sexta-feira, 4 de abril de 2014

Nutricionista fala sobre o novo Guia Alimentar para brasileiros


O Ministério da Saúde continua recebendo até o dia 7 de maio comentários e sugestões que aprimorem o novo Guia Alimentar para a população brasileira. O documento em consulta revisa o guia anterior publicado em 2006 e traz orientações e recomendações para a prevenção tanto da desnutrição quanto de doenças em ascensão, como obesidade e diabetes, entre outras relacionadas à alimentação.

Segundo a nutricionista Silvia Papini, esse novo guia tem como pressuposto os direitos à saúde e à alimentação, podendo ser resumido em três recomendações básicas. “A primeira delas é: faça de alimentos a base da sua alimentação. Ou seja, ao preparar a sua alimentação ou a sua opção alimentar, varie os alimentos consumidos no seu dia a dia, escolhendo principalmente os alimentos naturais e vegetais. Inclua na sua alimentação variedades de grãos, verduras, legumes e de tubérculos, que são as batatas, mandioca e cará; bem como frutas, carne, peixes, ovos e leite”, destaca.

A segunda recomendação, conforme a especialista, é utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar com moderação e com muito cuidado nas preparações. “Se a pessoa for usar esses produtos para preparações culinárias de alimentos, eles vão ajudar a melhorar um pouco o sabor. Se for usado em pequenas quantidades, pode-se melhorar o paladar sem comprometer o valor nutricional desses alimentos e da saúde”, explica.

Silvia ressalta, ainda, que a terceira recomendação é limitar o uso de produtos prontos para o consumo. “Do ponto de vista nutricional, esses produtos não têm o equilíbrio de nutrientes para promover a saúde. Além disso, esses produtos prontos para o consumo vão favorecer o aumento do consumo energético, porque, na maioria das vezes, esses alimentos têm uma concentração de energia muito grande, ou seja, de calorias”, alerta.

A nutricionista também sugere que os produtos naturais devem fazer parte indispensável da nossa alimentação. “A base da nossa alimentação deve ser de alimentos naturais, porque eles são ricos em nutrientes e se completam. Um grupo de alimentos completa o outro e a adoção dessas recomendações vai garantir às pessoas que procuram viver com saúde proteção contra deficiências nutricionais importantes e, principalmente, proteção contra o aparecimento precoce de doenças crônicas”, completa Silvia Papini.

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