O Ministério da Saúde
continua recebendo até o dia 7 de maio comentários e sugestões que aprimorem o
novo Guia Alimentar para a população brasileira. O documento em consulta revisa
o guia anterior publicado em 2006 e traz orientações e recomendações para a
prevenção tanto da desnutrição quanto de doenças em ascensão, como obesidade e
diabetes, entre outras relacionadas à alimentação.
Segundo a
nutricionista Silvia Papini, esse novo guia tem como pressuposto os direitos à
saúde e à alimentação, podendo ser resumido em três recomendações básicas. “A
primeira delas é: faça de alimentos a base da sua alimentação. Ou seja, ao
preparar a sua alimentação ou a sua opção alimentar, varie os alimentos
consumidos no seu dia a dia, escolhendo principalmente os alimentos naturais e
vegetais. Inclua na sua alimentação variedades de grãos, verduras, legumes e de
tubérculos, que são as batatas, mandioca e cará; bem como frutas, carne,
peixes, ovos e leite”, destaca.
A segunda
recomendação, conforme a especialista, é utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar
com moderação e com muito cuidado nas preparações. “Se a pessoa for usar esses
produtos para preparações culinárias de alimentos, eles vão ajudar a melhorar
um pouco o sabor. Se for usado em pequenas quantidades, pode-se melhorar o paladar
sem comprometer o valor nutricional desses alimentos e da saúde”, explica.
Silvia ressalta,
ainda, que a terceira recomendação é limitar o uso de produtos prontos para o
consumo. “Do ponto de vista nutricional, esses produtos não têm o equilíbrio de
nutrientes para promover a saúde. Além disso, esses produtos prontos para o
consumo vão favorecer o aumento do consumo energético, porque, na maioria das
vezes, esses alimentos têm uma concentração de energia muito grande, ou seja,
de calorias”, alerta.
A nutricionista também
sugere que os produtos naturais devem fazer parte indispensável da nossa
alimentação. “A base da nossa alimentação deve ser de alimentos naturais,
porque eles são ricos em nutrientes e se completam. Um grupo de alimentos
completa o outro e a adoção dessas recomendações vai garantir às pessoas que
procuram viver com saúde proteção contra deficiências nutricionais importantes
e, principalmente, proteção contra o aparecimento precoce de doenças crônicas”,
completa Silvia Papini.
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