sexta-feira, 7 de julho de 2017

Bebê fica 20 minutos “sem vida” e reage após ser batizada


Alice tem uma doença grave e sofreu 3 paradas cardíacas

A pequena Alice tem menos de dois meses e já mostrou que é uma grande guerreira. Ela nasceu com uma doença hereditária rara chamada de ASA (Argininosuccinic aciduria), que impede que o organismo quebre o aminoácido do leite e o transforme em fonte de energia. A patologia faz com que o cérebro receba altos níveis de amônia, uma substância altamente tóxica, que pode levar à morte.

A bebezinha nasceu em Brasília, mas foi transferida para um hospital de São Paulo, onde passou por uma cirurgia para que os médicos inserissem catéteres que permitissem a diálise na menina. O objetivo era retirar a substância tóxica do cérebro.

Depois do procedimento, um dos catéteres parou de funcionar e Alice teve três paradas cardíacas. De acordo com o pai da bebê, ela ficou cerca de 20 minutos sem sinais vitais. Foi quando, desesperado, o pai da garota desenganada a tomou nos braços e começou a rezar, pedindo pela misericórdia divina. Naquele momento, milagrosamente, o capelão do hospital passava pela UTI neonatal e, sem saber o que estava acontecendo, pediu para batizar a menininha. Depois de receber o sacramento, Alice voltou a respirar, supreendendo os médicos.

“Eu vi o sofrimento daquele pai. Lembro que ele carregava uma cruz com uma medalha de São Bento. Eu me aproximei e pedi para batizar o bebê. Naquele momento, ela voltou a respirar. Era como se Deus a tivesse tocado”, disse o Padre Fernando Moreira ao portal Metrópoles.

Ao mesmo portal, o pai de Alice, Afonso Valladão, afirmou que sua filha nasceu novamente: “Eu não tinha muita fé em Deus e, naquela hora de sofrimento, não sabia mais a quem recorrer. Simplesmente minha filha ganhou uma segunda chance”.

A bebê continua internada e segue o tratamento que tenta reduzir o nível de amônia no cérebro e garantir uma alimentação especial para que Alice ganhe peso.

Os pais lançaram uma campanha na internet, pedindo doações para custear o tratamento.


Com informações do portal Metrópoles.

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