Redação da Aleteia
Uma história que
arrepia e faz pensar no que realmente importa
Um casal vivia o
sacramento do matrimônio com muito amor e alegria. Vinte anos de casados! Um
dia, porém, aconteceu um incêndio violento na casa. Os vizinhos chamaram os
bombeiros, mas a mulher e o marido acabaram indo parar no hospital.
Dias depois, os médicos
disseram ao marido:
– Nós conseguimos
salvar a sua esposa, mas ela está irreconhecível: da cintura pra cima é um
engruvinhado de pele, a boca deformada, perdeu um pedaço do nariz, da orelha.
Vai ser difícil ajudarmos sua mulher a retomar a vida.
Ele disse, com a voz
baixa:
– Eu também sofri muito
com esse fogo. Afinal, estou cego.
Foram para a casa nova,
que conseguiram graças à ajuda dos parentes e amigos. E não saíam de casa. Ela
ficou totalmente deformada. Viveram juntos mais dezessete anos e, então, a
esposa veio a falecer.
No velório, qual não
foi a surpresa dos parentes e amigos!
O marido estava sem os
óculos e sem a bengala: na realidade, ele nunca tinha ficado cego.
Ele apenas sabia que a
esposa que ele tanto amava não iria jamais conseguir se sentir à vontade se
soubesse que ele estava enxergando a sua deformidade.
Amar, às vezes, exige
este sacrifício: fazer-se de “cego” diante de coisas pouco relevantes, para que
o outro consiga sentir um pouco mais da luz do sol.
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