quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Ontem fez 112 anos que o Santíssimo Sacramento parou um tsunami na Colômbia


Redação da Aleteia


A ilha estava prestes a ser varrida do mapa quando um sacerdote elevou Jesus Cristo Eucaristia diante do mar em fúria. E o milagre aconteceu.

A palavra “tsunami” se popularizou em português principalmente a partir de dezembro de 2004, quando um poderoso terremoto de 9,1 graus na Escala de Richter, ocorrido na ilha indonésia de Sumatra, gerou as ondas gigantes de até 30 metros de altura que devastaram regiões costeiras de 14 países, matando 230 mil pessoas e entrando para a história como um dos desastres naturais mais mortíferos já registrados.

Em 2010, um tsunami atingiu a costa do Chile. Em 2011, o fenômeno voltou a atrair os olhos do planeta inteiro ao arrasar regiões litorâneas do Japão, ocasionando, entre muitos outros graves danos, o acidente nuclear de Fukushima.

No entanto, os tsunamis estão muito longe de serem “novidades”.

Há 112 anos, a pequena ilha colombiana de Tumaco se viu às voltas com um tsunami cercado por fatos extraordinários.

No dia 31 de janeiro de 1906, às 10 horas da manhã, os habitantes dessa minúscula ilha do Oceano Pacífico sentiram um forte terremoto que durou cerca de 10 minutos. Todo o povo correu até a igreja para suplicar aos padres Gerardo e Julián que organizassem imediatamente uma procissão com o Santíssimo Sacramento.

O mar, enquanto isso, continuava retrocedendo, no típico movimento que antecede a formação de uma onda descomunal. Atemorizado, o pe. Gerardo Larrondo consumiu todas as hóstias consagradas da âmbula e conservou somente a Hóstia Magna. Depois, dirigindo-se ao povo, exclamou:

“Vamos, meus filhos, vamos todos à praia, e que Deus tenha piedade de nós!”

Sentindo-se seguros diante da presença de Jesus Eucaristia, todos caminharam, entre lágrimas e aclamações a Deus. Quando o pe. Gerardo chegou à praia, foi corajosamente até a margem com a custódia nas mãos.

No momento em que a onda estava chegando, ele levantou a Hóstia consagrada, com mão firme e o coração cheio de fé, e, diante de todos, traçou o Sinal da Cruz. Foi um momento de altíssima solenidade.

A onda continuou avançando, mas, antes que o pe. Gerardo e o pe. Julián pudessem perceber, o povo, comovido e maravilhado, já estava gritando:

“Milagre! Milagre!”

De fato, como se tivesse sido parada por uma força invisível e superior à natureza, a potente onda que ameaçava apagar do mapa a ilha de Tumaco havia iniciado seu retrocesso, enquanto o mar voltava ao seu nível normal.

Os habitantes de Tumaco, em meio à euforia e à alegria por terem sido salvos da morte graças a Jesus Sacramentado, manifestavam a sua gratidão.


O milagre de Tumaco ficou conhecido no mundo inteiro. O pe. Gerardo Larrondo recebeu até do continente europeu inúmeras cartas de pessoas que pediam as suas orações.

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