terça-feira, 11 de março de 2014

Fitoesteróis ajudam a reduzir colesterol e risco de doenças cardiovasculares

Mesmo aqueles que já fazem uso de medicação podem potencializar o tratamento a partir da ingestão dos componentes.

Fitoesteróis ajudam a reduzir colesterol e risco de doenças cardiovasculares Bete Duarte/Agencia RBS
Conhecido pela sua ação na redução do LDL, o mau colesterol, os fitoesteróis vêm ganhando mais destaque entre pesquisadores e cardiologistas a cada dia. Chamado também de esteróis vegetais, esses componentes possuem estruturas e funções semelhantes às do colesterol. Quando consumidos, ocupam o lugar do colesterol nas micelas - responsáveis pelo transporte das gorduras até as células do intestino -, diminuindo sua absorção, e posteriormente, sendo eliminado pelas fezes.
Apesar de ser encontrado em todos os alimentos de origem vegetal, como verduras e legumes, a quantidade ideal de fitoesteróis a ser obtida para redução do colesterol é mais abundante nos óleos, cereais, sementes, nozes e castanhas.
Recomendado como parte de uma dieta saudável, o consumo de alimentos enriquecidos com fitoesteróis pode também ser um aliado no tratamento daqueles que já fazem uso de medicamentos para a redução do colesterol. De acordo com o cardiologista José Rocha Faria, quem passa a utilizar os fitoesteróis tem um efeito adicional no combate a doença.
— Temos duas fontes de colesterol, o que nosso organismo produz e o que vem da dieta, absorvido no intestino. A ingestão de quantidades adequadas de fitoesteróis reduz a absorção intestinal de colesterol— explica o médico.
Dicas de consumo
A ingestão diária de fitoesteróis (2g a 3g) auxilia pacientes na prevenção primária ou secundária das doenças cardiovasculares. A quantidade presente no brócolis, cenouras e no repolho, por exemplo, é mais alta do que a obtida em outros vegetais. As frutas também são significativamente enriquecidas com esse componente, em especial o abacate, o coco e a laranja. Por outro lado, o teor de esteróis nos óleos vegetais é maior do que nos outros grupos de alimentos, sendo que no óleo de milho foi encontrada a maior quantidade, seguido por canola, girassol e de soja.

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