alguma outra verdura, semente de chia, de linhaça ou amaranto. Fica uma delícia, mas, no início, achei que ia morrer. Mas não (ufa!). Um novo hábito se instaurou e logo eu já acordava pensando no smoothie. Quando chegou o inverno (pensei que ia morrer de novo), resolvi o problema do frio colocando também gengibre e mel para esquentar o corpo.
Smothie de banana, mamão, couve, chia e amaranto. O de coloração rosa tem beterraba também.

Três vezes por semana corro das 7h às 8h da manhã. No início da “era smoothie”, ao voltar para casa depois da corrida, me dava uma fome enorme, e era uma “fome de pão”.  Comentei isso com um amigo, o Fernando Rebelo, que é coach de saúde e nosso principal incentivador e fomentador dessa busca por uma vida mais saudável. Ele me deu uma boa dica: uma receita de chips de batata doce para fazer depois da corrida. Foi a salvação para o buraco no meu estômago.

Receita do meu chips:
Cortar a batata doce crua e com casca em fatias bem finas e colocar direto no grill. 
(dá pra ser no forno também). O bom é deixar bem crocante! Em menos de 30 minutos temos uma fonte  nutritiva de carboidratos de baixo índice glicêmico e muita vitamina A,  cálcio e potássio. Uma fonte de fibras excelente que ajuda a regular todo o sistema digestivo. O resultado é uma saciedade prolongada e um menor índice de gordura corporal. Às vezes ao invés de batata doce, faço com aipim descascado, eu acho ainda melhor.  
Aproveitei essa receita para servir de aperitivo para uns amigos. Usei o aipim como se fosse uma torradinha e fiz uma pastinha de tomate, tofu e manjericão (tudo batido no liquidificador com pimenta e sal). Foi o maior sucesso e as gurias nem saíram da dieta!


Uma vida saudável está totalmente ligada à mudança de hábitos. Mas acredito que não adianta simplesmente tentar abandonar o hábito, é preciso substituí-lo por outra coisa que traga aquela mesma sensação que o hábito anterior te trazia. Não adiantou eu simplesmente deixar de comer pão e passar a comer smoothie. Precisei daquela sensação de “aconchego” que o pão me trazia e busquei isso na batata doce. Posso garantir que funcionou.  Hoje em dia nem sinto tanta fome, meu corpo se acostumou e tem dias que nem como nada logo depois da corrida. 
Mais dicas da Roberta


Sempre podemos mudar os hábitos e adquirir outros, mas é preciso persistência. Desde que iniciei uma pós-graduação em Biopsicologia, há um mês, estou tentando meditar todos os dias de manhã cedo. Me dedico para não deixar de fazer, para que vire um hábito e eu nem precise me esforçar para isso. Obviamente tem dias que não dá, que acordo em cima da hora, enfim. O importante é “não sair do trem”, ou seja, não desistir e pensar na mudança dia após dia.


Estou lendo um livro bem legal sobre isso, O poder do hábito - porque fazemos o que fazemos na vida e nos negócios, de Charles Duhigg. O autor explica através de diversos exemplos como pessoas e empresas podem adquirir maneiras diferentes de levar a vida. Recomendo a leitura, assim como recomendo o chips de aipim, a corrida e a meditação matinal!

 Fotos: Arquivo pessoal


DONNA ZH