sexta-feira, 29 de setembro de 2017
RELACIONAMENTO - Antes de ser amor, era oração
Alma com Flores
Deus sempre nós dá
muito mais do que pedimos
Quanto tempo levamos
para encontrar o amor de nossas vidas? Alguns podem dizer que esse tal amor não
existe e por muito tempo foi isso que acreditei. Evitava falar sobre
relacionamentos e sempre usava a mesma desculpa: Não tenho tempo para isso.
Outros se vangloriavam por ter o encontrado e eu achava isso tão clichê.
O amor da minha vida
esbarrou em mim no momento em que eu menos acreditava no amor, no momento em
que eu não estava disposta a dar uma chance e viver uma história a dois. O amor
da minha vida tropeçou muitas vezes antes de me encontrar.
Antes de ser amor, era
amizade. Era sorriso canto de boca, era indecisão, era abraço e conversas
longas. Antes de ser amor, era insistência e coragem. Não era orgulho, era
paciência. E então, aos poucos o carinho foi virando aquele apego bom que a
gente não consegue se imaginar sem, aos poucos o que era conversa virou rotina.
Antes de ser amor, foi
desafio, foi oração. E, hoje, sendo amor, eu quero o seu abraço depois de um
dia cansado de trabalho, eu quero poder me abrigar no seu peito e ouvir a
melodia das batidas do seu coração antes de dormir. Eu quero dividir a minha
vida com você, quero caminhar ao seu lado e viver uma vida a dois.
Eu desejo tanto ter um
lar para chamar de nosso, como eu almejo chegar o fim do dia e te encontrar,
sem despedidas no domingo e reencontro de saudades na sexta. Eu encontrei em
você mil e uma razões para ficar. Antes de ser amor, era toque que me
desmontava, era olhar que me derrubava e sorriso que me fazia sorrir. E, hoje,
sendo amor, eu sei: sempre foi você.
Eu não sabia quem
seria, não sabia se viria, mas em você eu encontrei o cuidado do meu Deus. Em
você eu encontrei o amor mais puro, bonito e sincero, aquele amor que a gente
só acredita vivendo. E, hoje, nosso amor é poesia que qualquer poeta gostaria
de escrever, é melodia que acalma o coração, é remédio que sara as feridas, o
nosso amor é abrigo nos dias de tempestade, é resposta de orações.
Com você eu não tenho
medo de planos, de revelar meus sonhos e de ser quem sou, antes de você não
havia ninguém para ocupar esse lugar, não há ninguém como você para me amar.
Seguimos juntos nessa história escrita por Deus, com erros e acertos, tentando
todos os dias fazer dar certo, lutando por aquilo que chamamos e acreditamos
ser amor.
Esse amor que me faz
sentir saudade numa quarta feira qualquer é o mesmo que me alegra ao te ver,
esse amor que me faz desejar logo o final de semana e torcer para a semana
passar rápido. Em você eu encontrei aquilo que sempre pedi ao meu Deus, em você
eu vejo a disposição em mudar que sempre procurei, o cuidado e o carinho em
falar. Em você eu vejo: Deus nós dá muito mais daquilo que pedimos.
Dedicado a Vinicios
Colombari.
A beleza extraordinária de uma alma que entra no céu
Rumo à Santidade
Diretamente dos
escritos de Santo Afonso Maria de Ligório
Sumário. Imaginemos ver
uma alma que faz a sua primeira entrada no céu. Ó Deus! Qual será a sua
consolação ao entrar pela primeira vez nessa pátria bem-aventurada, ao ver os
parentes e amigos, os Anjos e os Santos; ao beijar os pés de Maria Santíssima,
ao receber os amplexos de Jesus Cristo; ao ser abençoada pelo Pai celestial.
Pois bem, é um ponto de nossa fé que gozaremos igual consolação, contanto que
vivamos bem, ao menos durante o tempo que ainda nos resta. Ó dulcíssima
esperança, tu nos deves confortar no meio das nossas mais duras tribulações.
I. Oh Deus! Que dirá a
alma ao entrar no reino bem-aventurado do Céu? Imaginemos ver morrer essa
virgem, esse jovem, que, tendo-se consagrado ao amor de Jesus Cristo, e,
chegada a hora da morte, vai deixar esta terra. Sua alma apresenta-se para ser
julgada; o Juiz acolhe-a com bondade e lhe declara que está salva. O seu Anjo
da guarda vem ao seu encontro e mostra-se todo contente; ela lhe agradece toda
a assistência recebida, e o anjo responde-lhe: Alegra-te, alma formosa; já
estás salva; vem contemplar a face do teu Senhor.
Eis que a alma se eleva
acima das nuvens, acima do firmamento e de todas as estrelas: entra no Céu. Que
dirá ao penetrar pela primeira vez nessa pátria bem-aventurada, ao lançar o
primeiro olhar sobre essa cidade de delícias? Os Anjos e os Santos saem-lhe ao
encontro e lhe dão, jubilosos, as boas vindas. Que consolação experimentará ao
encontrar ali os parentes e amigos que a precederam, e os seus gloriosos
protetores! A alma quererá prostrar-se diante deles; mas os Santos lhe dirão:
Guarda-te de o fazer; porque somos servos como tu: “Vide ne feceris; conservus
tuus sum” (1).
Ela irá depois beijar
os pés de Maria, a Rainha do paraíso. Que ternura não experimentará ao ver pela
primeira vez essa divina Mãe, que tanto a ajudou a salvar-se! Então a alma verá
todas as graças que Maria lhe alcançou. A Rainha celestial abraça-a
amorosamente e a conduz a Jesus que a acolhe como esposa e lhe diz: “Veni de
Libano, sponsa mea; veni, coronaberis” – “Vem do Líbano, esposa minha; vem,
serás coroada” (2). Regozija-te, esposa querida, passaram já as lágrimas, as
penas, os temores: recebe a coroa eterna que te alcancei a preço de meu sangue.
Ah, meu Jesus! Quando chegará o dia em que eu também ouvirei de tua boca estas
doces palavras?
II. Jesus mesmo
acompanhará a alma bem-aventurada afim de receber a bênção de seu Pai divino,
que a abraçará carinhosamente e a abençoará, dizendo: “Intra in gaudium Domini
tui” – “Entra no gozo do teu Senhor” (3), e então fala-á participar da sua
própria gloriosa beatitude.
Meu Deus, aqui tendes a
vossos pés um ingrato, que foi criado por Vós para o Céu, mas que muitas vezes,
na vossa presença, o renunciou por indignos prazeres, consentindo em ser
condenado ao inferno. Espero que já me haveis perdoado todas as injúrias que
Vos fiz e de que de novo me arrependo e quero arrepender-me até à morte. Quero
também que Vós sempre as torneis a perdoar-me. Mas, ó Jesus, embora já me
tenhais perdoado, sempre ficará sendo verdade que tive a audácia de
amargurar-Vos, meu Redentor, que, para me conduzir ao vosso reino,
sacrificastes a própria vida. Para sempre seja louvada e abençoada a vossa
misericórdia, ó meu Jesus, que me haveis aturado com tamanha paciência, e que,
em vez de me punir, multiplicastes para comigo as graças, as luzes e os
convites.
Vejo, meu amantíssimo
Salvador, que quereis deveras a minha salvação; quereis ver-me em vosso reino
para eu Vos amar eternamente; mas quereis que primeiramente Vos ame nesta
terra. Sim, quero Vos amar. Ainda que não houvesse paraíso, quisera amar-Vos
por toda a vida, com toda a minha alma, com todas as minhas forças. Basta-me
saber que Vós, meu Deus, desejais ser amado por mim. Assisti-me, meu Jesus, com
a vossa graça; não me abandoneis. Minha alma é eterna; estou, pois, na
alternativa de Vos amar ou de Vos odiar eternamente! O que eu quero é amar-Vos
eternamente; quero amar-Vos muito nesta vida para Vos amar muito na outra.
Disponde de mim como Vos aprouver; castigai-me como quiserdes; não me priveis
do vosso amor, e depois fazei de mim segundo a vossa vontade. Meu Jesus, os
vossos méritos são a minha esperança. Ó Maria, ponho toda a minha confiança na
vossa intercessão. Livrastes-me do inferno, quando estava em pecado; agora, que
desejo só a Deus, deveis salvar-me e tornar-me santo.
Referências:
(1) Ap 22, 9
(2) Ct 4, 8
(3) Mt 25, 21
(LIGÓRIO, Afonso Maria
de. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo III: Desde a Décima
Segunda Semana depois de Pentecostes até o fim do ano eclesiástico. Friburgo:
Herder & Cia, 1922, p. 159-162)
HISTÓRIAS REAIS QUE INSPIRAM - Mexicana de 87 anos sobrevive 32h sob escombros: crônica de um milagre
Agências de Notícias
“Sou um milagre de
Deus”, assegura dona Adela
Os ferimentos dolorosos
sofridos durante 32 horas sob os escombros não minam a energia transbordante de
Adela, uma atriz excêntrica de 87 anos que pede maquiagem, câmeras e ação para
contar, do hospital, seu reaparecimento inesperado após o sismo no México.
“Estou viva e atenta”,
diz sorrindo à AFP Adela Peralta, conectada a uma série de aparelhos médicos
que tratam suas duas fraturas na coluna e lesões no esôfago.
Antes de relatar seu
surgimento entre as ruínas quando os socorristas já a davam como morta, a idosa
pede que passem batom em seus lábios e que a adornem com um glamouroso chapéu e
uma estola atigrada.
“Luz, câmera, ação!”,
exclama com humor esta senhora multifacetada antes de responder as perguntas
com entusiasmo.
Ao longo da vida, Adela
foi atriz, humorista, mágica, mãe de três filhos, campeã mundial de pesca e
feminista comprometida. No México, é a palhacinha mais veterana graças a Tiki
Tiki, a personagem de nariz vermelho com a qual faz as crianças rirem.
Agora, depois da sua
resistência sob os escombros deixados pelo terremoto de 7,1 graus que sacudiu o
México em 19 de setembro, Adela possui um novo título: “Sou um milagre de
Deus”, assegura.
O edifício em que
vivia, no extremo sul da Cidade do México, ficou intacto após o devastador sismo
de 8,1 graus em 1985, que deixou mais de 10.000 mortos no país.
Mas o tremor da semana
passada – que até agora deixou mais de 330 mortos – o reduziu a escombros,
deixando seu apartamento térreo enterrado sob uma montanha de poeira.
Sair com vida de lá foi
uma maratona de resistência contra o tempo, o ceticismo e a dor.
– “Bibidi bobidi bu!” –
“Quando começou a
tremer, na minha frente tinha um espelho do tamanho de toda a parede, e se
desprendeu uma pedra de um metro e meio, e a porta da cozinha tapou a entrada
do apartamento. A luz se apagou e eu fiquei apoiada em uma posição muito
incômoda, não consegui sentar bem em nenhum momento durante as 32 horas”,
relata Adela.
Durante a espera
interminável, teve alucinações com filhotes e crianças brincando. Também estava
preocupada com a sua família.
“Lembrava dos meus
filhos, os três, e pensava: sobreviverão? Rezava e rezava”, conta.
Várias pessoas foram
resgatadas do edifício de Adela. No início saíam com vida, mas à medida que o
tempo passava começaram a sair só cadáveres, entre eles o de uma avó abraçada a
sua neta, conta Sara Peralta, filha de Adela.
Para suportar a espera
angustiante em frente às ruínas, Sara pegou a varinha mágica de sua mãe,
esperando que aparecesse.
“Bibidi bobidi bu!, que
Tiki Tiki apareça aqui”, clamava apontando a varinha para os escombros.
“Achavam que eu estava
tendo um ataque de histeria”, conta Sara rindo.
Trinta horas depois do
terremoto, os socorristas já não registravam sinais de vida e só esperavam
encontrar o cadáver de Adela, a última pessoa que restava sob os escombros.
A missão de recuperar o
corpo parecia tão impossível que muitos sugeriram retirar as equipes de resgate
e intervir com maquinaria pesada para remover as ruínas rapidamente.
– Um aplauso “especial”
–
De repente, entre a
escuridão, Adela escutou uma voz que lhe disse: “Senhora, não saia daqui, vamos
retirá-la”.
“E eu pensei: aonde
poderia ir, se não consigo nem ficar de pé?”, diz Adela.
Lá fora, o silêncio
expectante que rodeava a cena foi interrompido por gritos.
“Está viva, está
viva!”, diziam eufóricos os socorristas ao ver a cabeça branca sair por um
estreito orifício entre pedras e varas de metal. Um estremecedor coro de
ovações e aplausos irrompeu em resposta.
O momento em que
encontraram a idosa ficou imortalizado em um vídeo feito em 20 de setembro por
um dos bombeiros que participou do resgate.
“Senti o aplauso
rotundo e de alegria de todos quando souberam que eu estava viva”, lembra
Adela, que adora estar em frente às câmeras e está acostumada às ovações.
Mas esse aplauso foi
“totalmente especial, foi um aplauso divino, totalmente maravilhoso para o meu
coração”, diz com a voz entrecortada.
Os planos de Adela para
quando sair do hospital?
“Viver, viver, viver!”.
(AFP)
quarta-feira, 27 de setembro de 2017
O que é a consagração total à santíssima Virgem Maria ou Santa escravidão de amor?
A
total consagração à santíssima Virgem Maria ou a Santa escravidão de amor é a
entrega de tudo o que somos e possuímos a Nossa Senhora, para que por meio
d’Ela possamos mais perfeitamente pertencer a Deus. É uma perfeita renovação de
nossas promessas batismais, através da qual reafirmamos a nossa fé em Cristo e
em sua Santa Igreja, nos propondo a renunciar ao mal e suas obras e, sob a
condução materna de Maria santíssima, realizar em nossa vida a vontade de Deus.
Referencias:
(Padre Rodrigo Maria, Catecismo da Total
Consagração à Santíssima Virgem. Editora: Opus Cordis Mariae).
terça-feira, 26 de setembro de 2017
Um bispo na sede do Facebook: 5 dicas para promover o debate na internet
Alfa y Omega
"As pessoas
precisam aprender a discutir melhor na internet, principalmente sobre
religião”, disse o Monsenhor Barron
“O Facebook tem um
extraordinário poder espiritual para conectar pessoas”, disse o bispo auxiliar
de Los Angeles, Robert Barron, aos funcionários da companhia em sua sede
central, na Califórina. Foi durante uma intervenção seguida por streaming por
2.500 pessoas, que já foi reproduzida mais de cem 125.000 vezes na rede social.
Barron, conhecido por
seu apostolado na internet e nas redes sociais, afirmou que “hoje há um monte
de energia em torno das notícias sobre religião, mas, geralmente, circulam
muitas palavras ao vento, com pouco debate. Isso porque estamos pisando em um
terreno sagrado, do íntimo de cada pessoa”.
Em assuntos religiosos,
há dois extremos a se evitar: “um é impor aos outros a minha religião e a minha
forma de ver as coisas; o outro é simplesmente tolerar cada ponto de vista. Há
uma terceira opção, que é ter um debate real. O debate é o caminho para a paz”.
O bispo lamentou que
“se não sabemos como debater religião, então não poderemos lutar pela
religião”. Por isso, segundo ele, “as pessoas precisam aprender a discutir
melhor pela internet, principalmente sobre religião”.
Nesse sentido, Barron
deu cinco dicas:
1. Entenda que a fé não se
opõe à razão, não é algo fanático, e, por isso, não dá pra aceitar tudo. A fé
não é infrarracional, mas suprarracional.
2. A fé não se opõe à
Ciência, mas temos vencer o cientificismo. A tecnologia nos beneficiou de
muitas maneiras, mas o cientificismo reduz o conhecimento exclusivamente ao
método científico e à experimentação.
O que disse Shakespeare em suas obras não
é Ciência, mas alguém vai dizer que o que ele transmite não é verdade? O mesmo
acontece com Os Diálogos de Platão ou com a Divina Comédia de Dante. O método
científico não é a única forma de conhecimento.
Não podemos aceitar que
a religião seja percebida como se fosse uma prática privada. Afinal, se isso
acontecesse, a religião se tornaria um hobby pessoal. O Cristianismo tem muitas
afirmações de verdades objetivas: que Deus existe, que Cristo ressuscitou da
morte… A afirmação de uma verdade não pode ser simplesmente uma questão
particular, porque alguém poderia nos dizer: “Ok, isso funciona para você, mas
não para mim”. A privatização da religião é o que torna o debate impossível.
Evitar o voluntarismo.
“As coisas são verdades porque eu quero que sejam verdades” ou “as coisas são
verdades porque Deus disse”, o que passa uma imagem longe e arbitrária de Deus.
Isso, no fim, provoca um choque de vontades para ver quem é mais forte ou quem
grita mais. Aí termina o debate e começa a violência.
Tente, primeiro e com
muita paciência, entender a posição do interlocutor, pois pode ser muito
tentador simplesmente disparar e dizer ao outro que ele está errado. Ao invés
de apontar seus erros, deveríamos destacar aquilo que o outro tem de bom.
Quando há um debate incendiado, é melhor parar e repetir as palavras do outro
para tentar entendê-las. Isso alivia a paixão do debate. Ou ver o que há de
positivo nos argumentos do outro, mostrando-se interessado por sua situação
pessoal.
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
NÃO DEIXE A POESIA MORRER
Que saudade da poesia. Vale a pena ouvir um novo
poeta. Não deixe a poesia morrer, ouça, reproduza
quarta-feira, 20 de setembro de 2017
5 santos que conseguiam “voar”
Philip Kosloski
Através da divina
intercessão, esses santos desafiaram as leis da gravidade
Deus, por ser o criador
do universo, tem o poder de mudar as regras. Isso aconteceu na Bíblia e
continua até hoje.
Às vezes, a santidade
de um indivíduo é tão grande que Deus opera inúmeros milagres através dele. Há
casos, em que isso é visto como um fenômeno sobrenatural – e se torna até tema
de ficção científica.
Ao longo da história,
houve muitos santos que foram levantados do chão pela mão de Deus, fazendo
parecer aos outros que eles poderiam voar. Esses santos não pediram esse
presente. Pelo contrário: encaravam isso como uma cruz a mais para carregar do
que uma habilidade especial.
Aqui estão cinco santos
que ficaram conhecidos por suas capacidades sobrenaturais de levitar:
São José de Cupertino
Conhecido como o “santo
voador”, na sua causa de beatificação há registros de cerca de 70 episódios de
levitação. Ele “voou” para o teto ao visitar o Papa Urbano VIII. É o santo
padroeiro dos aviadores.
São Pio de Pietrelcina
Padre Pio era outro
santo humilde que era dotado de muitos poderes sobrenaturais. Uma vez, enquanto
esperavam que o Padre Pio ouvisse suas confissões, vários penitentes o viram
caminhar acima de suas cabeças. Alguém lhe perguntou como era andar no ar. Ele
respondeu prontamente: “Posso garantir-lhe, meu filho, é como andar no chão”.
São Francisco de Assis
Em certa ocasião, São
Francisco de Assis foi visto levitando enquanto fazia uma oração. O fenômeno
foi testemunhado por seus irmãos e considerado como uma confirmação de sua
santidade.
Santo Afonso de Ligório
Frequentemente, Ligório
era visto em dois lugares diferentes ao mesmo tempo. Ele tinha a habilidade
sobrenatural da ubiquidade. Além disso, enquanto pregava em uma cidade, ele foi
visto pela multidão “voando” a alguns pés do chão.
São Martinho de Porres
Outro santo pobre e
humilde, Martinho de Porres tinha muitos dons espirituais, incluindo a
habilidade de levitar.
Quem é Deus?
Deus é puro espirito,
eterno, criador das coisas visíveis ( este mundo) e das coisas invisíveis ( os
anjos e a alma espiritual e imortal em cada homem) cf.( Gn 1-2).
Em Deus há numa só
natureza, três pessoas realmente distintas : o Pai, o Filho e o Espirito Santo.
terça-feira, 19 de setembro de 2017
segunda-feira, 18 de setembro de 2017
EUA aumentam pressão sobre a Coreia do Norte
Agências de Notícias
O governo de Donald
Trump aumentou, domingo (17), a pressão sobre a Coreia do Norte, na
véspera da Assembleia Geral da ONU, onde os Estados Unidos buscarão sanções
internacionais contra Pyongyang.
“O ponto crucial é unir
todos os países para que façam todo o possível para fortalecer essas sanções,
fazer o necessário para resolver esse problema sem chegar a um conflito
militar”, declarou em uma entrevista à ABC o general H.R. McMaster, conselheiro
de Segurança Nacional do presidente Trump.
Os americanos apontam,
particularmente, para China e Rússia, dois aliados econômicos de Pyongyang e
com os quais compartilha fronteiras.
“Todas as opções estão
sobre a mesa”, advertiu ao canal ABC o general, citando uma fórmula diplomática
para se referir a uma ação militar.
A embaixadora americana
na ONU, Nikki Haley, foi ainda mais taxativa em entrevista à CNN.
“Todos sabemos que,
basicamente, se a Coreia do Norte continuar com esse comportamento insensato,
se os Estados Unidos tiverem que se defender ou defender seus aliados, a Coreia
do Norte será destruída”, declarou Haley à CNN. “Nenhum de nós quer isso,
ninguém quer a guerra”.
Pyongyang realizou
recentemente seu sexto teste nuclear e vários disparos de mísseis
intercontinentais, o último na sexta-feira (15), com um míssil que sobrevoou o
Japão.
A atitude foi percebida
como uma provocação, poucos dias depois da aprovação pelo Conselho de Segurança
da ONU de um oitavo pacote de sanções contra a Coreia do Norte.
Neste domingo, Trump e
o presidente sul-coreano, Moon Jae-In, comprometeram-se a exercer “uma maior
pressão” sobre Pyongyang.
“Ambos os dirigentes
concordaram em exercer uma maior pressão e mais concreta para que o regime
norte-coreano entenda que mais provocações vão conseguir apenas reforçar o
isolamento diplomático e as pressões econômicas que levarão a seu colapso”,
declarou a Presidência sul-coreana em um comunicado.
Na última segunda-feira
(11), o Conselho de Segurança da ONU adotou por unanimidade uma nova resolução
de sanções para obrigar a Coreia do Norte a renunciar a seus programas
balístico e nuclear.
A aplicação das sanções
será discutida durante uma reunião do Conselho de Segurança na quinta-feira.
Mas, apesar dos
esforços, as sanções não foram capazes de dissuadir Kim Jong-Un sobre o seu
programa nuclear e balístico.
Citado no sábado (16)
pela agência estatal de notícias KCNA, Kim declarou que “o objetivo final é
estabelecer um equilíbrio de forças real com os Estados Unidos para que os
governantes americanos não sigam falando de opção militar contra a Coreia do
Norte”.
O líder norte-coreano
disse ainda que o lançamento do míssil de médio alcance do tipo Hwasong-12 foi
um sucesso e “aumentou o poderio bélico nuclear” do país. O artefato sobrevoou
o Japão antes de cair no oceano Pacífico.
(AFP)
sábado, 16 de setembro de 2017
Fundamento Bíblico para as IMAGENS E PROCISSÕES católicas
Dom Henrique
sexta-feira, 15 de setembro de 2017
Foi uma santa a inventora da batata frita?
Maria Paola Daud
Belgas, franceses e americanos também disputam com
Santa Teresa D'Ávila a invenção dessa iguaria
Segundo o professor de História da Arte e fundador
do singular museu da bata frita “Friet Museum”, o belga Paul Ilegems, é quase
que certeza que Santa Teresa tenha sido a inventora deste prato popular. Ele se
baseia em uma carta datada de 19 de dezembro de 1577 que a santa enviou à madre
superiora do convento do Carmo em Sevilha, agradecendo o envio das batatas e
outras hortaliças. Teresa disse: “Recebi as batatas, e a vasilha com sete
limões. Chegou tudo certo”.
Mas o jornalista e crítico gastronômico Cristino
Álvarez opina, em um artigo, que não acredita que essa teoria seja provável.
Álvarez afirma que “a batata a que se refere a santa é a chamada batata de
Málaga, um tubérculo trazido por Colombo do Haiti em sua primeira viagem. Foi
preciso esperar meio século para ter notícias da batata propriamente dita.”
O que é certo é que, a partir de 1573, no livro de
registros de um hospital, aparece o recebimento deste tubérculo nutritivo vindo
de um dos conventos das Carmelitas Descalças (ordem fundada por Teresa
D´Ávila).
O mesmo Paul Ilegems oferece uma segunda hipótese:
talvez as batatas fritas tenham sido inventadas por pescadores belgas, que
costumavam fritar peixes e fizeram a mesma coisa quando as primeiras batatas
chegaram às suas mãos, no ano 1650.
Isso é o que dizem os belgas. Mas os franceses não
estão de acordo com eles, pois atribuem a si mesmos a invenção das “french
fries”. Eles garantem que no final do século XVIII, sobre a Ponte Neuf, em
Paris, já se viam vendedores dessa delícia. Ele eles preparavam a batata frita
na frente dos clientes.
Sim, o nome mais conhecido do prato vem do idioma
francês. Mas os belgas explicam que o termo ficou popular durante a primeira
Guerra Mundial, quando seus soldados, que usavam o francês como língua oficial,
ofereceram as batatas fritas aos soldados norte-americanos. Os americanos, então,
as batizaram de “french fries”.
Essa briga é pela invenção daquela batata cortada em
formato de bastões, fritos em bastante óleo. Mas as batatas cortadas bem
fininhas e no formato arredondado, conhecidas por “chips”, surgiram por
acidente no ano de 1853, em um restaurante de Nova York. O chef, diante das
queixas de um cliente que sempre o recriminava por não cortar as batatas finas
o suficiente para ele, decidiu dar uma lição ao homem, cortando-as de forma tão
fina, que ele não conseguiria pegá-las com o garfo. O resultado foi o
contrário: o cliente ficou surpreso e completamente satisfeito. Depois, todos
os clientes começaram a pedir aquela nova e deliciosa especialidade.
Enfim, as batatas fritas foram inventadas por Santa
Teresa, pelos belgas, pelos franceses ou pelos americanos? Realmente é difícil
saber. A verdade é que esta famosa delícia é mundialmente conhecida e pode ser
feita em casa, bem crocante e dourada. De vez em quando, dê-se ao luxo de
saborear este prato sem culpa e sem pensar nas calorias.
RELACIONAMENTO - Primeiro o primeiro
Ela já foi verão
Antes de buscar um relacionamento com uma pessoa, é
preciso ter intimidade com Deus
Nunca antes eu havia pensado dessa seguinte forma:
não foi Adão quem disse a Deus que não era bom que ele continuasse solteiro,
mas foi o próprio Deus que olhou para Adão e chegou a essa conclusão, então
logo depois se pôs a dizer “Vou fazer para ele uma companheira” (Gênesis 2,18).
Assim o Senhor o fez dormir profundamente e retirou uma costela para dali fazer
Eva. Sendo Eva uma parte de Adão, por isso “esta é a razão pela qual o homem
deixa o seu pai e sua mãe e se une à sua mulher, e os dois se tornam um só ser”
(Gênesis 2,24).
Dois inteiros que juntos irão transbordar, que irão
juntar suas diferenças e semelhanças para construírem uma vida juntos. Mas o
curioso da história continua sendo o fato de Adão não ter pedido a Deus que Ele
lhe fizesse uma companheira, pois Adão observava os animais do Jardim e todos
eles eram macho e fêmea que se reproduziam, porém ele era o único no meio da
criação que não tinha uma companheira ao seu lado.
Não sei por quanto tempo Adão ficou solteiro no
Jardim. Por quantas vezes fez caminhadas no final da tarde para encontrar Deus
e não sentia que algo faltava ali; por quantas vezes no frio da noite não
sentiu vontade de ter alguém para lhe abraçar e aquecer; por quantas aventuras
viveu ao desbravar o Éden e se não pensou que tudo aquilo seria melhor com uma
pessoa o acompanhando.
Mas o que eu entendo, e não sei se você pensa assim,
é que a relação com Deus era o suficiente para Adão ao ponto dele viver todos
aqueles dias sem pedir ao Pai que lhe fizesse uma pessoa para se tornarem uma
só carne e para juntos terem filhos. Pois quanto mais Ele conhecia a Deus, mais
para ele o Senhor era o suficiente.
Não menosprezando o papel da mulher, pois eu sou
uma, mas é perceptível que o primeiro amor é de fato aquele que deveria haver
entre nós e Deus antes de qualquer outra pessoa surgir na nossa vida. Porém,
hoje em dia o que se observa é a cada vez mais crescente busca por
relacionamentos entre as pessoas, enquanto buscar a intimidade com Deus é
escassa.
É esquecer que o primeiro amor é sobre uma criatura
e seu Criador, e que juntos eles podem construir uma relação que seja firme,
sincera e duradoura, pois não há motivo maior que o relacionamento para Deus
criar as pessoas, porque anjos Deus tem aos montes para lhe adorar e servir, porém
Ele queria mais do que somente adoração e servidão, Ele queria filhos e amigos.
E quando Adão se viu bem o suficiente para continuar
somente com Deus no Jardim, quando o foco dele era amar o Senhor, quando ele se
encontrava no centro da vontade do Pai e o seu maior prazer era estar em sua
companhia, em lhe ouvir, em lhe ver e lhe amar, Deus percebe que finalmente o
homem estava pronto para amar uma outra pessoa.
Uma coisa que descobri recentemente com o
aprofundamento do meu relacionamento com Deus, e infelizmente quem não tem um
pouco dessa intimidade não irá entender o que irei dizer e achará um absurdo,
mas a verdade é simples e clara: antes de buscarmos um relacionamento com uma
pessoa precisamos ter uma relação com Deus. Assim como era com Adão, o primeiro
ser humano desta Terra.
E eu aprendi esse fato com uma pessoa que admiro
muito, pois quando lhe perguntam se ele não está orando por uma namorada ele
diz que não porque Adão não orou por uma mulher e Deus lhe deu. E esse rapaz
foi a pessoa usada pelo Espírito Santo a me levar de volta ao primeiro amor e a
buscar ter intimidade com Deus.
Então hoje eu posso entender por que ele disse algo
que para alguns é tão ridículo e até mesmo anticristão. Já que praticamente
todas as lideranças de jovens quando falam sobre relacionamento os incentivam a
orarem para terem uma pessoa, para não se entregarem ao primeiro ou primeira
que aparecer, mas para saberem se aquela pessoa é a que Deus quer que fique com
eles o resto da vida.
O que não é errado e nem ruim, porém a falha se
encontra no fato das pessoas se preocuparem tanto com um namoro, noivado e
casamento, que se esquecem que há um relacionamento anterior a esses que
devemos buscar e fazê-lo ser o motivo de nossas orações sobre relação amorosa.
Mas Deus não sujeita ninguém a esse tipo de coisa e por isso Ele abençoa
aqueles que buscam Nele um casamento bom e feliz, pois de fato o seu segundo
maior projeto é a família, porque creio que o primeiro seja a relação ser
humano com Deus.
E é exatamente por isso que a cada dia a minha busca
se tornou ter um relacionamento mais intimo com o Pai, pois o amor que eu sinto
por Ele se mostra o suficiente para eu não sofrer decepções, não ser traída
pela pessoa errada e nem correr o risco de ser deixada, e que se Ele me amou
primeiro não existe chances de não haver reciprocidade. E que quando a minha
maior vontade é conhecê-Lo, naturalmente Ele trabalha ao meu favor para que eu
conheça algum dia, Ele que sabe, o meu futuro marido que unirá o seu propósito
ao meu, e juntos serviremos ao Senhor.
Mas por enquanto eu me sinto o bem suficiente
somente tendo Ele como meu maior amor e talvez eu conseguiria passar mais uns
anos assim, por mais que às vezes me pego sonhando com o tal “príncipe
encantado” e fico me perguntando “será ele? Ou aquele ali?”. Porém, eu sei que
o meu futuro marido, se estiver nos planos do Senhor que eu tenha um, está
escondido no mesmo propósito que é buscar primeiro o Reino de Deus e as demais
coisas lhe serão acrescentadas.
Que ele tem, sem coincidência, o mesmo objetivo que
eu que é me achar em Jesus e ser mais parecida com Ele, e que se continuarmos
caminhando na direção dos braços do Pai em algum momento iremos nos “topar”
pela estrada, e Deus irá nos apresentar. E pense numa coisa: que não é perda de
tempo, e se você começar hoje sentirá o mesmo amor suficiente que enche o meu
peito, mas que não despreza a relação com os outros, mas faz amá-los mais
ainda, só que colocando Deus no topo e amando-O mais do que ama as outras
pessoas.
Você tem DIFICULDADE em CONFESSAR os pecados?
Por que as novelas fazem tanto sucesso?
Padre Paulo Ricardo
Como explicar que, por causa de uma telenovela, uma
questão como a ideologia de gênero se torne, de uma hora para outra, a nova
modinha entre os brasileiros?
Não se fala em outra coisa. Desde que a Rede Globo
resolveu aderir ao discurso da ideologia de gênero, colocando uma personagem
“trans-homem-gay” na sua principal telenovela, A Força do Querer, o assunto
voltou a causar sensação na opinião pública, que, levada pelos sofisticados
mecanismos de sedução midiática, se mostra mais uma vez suscetível às campanhas
de “conscientização ética” promovidas pela emissora carioca. Só no Twitter, a
novela das 9 já foi comentada 2,5 milhões de vezes.
Mas o que explica que uma questão como a ideologia
de gênero, repudiada em todo o Brasil nas várias audiências públicas sobre os
Planos de Educação, se torne, de uma hora para outra, a nova modinha entre os
brasileiros? Por que, afinal de contas, as novelas fazem tanto sucesso?
Na história das civilizações, os homens sempre
criaram fábulas para narrar acontecimentos importantes ou transmitir alguma
lição de moral às novas gerações. Mitos como o Labirinto de Cretaou a lendária
figura do Rei Arthur não tinham apenas a tarefa de entreter uma sociedade
fatigada pela rotina do cotidiano, mas também a de oferecer respostas concretas
aos dramas existenciais, de sorte que, olhando para o desfecho dessas
histórias, o homem pudesse superar seus desafios e crescer como pessoa,
conforme explica o mitologista Joseph Campbell: “A função primária da mitologia
e dos ritos sempre foi a de fornecer os símbolos que levam o espírito humano a
avançar, opondo-se àquelas outras fantasias humanas constantes que tendem a
levá-lo para trás” [1].
Baseado nos estudos de psicanálise, Campbell
concluiu que as figuras míticas seriam, na verdade, produtos da própria
espontaneidade humana, que procura nessas histórias a razão de sua existência,
bem como as respostas éticas e políticas necessárias ao seu sadio desenvolvimento.
Isso explicaria por que os mitos, por mais diferentes que sejam, contam sempre
uma única e mesma história: a jornada do herói — chamado à aventura, iniciação,
auxílio de algum sábio ou amigo, batalhas preparatórias, desafio final, morte e
ressurreição — até o seu retorno à normalidade da vida; porque seriam projeções
da vida real que, como retratam os mitos, também precisa passar por várias
transições de morte e ressurreição. Daí que Joseph Campbell tenha dado ao seu
mais importante livro o sugestivo título de O herói de mil faces.
Essa missão de oferecer os arquétipos adequados ao
comportamento social foi, em nossa época, assumida pelo cinema e pela novela,
como produtos da cultura de massa, isto é, aquilo que é artificialmente
fabricado para o consumo da população. De acordo com o sociólogo Edgar Morin,
“todo um setor das trocas entre o real e o imaginário, nas sociedades modernas,
se efetua no modo estético, através das artes, dos espetáculos, dos romances,
das obras ditas de imaginação” [2]. Eis o motivo de as novelas fazerem tanto
sucesso. Em tese, elas deveriam ser como que um espelho em que cada pessoa
poderia encontrar refletida a própria identidade.
A cultura de massa, explica Morin, “constitui um
corpo de símbolos, mitos e imagens concernentes à vida prática e à vida
imaginária”, cuja tarefa essencial é a de alimentar “o ser semi-real,
semi-imaginário, que cada um secreta no interior de si (sua alma)” [3]. Desse
modo, os filmes e as novelas repetem as fórmulas típicas das narrativas
mitológicas, apresentando, com leves alterações, sempre uma única estrutura de
roteiro, com o objetivo de prender a atenção do público por meio de um sistema
de “projeção e identificação”. Morin afirma:
Assim, feita de modo estético, a troca entre o real
e o imaginário é, se bem que degradada (ou ainda que sublimada ou demasiado
sutil), a mesma troca que entre o homem e o além, o homem e os espíritos ou os
deuses que se fazia por intermédio do feiticeiro ou do culto. A degradação — ou
o supremo requinte — é precisamente essa passagem do mágico (ou do religioso)
para a estética [4].
Com efeito, os produtos da cultura de massa
transformam-se em um perigoso instrumento de subversão, quando decidem alterar
o sentido da mitologia tradicional para oferecer, em seu lugar, as fantasias
que levam o ser humano para trás. Esses produtos corrompem o coração do homem
que está à procura de arquétipos viris como um Heitor ou um Aquiles e, em vez
disso, encontra o duvidoso “trans-homem-gay”, uma figura absolutamente instável
e sem identidade clara. O efeito desse esquema de manipulação sobre uma
determinada sociedade é devastador, como denuncia Campbell: “Pode ser que a
incidência tão grande de neuroses em nosso meio decorra do declínio, entre nós,
desse auxílio espiritual efetivo (os mitos)”, coisa que nos mantém “ligados às
imagens não exorcizadas da nossa infância, razão pela qual não nos inclinamos a
fazer as passagens da nossa vida adulta” [5].
O “trans-homem-gay” , longe de oferecer as condições
para que um rapaz se torne um homem maduro, prende-o, ao contrário, às suas
rebeldias de adolescente, época em que seu maior “inimigo” era a própria
família. Por meio de um tratamento super apelativo, os telespectadores são
induzidos a considerá-lo um herói, ao passo que seus pais se tornam objeto de
repúdio, porque não aceitam a mudança do filho. A ideia que fica é esta: a
mudança de sexo é uma coisa absolutamente “tranquila” e “necessária” para a
realização pessoal da personagem, cuja única ameaça ao horizonte de sua
felicidade seria, como sugere a novela, a “homofobia” dos familiares. Acontece
exatamente o que Edgar Morin denuncia como um dos efeitos malignos da cultura
de massa: ela “destituiu parcialmente a família, a escola, a pátria, de seu papel
formador, na medida em que os ‘modelos’ do pai, do educador, dos grandes homens
foram vencidos pelos novos modelos de cultura que lhes fazem concorrência” [6].
Em qualquer sociedade mentalmente sadia e consciente
do alto número de suicídios entre “transgêneros” — causados, atenção, pela
angústia que o processo de mudança de sexo gera na intimidade da pessoa, não
por uma suposta homofobia —, a novela A Força do Querer seria ridicularizada.
Mas estamos no Brasil e “a novela”, como declarou a escritora Glória Perez à
revista Veja, “é a crônica do nosso cotidiano” [7]. Ou, ao menos, busca sê-lo.
A influência das produções globais sobre o
comportamento dos brasileiros está para além do mero entretenimento. Folhetins
como Roque Santeiro, Verão Vermelho e, mais recentemente, Amor à Vida tiveram a
missão de introduzir na sociedade debates a respeito do celibato, do divórcio e
do homossexualismo, temas antes considerados “tabus” para a maioria da
população. Não por acaso, uma pesquisa realizada em 2008 pelo Banco
Interamericano de Desenvolvimento revelou que as novelas da Rede Globo estão
intimamente relacionadas com a redução da natalidade e com o aumento no número
de separações no país. Agora é a vez da ideologia de gênero.
“Se no futuro alguém pesquisar como se vivia no
Brasil”, enfatizou Glória Perez à revista Veja, “será ela (a novela) que vai
ensinar isso” [8]. Que as próximas gerações tenham pena de nós!
quinta-feira, 14 de setembro de 2017
Alike: uma animação à qual você não pode deixar de assistir
YouTube
Um curta-metragem emocionante sobre como a educação
tecnicista e padronizante dos nossos dias nos rouba a beleza do mundo
“Alike” é uma animação dirigida por Daniel Martínez
Lara & Rafa Cano Méndez.
Em uma vida agitada, Copy é um pai que tenta ensinar
o caminho correto a seu filho Paste.
Mas… O que é correto fazer?
Assinar:
Postagens (Atom)