segunda-feira, 31 de julho de 2017
ELA - 4 atitudes para ter um relacionamento ‘profundo’
Jenna McDonald
O que é isso, você
pergunta? Basta pensar em remover sentimentos desnecessários do seu coração, da
mesma forma que você faria se fosse limpar seu quarto
Há tanto para ser
escrito sobre remover itens desnecessários de nossas casas e simplificar nossos
espaços. Está em nosso poder simplificar o nosso ambiente e, como resultado,
ganhar serenidade. Mas podemos também simplificar nossos relacionamentos com um
resultado semelhante? Muito parecido com uma sala desordenada, um coração
desordenado que é atolado por culpa auto impostas e ordens mal colocadas faz
com que os relacionamentos possam perder rapidamente seu propósito.
A mídia social nos
permite nos orgulharmos de ter milhares de pessoas em nossa tribo. No entanto,
estudos dizem que nunca nos sentimos tão solitários. Precisamos de uma maneira
de salvaguardar, nutrir e cultivar relacionamentos que dão vida.
Talvez você já esteja
lá. Aqui estão quatro sinais:
1 Seu amor é chato
Não chato em termos de
não surpresas. Isso não é chato, é terrível! Em vez disso, é chato no sentido
de foco inabalável em metas mútuas. A ausência de drama, juntamente com a
atenção minuciosa aos detalhes, muitas vezes parece algo árido para aqueles do
lado de fora. Refeições compartilhadas regularmente. Almoços embalados com bilhetes.
Massagem nas costas. Estes rituais são todos privilégios de uma intimidade
duramente conquistada, simples e antiga. Em um ensaio sobre a amizade, Ralph
Waldo Emerson, poeta do século XIX, escreve:
Nós arrebatamos o menor
dos frutos no jardim de Deus, que deverá amadurecer através de muitos verões e
muitos invernos. Buscamos nosso amigo de um modo nada sagrado, mas com uma
paixão adulterada, que o tornaria apropriado para nós (Amor e Amizade, pg. 40).
Para apreciar o fruto
doce da intimidade, devemos superar bem nossas amizades, durante muitos longos,
secos verões.
2 Você liga para as
pessoas
Os peritos sobre
casamento dizem que algo muito bom para comunicar cuidado, preocupação e
compromisso é uma breve ligação do esposo(a) no meio do dia. Uma conversa
através de mensagem de texto que flui ao longo do dia como um fluxo de
consciência não tem o mesmo efeito. De fato, os pesquisadores da Brigham Young
University descobriram que as frequentes mensagens de texto entre casais estão
ligadas à insatisfação com o relacionamento. O estudo em questão descobriu que,
para as mulheres, pedir desculpas ou tomar decisões via texto está associado a
menor satisfação com o relacionamento. Para os homens, está associado a menor
qualidade no relacionamento. Portanto, simplifique. Menos é mais. Além disso,
você terá mais para conversar em uma refeição compartilhada no final do dia.
3 Você sabe como ‘estar
aqui agora’
Nos últimos meses,
tenho visto várias mensagens em adesivos de carros. Uma em especial me chamou a
atenção: “Eu prefiro Estar Aqui Agora”.
Desilusão e desânimo na
vida podem ser rastreados pela ‘perda’ do momento presente. Quando deixamos de
notar como a manteiga desliza e mergulha em nossa torrada quente ou observar
como as mãos do nosso amado segura sua caneca de café, perdemos mais do que
nossa atenção aos detalhes; começamos a perder nossa felicidade.
4 Você sabe que ser
‘encantador(a)’ não adianta~
Ser encantador(a) é
como começar a desempenhar uma papel que amamos. Conseguimos acentuar nossas
qualidades favoritas e evitar nossas fraquezas por um tempo. A verdade é,
porém, que “charme rápido” não satisfaz no final. Nem nós mesmos, nem os
outros.
Em seu livro Present
Over Perfect: Leaving frantic behind for a simpler, more soulful way, Shauna
Niequist escreve:
É fácil ser apreciado
por estranhos. É muito difícil ser amado e conectado com as pessoas em sua
casa, quando você está sempre lhes trazendo o seu ego mais exausto […]
Parece-me que um dos grandes perigos é o ‘amor’ rápido, que é mais charme. Nós
nos acostumamos a sorrir, abraçar, brincar, praticar um bom contato visual. E é
mais fácil do que a conexão verdadeira, lenta, estranha, dolorosa com alguém
que vê todas as piores partes de você.
ESPIRITUALIDADE - A espiritualidade dos leigos deve ser diferente da dos padres e religiosos?
Salvador Aragonés
O leigo santifica o
mundo a partir do mundo, com sua profissão e sua família
Existe uma
espiritualidade leiga hoje em dia? E se existe, qual é essa espiritualidade?
Não há diversas espiritualidades (monástica, sacerdotal, matrimonial)? São
perguntas frequentemente feitas quando se fala sobre a pastoral dos leigos e de
seu serviço à Igreja.
Quem responde a essas
perguntas é o professor de Teologia Espiritual da Pontifícia Universidade de
Santa Cruz, Vicente Bosch. Bosch é valenciano e sacerdote da prelatura do Opus
Dei. Suas respostas foram publicadas em uma entrevista à revista Temes d’avui.
“A espiritualidade
cristã é única, no sentido de que há uma só fé, um só batismo, um só Cristo, um
só Espírito. E a meta é sempre a mesma: a santidade. Mas é preciso encarar tudo
isso na vida. As pessoas são muito diferentes, de modo que poderíamos dizer
que, ao final das contas, há tantas espiritualidades quanto tantos cristãos”,
diz o professor.
“Essa expressão
multiforme da vida cristã também apresenta características diferentes. Por
exemplo: o fato de ser padre, monge ou leigo marca a vida espiritual, pois, nas
relações com Deus, não se pode deixar, de um lado, o ministério sacerdotal, os
votos e as regras dos religiosos e, por outro lado, os deveres familiares e
cívicos dos leigos. Por isso, em cada um se consolida um estilo de vida que dá
origem a uma espiritualidade própria”, afirma Bosch.
“Ou seja: os leigos
precisam de uma espiritualidade própria, diferente da dos sacerdotes e
religiosos. Mas qual é essa espiritualidade? O fiel leigo é alguém que foi
batizado e chamado por Deus e, com sua presença no mundo, deve devolver as
coisas criadas em sua beleza original, prejudicada pelo pecado”, acrescenta.
O professor explica que
a missão do leigo é “encaminhar o mundo até Deus, impregnar as estruturas
temporais de sentido cristão”.
Vicente Bosch fala da
“espiritualidade leiga”, não de “espiritualidade dos leigos”. Onde está a
diferença? Muitas vezes, ao longo da história, aplicou-se aos leigos uma
espiritualidade já existente (São Francisco de Sales, por exemplo).
Mas o professor diz que
“a mudança radical veio no Concílio Vaticano II, que reavaliou o mundo e as
realidades terrenas, considerando-as como um caminho de santidade que Cristo
percorreu e deixou aberto a todos os homens.”
“É assim que nasce uma
espiritualidade leiga, caracterizada pelo cruzamento entre o humano e o
cristão, a valorização positiva das coisas cotidianas, a competência
profissional, o sentido de responsabilidade, o acentuado sentido de liberdade
pessoal e uma forte consciência da missão de ordenar as coisas até Deus”,
sustenta o professor.
Isso soa muito bem. Mas
como fazer? O professor responde: “se o fiel leigo leva Cristo em suas almas,
isso necessariamente se fará visível no seu exterior, em suas obras. Está claro
que não basta trabalhar bem para santificar o mundo: além da coordenada
horizontal da ação social (trabalho), é necessária a coordenada vertical de
trato com Deus na oração e nos sacramentos. Sem isso nada pode ser santificado.
Por outro lado, também é necessária a formação doutrinária e religiosa para que
o leigo possa aplicar o Evangelho de maneira livre e responsável em cada situação
concreta”, alerta Bosch.
É certo que a Igreja,
sobretudo a partir do Concílio Vaticano II tem feito um grande esforço para
reconhecer o papel dos leigos e estes estão sendo corresponsáveis na gestão das
paróquias e dioceses. Porém, “essa não é a única via de santificação nem a mais
importante, a qual continua sendo a vida familiar e profissional”.
Em relação a isso, o
doutor Vicente Bosch diz que “alguns sacerdotes erram ao pensar que a
maturidade de um leigo se mede pelo tempo e a energia dedicados às paróquias. O
Papa Francisco, entretanto, lamentou, recentemente, a existência de um
clericalismo que ‘funcionaliza os leigos’ e gera uma elite para trabalhar em
coisas da Igreja, mas que não cuida de sua vida pública e de sua vida
cotidiana”.
ORAÇÃO & VIDA INTERIOR - A amizade segundo Santo Agostinho
Canção Nova
Entre outros sábios
conceitos, Santo Agostinho diz que nosso primeio amigo é Deus
O tema da amizade é
abordado por Santo Agostinho numa das suas principais obras, as ‘Confissões’. É
destacado, em vários momentos, nesses escritos, que os seus relacionamentos
mais sinceros e profundos tiveram como ponto de partida a verdadeira amizade
com o amigo dos amigos: Deus.
O bispo de Hipona traz
uma novidade em seu tempo ao unificar o conceito filosófico de amizade com a
sua concepção cristã. Com isso, Santo Agostinho concebe a amizade, com seus
princípios arraigados em Deus, que se dá por meio do Espírito Santo e gera
frutos de caridade.
Amizade com Deus
Conforme Santo
Agostinho, a amizade deve estar intimamente ligada a Deus, porque Ele é o
primeiro Amigo. Em ‘Confissões’, ele versa que “bem-aventurado o que te ama,
Senhor, e ama ao amigo em Ti, e ao inimigo por amor a Ti; só não perde o amigo
quem tem a todos por amigos Naquele que nunca se perde”. Esse amor acontece,
verdadeiramente, quando temos por fundamento o vínculo de amizade com Deus,
pois, para construir uma amizade verdadeira é preciso ser amigo d’Ele.
Ama-se Deus ao amar um
amigo, e só se ama de verdade um amigo quando se ama a Deus. E para amar e ser
amigo de Deus “posso sê-lo agora mesmo”, disse Santo Agostinho.
Contrário à verdadeira
amizade, a Bíblia, em Tiago 4, 4 exorta que “todo aquele que quer ser amigo do
mundo torna-se inimigo de Deus”, onde, da mesma forma, Santo Agostinho acentua
que a amizade com este mundo é adultério contra Deus. Claro que, aqui não se
trata do mundo como criação do Criador, mas no sentido de tudo que se opõe ao
Senhor.
Amizade com os amigos
Santo Agostinho, ao se
referir a um poeta, que chamou ao amigo de “metade da sua alma”, exprime sobre
a relação profunda de amizade. Chega a dizer que “sentiu” que sua alma e a de
seu amigo não eram mais que uma em dois corpos. Uma forma simbólica para falar
da união de uma verdadeira amizade, em que não se quer viver pela metade por
ausência do amigo.
A amizade é uma relação
de alma para alma, visando sempre a caridade em Deus, pois não deve ser um
relacionamento de interesses egoístas, mas de gratuidade. Porque é uma
preciosidade, já que, um “amigo fiel é poderoso refúgio, quem o descobriu,
descobriu um tesouro.” (Eclesiástico 6,14).
Amizade Agostiniana
para hoje
Uma forma de viver os
ensinamentos de Santo Agostinho sobre a amizade é ter claro em nossos
relacionamentos, que só se consegue ser amigo de verdade, quem é amigo de Deus.
A Sagrada Escritura
afirma que “amigo fiel não tem preço, é imponderável o seu valor. Amigo fiel é
bálsamo vital e os que temem o Senhor o encontrarão.” (Eclesiástico 6, 15-16) E
Santo Agostinho fala que “a amizade é tão verdadeira e tão vital, que nada mais
santo e vantajoso pode-se desejar no mundo”.
Concluindo, no livro
das ‘Confissões’ ele diz: “Eu amava a meus amigos desinteressadamente, e também
sentia que eles me amavam com o mesmo desinteresse”. A amizade passa por um
amor maduro e desinteressado entre os amigos, cujo maior interesse é que ambos
sejam amigos de Deus.
domingo, 30 de julho de 2017
sexta-feira, 28 de julho de 2017
NOTÍCIAS - Estudante transmite suicídio ao vivo no Instagram
A estudante de apenas
19 anos transmitiu ao vivo suicídio pela rede social e perguntou em seu
Facebok: “Já viram alguém morrer ao vivo?”
A facilidade de
interação entre as pessoas vem aumentando rapidamente com aplicativos e redes
sociais como o Facebook, #Instagram, Snapchat, entre outros, onde são mostradas
as vidas pessoais e virtuais de milhares de pessoas. Nesta quarta-feira (26),
uma jovem de apenas 19 anos compartilhou em Instagram uma transmissão #Ao vivo
de sua própria morte.
O fato abalou seus
seguidores e também familiares da jovem. Bruna Andressa Borges, que morava na
cidade de Rio Branco, capital do Acre, cursava ciências sociais na Ufac
(Universidade Federal do Acre) e seus últimos momentos no Facebook foram com
mensagens tristes, onde ela se dizia machucada.
A moça escreveu uma
mensagem em sua rede social, onde disse: “Já fui abandonada e julgada pela
pessoa que achei que seria minha melhor amiga, a pessoa que amei me humilhou e
riu da minha cara, me chamou de ridícula. Talvez eu seja, mas não pretendo
continuar perguntando para saber”. Em outros trechos do post, Bruna lamenta sua
existência. Momentos antes do pior acontecer, ela escreveu: “Já viram alguém
morrer ao vivo?”
Em seguida, Bruna
entrou em uma transmissão ao vivo em seu Instagram e se enforcou. Amigos e
familiares pediram para que ela parasse e pediram socorro. O corpo de Bombeiros
foi acionado, mas o major Claudio Falcão explicou que o endereço repassado para
o chamado estava incorreto, era de um local que ela morava antes de ter se
mudado.
Parentes e amigos
lamentaram profundamente a perda da jovem e relataram que jamais imaginaram que
ela tomaria a decisão de acabar com a própria vida.
O acontecimento causou
grande comoção. No momento da tragédia, 286 seguidores assistiam e imploravam
para que Bruna parasse.
Taxa de suicídio entre
os jovens cresce mais de 10%
Estudo publicado
anualmente, a partir de dados oficiais do Sistema de Informações de Mortalidade
(SIM), do Ministério da Saúde, aponta que a taxa brasileira de #Suicídio entre
os jovens de 15 a 29 anos cresceu 10% nos últimos anos.
O assunto que é
encarado como tabu entre diversas famílias e tem pouca atenção da população
[VIDEO] vem ganhando um enorme espaço entre os índices de mortalidade entre os
adolescentes. A depressão e o sofrimento não podem ser vistos como uma
brincadeira ou ser motivo de “rezar passa”, deve ser levado a sério e procurada
ajuda profissional, principalmente de psicólogos.
Segundo especialistas
ouvidos pela BBC Brasil, o problema é normalmente associado a fatores como
depressão, abuso de drogas e álcool, além das chamadas questões interpessoais -
violência sexual, abusos, violência doméstica e bullying.
Toda atenção é de
extrema importância e pode salvar muitas vidas com uma simples compreensão e
ajuda.
ALIMENTOS - 15 truques culinários para deixar a comida mais saudável
A maneira como você
prepara os pratos pode fazer muita diferença no valor nutricional dos alimentos
Por: Camila Kosachenco
/ Artigo revisado por: José Francisco dos Santos Souza
Um bom cozinheiro é
aquele que sabe aproveitar o melhor de cada alimento, e isso não se restringe a
sabor, aroma ou textura. O processo de cozimento, o corte escolhido e até os
utensílios utilizados no preparo de um prato influenciam também no resultado nutricional.
Ou seja: dá para usar a culinária a favor da saúde.
— Técnicas de
gastronomia vêm também para agregar e potencializar os nutrientes dos alimentos
— diz Luciane Scavone, chef docente da Escola de Educação Profissional de
Gastronomia Aires Scavone.
Reunimos dicas
preciosas de especialistas que vão fazer toda a diferença na hora de colocar a
mão na massa e, ainda mais, depois que o alimento "cair" no estômago.
COZINHAR MAIS SAUDÁVEL
Deixe de molho
Alguns alimentos
precisam ficar de molho para eliminar os chamados fatores antinutricionais. É o
caso de leguminosas como feijão, grão de bico e lentilha.
‒ O ácido fítico é uma
substância que dificulta o processo digestivo e pode impedir a absorção
adequada de alguns nutrientes no organismo. Ao deixar esses alimentos de molho,
ocorre a dissolução ou eliminação desses fatores antinutricionais ‒ explica a
professora dos cursos de Gastronomia e Nutrição da Unisinos Sarah Winck de
Almeida.
As leguminosas devem
permanecer em um recipiente com água de oito a 12 horas e o líquido deve ser
trocado ao longo do período.
Coma cozido
Alguns alimentos são
"estimulados" pelo cozimento, como o tomate e a cenoura: quando
submetidos a temperatura mais alta, tornam a absorção de determinados nutrientes
no organismo mais fácil.
‒ O tomate aumenta a
biodisponibilidade de licopeno, antioxidante que previne o envelhecimento das
células. A cenoura aumenta o betacaroteno. Ela deve ser cozida no vapor ou na
água, com casca, e ser retirada do líquido quando estiver "al dente"
‒ explica a nutricionista Antonia de Sousa Cunha, professora dos cursos de
Gastronomia do Senac.
O espinafre também
ganha ao ser cozido. Cru, ele apresenta níveis altos de ácido oxálico,
substância que impede a absorção de cálcio e ferro.
Coma cru
A regra vale
especialmente quando se fala em produtos ricos em vitamina C, como a couve, a
goiaba e a laranja. A professora da Unisinos Sarah Winck de Almeida afirma que
esse nutriente é bastante volátil, e acaba se perdendo quando submetido a altas
temperaturas. Frutas em geral e folhosos como alface e rúcula também oferecem
mais benefícios quando consumidos crus.
Não pique demais
Cebola e alho bem
picadinhos podem até deixar alguns pratos mais gostosos, mas cortar demais os
alimentos reduz o valor nutricional. Sarah explica que pedaços muitos pequenos
deixam o produto com uma área de exposição grande, fazendo com que perca
nutrientes para água usada no cozimento ou por causa do processo de oxidação.
Branqueie os alimentos
A técnica não tem como
objetivo estimular cores e nutrientes dos alimentos. Esse resultado é possível
por meio da imersão dos vegetais em água quente, seguido de um banho de água
fria para estagnar o cozimento.
‒ O branqueamento na
cenoura vai disponibilizar mais betacaroteno, por exemplo ‒ diz Luciane.
Outra forma de fazer o
branqueamento é por meio do vapor. Fabio Loureiro, chef da Bendita Horta, diz
que esse método é bastante comum na culinária asiática e consegue manter ainda
mais características como textura, sabor e nutrientes.
Escolha o melhor método
de cozimento
No vapor: a grande
vantagem desse método é que o alimento não fica em contato direto com a água,
evitando a perda de alguns nutrientes. É um dos processos mais indicados para
preservar os nutrientes.
Na água: ocasiona a
perda de nutrientes, mas pode favorecer alguns alimentos, como a batata-doce.
No forno: como dispensa
o uso de óleo, o método faz com que o prato fique com menos gordura do que o
assado, por exemplo.
Forno e vapor: preserva
e concentra os nutrientes dos alimentos. Basta enrolar peixes e legumes em
papel manteiga, como se fosse um pastel, e levar ao forno.
Sele a carne
Se você é da turma da
carne bem passada, fique sabendo que esse tipo de preparo faz com que o
alimento perca parte dos seus nutrientes - ferro, por exemplo, oxida com o
calor. Para não cair no efeito "sola de sapato", a chef Luciane
recomenda que a carne seja selada inclusive antes de ir para a churrasqueira.
Salteie os vegetais
Pouca gordura, pouca
exposição ao fogo e legumes "voando" panela afora também podem ajudar
a estimular os nutrientes e a absorção.
Use o micro-ondas ao
seu favor
Determinados alimentos
potencializam seus nutrientes quando submetidos ao micro-ondas. Os cogumelos
são um exemplo: em 2016, um estudo publicado no International Journal of Food
Sciences and Nutrition revelou que o micro-ondas e a grelha são as melhores
formas de dar um "up" nos antioxidantes do alimento. Outra vantagem é
que a tecnologia dispensa o uso de óleo (uma ótima alternativa para fazer
pipoca natural, por exemplo).
Preste atenção na
panela
A grande sacada de cada
material das panelas, segundo Sarah, é a forma que elas transferem calor para o
alimento. As de inox conduzem mais temperatura em um tempo menor. As
antiaderentes, embora percam no quesito rapidez e calor, muitas vezes dispensam
o uso de gordura. Deve-se ter um cuidado especial com as panelas de alumínio,
pois este elemento tóxico pode migrar para a preparação.
Escolha as gorduras
certas
Segundo Sarah, um dos
melhores para usar quando aquecido, seja para fritar ou refogar, é o de canola.
Estudos mostraram que ele produz menos aldeídos que os de milho e girassol, por
ser composto por ácidos graxos monoinsaturados e saturados, que são muito mais
estáveis quando submetidos ao calor. Aldeídos são compostos secundários que se
formam pela oxidação dos óleos e gorduras ‒ processo que altera sabor, textura
e cor, gerando compostos tóxicos e perda nutricional. Também entram na lista
dos monoinsaturados e saturados o azeite de oliva, a manteiga e a banha.
Congele corretamente os
alimentos
Armazene os alimentos
cozidos em potes de vidro tampados e identificados com a data do preparo. Após
ser manipulado, o alimento deve ser levado à geladeira. Nunca deixe a comida em
temperatura ambiente por mais de duas horas, pois isso impulsiona a
proliferação de bactérias danosas à saúde. Mantenha o alimento por, no máximo,
90 dias no freezer ou congelador.
E descongele também
O recipiente com a
comida congelada deve ir do freezer para a geladeira, para que descongele gradualmente.
Evite deixar a preparação em temperatura ambiente. Outra opção é usar o
micro-ondas, mas somente para consumo imediato. Também pode-se fazer o
descongelamento direto, colocando o alimento congelado na panela para preparo.
Clarifique a manteiga
Como não é composta
100% de gordura (85% é gordura e 15% são soro de leite e lactose), o melhor é
utilizar somente a parte gordurosa da manteiga, obtida por meio do processo de
clarificação. Para isso, basta aquecer o produto para que essas partes se
separem.
Cuide dos utensílios
Prefira aqueles de
inox, ferro ou silicone. Como é porosa, a madeira é proibida em cozinhas
profissionais. Para cortar os alimentos, tenha a disposição uma faca afiada e
tábuas de altileno polipropileno.
sábado, 22 de julho de 2017
Eu espero por alguém que conte a Deus o quanto é grato por me amar
Alma com Flores
Porque a oração é uma
das formas mais lindas de amor e cuidado
Eu não quero alguém ao meu
lado para me bajular, ignorar os meus erros e nunca me confrontar. Tenho
aprendido a cada dia que se passa que o amor não é aceitar tudo, mas reconhecer
as minhas falhas e fazer o possível para me tornar o melhor que posso ser para
quem amo. Não espero por alguém perfeito, mas que se comprometa a me amar,
mesmo nos dias mais difíceis.
Não me desespero por
estar no tempo da espera, mas me esforço para ter a paciência de esperar e orar
sem questionar, para aprender o que Deus tem a me ensinar. O meu coração está
sob os cuidados de Dele e não poderia estar em outro lugar melhor e mais
seguro. Para que apressar o relógio, se existe o tempo certo para cada coisa?
Para que me encher de dúvidas, se entreguei tudo a Ele?
Não espero por alguém para preencher os meus
vazios, espero por alguém para somar. Alguém que esteja disposto a fazer
planos, que veja o meu pior e, ainda assim, decida me amar. Alguém que não me
deixe quando tudo estiver difícil, que não recue, mas escolha sempre permanecer
ao meu lado. Espero por alguém que, ao invés de julgar os meus medos, me mostre
que preciso enfrentá-los, que preciso ser mais corajosa. Alguém que ore por
mim, porque a oração é uma das formas mais lindas de amor e cuidado.
Espero por alguém que
eu possa amar e confiar. Alguém que una os seus sonhos aos meus e que sejamos
um só, que segure a minha mão e descarte a hipótese de soltá-la. Espero por
alguém que me veja não como mais uma mulher em sua vida, mas como quem pedia a
Deus em suas orações, porque é isso o que quero ser, a resposta das orações de
alguém. Quero amar e ser amada. Respeitar e ser respeitada. Até a eternidade.
MÚSICA - Padre Fábio de Melo canta “Proteção”
Furto, sacrilégios e excomunhão
Vanderlei de Lima
Alguém, sozinho ou
acompanhado, entrou na igreja e carregou consigo o sacrário
Em data recente, uma
igreja paroquial foi furtada. O problema maior é que ao furto estão – do ponto
de vista objetivo, salvaguardando a consciência da pessoa e as atenuantes
canônicas –, associados dois pecados de sacrilégio e uma excomunhão automática.
O fato é: alguém,
sozinho ou acompanhado, entrou na igreja e carregou consigo o sacrário (local
onde ficam guardadas, dentro de uma âmbula, as partículas – “pequenas hóstias
consagradas”), de modo a cometer um furto e dois sacrilégios, um que acarreta,
inclusive, a excomunhão do autor de tamanha afronta a Deus.
No aspecto moral da
questão, quem furta ou rouba algo comete pecado grave, pois atenta contra o 7º
e o 10º Mandamentos da Lei de Deus, que prescrevem o “não subtrair nada de
ninguém, nem olhar com cobiça interesseira o que é do outro” (cf. Êx 20,15; Mt
19,18; Êx 20,17; Dt 5,21). Importa notar que se é (e é) grave roubar um cálice
na casa de uma família, muito mais é roubar um objeto dedicado ao uso do culto
divino (uma âmbula) e, ainda, cheia de partículas consagradas. Duplo ato de
sacrilégio!
Que é um sacrilégio? –
“É a violação ou profanação de pessoas ou coisas consagradas a Deus” (Dom
Estêvão Bettencourt. Curso de Teologia Moral. Rio de Janeiro: Mater Ecclesiae,
1986, p. 76).
Existem, portanto, três
tipos de sacrilégios: 1) o pessoal, atinge a quem ataca com violência física
Papa, Bispos, Sacerdotes, Diáconos e Consagrados(as), pois vivem, em todo o seu
ser, para o serviço de Deus; 2) o local, abrange quem invade igrejas, cemitérios,
oratórios que tenham sido consagrados (quem invadiu a igreja para furtar o
sacrário e a âmbula se inclui aqui); 3) o real, envolve quem profana objetos
sagrados que servem ao culto divino ou à edificação espiritual do Povo de Deus.
O mais grave desses sacrilégios é a profanação da Santíssima Eucaristia (também
quem invadiu a igreja cometeu esse ato pecaminoso).
Ora, que quem profana a
Eucaristia incorre em excomunhão automática (em latim, latae sententiae), de
acordo com o cânon 1367 do Código de Direito Canônico que diz: “Quem joga fora
as espécies consagradas ou as subtrai ou conserva para fim sacrílego, incorre
em excomunhão latae sententiae reservada à Sé Apostólica” […].
O canonista Padre Jesús
Hortal, SJ, comenta: “Há três figuras de delitos penadas neste cânon: 1) lançar
fora, com desprezo, as espécies consagradas. Não cometeria o delito aqui punido
o ladrão que, para roubar o cibório, o esvaziasse das hóstias, mas deixando
estas dentro do sacrário ou em cima do altar. 2) Subtrair a Eucaristia,
levando-a com uma finalidade ruim, como, por exemplo, para usos supersticiosos.
3) Reter a Eucaristia que se recebeu legitimamente, com finalidade ruim”.
Ainda, dois pontos vêm
ao caso: 1) só a Santa Sé (o Papa) pode levantar uma excomunhão desse nível; 2)
a excomunhão é automática, ou seja, decorre do próprio ato em si e não depende,
portanto, de processo canônico ou de anúncio público. Daí a questão: se a pena
máxima de foro externo da Igreja (a excomunhão) é automática, por que falar
nela? – Exatamente para – conforme asseguram bons moralistas e também
canonistas – precaver os desavisados do risco que correm ao profanar o sagrado.
Por fim, fica um
humilde pedido a toda pessoa de boa vontade (ou que tenha alguma liderança)
para que ajude a recuperar – quem sabe com as partículas (o Corpo de Cristo)
dentro da âmbula – e a devolver tudo o que foi levado, ainda que de modo
oculto. Não se pede punição, mas a devolução do que foi furtado.
De nossa parte,
façamos, muitas vezes, uma oração reparadora: “Meu Deus, eu creio, adoro,
espero e amo-Vos; peço-Vos perdão por aqueles que não creem, não adoram, não
esperam e não amam”.
quarta-feira, 19 de julho de 2017
O MEDIADOR SECUNDÁRIO ENTRE DEUS E OS HOMENS
“Porem, nada impede –
diz são tomas – que exista entre Deus e os homens, abaixo de Cristo, mediadores
secundários que cooperem na sua união de maneira dispositiva ou material, ou
seja, dispondo os homens a receber a influencia do mediador principal ou
transmitindo-lha, porem sempre há dependia
dos méritos de Cristo.
“Assim, no antigo
testamento os profetas e os padres do sacerdócio levítico era mediadores para o
povo eleito, anunciando o Salvador e oferecendo sacrifícios prefigurativos do
grande sacrifício da Cruz. Os padres do novo testamento igualmente podem ser
chamados de mediadores entre Deus e os homens, na qualidade de ministros do
mediador supremo, pois, em seu nome, oferecerem o santo sacrifício e
administraram os sacramentos.
Oração a Nossa Senhora do Rosário
Nossa Senhora do
Rosário, dai a todos os cristãos a graça de compreender a grandiosidade da
devoção do santo rosário, na qual, à recitação da Ave Maria se junta a profunda
meditação dos santos mistérios da vida, morte e ressurreição de Jesus, vosso
Filho e nosso Redentor.
São Domingos,
apóstolo do rosário, acompanhai-nos com a vossa bênção, na recitação do terço,
para que, por meio desta devoção a Maria, cheguemos mais depressa a Jesus, e
como na batalha de Lepanto, Nossa Senhora do Rosário nos leve a vitória em
todas as lutas da vida; por seu Filho, Jesus Cristo, na unidade do Pai e do
Espírito Santo. Amém.
segunda-feira, 17 de julho de 2017
Manchas do Santo Sudário são do sangue de alguém que sofreu morte violenta
Aleteia Brasil
Os resultados de mais
um estudo sobre este objeto que é um dos mais inexplicáveis da história
O Santo Sudário é o
pano de linho que, segundo a tradição, envolveu o corpo de Jesus Cristo depois
da crucificação. Submetido a dezenas e dezenas de estudos e pesquisas, ele
conserva mistérios assombrosos que jamais puderam ser explicados.
O estudo mais recente
foi feito pelo Istituto Officina dei Materiali (IOM-CNR), de Trieste, e pelo
Istituto di Cristallografia (IC-CNR), de Bari, em parceria com o Departamento
de Engenharia Industrial da Universidade de Pádua, todos sediados na Itália.
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Conclusão? As manchas achadas no tecido não podem ser
de tinta: elas são de sangue humano, e não é de “qualquer” sangue.
A análise das partículas do tecido, mediante
resolução atômica, aponta “que a fibra de linho está cheia de creatinina, [com
partículas] de dimensões entre 20 e 90 nanômetros, ligadas a pequenas
partículas de hidrato de ferro de dimensões entre 2 e 6 nanômetros, típicas da
ferritina”. As declarações são de Elvio Carlino, coordenador da pesquisa. Vale
recordar que um nanômetro equivale a um milionésimo de milímetro, ou seja:
pegue um milímetro, divida-o em um milhão de partes iguais e você terá um
milhão de nanômetros.
O professor Giulio Fanti, da Universidade de Pádua,
complementa: as partículas observadas, “pela dimensão, tipo e distribuição, não
podem ser uma obra realizada séculos depois no tecido do Santo Sudário”. O que
as investigações apontam é que o tecido realmente entrou em contato com o
sangue de um homem morto que tinha sofrido múltiplas e graves feridas. Segundo
Fanti, “a ampla presença de partículas de creatinina unidas a partículas de
ferridrita não é uma situação típica de soro sanguíneo de um organismo humano
em estado normal de saúde. Um alto nível de creatinina e ferritina tem relação
com pacientes que sofreram um politraumatismo severo, como a tortura. A
presença dessas nanopartículas biológicas indica que o homem que foi envolvido
no sudário de Turim sofreu uma morte violenta”.
O artigo que detalha o estudo foi publicado na
revista científica norte-americana PlosOne, com o título New Biological
Evidence from Atomic Resolution Studies on the Turin Shroud (Novas evidências
biológicas a partir de estudos de resolução atômica sobre o Sudário de Turim).
O estudo confirma o que outras pesquisas e análises
já tinham apontado décadas atrás. Duas dessas análises, realizadas
paralelamente em 1978 por Baima Bollone na Itália e por Heller e Adler nos
Estados Unidos, por exemplo, demonstraram a presença de bilirrubina nas marcas
do Sudário.
De quando é o Santo Sudário?
A respeito da “idade” do Santo Sudário, que é uma
das maiores polêmicas a seu respeito, você encontra mais informações nestes
artigos:
domingo, 16 de julho de 2017
O Santo Sudário pode realmente ser do século I d.C.
Aleteia Vaticano
Pesquisa liderada pelo
professor Giulio Fanti parece desmentir as datações anteriores
O Santo Sudário nunca
deixa de surpreender. O professor Giulio Fanti, especialista italiano de renome
mundial em estudos sobre o Sudário de Turim, acaba de publicar um texto cujo
título é bastante provocativo: "O Santo Sudário: primeiro século depois de
Cristo". Liderada por ele, uma equipe da Universidade de Pádua realizou
experimentos de datação do Sudário com base em análise mecânica e optoquímica e
os resultados são vários pontos de exclamação.
Apresentamos a seguir
uma conversa com Fanti.
Em 1988, com grande
alarde, a datação que utilizou o carbono 14 concluiu que o Sudário era da época
medieval. O que os seus estudos têm a dizer de diferente disso?
Os resultados das
nossas análises determinaram que é razoável datar o Sudário no século I d.C., a
época em que Jesus de Nazaré viveu na Palestina. O trabalho que nós fizemos
produziu resultados compatíveis entre si, indicando uma data em torno de 33
a.C., com uma incerteza de mais ou menos 250 anos. Eu quero lembrar que estas
análises são científicas e não pretendem ter a última palavra, mas chegamos a
essas conclusões usando três métodos independentes que dão resultados coerentes
entre si. Estamos aguardando as reações do mundo científico, que, por enquanto,
parecem positivas.
Em 1988, então, alguma
coisa deu errado?
Uma importante revista
de estatística publicou um estudo recente que mostra que os resultados de 1988
foram afetados por um erro sistemático, devido a um provável efeito ambiental.
A data encontrada não faz sentido cientificamente. Existem também estudos de
outros tipos que indicam que o Sudário não pode ser considerado medieval, que
ele já era conhecido em tempos antigos. São pesquisas numismáticas sobre os
rostos de Cristo retratados em moedas antigas. Esses estudos indicaram que as
primeiras moedas cunhadas com a face de Cristo pelo Imperador Justiniano II, a
partir de 692 d.C., devem ter usado o Sudário como modelo de referência. Isso
teria acontecido seis séculos antes da datação apontada pelo carbono 14.
Datação à parte, a
imagem do homem do Sudário continua sendo um mistério.
A ciência mostrou que a
imagem corpórea do Sudário não é reproduzível nem mesmo hoje em dia com todas
as suas características macroscópicas e microscópicas, que são
particularíssimas. Quando você consegue fazer alguma coisa aceitável do ponto
de vista macroscópico, não consegue satisfazer uma série de características
microscópicas, e vice-versa. O que hoje nós podemos supor razoavelmente é que a
imagem do Homem do Sudário se formou a partir de uma notável explosão de
energia, que veio de dentro do corpo envolvido nela.
Esta
"explosão" seria a ressurreição de Cristo narrada nos Evangelhos?
Do ponto de vista
científico, é muito complexo estabelecer as causas que podem ter determinado o
efeito da imagem do Sudário. Recentemente, alguém falou em terremoto. O
fenômeno da ressurreição poderia resolver esse dilema. Nós temos que levar em
conta que o sangue humano que está no tecido de linho não tem o menor vestígio
de manchas, que teriam surgido se o cadáver que estava envolto nele tivesse
sido removido fisicamente. O que podemos pensar é que o homem saiu do linho
depois de se tornar mecanicamente transparente.
Mas o homem do Sudário
é realmente Jesus de Nazaré?
Os estudos científicos
até hoje não deram respostas conclusivas sobre a identidade do homem que foi
enrolado no Sudário. A ciência humana tem que admitir as suas limitações, mas a
ciência admite a fé e vice- versa. Desta perspectiva, considerando que os
Evangelhos confirmam tudo o que pode ser observado no Sudário e acrescentam
mais informações sobre o que aconteceu naquele domingo de Páscoa, não é difícil
pensar que aquele homem é Jesus Cristo, ressuscitado dos mortos.
sexta-feira, 14 de julho de 2017
Probabilidade de o Santo Sudário ser falso: 1 em 225 bilhões!
Aleteia Brasil
Fala o Dr. Pierluigi
Baima Bollone, professor de Medicina Legal na Universidade de Turim e médico
forense que avaliou as amostras de sangue do tecido
Quando era criança e
ouvia falar do Santo Sudário de Turim, o Dr. Pierluigi Baima Bollone, professor
de Medicina Legal na Universidade de Turim, ficava empolgado. Ele não imaginava
que uma comissão de especialistas haveria de levantar a hipótese da presença de
traças de soro no Santo Lenço e que ele seria o primeiro patologista capaz de
analisá-las. Foi em 1978, avaliando uma dúzia de fios tirados do Sudário e uma
microcrosta de frações de milímetros extraída por uma equipe de cientistas
suíços.
“Assim descobri que se
tratava de sangue humano. Depois, com a ajuda de alguns especialistas em DNA, eu
pude identificar algumas de suas características”, disse o professor em
entrevista ao site Vatican Insider. “Eu era um jovem médico forense que se
interessava por microvestígios. O Pe. Coero-Borga me perguntou se eu
conseguiria esclarecer se as manchas do Santo Sudário eram verdadeiramente de
sangue”, conta ele.
O médico aceitou o
desafio e analisou as amostras com microscópio ótico, depois com um eletrônico
e assim chegou à maravilhosa descoberta.
“Foi um momento que
jamais poderei esquecer. Estava com outros médicos patologistas na biblioteca
do Palácio Real, que tinha as janelas bloqueadas com sacolas negras que
tínhamos posto. O Sudário estava estendido sobre uma grande mesa, iluminado por
uma luz rasante com uma inclinação de 45 graus para retirar os fragmentos de
pano, e nos sentávamos um por vez sobre um cavalete. Quando foi a minha vez,
tive a impressão de que a imagem virava um corpo. Era como se eu a visse em
três dimensões, e pensei que meus olhos estivessem aprontando comigo”.
Desde então, os estudos
do prof. Bollone sobre o Sudário nunca cessaram.
“Com a ajuda de Grazia
Mattutino, uma das mais importantes criminologistas, meus estudos estão indo
para frente. Há certo tempo, conseguimos individuar partículas de ouro e de
prata que devem ter pertencido ao relicário que continha o Santo Sudário
durante o incêndio acontecido em Chambéry em 1532. O Santo Sudário, para mim, é
mais do que um simples objeto de estudo. Além de contribuir para a minha
formação humana, ele condicionou positivamente toda a minha atividade
profissional posterior. Minha educação e meu senso da espiritualidade não têm
nada a ver com as minhas convicções sobre o Santo Sudário. Por motivos
racionais e científicos, estou convencido de que o Lençol de que estamos
falando é o próprio que envolveu Jesus Cristo há dois mil anos. Eu diria isto
ainda que fosse ateu. E, entre os pesquisadores que acreditam na autenticidade
do Santo Sudário, encontram-se numerosos judeus, protestantes e agnósticos”.
Diante de alguém que diz ser uma falsificação, o
Prof. Bollone explica que respeitaria a sua convicção, mas “lhe diria que está
enganado, enunciando-lhe detalhadamente todas as razões que postulam sua
absoluta veracidade”.
“Até porque, pelo cálculo de probabilidades, a
chance de o Santo Sudário ser falso é de 1 em 225 bilhões”.
Do blog Ciência Confirma a Igreja
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