terça-feira, 6 de junho de 2017

A mascara que cobre o Rosto


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Hoje pela manhã, enquanto tomava um café com leite e comia um pão com queijo assado na manteiga, vi a mascara que cobre o rosto daquele pobre homem que tomava o seu café da manhã, refletindo sobre si mesmo, enquanto comia um pão com queijo assado. O mundo inteiro passava diante dos seus olhos, castanhos. Era como se fosse uma maquina do tempo, voltando ao passado tão presente, mas ao mesmo tempo na imensidão de uma galáxia anos-luz longe da outra.

Quando as luzes se apagam, é assim que eu me sinto em noites de sábado, desse outono inverno. Não sei exatamente no que estou pensando. dessa vez alguém me chamou pelo o meu nome, e estava chorando com medo do escuro que há dentro de si. Tentei ouvir, mas a rádio estava fora do ar, fechei os olhos e olhei para dentro de mim, senti um imenso vazio. E aquele alguém era o meu próprio eu, que estava me chamando. minha alma queimava em chamas de amor.

O mundo estava feito uma dama de vermelho, dançando naquele salão ao som de um bolero. E de longe eu observava na sede de sentir seu corpo inteiro coladinho ao meu. Mas tudo isso foi um sonho de quem está trancado há dias num quarto de hospício. Vivendo apenas de pensamentos retorico de um passado que nunca existiu. Só na minha cabeça. Será que a felicidade é uma mentira que alguém contou em noites de solidão.

Se for quero viver essa mentira até os meus últimos dias de vida. Mas o poeta diz ao declamar um poemas de Mario quitanda.

“Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano

Vive uma louca chamada Esperança

E ela pensa que quando todas as sirenas

Todas as buzinas

Todos os reco-recos tocarem

Atira-se

E
— ó delicioso vôo!

Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,

Outra vez criança...

E em torno dela indagará o povo:

— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?

E ela lhes dirá

(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)

Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:

— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...”

Quando acabou de declamar o poema esperança, seus olhos se encheram de lagrimas .









Autor: Jose Francisco 

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