terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Os Transgênicos estão cada vez mais presente na mesa do consumidor

Os alimentos transgênicos fazem parte de uma complicada cadeia produtiva e estão cada vez mais presente na mesa do consumidor.  

Os ambientalistas e produtores rurais alertam sobre os riscos que os alimentos transgênicos representam para saúde e o meio ambiente. Cada vez mais presentes na mesa dos consumidores, esses produtos fazem parte de uma complicada cadeia produtiva, além de tornar os antibióticos ineficazes para os seres humanos e causar alergias.
De acordo com a definição do Greenpeace, transgênicos ou organismos geneticamente modificados – OGM –, são seres vivos criados em laboratório a partir de cruzamentos que jamais aconteceriam na natureza: planta com bactéria, animal com inseto, bactéria com vírus etc., usando uma técnica que permite cortar genes de uma determinada espécie e colá-los em outra, os cientistas criam organismos totalmente novos com características específicas.
Entre os principais problemas ambientais relacionados aos transgênicos está a mistura genética, que acontece quando plantas transgênicas cruzam com plantas convencionais e se sobrepõem, causando uma perda da diversidade genética da espécie. Isso já aconteceu com o milho no México, por exemplo. Variedades que vinham sendo melhoradas há séculos pelos agricultores foram perdidas quando tiveram contato com o milho transgênico.
Além disso, os OGM também podem aumentar o uso de agrotóxicos. A soja da Monsanto (indústria que produz alimentos geneticamente modificados), por exemplo, foi feita para ser resistente a um único pesticida. Após alguns anos usando sempre o mesmo produto, o agricultor começa a ter problemas para matar as ervas daninhas, que passam a ficar mais fortes e resistentes. 
Para acabar com esse problema, ele é obrigado a aplicar o veneno mais vezes e em quantidades cada vez maiores. E isso significa que mais agrotóxico será depositado no solo e na água ao redor da lavoura, conseqüentemente, o consumidor acaba ingerindo alimento com maior grau de contaminação por agrotóxicos.


Técnico em Agroindústria
José Francisco

Você é o que você come, então consuma alimentos saudáveis. pense nisso!




Alimentos Industrializados

Quais os riscos de tanta praticidade?


Os produtos industrializados ocupam uma parcela cada vez maior do mercado de alimentos. Eles são bem práticos, pois já vêm prontos ou semi-prontos. O único trabalho é abrir a embalagem, e mesmo as embalagens estão cada vez mais fáceis de abrir. Além da praticidade, os alimentos industrializados também possuem um prazo de validade bem maior do que os produtos "in natura", tornando fácil o armazenamento. Vieram para ficar e representam uma solução para a vida corrida das grandes cidades.

Acontece, porém, que existe uma regra universal, de conhecimento popular, chamada lei das compensações. De acordo com ela, as coisas boas, na maioria das vezes, não são tão boas quanto parecem, assim como as ruins também não são tão ruins quanto possam parecer à primeira vista. Em tudo há uma parte boa e uma parte ruim. Assim, importa analisar os prós e os contras para decidir o que é melhor.

Como não poderia deixar de ser, esta regra se aplica também aos alimentos industrializados. Para conseguir a praticidade e durabilidade dos produtos, os fabricantes se utilizam de milhares de aditivos químicos, que, na grande maioria das vezes, não fazem bem à saúde de quem os consome com freqüência. O uso desses produtos químicos deve ser discriminado nas embalagens dos alimentos. O nome de muitos desses produtos químicos vêm codificados, talvez para que o consumidor não se assuste ao ler estas informações do rótulo. Portanto, é uma questão de escolher entre o aspecto saudável dos alimentos "in natura", e a praticidade dos alimentos artificiais e/ou industrializados.

Os produtos químicos encontrados com maior freqüência nos alimentos industrializados são:

Corantes
Aromatizantes
Conservantes
Antioxidantes
Estabilizantes 
Acidulantes


Informações caloricas dos alimentos



Fanta









Informações sobre o alimento
Alimento: Fanta
Unidade: um copo médio
Peso: 200g
Calorias: 108





















Guaraná










Informações sobre o alimento
Alimento: Guaraná
Unidade: um copo médio
Peso: 200g
Calorias: 64



















Coca-cola









Informações sobre o alimento
Alimento: Coca-Cola
Unidade: um copo médio
Peso: 200g
Calorias: 78

Informações caloricas dos alimentos




Abacate 




Informações sobre o alimento
Alimento: Abacate
Unidade: meia unidade
Peso: 200g
Calorias: 324













Abacaxi






Informações sobre o alimento
Alimento: Abacaxi
Unidade: uma fatia
Peso: 100g
Calorias: 
52

Receita de Picolé Detox


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Ingredientes:
- 2 rodelas de de abacaxi
- 2 folhas de couve manteiga
- 6 folhinhas de hortelã
- 500 ml de água de coco
- Adoçante stévia a gosto
Modo de preparo
Bata no liquidificador a couve, o abacaxi e a hortelã com água de coco gelada. Não coe para não perder as fibras do suco. Adoce a gosto. Coloque em forminhas de picolé e leve ao congelador.
Fonte: revistamarieclaire.com.br

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Receita de Creme Gelado de Abacaxi com Coco

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Ingredientes

  • 3 gemas
  • 1 lata de leite condensado
  • 1 lata de leite integral (use a lata de leite condensado como medida)
  • 1 caixinha de creme de leite (se for usar o de latinha, tirar o soro)
  • 1 colher de sopa de amido de milho
  • 1 abacaxi cortado em cubinhos (uso a fruta mesmo)
  • 4 colheres de sopa de açúcar (colheres cheias)
  • 250 ml de creme de leite fresco + 3 colheres de sopa de açúcar de confeiteiro
  • Coco ralado à gosto (para decorar nossa sobremesa)

Modo de Preparo

Essa receita tem três etapas. A primeira delas consiste em preparar o creme base da nossa sobremesa. Depois, vamos fazer o abacaxi em calda e por último fazer um chantilly rápido.
Para o creme base:
1. Separe as gemas das claras. Nessa receita, usaremos apenas as gemas. Passe cada uma por uma peneira, para tirar a pele que geralmente deixa o cheiro do ovo nas receitas. Cuidado na hora de peneirar: não adianta esfregar a colher pra ir mais rápido senão a pele vai junto com a gema. Fure com um garfo e deixe ela escorrer.
2. Feito isso, em uma panela: misture o leite condensado, o creme de leite e as gemas. Antes de acrescentar o amido de milho, dissolva-o no leite, para não empelotar. Leve a panela ao fogo baixo e mecha até levantar fervura. Quando estiver em pontode mingau, reserve o creme.
Para o abacaxi em calda:
1. Corte o abacaxi em cubinhos e leve ao fogo baixo com o açúcar até formar uma caldinha. Esse processo leva ao todo uns 20 minutos. O abacaxi vai soltar um pouco de água e misturar com o açúcar. Nem preciso dizer que estou salivando só de lembrar desse sabor mágico… Reserve.
Para o chantilly rápido:
1. Fazer chantilly é bem fácil, galera. Apenas dois ingredientes. Mas, há duas dicas importantes: a primeira delas é deixar creme de leite, bowl para bater o creme e batedores na geladeira por 20 minutos; o segundo segredo é bater o creme de forma delicada, sempre na mesma direção. Nós queremos um chantilly mais ralo então não precisa bater até formar pico. Bata apenas a ponto de encorpar o creme de leite. Reserve.
Montagem:
Espalhe em um refratário médio todo o creme base.
Por cima, delicadamente, acrescente o abacaxi em calda. Distribua de maneira uniforme.
Por último, é a vez do chantilly. Pra dar um toque ainda mais especial, vamos salpicar coco ralado por cima.
Se você quiser, pode colocar também uma farofa de suspiro, mas não exagere porque a sobremesa é bem doce. Finalize com nozes ou cerejas no centro e leve para gelar por, pelo menos, 6 horas – fica melhor ainda deixando de um dia pro outro.
Fonte: Site Gordelícias

Nutricionista indica quais alimentos levar para as crianças na beira da praia

Bolsa térmica com alimentos preparados em casa é uma boa opção

Nutricionista indica quais alimentos levar para as crianças na beira da praia Caio Cezar/Agencia RBS
Cândida Hansen
Sair de férias é sair também da rotina. As tentações gastronômicas da orla e a falta de regras nos horários das refeições tornam mais difícil manter os hábitos alimentares das crianças nos dias de folga e diversão no litoral.
— A alimentação na praia precisa ser previamente combinada entre os pais e a criança. É difícil saber a procedência dos alimentos vendidos na à beira-mar, então, é melhor evitar — explica a nutricionista e diretora da Associação Gaúcha de Nutrição (AGAN), Jussara Maria dos Santos.
Levar uma bolsa térmica com alimentos preparados em casa é uma boa opção. É possível fornecer uma comida mais saudável, despistar dos lanches calóricos e gordurosos e ainda economizar. Mas há um porém: é muito importante ficar atento à conservação dos alimentos, que facilmente podem estragar com o calor.
— Se optar por alimentos perecíveis, é preciso levar uma bolsa térmica com bastante gelo, o suficiente para envolver todo o alimento. Assim, ele pode ficar conservado por até duas horas — alerta a nutricionista funcional Alice Müller.
E o que levar?
Para montar uma bolsa térmica saudável para as crianças é preciso ter em mente dos objetivos: hidratar e amenizar a fome. A falta de horários mais rígidos para as refeições e o calor pedem muita água e lanches que possam manter a energia dos pequenos. A nutricionista Alice Müller dá algumas dicas.
Água: é indispensável. A melhor forma de manter as crianças hidratadas é bebendo bastante água. Forneça sempre, em intervalos curtos de tempo.
Sucos e frutas: aproveite aquelas que contêm nutrientes que ajudam na proteção da pele contra o sol como melancia, mamão, melão, morango ou laranja com cenoura. Leve a fruta inteira, em pedaços ou faça sucos, sem coar e nem adicionar açúcar. Uma boa alternativa é preparar o suco com antecedência e congelar, o que mantém ele gelado por mais tempo. Salada de fruta também é uma ótima opção.
Sanduíches: preparar um pão com mel ou com azeite de oliva e ervas como orégano é uma alternativa mais saudável e que conserva melhor. Se escolher o sanduíche, prefira sempre o pão integral e a manteiga, que é menos processada que a margarina, e o peito de peru ou o chester como embutidos. Fuja dos sanduíches com frango, requeijão ou maionese, que exigem mais cuidados na conservação.
Biscoitos: aposte sempre nos integrais, que fornecem energia por mais tempo para as crianças e são mais saudáveis. Evite os recheados e muito industrializados.
Bolos: é um lanche que as crianças gostam e também pode ser saudável. Bolos como o de milho ou cenoura fornecem bastante energia e deixam a criançada mais saciada. Mas dispense a cobertura na hora de preparar.
Se não resistir às tentações da orla
Se optar por comprar algum alimento à beira-mar, manter a atenção nas condições de higiene é ainda mais importante. Observe se o vendedor usa uniforme, a limpeza da banca ou do carrinho e a forma como ele manuseia o alimento. Dê preferência às bancas fixas, que devem ter autorização para funcionar e proporcionam melhor condições de conservação. A nutricionista Alice Müller indica as melhores opções.
Água de coco: ajuda a repor os minerais e pode ser utilizada como complemento da água na hidratação. Mas controle o consumo, pois é uma fonte calórica considerável
Picolé ou sorvete: escolha sempre os de fruta. Compare a quantidade de gordura e descarte aqueles que contêm gordura trans, inimiga do coração
Milho verde: é uma opção para dar energia, pois é rico em carboidratos. Também contem fibras, que proporcionam saciedade por mais tempo. Lembre-se de pedir com pouco sal e sem manteiga.
Faça em casaA nutricionista Alice Müller ainda indica duas receitas fáceis de preparar que podem ser levadas para a beira da praia:
Pãezinhos de polvilhoMuito parecidos com pão de queijo, mas são mais saudáveis por têm mais fibras e menos gordura
Ingredientes4 batatas médias cozidas e amassadas ou 4 xícaras de moranga cozida e amassada
1 ½ xícara de polvilho azedo
2 xícaras de polvilho doce
½ xícara de linhaça triturada
½ xícara de azeite de oliva
½ xícara de água quente
1 colher de sopa de sal
Preparo Misture bem todos os ingredientes. Faça bolinhas, coloque-as em uma forma untada e asse no forno por cerca de 30 minutos.
Rende 14 pãezinhos
SmoothieBebida refrescante, muito cremosa e que lembra sorvete
Ingredientes300 a 400 ml de suco de uva natural 
4 fatias de abacaxi picado congelado
1 banana caturra picada congelada
Preparo Bata todos os ingredientes no liquidificador até que fique bem cremoso. Sirva gelado!
Rende duas porções

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Alimentos ricos em flavonoides podem proteger contra o diabetes

Pesquisa aponta que alto consumo da substância gera efeitos que levam a menor risco de desenvolver a doença

Alimentos ricos em flavonoides podem proteger contra o diabetes gabriele baruffi/divulgação
Aquela porção generosa de frutas e legumes que os nutricionistas indicam consumir todos os dias pode proteger contra o diabetes tipo 2, de acordo com uma pesquisa da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, e do Kings College de Londres.
Segundo os pesquisadores, são os flavonoides, encontrados em alguns desses alimentos, que trariam o benefício. As descobertas, publicadas no Journal of Nutrition, indicam que o consumo dessas substâncias está associado a uma menor resistência à insulina e uma melhor regulação da glicose no sangue. A pesquisa descobriu ainda que os alimentos com flavonoides também podem reduzir uma inflamação que, quando crônica, está associada a diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e câncer.
De acordo com a líder do estudo, Aedin Cassidy, a pesquisa concentrou-se em alimentos ricos em flavonas, como ervas, legumes, salsa, tomilho e aipo, e em ancitocinas, como frutas vermelhas, vinho, e vegetais de cor azulada.
— Este é um dos primeiros estudos em humanos em larga escala que olha para a forma como esses bioativos poderosos podem reduzir o risco de diabetes. Estudos laboratoriais demonstraram esse tipo de alimentos pode modular a regulação da glicose no sangue, que afeta o risco de diabetes tipo 2. Mas até agora pouco se sabe sobre como o consumo habitual pode afetar a resistência à insulina, a regulação da glicose no sangue e a inflamação em seres humanos — explica Aedin.
Os pesquisadores investigaram quase duas mil mulheres saudáveis que completaram um questionário alimentar para estimar a sua ingestão de flavonoides e de seis subclasses da substância. A regulação da glicose e a inflamação foram medidas por exames de sangue.
Os resultados apontaram que aquelas que consumiam muitos alimentos ricos em flavonoides e apresentaram menor resistência à insulina, sofreram menos inflamação crônica e melhoraram os níveis de uma proteína que ajuda a regular processos metabólicos, efeitos que levam a um menor risco de desenvolver diabetes tipo 2.
Os flavonoides são encontrados em alimentos como frutas vermelhas, uva, soja, maçã e cebola, entre outros.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Minerais


São substâncias de origem inorgânica que fazem parte dos tecidos duros do organismo, como ossos e dentes. Também encontrados nos tecidos moles como músculos, células sangüíneas e sistema nervoso. Possuem função reguladora, contribuindo para a função osmótica, equilíbrio ácido-básico, estímulos nervosos, ritmo cardíaco e atividade metabólica.

Classificação:
Macroelementos: Elementos maiores: Cálcio, magnésio, sódio, potássio e fósforo.
Microelementos ou oligoelementos: Elementos traço: Ferro, cobre, iodo, manganês, zinco, molibdênio, cromo, selênio e flúor.
Macroelementos:
Cálcio: 
É um dos elementos mais abundantes do organismo. Está presente em 1,5 a 2% do peso corporal e em 39% dos minerais corporais. Entretanto, 99% desse mineral encontra-se nos ossos e dentes, Apenas 1% está no sangue.
Funções: Formação de ossos e dentes, coagulação sangüínea, ativação de enzimas, condução de impulsos nervosos e contração muscular.
Carência: Retardo do crescimento, dentes e ossos frágeis, raquitismo e osteoporose.
Excesso: Calcificação dos ossos e tecidos moles, comprometimento renal e prejudica a absorção do ferro.
Fontes alimentares: Leite, iogurte, queijos, peixes, gema do ovo, hortaliças verdes, gergelim e feijão.
Necessidades diárias: 1000 a 1200mg para homens e mulheres.

Magnésio:
Depois do potássio, é o segundo mineral mais abundante encontrado nos fluidos intracelulares. Encontrado nos ossos, músculos, tecidos moles e líquidos extracelulares.
Funções: Necessário para a atividade normal das enzimas e para o uso de energia. Crescimento de ossos. Fundamental para a função normal do cálcio.
Carência: Irritabilidade, função nervosa anormal, perda de apetite, náuseas, vômitos, sonolência e espasmos musculares.
Excesso: Problemas respiratórios, pressão baixa, ritmo cardíaco alterado e inibição da calcificação da calcificação óssea.
Fontes alimentares: Gérmen de trigo, nozes, damasco, tofu, água de coco, camarão, cereais integrais, soja, acelga, quiabo.
Necessidades diárias: 320 a 400mg para homens e 320mg para mulheres.


Sódio:
Representa 1% do peso corporal ou 70g para um homem adulto. É um elemento facilmente encontrado na natureza.
Funções: Equilibra os líquidos corporais, juntamente com o potássio e cloreto, manutenção do equilíbrio ácido básico, excitabilidade de músculos e controla a pressão osmótica.
Carência: Convulsões, fraqueza e letargia.
Excesso: Hipertensão, cefaléia, parada respiratória e eritema da pele.
Fontes alimentares: Sal de cozinha, carnes e produtos com base de carne, embutidos, queijos, bacon, sopa, vegetais enlatados, pão e cereais matinais.
Necessidades diárias: 500mg para homens e mulheres.

Potássio:
Cerca de 85% do potássio ingerido pela dieta é absorvido.
Funções: Manutenção do líquido intracelular, contração muscular, condução nervosa, freqüência cardíaca, produção de energia, e síntese de proteínas e ácidos nucléicos.
Carência: Cansaço, fadiga, fraqueza, dores musculares, hipotensão, vômitos e dilatação cardíaca.
Excesso: Distúrbios cardíacos, confusão mental e paralisia muscular.
Fontes alimentares: Frutas secas, frutas frescas, banana, cítricas, vegetais crus ou cozidos, vegetais verdes folhosos e batata.
Necessidades diárias: 2000mg para homens e mulheres.
Fósforo: 
É um elemento essencial.
Funções: Formação de ossos e dentes, absorção da glicose, metabolismo de proteínas, gorduras e carboidratos. Participa de sistemas enzimáticos.
Carência: Dor nos ossos, osteomalácia, miopatias, acidose metabólica, taquicardia e perda de memória.
Excesso: Sensação de peso nas pernas, confusão mental, hipertensão, derrame e ataque cardíaco.
Fontes alimentares: Leite, peixe, fígado, ovos e feijão.
Necessidades diárias: 700mg para homens e mulheres.
Microelementos ou oligoelementos:

Ferro:
É reconhecido com um nutriente essencial para a vida a mais de um século. Homens adultos saudáveis possuem cerca de 3,6g de ferro corporal, enquanto as mulheres têm cerca de 2,4g.
Funções: Formação da hemoglobina, oxidação celular e participa de reações enzimáticas.
Carência: Anemia hipocrômica e macrocística, glóbulos vermelhos diminuídos, palidez, fraqueza, fadiga, falta de ar e cefaléia.
Excesso: Convulsões, náuseas, vômito, hipotensão e paladar metálico.
Fontes alimentares: Gema de ovo, fígado, carnes e vísceras de cor vermelha, leguminosas, vegetais verdes e folhosos.
Necessidades diárias: 10mg para homens e 15mg para mulheres.
Cobre:
É um constituinte normal do sangue. Maiores concentrações são encontra-se no fígado, cérebro, coração e rim.
Funções: Formação do sangue e dos ossos, liberação de energia dos alimentos, produção de melanina e faz parte da enzima antioxidante superóxido dismutase.
Carência: Leucopenia, neutropenia, desmineralização óssea e anemia hemocrômica microcítica.
Excesso: Hemorragia gastrointestinal, anemia hemolítica, icterícia, náusea e vômito.
Fontes alimentares: Frutos do mar, cereais integrais, curry, fígado e gérmen de trigo.
Necessidade diárias: 1,5 a 3mg para homens e mulheres.

Iodo:
É absorvida na forma de iodeto. Na circulação é encontrado livre e ligado à proteína, o iodo ligado predomina.
Funções: Necessário para a produção do hormônio da tireóide. Envolvido na taxa de metabolismo, crescimento e reprodução.
Carência: Perturbações no crescimento, desenvolvimento sexual e intelectual, levando ao cretinismo.
Excesso: Suprimir a atividade tireoidiana.
Fontes alimentares: Frutos do mar, como peixes, moluscos e crustáceos, leite, verduras folhosas e frutas.
Necessidades diárias: 150mcg para homens e mulheres.

Manganês: 
O manganês é absorvido no intestino delgado. O ferro e o cobalto competem pelos mesmos locais de ligação para a absorção.
Funções: É parte de diversas enzimas e estimula a atividade de muitas outras, incluindo antioxidantes e processos de produção de energia.
Carência: Dermatite, perda de peso, náusea, vômito, prejudica capacidade reprodutiva e o metabolismo dos carboidratos.
Excesso: Acumula-se no fígado e no sistema nervoso central, podendo levar a Parkinson.
Fontes alimentares: Cereais integrais, castanhas, nozes, chás, avelã, soja, tofu e vegetais verdes folhosos.
Necessidades diárias: 2,5 a 5mcg para homens e mulheres.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Conheça os alimentos que ajudam a combater a acne

Alimentação inadequada é um dos fatores que podem desencadear o problema

Conheça os alimentos que ajudam a combater a acne Sanja Gjenero/stock.xchng
A acne não é um problema que afeta somente os adolescentes. Alguns adultos são acometidos por cravos e espinhas após os 25 anos. Esse dano à pele nem sempre está relacionado à alterações hormonais, comuns durante a gestação ou no período menstrual. A má alimentação também é um fator contribuinte para o agravamento desse problema.
Portanto, não basta recorrer aos tratamentos estéticos para cuidar da acne. Esses produtos podem contribuir na amenização das lesões vermelhas e inflamadas na pele que ocorrem por causa do entupimento ou obstrução dos poros, onde estão as glândulas sebáceas (responsáveis pela remoção de células mortas na cútis). O indicado é retirar do cardápio os nutrientes que agravam o quadro clínico.
— Alimentos com alto índice glicêmicos são os mais prejudiciais à aparência da pele. Ao ingerir em excesso doces, tortas, balas e bolos o indivíduo estará contribuindo para a elevação dos níveis de açúcares no sangue. Tais alimentos são pobres em fibras e nutrientes e podem provocar rugas e flacidez na pele — explica a nutricionista Ana Huggler.
O leite e seus derivados também são vilões da cútis, pois possuem hormônios em sua composição, contribuindo para o aumento da produção de sebo nas glândulas da pele.
— Uma alimentação saudável no dia a dia é benéfica ao organismo, pois combate os radicais livres que aceleram o envelhecimento cutâneo, ajuda na restauração da pele exposta à fatores ambientais e contribui para a produção e renovação de colágeno, responsável pela sustentação da pele — descreve a nutricionista.
A especialista selecionou alguns alimentos que ajudam a prevenir o aparecimento de cravos e espinhas:
Peixes: ricos em ômega-3 (gordura encontrada em espécies como atum e sardinha), contêm muitos nutrientes e são mais benéficos à saúde. Ajudam a reduzir doenças cardíacas, nível de colesterol ruim (LDL) no sangue e triglicerídeos. Por possuírem grandes quantidades de minerais em sua composição, os peixes têm ação anti-inflamatória que ajuda na diminuição de acne.
Frutas e verduras de cor amarela: são ricas em substâncias que ajudam a manter a pele sempre rejuvenescida e limpa. O betacaroteno encontrado em sua composição atua combatendo os processos inflamatórios. Além disso, são ricos em vitaminas A e do complexo B, fósforo, cálcio e potássio que atuam como antioxidantes do corpo. São elas: pera, banana, melão amarelo, abóbora, cenoura, damasco, laranja, pêssego, entre outros.
Água: fundamental para hidratação do corpo, a ingestão de dois litros de água por dia ajuda a eliminar toxinas e impurezas presentes no organismo. Além disso, o líquido deixa a pele mais viçosa e rejuvenescida, contribuindo para a formação e renovação de colágeno na pele, pois eles dependem de água para um bom funcionamento.

Pesquisa mostra os três principais fatores de risco para a obesidade infantil

Especialistas da Universidade de Illinois dão dicas de como evitar o problema

Pesquisa mostra os três principais fatores de risco para a obesidade infantil Kylie Walls/Deposit Photos
Um estudo da Univerisdade de Illinois identificou os três fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento de obesidade infantil: sono inadequado, mãe e/ou pai com sobrepeso ou obesos e restrição a certos alimentos, com a intensão de controlar o peso.
— Esses são os fatores de risco mais importantes que precisamos resolver e eles fornecem um roteiro para o desenvolvimento de intervenções que podem levar a uma possível redução no status de peso das crianças. Devemos nos concentrar em convencer os pais para melhorar o seu próprio estado de saúde, disponibilizar sempre alimentos saudáveis e incentivar que as crianças durmam mais cedo — disse Brent McBride, professor da universidade.
Os pesquisadores chegaram a essas conclusões depois de compilar os resultados de uma extensa pesquisa realizada em 329 famílias. Com o resultado dessa análise, os especialistas devem oferecer algumas recomendações para as famílias.
Segundo eles, os pais devem reconhecer que as suas preferências alimentares estão sendo repassados para seus filhos e que esses gostos são estabelecidos nos anos pré-escolares.
— Se você viver rodeado de alimentos que lhe permitem manter um peso elevado, lembre-se que seu filho vive nesse ambiente também. Da mesma forma, se você é um adulto sedentário, você pode estar passando para ele a ideia de que é melhor assistir a televisão a brincar no parque — acrescentou o pesquisador.
Os pesquisadores também afirmam que restringir o acesso a certos alimentos só faz as crianças desejarem aquilo ainda mais.
— Se as crianças nunca tiveram a chance de comer batatas fritas regularmente, elas podem comer demais quando ela aparecer no piquenique de um amigo — disse McBride .
A dica dos pesquisadores é trabalhar para mudar a oferta de alimentos em casa, sempre com ampla variedade de opções saudáveis e deixando os alimentos insalubres mais longe.
— É preciso um certo número de exposições a um alimento antes de uma criança experimentá-lo, é preciso oferecer a eles a mesma comida em diversas oportunidades. E é fundamental que os filhos vejam os pais comendo esses alimentos com frequência — observou McBride.
Não usar a comida para confortar os filhos e incentivar que as crianças pensem sobre o que estão comendo são outras atitudes importantes indicadas pelos pesquisadores.
Zero hora

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Consumir mais de duas doses de álcool por dia acelera perda de memória

Pesquisa identificou problema em homens de meia-idade

Consumir mais de duas doses de álcool por dia acelera perda de memória Koldeway A. C./Agencia RBS
Os homens de meia-idade que consomem mais de duas doses de bebida alcoólica por dia podem acelerar a perda de memória em até seis anos, revela um estudo publicado nesta quarta-feira na revista "Neurology".
Não houve, porém, diferenças em perda de memória ou funções mentais entre os que não tomam e os que tomam menos de duas doses, ou 20 gramas, por dia, de acordo com as descobertas do estudo.
Para o estudo, mais de cinco mil homens de meia-idade foram entrevistados sobre seus hábitos de consumo alcoólico, em três ocasiões durante um intervalo de dez anos. Também foram submetidos a testes cognitivos e de memória em uma idade média de 56 anos. Esses testes foram repetidos duas vezes nos dez anos seguintes.
— Nosso estudo enfoca em participantes de meia-idade e sugere que beber em quantidade está associado a uma queda mais rápida de todas as áreas da função cognitiva nos homens — disse a autora do estudo, Severine Sabia, da University College London.
As habilidades mentais dos grandes bebedores declinaram entre um ano e meio e seis anos mais rápido do que naqueles que ingeriram menos álcool por dia. Os homens que beberam 36 gramas de álcool ou mais por dia tiveram quedas mais acentuadas em sua memória e funções cerebrais.
Cerca de duas mil mulheres também foram incluídas no estudo, mas não houve entre elas uma amostra significativa de participantes.

Café pode melhorar a memória, sugere estudo

Teste realizado por pesquisadores americanos mostra que habilidade de lembrar imagens é melhor em quem consome a bebida

Café pode melhorar a memória, sugere estudo stock.xchng/Divulgação
O café é a bebida escolhida por muitas pessoas para dar aquele impulso de energia que ajuda a acordar ou permanecer acordado. Agora, os pesquisadores da Universidade Johns Hopkins descobriram mais um benefício desse estimulante: ele pode melhorar a sua memória.
O professor Michael Yassa e sua equipe de cientistas descobriram que a cafeína tem um efeito positivo na memória de longo prazo. A pesquisa, publicada pela revista Nature Neuroscience, mostra que a cafeína aumenta certas memórias.
— Nós sempre soubemos que a cafeína melhora a capacidade cognitiva, mas seus efeitos sobre o reforço da memórias nunca foi examinado em detalhes. É a primeira vez que relata-se um efeito específico da cafeína na redução do esquecimento em até 24 horas — disse Yassa.
A pesquisa realizou um teste com pessoas que não consumiam cafeína regularmente. Eles foram dividos em dois grupos, um que recebeu um comprimido de 200 miligramas do estimulante e outro que tomou um placebo, ambos cinco minutos depois de estudarem uma série de imagens. Amostras de saliva foram coletadas dos participantes antes que eles tomassem os comprimidos e também 24 horas após o teste, para medir os seus níveis de cafeína.
No dia seguinte, os dois grupos foram avaliados para ver a capacidade de reconhecer as imagens vistas no dia anterior. Os voluntários foram expostos a uma mistura de algumas das imagens vistas no primeiro e também algumas imagens sutilmente diferentes. A capacidade de reconhecer a diferença entre dois itens semelhantes, mas não idênticos, chamada de separação padrão, reflete um nível mais profundo de retenção de memória, disseram os pesquisadores.
— Se usássemos uma tarefa de memória de reconhecimento de padrão, sem esses itens semelhantes complicando a tarefa, não teríamos descoberto o efeito da cafeína — disse Yassa.
O período de apenas 24 horas pode parecer curto, mas não é este o caso para os estudos sobre a memória. A maior parte do esquecimento ocorre nas primeiras horas depois que a pessoa aprende algo.

Consumo de peixes ricos em ômega-3 ajuda a prevenir o diabetes

Pesquisa da Finlândia acompanhou mais de dois mil homens durante 19 anos

Consumo de peixes ricos em ômega-3 ajuda a prevenir o diabetes Charles Taylor/Deposit Photos

Altas concentrações de ácidos graxos ômega-3 podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo 2, de acordo com um estudo da Universidade da Finlândia. As principais fontes desses ácidos graxos são os peixes e os óleos de peixe.
A incidência de diabetes tipo 2 está crescendo em todo mundo. O excesso de peso é o fator de risco mais perigoso, o que significa que uma alimentação adequada e um estilo de vida saudável desempenham papéis importantes na prevenção da doença. Pesquisas anteriores já comprovaram que o controle do peso, exercícios físicos regulares e altas concentrações de ácido linoléico, o ácido graxo ômega-6, estão associados a uma redução do risco de diabetes.
Entretanto, as conclusões sobre como o consumo de peixes pode evitar a doença têm sido até contraditórias. Já se observou uma ligação protetora entre esse consumo e a doença em pessoas asiáticas, mas essa ligação não se repetiu europeus ou norte-americanos. Alguns estudos chegaram a relacionar o alto consumo de peixe com o aumento no risco de diabetes.
A pesquisa finlandesa acompanhou mais de dois mil homens por mais de 19 anos, medindo os níveis de ácido graxo no seus organismos. A pesquisa concluiu que o risco de desenvolver diabetes tipo 2 foi 33% menor nos períodos em que a concentração de ácido graxo estava mais alta.
O estudo lança novas propostas sobre a relação entre o consumo de peixe e o risco de desenvolver a doença. Uma dieta balanceada deve incluir o peixe em pelo menos duas refeições por semana, de preferência peixes com gordura. O ômega-3 é mais facilmente encontrado no salmão, truta, dourado, arenque, anchova e sardinha. O controle de peso, a prática de exercício e uma dieta bem equilibrada, construída em torno de recomendações dietéticas, constituem os pilares da prevenção da diabetes, segundo a pesquisa.


Foto: Charles Taylor / Deposit Phot


Foto: Charles Taylor / Deposit PhotosAltas concentrações de ácidos graxos ômega-3 podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo 2, de acordo com um estudo da Universidade da Finlândia. As principais fontes desses ácidos graxos são os peixes e os óleos de peixe.

Micronutrientes

São nutrientes necessários para a manutenção do organismo, embora sejam requeridos em pequenas quantidades, de miligramas a microgramas. Fazem parte deste grupo as vitaminas e os minerais. São nutrientes essenciais e devem estar presentes na alimentação diariamente. O déficit pode provocar doenças ou disfunções e o excesso, intoxicações. Por isso, a dieta deve ser sempre equilibrada e variada.

Vitaminas

São compostos orgânicos, que não podem ser sintetizados pelo organismo. Encontram-se em pequenas quantidades na maioria dos alimentos. São essenciais para o bom funcionamento de processos fisiológicos do corpo.  São substâncias extremamente frágeis, podendo ser destruídas pelo calor, ácidos, luz e certos metais. Suas principais propriedades envolvem dois mecanismos importantes: o de coenzima (substância necessária para o funcionamento de certas enzimas que catalisam reações no organismo) e o de antioxidante (substâncias que neutralizam radicais livres).
Hipovitaminose: Carência parcial de vitaminas.
Avitaminose: Carência extrema ou total de vitaminais.
Hipervitaminose: Excesso de ingestão de vitaminas.
Pró-vitaminas: Substâncias a partir das quais, o organismo é capaz de sintetizar vitaminas. Ex: carotenos (pró-vitamina A) e esteróis (pró-vitamina D).
Complexo vitamínico: Conjunto de diversas vitaminas.

Classificação:
Vitaminas lipossolúveis: São as vitaminas A, D, E e K, solúveis em gorduras. São encontradas em alimentos essencialmente lipídicos. Necessitam da bile para sua absorção e são transportadas via circulação linfática. Podem ser armazenadas e suas funções são geralmente estruturais.
Vitaminas hidrossolúveis: São as vitaminas solúveis em água. Fazendo parte deste grupo as vitaminas do complexo B e a vitamina C. Apresentam menos problemas de absorção e transporte. São conduzidas via circulação sistêmica e excretadas pelas vias urinárias. Não podem ser armazenadas, exceto no sentido geral de saturação tecidual. As vitaminas do complexo B funcionam principalmente como coenzimas no metabolismo celular. Já a vitamina C é um agente estrutural vital e antioxidante.
Vitaminas Lipossolúveis:
    
Vitamina A:
Pode ser encontrada na forma de retinol (pré-formada), que é a sua forma natural. Sendo encontrada apenas em alimentos de origem animal e usualmente associada ás gorduras. Ou na forma de beta-caroteno (pró-vitamina A). É o precursor da vitamina A, encontrado nos alimentos de origem vegetal. 
Funções: Crescimento e desenvolvimento dos tecidos, capacidade antioxidante, funções reprodutivas, integridade dos epitélios e importante para a visão.
Carência: Queratinização das membranas de mucosas que revestem o trato respiratório, tubo digestivo e trato urinário. Queratinização da pele e do epitélio do olho. Alterações na pele, insônia, acne, pele seca com descamações, diminuição do paladar e apetite, cegueira noturna, úlceras na córnea, perda de apetite, inibição do crescimento, fadiga, anormalidades ósseas, perda de peso nos últimos 3 meses e aumenta a incidência de infecções.
Excesso: Dores nas articulações, afinamento de ossos longos, perda de cabelo e icterícia.
Fontes alimentares: Disponível em retinol no fígado, rim, nata, manteiga, leite integral, gema de ovo, queijo e peixes oleosos. Fontes de carotenos presentes na cenoura,, abobrinha, moranga, batata doce, manga, melão, mamão, pimentão vermelho, brócolis, vegetais verdes folhosos, agrião, espinafre e etc.
Necessidades diárias: 900µg RAE para homens e 700µg RAE para mulheres.

Vitamina D:
É um pré-hormônio do tipo de esterol e sua base precursora na pele humana é o lipídeo 7-deidrocolesterol. É fabricada principalmente quando há exposição do corpo ao sol.
Funções: Fundamental para a absorção de cálcio e fósforo. Ajuda no crescimento, resistência dos ossos, dos dentes, dos músculos e dos nervos.
Carência: Formação anormal dos ossos. Raquitismo  e osteomalácia.
Excesso: Hipercalemia, dor óssea, enfraquecimento e falhas no desenvolvimento e depósito de cálcio no tecido renal.
Fontes alimentares: Leite e derivados, margarinas enriquecidas, peixes gordos, ovos, levedo de cerveja e etc.
Necessidades diárias:  5 a 10mcg para homens e mulheres.

Vitamina E:
É conhecida com tocoferol. É um óleo amarelo, estável em ácidos e no calor, insolúvel em água. Oxida muito lentamente, o que lhe dá um papel importante antioxidante.
Funções: Antioxidante.
Carência: Anemia hemolítica, distúrbios neurológicos, neuropatia periférica e miopatia esquelética.
Excesso: Não existe toxicidade conhecida.
Fontes alimentares: Óleos vegetais (milho, oliva e algodão), nozes, amêndoa, avelã, gérmen de trigo, abacate, aveia, batata doce, vegetais verdes e frutas.
Necessidades diárias: 15mg para homens e mulheres.
Vitamina K:
Filoquinona é o seu nome químico básico e é encontrado nas plantas. A menaquinona é sintetizada pela flora bacteriana do intestino e contribui com a metade do nosso suprimento diário.

Funções: Catalisar a síntese dos fatores de coagulação do sangue no fígado. A vitamina K produz a forma ativa de precursores, principalmente a protombina, que combina com cálcio para ajudar a produzir o efeito coagulante. É necessária para manter a saúde dos ossos.
Carência: Tendência a hemorragias.
Excesso: Dispnéia e Hiperbilirrubinemia.
Fontes alimentares: Vegetais verdes folhosos, fígado, feijão, ervilha e cenoura.
Necessidades diárias: 70 a 80mcg para homens e 60 a 65mcg para mulheres.

Vitaminas Hidrossolúveis:
Vitamina C:
Ácido instável e facilmente oxidado. Pode ser destruída pelo oxigênio, álcalis e altas temperaturas.
Funções: Antioxidante, cicatrizante, crescimento e manutenção dos tecidos corporais, incluindo matriz óssea, cartilagem, colágeno e o tecido conjuntivo.
Carência: Pontos hemorrágicos na pele e ossos, capilares fracos, articulações frágeis, dificuldade de cicatrização de feridas e sangramento de gengivas.
Excesso
Fontes alimentares: Frutas cítricas, tomate, batata inglesa, batata doce, repolho, brócolis e ouro vegetais e frutas amarelas e verdes.
Necessidades diárias: 90mg para homens e 75mg para mulheres.

Vitaminas do complexo B:
Tiamina (B1):
Hidrossolúvel e levemente estável. Absorvida por transporte ativo no duodeno.
Funções: Está envolvido na liberação de energia dos carboidratos, gorduras e álcool.
Carência: Beribéri (dor e paralisia das extremidades, alterações cardiovasculares e edema), anorexia, indigestão, constipação, atonia gástrica, secreção insuficiente de ácido clorídrico, fadiga, apatia geral, enfraquecimento do músculo cardíaco, edema, insuficiência cardíaca e dor crônica no sistema músculo-esquelético (fibromialgia).
Excesso: Pode interferir na absorção de outras vitaminas do complexo B.
Fontes alimentares: Gérmen de trigo, ervilha, levedura, cereais matinais fortificados, amendoim, fígado, batata, carne de porco e gado, fígado, grãos e leguminosas.
Necessidades diárias: 1,2mg para homens e 1,1mg para mulheres.
Riboflavina (B2):
É um pigmento fluorescente amarelo esverdeado que forma cristais de agulhas amarelo amarronzadas. É solúvel em água relativamente instável ao calor, mas facilmente destruída pela luz e irradiação.
Funções: Disponibiliza a energia dos alimentos, crescimento em crianças, restauração e manutenção dos tecidos.
Carência: Queilose (rachaduras nos cantos da boca), glossite (edema e vermelhidão da língua), visão turva, fotofobia, descamação da pele e dermatite seborréica.
Excesso: Não existe toxicidade conhecida.
Fontes alimentares: Iogurte, leite, queijo, fígado, rim, coração, gérmen de trigo, cereais matinais vitaminados, grãos, peixes oleosos, levedura, ovos, siri, amêndoa, semente de abóbora e vegetais.
Necessidades diárias: 1,3mg para homens e 1,1mg para mulheres.
Niacina (B3):
A niacina (ácido nicotínico) é convertida para nicotinamida, que é solúvel em água, estável em ácido e ao calor.
Funções: Necessário para a produção de energia nas células. Está envolvida nas ações das enzimas, incluindo o metabolismo dos ácidos graxos, respiração dos tecidos e para expelir toxinas.
Carência: Fraqueza, pelagra, anorexia, indigestão, erupções na pele, confusão mental, apatia, desorientação e neurite.
Excesso: Não existe toxicidade conhecida.
Fontes alimentares: Carnes magras, fígado, peixes oleosos, amendoim, cereais matinais vitaminados, leite, queijo cogumelo, ervilha, vegetais folhosos verdes, ovos, alcachofra, batata e aspargos.
Necessidades diárias: 16mg para homens e 14 mg para mulheres.