A estudante de apenas
19 anos transmitiu ao vivo suicídio pela rede social e perguntou em seu
Facebok: “Já viram alguém morrer ao vivo?”
A facilidade de
interação entre as pessoas vem aumentando rapidamente com aplicativos e redes
sociais como o Facebook, #Instagram, Snapchat, entre outros, onde são mostradas
as vidas pessoais e virtuais de milhares de pessoas. Nesta quarta-feira (26),
uma jovem de apenas 19 anos compartilhou em Instagram uma transmissão #Ao vivo
de sua própria morte.
O fato abalou seus
seguidores e também familiares da jovem. Bruna Andressa Borges, que morava na
cidade de Rio Branco, capital do Acre, cursava ciências sociais na Ufac
(Universidade Federal do Acre) e seus últimos momentos no Facebook foram com
mensagens tristes, onde ela se dizia machucada.
A moça escreveu uma
mensagem em sua rede social, onde disse: “Já fui abandonada e julgada pela
pessoa que achei que seria minha melhor amiga, a pessoa que amei me humilhou e
riu da minha cara, me chamou de ridícula. Talvez eu seja, mas não pretendo
continuar perguntando para saber”. Em outros trechos do post, Bruna lamenta sua
existência. Momentos antes do pior acontecer, ela escreveu: “Já viram alguém
morrer ao vivo?”
Em seguida, Bruna
entrou em uma transmissão ao vivo em seu Instagram e se enforcou. Amigos e
familiares pediram para que ela parasse e pediram socorro. O corpo de Bombeiros
foi acionado, mas o major Claudio Falcão explicou que o endereço repassado para
o chamado estava incorreto, era de um local que ela morava antes de ter se
mudado.
Parentes e amigos
lamentaram profundamente a perda da jovem e relataram que jamais imaginaram que
ela tomaria a decisão de acabar com a própria vida.
O acontecimento causou
grande comoção. No momento da tragédia, 286 seguidores assistiam e imploravam
para que Bruna parasse.
Taxa de suicídio entre
os jovens cresce mais de 10%
Estudo publicado
anualmente, a partir de dados oficiais do Sistema de Informações de Mortalidade
(SIM), do Ministério da Saúde, aponta que a taxa brasileira de #Suicídio entre
os jovens de 15 a 29 anos cresceu 10% nos últimos anos.
O assunto que é
encarado como tabu entre diversas famílias e tem pouca atenção da população
[VIDEO] vem ganhando um enorme espaço entre os índices de mortalidade entre os
adolescentes. A depressão e o sofrimento não podem ser vistos como uma
brincadeira ou ser motivo de “rezar passa”, deve ser levado a sério e procurada
ajuda profissional, principalmente de psicólogos.
Segundo especialistas
ouvidos pela BBC Brasil, o problema é normalmente associado a fatores como
depressão, abuso de drogas e álcool, além das chamadas questões interpessoais -
violência sexual, abusos, violência doméstica e bullying.
Toda atenção é de
extrema importância e pode salvar muitas vidas com uma simples compreensão e
ajuda.
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