O consumo de iogurte foi associado a um menor risco
de doenças cardíacas – até entre pessoas com pressão alta
Por Thaís Manarini, de SAÚDE
Uma nova pesquisa publicada no American Journal of Hypertension traz um belo motivo para colocarmos o iogurte no carrinho na próxima visita ao supermercado. De acordo com ela, o alimento é aliado na prevenção de problemas cardiovasculares entre indivíduos com pressão alta.
Para traçar essa
relação, pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Boston, nos
Estados Unidos, analisaram os hábitos de 55 898 mulheres e 18 232 homens. Todos
foram seguidos por aproximadamente 30 anos.
Ao avaliar os dados, os
estudiosos notaram que a ingestão de iogurte foi inversamente associada ao
risco de doenças cardiovasculares, como infarto e derrame. Para sermos mais
exatos, consumir o alimento duas ou mais vezes na semana diminuiu em 17% a
probabilidade de males cardíacos nelas e 21% neles – isso em comparação com
quem degustava uma porção do produto menos de uma vez ao mês.
Em comunicado à
imprensa, um dos autores da investigação comentou que estudos menores já haviam
sugerido que o iogurte faz bem ao coração por se tratar de um produto
fermentado por bactérias. Independentemente dos benefícios ligados a esse
derivado lácteo – que incluem ajuda na perda de peso e manutenção da saúde
óssea, por exemplo –, é bom lembrar que um alimento não faz milagre sozinho.
Complementos
Cereais, sementes e
oleaginosas: abastecidas de fibras, aveia, granola e chia enriquecem o iogurte.
Já duas nozes ou castanhas fornecem teores significativos de selênio, zinco,
vitamina E…
Mel: incluí-lo pode ser
a solução para mascarar o azedinho do iogurte natural – o que mais vale a pena
para a saúde. Mas não abuse. Ele é lotado de frutose, um tipo de açúcar.
Frutas: o iogurte não é
fonte exemplar de muitas vitaminas. Para suprir essa deficiência, basta
acrescentar frutas ao pote. Morango, uva e banana são ótimas pedidas.