Especialistas da Universidade de Illinois dão dicas de como evitar o problema
Um estudo da Univerisdade de Illinois identificou os três fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento de obesidade infantil: sono inadequado, mãe e/ou pai com sobrepeso ou obesos e restrição a certos alimentos, com a intensão de controlar o peso.
— Esses são os fatores de risco mais importantes que precisamos resolver e eles fornecem um roteiro para o desenvolvimento de intervenções que podem levar a uma possível redução no status de peso das crianças. Devemos nos concentrar em convencer os pais para melhorar o seu próprio estado de saúde, disponibilizar sempre alimentos saudáveis e incentivar que as crianças durmam mais cedo — disse Brent McBride, professor da universidade.
Os pesquisadores chegaram a essas conclusões depois de compilar os resultados de uma extensa pesquisa realizada em 329 famílias. Com o resultado dessa análise, os especialistas devem oferecer algumas recomendações para as famílias.
Segundo eles, os pais devem reconhecer que as suas preferências alimentares estão sendo repassados para seus filhos e que esses gostos são estabelecidos nos anos pré-escolares.
— Se você viver rodeado de alimentos que lhe permitem manter um peso elevado, lembre-se que seu filho vive nesse ambiente também. Da mesma forma, se você é um adulto sedentário, você pode estar passando para ele a ideia de que é melhor assistir a televisão a brincar no parque — acrescentou o pesquisador.
Os pesquisadores também afirmam que restringir o acesso a certos alimentos só faz as crianças desejarem aquilo ainda mais.
— Se as crianças nunca tiveram a chance de comer batatas fritas regularmente, elas podem comer demais quando ela aparecer no piquenique de um amigo — disse McBride .
A dica dos pesquisadores é trabalhar para mudar a oferta de alimentos em casa, sempre com ampla variedade de opções saudáveis e deixando os alimentos insalubres mais longe.
— É preciso um certo número de exposições a um alimento antes de uma criança experimentá-lo, é preciso oferecer a eles a mesma comida em diversas oportunidades. E é fundamental que os filhos vejam os pais comendo esses alimentos com frequência — observou McBride.
Não usar a comida para confortar os filhos e incentivar que as crianças pensem sobre o que estão comendo são outras atitudes importantes indicadas pelos pesquisadores.
Zero hora
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