Redação da Aleteia
Foi confirmado:
trata-se dos cristãos que foram obrigados pelos covardes jihadistas a
protagonizar uma das cenas mais aberrantes do milênio
Autoridades da Líbia
confirmaram oficialmente que foram encontrados os corpos dos 21 cristãos coptas
egípcios degolados em 2015 pelos fanáticos do Estado Islâmico na costa da
cidade de Sirte.
A mídia egípcia
noticiou que os corpos foram achados na mesma área costeira, de mãos atadas
pelas costas e com os mesmos trajes de cor laranja com que foram vistos no
macabro vídeo da sua decapitação. As cabeças foram encontradas junto aos
corpos. As identificações estão sendo feitas mediante análises de DNA.
O local foi descoberto
graças à detenção de um homem acusado de participar do massacre, transformado
pelos jihadistas em hedionda peça de “propaganda”.
Com a notícia da
possível recuperação dos corpos, houve entusiasmo nas comunidades cristãs
coptas da região egípcia de Minya, terra natal da maioria das vítimas. No
entanto, em mensagem publicada pela agência Fides, as famílias dos 21 mártires
denunciaram que as autoridades da Líbia e do Egito não fizeram quaisquer
pronunciamentos oficiais sobre a realidade da situação, ao mesmo tempo em que
notícias desencontradas e contraditórias passaram a circular pela mídia de
ambos os países, incluindo algumas que passaram a negar a descoberta dos
corpos.
A decapitação dos 21
coptas gerou horror mundial. Uma semana depois do martírio, o patriarca
Tawadros II inscreveu as vítimas no Synaxarium, o livro copta dos mártires,
determinando que a sua memória fosse celebrada em 15 de fevereiro.
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