Penitencia ou
reconciliação é o sacramento pelo o qual o católico obtém a misericórdia divina.
perdão da ofensa feita a Deus e ao próximo. Ao mesmo tempo, é reconciliado com
a igreja que feriu com seu pecado.
Quanto melhor se
reconhece o sacramento da reconciliação, mas se aprecia este verdadeiro dom de
Deus á sua igreja. Cristo instituiu este sacramento para remissão dos pecados
de todos os batizados que se afastam de Deus e romperam com a comunidade.
O poder divino, atuando
através do ministério sacerdotal, restabelece a comunhão rompida pelo pecado.
O remédio do sacramento
da penitencia é a misericórdia de Deus que, movido por compaixão, perdoa,
reconcilia e restaura a pessoa que se converte sob a ação do Espirito Santo e
recebe a absolvição do sacerdote, que age em nome de Cristo Jesus.
Para receber o dom de
Deus, o católico pede o sacramento com Fé, humildade e coração contrito, ao
menos uma vez, por ocasião da páscoa; sempre que a consciência o exigir.
O ritual da penitencia
apresenta três formas para celebrar o sacramento da Reconciliação:
confissão e absolvição individual;
celebração comunitária, com confissão e absolvição individual e celebração
comunitária, com confissão genérica e absolvição coletiva.
Confissão
e absolvição individual:
A primeira forma é que
normalmente mais é usada, a pessoa faz o seu exame de consciência, arrepende-se
de seus pecados, procura um sacerdote e ali, depois de confessar os seus
pecados, recebe a absolvição e a penitência, e agradece a Deus o perdão
recebido.
Celebração
Comunitária com confissão e absolvição individual:
A senda forma celebrativa
é a mais indicada para a celebração da reconciliação porque ela expressa melhor
a eclesialidade desse sacramento onde a comunidade reunida, ouve a palavra de
Deus e se dispõe para reconciliação. Depois cada um faz a confissão individual
ao sacerdote, recebe a penitencia e, novamente em comunidade, louva e bendiz a
Deus pela sua misericórdia.
Celebração
comunitária com confissão genérica e absolvição coletiva:
A terceira forma
somente poderá ser usada em certo casos, como forma extraordinária quando, por
exemplo, houver iminente perigo de morte e não houver tempo para que o
sacerdote ou os sacerdotes ouçam a confissão de cada um dos penitentes . poderá
ser usada, ainda, quando por causa de número de penitentes e não houver número
suficiente de confessores para ouvirem as confissões de cada um, dentro de um
espaço de tempo razoável, de tal modo que os penitentes, sem culpa própria,
seja forçados a ficar muito tempo sema a graça sacramental ou sem a graça da
comunhão.
FONTE: CNBB
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