quarta-feira, 16 de abril de 2014

Filme brasileiro aborda uso de agrotóxicos em alimentos

O filme "O veneno está na mesa 2", produzido com o apoio da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), tem estreia marcada para esta quarta-feira (16), no Teatro Casa Grande, no Leblon, às 20h. A entrada é gratuita.
Dirigida por Sílvio Tendler, a obra amplia o debate promovido pelo primeiro documentário, que impactou o Brasil mostrando as perversas consequências do uso de agrotóxicos na alimentação dos brasileiros.
"O veneno está na mesa 2" atualiza e avança na abordagem do modelo agrícola nacional atual e de suas consequências para a saúde pública. O filme apresenta experiências agroecológicas empreendidas em todo o Brasil, mostrando a existência de alternativas viáveis de produção de alimentos saudáveis, que respeitam a natureza, os trabalhadores rurais e os consumidores.
“Com este documentário, vem a certeza de que o País precisar tomar um posicionamento diante do dilema que se apresenta: em qual mundo queremos viver? O mundo envenenado do agronegócio ou da liberdade e da diversidade agroecológica?”, questiona a produção do filme.
Após a exibição, haverá um debate com o diretor, com o membro da coordenação nacional do MST João Pedro Stédile e com o pesquisador da Fiocruz e ex-gerente da Anvisa Luiz Cláudio Meirelles.
1ª edição
"O veneno está na mesa 1" foi lançado no Rio de Janeiro no dia 25 de julho de 2013 e, com 60 minutos de duração, o filme mostrou como o País facilita o consumo dos agrotóxicos da população e como movimentos sociais e setores do próprio governo como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Nacional do Câncer (Inca) têm tentado, de formas distintas, alertar sobre o problema.
Com entrevistas de trabalhadores rurais, pesquisadores da área da saúde e diversos dados e informações inéditas, o documentário serviu para denunciar casos de contaminação pelo uso de agrotóxicos, inclusive com a morte de um trabalhador, e falou sobre a possibilidade de estabelecer outro modelo de produção sem o uso de venenos, baseado na agroecologia.

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